Exportação

Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

Ana Grácio Pinto
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Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

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Ana Grácio Pinto
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Pingo Doce

A Lisbon Food Affair está de regresso, de 10 a 12 de fevereiro e esta 3ª edição vai apresentar várias novidades. Na inovação, uma das áreas estratégicas da feira, há um grande empenho na participação de um maior número de startups. No âmbito da internacionalização, o mercado espanhol terá uma presença maior este ano e haverá também um investimento na presença de compradores da diáspora portuguesa. “Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território”, revela Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, nesta entrevista ao Hipersuper.

O que podemos esperar da Lisbon Food Affair 2025? Que áreas vão estar representadas na edição deste ano?
Nós estamos na terceira edição, portanto ainda numa fase de consolidação do evento naquelas áreas que consideramos estratégicas da feira – a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade. Procuramos com este evento antecipar necessidades novas do mercado e responder às novas preocupações.
Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território. Nosso objetivo é mesmo realçar a excelência desses produtos que, não será por acaso, conquistaram o interesse de todos os players nacionais e internacionais que têm estado nas nossas feiras.
Aliás, no ano passado, os compradores internacionais, principalmente os que não conheciam os nossos produtos, diziam, que temos, de facto, produtos de excelência e que só por isso vale a pena vir a Portugal porque os nossos produtos são muito bons. Portanto, o nosso grande enfoque este ano, e queremos que seja, progressivamente, o enfoque da nossa feira, é a produção nacional.
Por outro lado, e apesar de estarmos a promover muito os produtores nacionais, o mercado espanhol tem uma presença maior este ano. Por isso temos, por exemplo, participações agrupadas das regiões, a Galiza, a Extremadura, e vêm com a preocupação de terem visibilidade. Depois temos outros expositores de outros países.
Destacamos também a inovação, e este ano estamos com um empenho maior em trazer startups. Temos uma parceria, quer com o InovCluster, quer com a Startup Lisboa, para que eles tragam startups com as quais estão a trabalhar. O nosso grande empenho é, de facto, apoiar estas empresas que têm a preocupação de concepção, desenvolvimento e introdução de novos produtos no nosso mercado. Produtos muito diversos, desde embalagens sustentáveis, biodegradáveis, alimentos funcionais, alimentos personalizados e enriquecidos, adaptados a novas dietas, etc.
Um dos resultados destacados da edição de 2024 foi o programa de Buyers. O que destaca deste programa na edição de 2025? Há um reforço na vinda de importadores?
Este ano o programa vai crescer. Tem duas modalidades, Hosted Buyers e Buyers, os primeiros são aqueles que são convidados por nós e os segundos vêm por expensas próprias, mas acabam por participar no programa. Depois ainda há muitos importadores que não participam do programa, mas decidem vir à feira.
Mas o programa de Buyers é para nós, de facto, algo muito importante. Temos um budget maior para trazer mais compradores internacionais. Os países de origem não serão muito diferentes, no ano passado tivemos importadores de 35 países, porque acabam por ser aqueles mercados que as empresas consideram estratégicos para os seus segmentos, para os seus setores.
Mas estamos a trabalhar uma área nova: a diáspora (portuguesa), ou seja, este ano queremos dar um enfoque também a compradores da diáspora.
Temos uma empresa que nos ajuda a trabalhar os mercados do ponto de vista dos compradores e há uma ligação muito grande entre os nossos expositores e o feedback que damos à empresa para trazer os compradores. Portanto, à medida que os expositores nos referem alguns mercados que eventualmente não estejam no nosso radar ou que no ano passado não tenham estado, nós efetivamente temos essa preocupação de passar a informação para termos também compradores dos países que os expositores consideram interessantes e estratégicos para o seu negócio.

Pode partilhar insights sobre o perfil dos visitantes da feira e como isso reflete as oportunidades para as marcas participantes?
Considerando que a Lisbon Food Affair tem três áreas distintas – o Food & Beverage, da indústria de alimentação e bebidas; o Horeca, para os setores da hotelaria e restauração onde estão, por exemplo, os equipamentos e as máquinas para este canal; e o Technology – o perfil do visitante é distinto em função destas três áreas.
Na área do Food & Beverage, o perfil de visitante é a distribuição em geral, passando pela grande distribuição, e o ano passado estiveram presentes todas as grandes insígnias. Depois temos também o pequeno retalho, as lojas gourmet.
A área do canal Horeca, os restaurantes e hotéis, é para nós e para os expositores muito importante, principalmente neste ano em que queremos destacar a produção nacional. Porque cada vez mais eles estão preocupados em ter produtos diferentes, produtos, dada a proximidade, mais frescos. E, portanto, os restaurantes e os hotéis são aqui um target muito importante para os nossos expositores e para nós, atrairmos. Na área dos expositores do Food & Beverage, alguns são clientes destes outros do Horeca e por isso é que faz sentido estes dois setores estarem a par, porque uns acabam por ser visitantes dos outros.
Depois, existem algumas empresas que vendem através de distribuidores, há fabricantes que não vendem diretamente aos cafés, restaurantes… Portanto, estamos a fazer o levantamento dos maiores distribuidores para ir ao encontro de um visitante mais adequado. Aliás, a nossa grande preocupação mais do que o número de visitantes, é a qualidade do visitante.

Em relação à presença nacional, qual é a expectativa? Há empresas a participar pela primeira vez e novos produtos a apresentar?
Ainda estamos a receber inscrições, mas neste momento já temos cerca de 500 marcas inscritas. Não quer dizer que tenhamos 500 expositores, porque há expositores que têm mais de uma marca, mas temos cerca de 500 marcas inscritas, temos 50% de expositores novos, o que quer dizer que as empresas estão efetivamente a apostar na Lisbon Food Affair-. Ou seja, o conhecimento da Lisbon Food Affair, o ‘passa palavra’ e o sucesso da edição anterior vieram refletir-se no número de novas empresas.
Eles trazem sempre novos produtos, até porque querem participar no nosso projeto LFA Innovation, mas não informam com muita antecedência. Até porque, tirando os que têm mesmo de o fazer, para se candidatarem ao Espaço Inovação – e mesmo assim nós não os divulgamos, a não ser depois na feira – eles não dizem com muita antecedência os produtos novos que vão trazer. Mas tendo em conta as novas tendências do mercado, tendo em conta que os consumidores hoje procuram coisas diferentes, em todas as edições nós temos produtos diferentes e inovadores.
Claro que um grande objetivo é também antecipar tendências. E é isso que nós tentamos fazer com os nossos expositores. Aliás, nós temos um espaço de food taste, onde é permitido fazer showcooking, e aí os expositores podem fazer demonstrações não só de novos ingredientes, como de novas formas de confeccionar aquilo que já existe.
Pode dizer-se que o espaço LFA Innovation é um dos destaques da Lisbon Food Affair?
Sim. Aliás, e muito também ligado à sustentabilidade. O LFA Innovation vai muitas vezes, ou quase sempre, responder àquilo que nós queremos que seja premiar a sustentabilidade. E cada vez mais isso está a acontecer. Até porque a sustentabilidade é um dos fatores-chave para algumas novas regras que vão aparecer inclusive junto da restauração.

Mas além do espaço de negociação em si e da apresentação de inovação, a feira também tem uma programação complementar. Do que poderia destacar em termos programação complementar?
Para além do Food Taste, temos também apresentações de empresas e workshops de empresas em espaços mais informais. Em termos de discussão, de debate, durante os três dias nós vamos abordar os temas que afetam não só a indústria alimentar, mas também a restauração e a distribuição. Por exemplo, vamos falar sobre a transição digital e a cibersegurança alimentar na cadeia de abastecimento, sobre a problemática do emprego na restauração, e ainda como usar a inteligência artificial para otimizar operações, prever padrões de consumos, personalizar ofertas e desta forma melhorar assim a eficiência e a rentabilidade dos próprios restaurantes.
Porque este ano temos esta grande preocupação para com a área da restauração, com as novas regras ou as novas regulamentações que impactam os restaurantes. E aí estamos a falar de regras que são emanadas pela União Europeia, que a restauração vai ter que cumprir. Mas, simultaneamente, estamos a falar de apoios financeiros e incentivos disponíveis para este setor. E também as regras que podem ser aliadas ao crescimento e à inovação dos restaurantes.

Quais são os setores ou áreas dentro da indústria alimentar que têm registado maior crescimento, segundo o que observam na Lisbon Food Affair?
O crescimento tem sido regular, mas, por exemplo, dentre os setores que são importantes e que os nossos compradores internacionais muito procuram, um deles é o azeite. E vamos ter uma área de azeites interessantes ou marcas interessantes. Mas, globalmente, os setores estão a crescer de forma muito igual.
Este ano vamos ter mais empresas da área do Horeca e do Technology, e no Food & Beverage também temos mais expositores, mas não há nenhum que cresceu muito mais relativamente ao ano passado. Há uma diversidade muito grande de empresas. E percebe-se que mesmo as grandes marcas querem começar a aparecer com novos produtos, às vezes não é com grandes espaços, mas com espaços com novos produtos que querem lançar no mercado
O que é diferente? Eu diria que é não só a produção nacional, mas também produtos diferentes que têm a ver com as necessidades do mercado ou com o antecipar de algumas tendências.
Como eu disse há pouco, quando falei do espaço de inovação, há coisas novas sempre a aparecer na área da alimentação e também na área do Horeca. E é isso a grande preocupação dos nossos expositores, é trazer produtos diferenciadores. Porque, basicamente, quer o que o consumidor, quer o que a restauração procura, são novos produtos que agradem ao consumidor final. Na prática, apesar de nós não termos o consumidor final aqui na feira, porque ela é apenas para profissionais, no final vai impactar o consumidor final, que tem agora novas exigências. E esta feira é o local onde as empresas passam os novos produtos, para aqueles que são a linha de ligação com o consumidor final.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Produção

AJAP alerta para a necessidade de intensificar o apoio aos Jovens Agricultores

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) alerta para a necessidade de medidas estruturais urgentes que garantam um futuro sustentável para os jovens agricultores.

Hipersuper
tagsAJAP

Portugal volta às urnas em maio para novas eleições legislativas, num momento crítico para o setor agrícola. A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) alerta para a urgência de reforçar o apoio aos Jovens Agricultores (JA), acelerar a implementação da Estratégia Água que Une, essencial para a sustentabilidade do país, e combater as crescentes assimetrias entre o meio rural e urbano. Para tal, sublinha a importância dos Jovens Empresários Rurais (JER) como agentes-chave na luta contra a desertificação do interior, promovendo uma verdadeira coesão territorial.

A AJAP sublinha em comunicado que os apoios disponibilizados ao longo dos quadros comunitários de financiamento têm impulsionado a modernização e competitividade da agricultura portuguesa e que estes incentivos contribuíram para melhorar a qualidade dos produtos, reforçar a segurança alimentar, tornar o setor mais sustentável e aumentar as exportações. No entanto, alerta, os números positivos mascaram a perda de peso das pequenas e médias explorações, que enfrentam abandono e falta de rejuvenescimento.

Atualmente, apenas 15% a 20% do território beneficia destas políticas de modernização, deixando vastas áreas rurais expostas a desafios estruturais, como o risco acrescido de incêndios e o agravamento das desigualdades entre regiões. A centralização das medidas, apesar da diferenciação da Valia Global da Operação (VGO), tem dificultado a sua aplicabilidade em algumas regiões, penalizando territórios de baixa densidade. A AJAP defende que, embora Portugal não seja regionalizado, a descentralização dos fundos e estratégias agrícolas permitiria um apoio mais eficaz e ajustado às realidades locais.

Reforço do prémio de primeira instalação

O Governo tem demonstrado intenção de apoiar o rejuvenescimento do setor, com um prémio de instalação que pode atingir os 55 mil euros. No entanto, a AJAP alerta para a necessidade de criar um escalão intermédio para jovens que ainda não conseguem depender exclusivamente da exploração agrícola, mas que podem evoluir para esse regime. A proposta da associação inclui os seguintes escalões: Base: 25.000€, com um acréscimo de 5.000€ para territórios vulneráveis; Intermédio: 35.000€, para jovens com 50% do rendimento proveniente da exploração, mais 5.000€ para zonas vulneráveis; Exclusivo: 45.000€, para jovens com 100% do rendimento da exploração, acrescidos de 5.000€ em zonas vulneráveis.

A introdução desta modalidade permitiria apoiar jovens agricultores no período crítico de instalação, garantindo maior estabilidade financeira e evitando o abandono precoce da atividade, refere.

A AJAP lembra também que Portugal enfrenta um dos piores índices de rejuvenescimento agrícola na Europa, com uma média de idade dos agricultores singulares de 65 anos, apenas superado por Chipre. O PEPAC prevê a instalação de 2.061 jovens agricultores até ao final do programa, mas a AJAP considera essa meta insuficiente e defende um objetivo mínimo de 2.500 instalações. Para tal, é essencial um ecossistema mais favorável ao empreendedorismo jovem, que inclua simplificação de processos burocráticos, acesso facilitado à inovação, tecnologias avançadas e incentivos específicos para a digitalização e sustentabilidade agrícola, defende.

Além disso, desafios crónicos como o acesso à terra e ao crédito continuam a ser entraves significativos. A burocracia associada à instalação, a instabilidade dos mercados e a falta de mão de obra agravam ainda mais a situação, tornando o setor pouco atrativo e dificultando a entrada de novas gerações, lembra.

A implementação do Apoio Técnico Especializado é uma reivindicação antiga da AJAP e considerada essencial para o sucesso dos jovens agricultores. Estudos académicos e institucionais confirmam que este suporte técnico contribui para a sustentabilidade e eficiência das explorações. A AJAP defende que a medida seja gerida em parceria com organizações do setor, garantindo um acompanhamento eficaz em áreas como gestão eficiente de recursos, combate às alterações climáticas e preservação da biodiversidade.

Financiamento é um dos principais entraves

O financiamento continua a ser um dos maiores desafios para os jovens agricultores, que muitas vezes enfrentam dificuldades na obtenção de crédito bancário. O pagamento dos apoios percentuais a fundo perdido só ocorre após a realização dos investimentos, o que exige um capital próprio significativo. A AJAP apela à criação de linhas de financiamento específicas para a agricultura, com juros bonificados, prazos de pagamento alargados e condições adaptadas à realidade do setor.

O acesso à terra também deve ser facilitado, através da revitalização da Bolsa de Terras e do Banco de Terras do Estado. Paralelamente, os seguros agrícolas precisam de uma revisão profunda para aumentar a adesão e oferecer melhores coberturas, ajustadas às necessidades dos agricultores.

Estratégia ‘Água que Une’: um compromisso essencial 

A Estratégia Água que Une, foi recentemente apresentada pelo Governo,e  a AJAP sublinha a importância de garantir a execução deste plano, independentemente dos ciclos políticos, e reforça que a resiliência hídrica é essencial para a competitividade do setor. O aumento da área de regadio em 30% previsto no plano poderá ser determinante para enfrentar futuras carências, aponta.

Coesão territorial e o impulso do Jovem Empresário Rural (JER)

A revitalização do interior passa pela fixação de jovens empresários, não só na agricultura, mas também em setores como inovação, tecnologia e turismo rural. A figura do JER, criada em 2019, é vista como um instrumento estratégico para dinamizar a economia rural. No entanto, a AJAP alerta para a necessidade de um compromisso político forte que valorize e incentive esta medida, promovendo o desenvolvimento de novos negócios e travando o despovoamento.

A associação defende que o próximo Governo deve integrar a coesão territorial como um eixo prioritário, articulando políticas dos Ministérios da Coesão, Agricultura, Juventude e Economia. O envelhecimento e abandono do mundo rural exigem respostas concretas, e a aposta no JER e nos JA pode ser decisiva para inverter esta tendência.

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Retalho

Lidl chega a Mértola

O Lidl Portugal continua a expandir a sua rede de lojas de norte a sul do país e acaba de inaugurar a sua primeira loja no concelho de Mértola.

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A nova loja destaca-se pela sua imagem arquitetónica contemporânea, evidenciada por uma fachada totalmente envidraçada.

Além da oferta habitual, esta loja conta com quatro caixas de pagamento rápido, permitindo que clientes com cestos ou carrinhos façam o pagamento de forma mais ágil, reduzindo o tempo de espera.

A nova loja do Lidl em Mértola conta com uma equipa de 19 colaboradores, reforçando o compromisso da insígnia com a estabilidade e o desenvolvimento profissional dos seus trabalhadores.

O Lidl Portugal mantém o seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética na construção e operação das suas lojas. Em Mértola, foram implementadas lâmpadas LED para redução do consumo energético, bem como painéis fotovoltaicos, contribuindo para a utilização de fontes de energia renovável.

Outra novidade da loja é a instalação de dois postos de carregamento rápido para carros elétricos, que permitem carregar 80% da bateria em apenas 30 minutos. Estes são os primeiros carregadores rápidos do concelho, permitindo aos clientes abastecerem os seus veículos durante o período de compras, reforçando a mobilidade sustentável na região.

A nova loja Lidl em Mértola irá integrar o programa Realimenta, uma iniciativa que visa combater o desperdício alimentar e apoiar instituições sociais. Diariamente, serão doados produtos em perfeitas condições de consumo, higiene e segurança a quem mais precisa, beneficiando diretamente a Santa Casa da Misericórdia de Mértola.

A nova loja está situada na Rua Professor Bento de Jesus Caraça, 7, 7750-295 Mértola, e está aberta diariamente das 8h00 às 21h00. O parque de estacionamento conta com 80 lugares, garantindo conveniência para todos os clientes que se deslocam de carro.

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Logística

Luís Simões e Reta distinguidas com o Estatuto Inovadora Evolution 2024

O reconhecimento foi concedido pela Cotec Portugal às duas empresas pelo seu compromisso para com a Inovação e a Sustentabilidade.

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A Luís Simões e a Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., empresa líder na venda, aluguer, manutenção e reparação de veículos de transporte, pertencente ao Grupo Luís Simões, foram distinguidas com o Estatuto Inovadora Evolution 2024, um reconhecimento atribuído pela Cotec Portugal.

A Cotec Portugal tem vindo a destacar as empresas com maior capacidade de inovação e impacto sustentável na economia através de diversos reconhecimentos. Esta mais recente distinção, outorgada pela primeira vez nesta edição de 2024, segue um rigoroso processo de avaliação baseado na norma VSME/ESRS, e é concedida a empresas que demonstrem compromisso inequívoco com a Inovação e Sustentabilidade e que contribuam ativamente para a transformação e competitividade da economia nacional.

“Receber o Estatuto Inovadora Evolution 2024 reflete o compromisso da LS para com inovar de forma sustentável, aliando tecnologia, eficiência e responsabilidade ambiental para oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes. Continuaremos a investir no futuro da logística com soluções que estejam cada vez mais alinhados com estes dois pilares incontornável da nossa estratégia (Sustentabilidade e Inovação), e que ao mesmo tempo contribuam para o desenvolvimento do setor e da economia nacional,” afirmou António Fernandes, diretor de Inovação de Projetos da Luís Simões.

“Este reconhecimento da Cotec reforça a aposta da Reta na implementação de soluções tecnológicas avançadas e na otimização de processos, com o objetivo de oferecer aos nossos clientes serviços de manutenção e reparação mais eficientes, seguros e sustentáveis. Este prémio motiva-nos a continuar a investir em soluções que contribuam para a evolução do setor e para um futuro mais sustentável,” sublinhou Rui Simões, administrador da Reta.

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Retalho

Loja da Primark no Centro Comercial Alegro Sintra reabre e é a segunda no país com caixas self-checkout

A loja de Sintra passa a ser a segunda no país a oferecer caixas Self-checkout, após o sucesso na Primark Montijo. Foi também instalado um novo sistema de iluminação LED, que reduz o consumo de energia da loja para mais de metade.

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A loja da Primark no Centro Comercial Alegro Sintra foi renovada e tem agora mais de 2.870m2 de espaço comercial.

Inaugurada em 2011, a Primark sublinha que os clientes poderão usufruir de uma melhor experiência em loja, com uma nova decoração e equipamentos e acessórios ainda mais atuais, incluindo provadores renovados e oito caixas self-checkout, que permitem aos mais apressados pagar confortavelmente as suas compras com cartão.

A loja de Sintra passa a ser a segunda no país a oferecer caixas self-checkout, após o sucesso na Primark Montijo. Foi também instalado um novo sistema de iluminação LED, que reduz o consumo de energia da loja para mais de metade.

“Estamos muito entusiasmados por revelar hoje a nossa renovada loja de Sintra. Proporcionar uma experiência única em loja está no centro da nossa atividade e estou ansioso por dar as boas-vindas aos nossos clientes na nossa nova loja. Gostaria de agradecer à nossa fantástica equipa pelo seu trabalho árduo e dedicação ao longo deste projeto.”, sublinha Nelson Ribeiro, diretor de vendas da Primark Portugal, em comunicado.

Para além do plano de expansão e investimento de 40 milhões de euros anunciado em junho do ano passado, que inclui a abertura de quatro novas lojas, a marca está também a modernizar algumas das lojas já existentes, estando previstas mais renovações para o final deste ano.

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Retalho

Mercadona abre em Santa Iria de Azóia

A Mercadona abriu esta quinta-feira em Santa Iria de Azóia, na Rua D. Afonso Albuquerque, n.º 100,  a primeira das 10 lojas que a empresa prevê inaugurar este ano. 

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“Estamos muito satisfeitos com a abertura desta loja em Santa Iria de Azóia, a primeira do concelho de Loures, que nos vai permitir estar mais próximos dos Chefes. Além da criação de emprego local, continuamos a trabalhar para diariamente oferecer um sortido de produtos diferenciador, com a máxima qualidade. Acresce que esta nova abertura representa um importante passo na expansão da Mercadona, pois é a primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025”, sublinha Ana Carreto, diretora de Relações Externas Distrito de Lisboa e Associações de Consumidores.

Ricardo Leão, Presidente da Câmara Municipal de Loures, esteve presente na inauguração e referiu que “um dos indicadores de atratividade de qualquer território consiste na qualidade das atividades económicas que aí se instalam. A abertura da primeira superfície comercial do Mercadona no Município de Loures concretiza a missão da Câmara Municipal em fomentar o desenvolvimento socioeconómico local, gerando mais de uma centena de postos de trabalho com a expansão desta cadeia de supermercados que agora arranca em Santa Iria de Azoia e que, até ao final do ano, se ampliará até à freguesia de Frielas. Muito mais do que um estabelecimento que deixará a sua marca no padrão económico e nas tendências de consumo no Concelho de Loures, o Mercadona constituir-se-á como um centro de vitalidade e de fortalecimento na nossa comunidade. Loures está no Centro do Investimento. Na minha responsabilidade enquanto Presidente da Câmara Municipal, continuarei a promover a estabilidade e a confiança entre as políticas públicas e os desafios que nos são lançados pelo setor privado”..

Este supermercado, que gerou 90 postos de trabalho, tem uma área de vendas de 1.900 m2 e dispõe de 209 lugares de estacionamento, incluindo dois destinados ao carregamento de veículos elétricos, indo ao encontro do compromisso da empresa para com a mobilidade elétrica. Além disso, tem uma zona de estacionamento para trotinetes e bicicletas.

Nesta loja, localizada em Santa Iria de Azóia, existem ainda 416 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

 

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Retail Mind expande a operação na América Latina

Grupo de Vila Nova de Gaia, especialista em retalho, reforça a estrutura na Colômbia para desenvolver projetos em mais de uma dezena de países na região. O acréscimo de atividade na América Latina levou o grupo a reforçar a estrutura com a contratação de Camilo Hernández.

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A Retail Mind conta com um novo escritório em Lisboa e está igualmente presente em Madrid e Medellín, “assumindo uma forte aposta na base colombiana, ponto de partida para projetos em países como México, Equador, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Chile, Bolívia, Panamá, Guatemala e El Salvador, para além de Colômbia e Brasil”, destaca num comunicado.

O acréscimo de atividade na América Latina levou o grupo a reforçar a estrutura com a contratação de Camilo Hernández, que assume funções como diretor de Real Estate na Retail Mind LATAM, integrando a equipa liderada por Luis Ríos. “A chegada do Camilo Hernández fortalecerá, ainda mais, as atividades imobiliárias da empresa na América Latina, apoiando marcas, proprietários e investidores a expandirem a sua presença na região”, salienta Vítor Rocha, CEO da Retail Mind.

A Retail Mind trabalha com mais de 125 marcas ao nível global, tendo já contribuído para a abertura de cerca de 2.800 lojas em centros comerciais e ruas de Portugal, Espanha, França, Luxemburgo e América Latina. Adicionalmente, e como afirma Paulo Sousa, Managing Director na área Internacional do grupo, “a Retail Mind entrará em novos mercados já em 2025, com o intuito de fortalecer cada vez mais a sua posição como uma das empresas de referência no retalho ao nível global”.

 

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Continente Food Lab lança nova seleção de produtos em linha com as tendências mundiais

Bebidas à base de vinho português e fruta, sumos que promovem o combate ao desperdício do fruto do cacau, refeições completas e saudáveis em batido e bolos isentos de glúten são as novidades.

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O Continente Food Lab, laboratório de experiências gastronómicas da marca de retalho alimentar da MC, criou uma nova gama de produtos com foco na inovação e nas tendências alimentares mundiais.

Depois dos hambúrgueres sem carne, das salsichas de ovo ou das crackers à base de insetos, entre outros, lança agora bebidas à base de vinho português e fruta, sumos que promovem o combate ao desperdício do fruto do cacau, refeições completas em batido e bolos isentos de glúten.

O Hitz Wine Cocktail é uma bebida com 5% de álcool e 29 calorias por 100ml, feita à base de vinho português e fruta, lançado nos sabores ‘lemon ginger’ e ‘red berries’. Já o sumo de fruto do cacau Kumasi tem um sabor tropical e está disponível nas versões com e sem gás. “Este produto foi desenvolvido apenas com ingredientes naturais, sem açúcares nem edulcorantes adicionados, e promove o combate ao desperdício do fruto do cacau”, destaca o Continente num comunicado.

Outra novidade são as refeições completas em batido Izzee, que a insígnia apresenta como uma alternativa às refeições tradicionais, com ingredientes naturais de origem vegetal “e a dose ideal de hidratos de carbono, proteínas e fibra”. Por sua vez, os bolos Dony’s Naturally Sweet são preparados com ingredientes naturais e biológicos “e não contêm açúcares nem edulcorantes adicionados, sendo adoçados apenas com tâmaras”, revela a marca, acrescentando que são isentos de glúten.

“No ano em que celebra o seu 40.º aniversário, o Continente continua a apostar na inovação alimentar em Portugal, contando com uma equipa de especialistas que trabalha diariamente no projeto Food Lab, para desenvolver produtos únicos, que acompanham as tendências alimentares mundiais”, destaca a marca de retalho alimentar da MC.

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Foto: Site Quartel Electrão
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Quartel Electrão atribuiu mais de 316 mil euros às associações aderentes

A 9ª edição, que decorreu em 2024, aumentou o número de associações aderentes, recolheu mais resíduos e distribuiu mais prémios aos bombeiros.

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A edição de 2024 do Quartel Electrão registou um número recorde de humanitárias de bombeiros voluntários aderentes: foram  217, de todo o país. A 9ª edição da campanha permitiu a recolha de 2.725 toneladas de equipamentos elétricos usados, 29 toneladas de pilhas e baterias e 19 toneladas de lâmpadas, um valor acima das 2.300 reunidas na edição anterior.

O valor global dos prémios a atribuir às associações aderentes ascende a mais de 316 mil euros. “É, também, o valor mais elevado concedido no âmbito da campanha”, que no ano anterior já tinha distribuído “270 mil euros em prémios”, indica a Associação de Gestão de Resíduos, num comunicado.

O primeiro prémio, uma viatura de combate a incêndios, vai ser entregue aos Bombeiros do Fundão. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Fundão, no distrito de Castelo Branco, reuniu a maior quantidade de equipamentos a nível nacional, em peso, e ganha, assim, um veículo ligeiro de combate a incêndios no valor de 70 mil euros. Ao longo do ano passado, esta associação recolheu mais de 118 toneladas de equipamentos elétricos usados, 100 quilos de lâmpadas e 82 quilos de pilhas e baterias.

Desde o arranque da campanha, há 14 anos, e numa parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, o Quartel Electrão já permitiu a recolha e envio para reciclagem de cerca de 17 mil toneladas de pilhas e baterias, lâmpadas e equipamentos elétricos usados.  No total, foram atribuídos aos bombeiros cerca de 1,8 milhões de euros em prémios e entregues nove viaturas: quatro ambulâncias de transporte de doentes e cinco viaturas ligeiras de combate a incêndios, informa a organização.

“O contributo desta iniciativa tem um peso muito relevante nos resultados globais da atividade e no último ano representou 10% da recolha da rede própria do Electrão Isto demonstra a capacidade destas associações em mobilizar a população e as empresas para adoção de boas-práticas ambientais”, salienta o diretor-geral de Elétricos e Pilhas do Electrão, Ricardo Furtado.

No site www.ondereciclar.pt é possível localizar o quartel aderente mais próximo para entregar pilhas, baterias, lâmpadas e outros equipamentos elétricos usados.

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Retalho

Cláudia Azevedo diz que 2024 foi um ano memorável para a Sonae

A Sonae aumentou as vendas, em 2024, em 18% chegando muito perto dos 10 mil milhões de euros. Os lucros caíram mas Cláudia Azevedo diz que 2024 foi “memorável”

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O volume de negócios consolidado da Sonae atingiu um valor recorde em 2024 ao crescer 18% em termos homólogos para 9.947 milhões de euros, impulsionado pelo desempenho dos principais negócios, bem como por movimentos estratégicos no portefólio, nomeadamente as aquisições da Musti e da Druni.

O grupo beneficiou do reforço das posições de liderança dos principais negócios de retalho e da crescente internacionalização dos negócios, potenciada pelo crescimento orgânico e pelo investimento em aquisições, sublinha a Sonae em comunicado.

O EBITDA subjacente aumentou 26% no ano, para 908M€, com fortes melhorias na rentabilidade operacional dos negócios e uma contribuição sólida das empresas recentemente adquiridas. Os resultados pelo método de equivalência patrimonial beneficiaram de melhores resultados da NOS (+57% em termos homólogos) e Sierra (+10% em termos homólogos), refletindo os seus desempenhos robustos e crescimento sustentado.

Esta evolução levou o EBITDA consolidado a atingir 1,0 mil milhões de euros(+4% em termos homólogos), dado que o desempenho operacional positivo dos negócios e os resultados pelo método de equivalência patrimonial mais elevados mais do que compensaram a ausência de contributo da ISRG após a sua venda no 4T23, que incluiu uma mais-valia de 168M€. Numa base comparável (excluindo itens não recorrentes e a contribuição da ISRG em 2023), o EBITDA em 2024 teria aumentado 30% em termos homólogos.

Resultado líquido cresceu 18%, excluindo mais-valia com a IRSG em 2023

A Sonae refere que o resultado líquido atribuível aos acionistas atingiu 223M€ em 2024, refletindo o crescimento e melhoria de desempenho dos negócios, o aumento dos custos financeiros e dos impostos, o investimento na expansão e internacionalização do portefólio, a aposta na digitalização dos negócios e o esforço contínuo por ganhos de eficiência para oferecer a melhor proposta de valor aos clientes. Excluindo a mais-valia de 168M€ com a alienação da ISRG registada em 2023, o resultado líquido teria aumentado 18%, sublinha.

O investimento consolidado da Sonae atingiu 1.589M€ em 2024, tendo mais do que duplicado face aos 665M€ de 2023. O investimento operacional dos negócios (Capex) ascendeu a 467M€, aumentando mais de 5% com a expansão e remodelação do parque de lojas e a digitalização dos negócios. O investimento em aquisições ascendeu a 1.121M€, com destaque para os investimentos na Musti e na Druni.

Apesar deste investimento e do pagamento de dividendos de 154M€, a dívida líquida consolidada foi de 1,6 mil milhões de euros no final de 2024.

Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, destaca o desempenho excecional da empresa e projeta um futuro ainda mais promissor: “2024 foi um ano memorável para a Sonae e estou plenamente convencida de que temos todas as condições para alcançar ainda mais sucesso no futuro” sublinha. “Globalmente, todos os nossos negócios tiveram um desempenho excecional num contexto de elevada competitividade” acrescenta numa mensagem

A presidente executiva do grupo sublinha que “o segmento de saúde, beleza e bem-estar da MC apresentou um crescimento significativo de vendas, impulsionado pelo bom desempenho das nossas insígnias originais e pela inclusão da Druni no nosso portefólio. A combinação da Wells, Arenal e Druni estabeleceu um líder ibérico com a oportunidade de captura de sinergias importantes num mercado em rápido crescimento. Estou muito otimista quanto a esta avenida de crescimento da MC e da Sonae, bem como ao valor que irá criar no futuro”.

E acrescenta: “a Worten apresentou um crescimento robusto de vendas, +8% face ao ano anterior, expandindo o seu portefólio para além dos produtos de eletrónica e eletrodomésticos, particularmente através do seu marketplace e da sua oferta de serviços – onde temos vindo a trabalhar para proporcionar uma experiência distintiva aos nossos clientes. A iServices reforçou a sua posição em Portugal, tendo simultaneamente acelerado a expansão da sua rede de lojas com técnicos altamente qualificados na Bélgica, França e Espanha, tendo como objetivo explorar um mercado europeu de serviços de reparação em franco crescimento. No final de 2024, a iServices já tinha 32 das suas 93 lojas localizadas fora de Portugal”.

“Promovemos ativamente a inovação e a adoção de inteligência artificial para criar valor nas nossas empresas. Capitalizando numa crescente personalização e automação, melhorámos a experiência dos nossos clientes. Simultaneamente, os nossos processos estão a tornar-se mais eficientes e eficazes na resposta às necessidades do negócio. E, com as ferramentas certas, que permitem explorar modelos preditivos mais precisos e dados de qualidade superior, promovemos uma tomada de decisão mais informada e rápida em toda a nossa organização. A inteligência artificial apresenta um enorme potencial de criação de valor e as equipas da Sonae estão comprometidas em aprender, testar e aplicar esta tecnologia para aproveitar as oportunidades e gerar impacto”, sublinha também, avançando que acredita “que as empresas têm a responsabilidade de contribuir para um futuro melhor e assumo esse compromisso na Sonae. Numa altura em que as preocupações com a sustentabilidade estão a ser colocadas em causa, não poderia estar mais orgulhosa das nossas equipas pela sua dedicação e compromisso inabalável para com as prioridades ambientais e sociais”.

“Enquanto alguns questionam a urgência da sustentabilidade, nós vemo-la como inegociável”, garante. “Fazer o que está certo não é um slogan – é uma responsabilidade. Como reconhecimento do nosso empenho e resultados, a Sonae alcançou uma pontuação recorde de 69, uma melhoria de +9 pontos, no Global ESG Score, da Standard & Poor’s, tendo sido convidada a integrar o seu prestigiado Yearbook, que reconhece empresas com feitos notáveis em matérias de sustentabilidade”, diz.

Na Sonae, “o nosso sucesso é impulsionado pela motivação, talento e resiliência de mais de 57 mil pessoas. Somos uma equipa dinâmica, resiliente e motivada para aprender e fazer melhor todos os dias. Com mais de um milhão de horas de formação por ano, investimos nas competências das nossas pessoas para prosperar numa era de transformação acelerada – resultado da digitalização crescente, do impacto disruptivo da GenAI e da necessidade urgente de construirmos um mundo mais justo e verde. Não abraçamos apenas a mudança – lideramos essa mudança. Somos curiosos, ousados e determinados a moldar o futuro, garantindo que os próximos 65 anos não serão apenas tão bem-sucedidos quanto os últimos, mas ainda melhores. Para responder a estes desafios, a inclusão e igualdade são uma prioridade: na Sonae, mais de 40% dos nossos cargos de gestão são ocupados por mulheres”, afirma ainda.

Conclui com uma menagem para a equipa: “obrigado pelo vosso empenho em fazer o que está certo. A vossa dedicação e entrega é chave na nossa capacidade de servir melhor os nossos clientes e de irmos sempre mais além. Estou igualmente orgulhosa da forma como fomos capazes de receber colegas novos, de integrarmos perspetivas diferentes e de olharmos para oportunidades de negócio de forma colaborativa, pragmática e ágil”.

Retalho alimentar cresce

No segmento alimentar, a MC registou um crescimento sustentado das vendas, impulsionado por um aumento expressivo no volume de compras em todos os formatos de loja, num contexto de inflação baixa. A empresa alcançou um recorde de 25 novas lojas próprias, das quais 24 foram Continente Bom Dia, reforçando a sua estratégia de proximidade. Paralelamente, investiu fortemente na remodelação de lojas, com particular atenção aos formatos de maior dimensão, alinhando-se às novas exigências dos consumidores e melhorando a experiência de compra.

O segmento de saúde, beleza e bem-estar cresceu dois dígitos em todas as insígnias, impulsionado por tendências favoráveis do mercado e pelo reforço da proposta de valor da MC nas várias categorias. Excluindo a Druni, o volume de negócios cresceu 10% em termos homólogos, evidenciando a força estrutural do segmento.

A expansão da Wells e Arenal, combinada com a aquisição da Druni, resultou num crescimento expressivo da rede de lojas. No final de 2024, a MC atingiu um total de 797 lojas próprias neste segmento, mais do que duplicando a sua presença face ao ano anterior.

Apesar dos desafios no mercado ibérico, a Worten reforçou a sua posição como líder no retalho de eletrónica e eletrodomésticos em Portugal, consolidando a sua quota de mercado. O volume de negócios cresceu 8,8% no quarto trimestre, atingindo 455 milhões de euros, e fechou o ano com um total de 1,4 mil milhões de euros, refletindo um aumento de 7,6% face a 2023.

O crescimento da Worten foi impulsionado pela procura nas principais categorias (eletrónica e eletrodomésticos) e pela expansão em novas áreas de negócio, como serviços e novas categorias de produtos. O canal online teve um desempenho notável, com um crescimento de 21% no quarto trimestre e 17% no total do ano, beneficiando do sucesso do marketplace Worten, que representou 17% do volume de negócios total.

Em termos de expansão física, destaque para a iServices, que continuou a crescer a nível nacional e internacional. A Worten abriu 38 novas lojas iServices em 2024, encerrando o ano com 61 lojas em Portugal e 32 no estrangeiro, em mercados como a Bélgica, França e ilhas Canárias.

No retalho de produtos para animais, a Musti consolidou a sua liderança no setor de cuidados para animais de estimação nos países nórdicos, ao mesmo tempo que expandiu a sua presença nos países bálticos através da aquisição da Pet City nos últimos três meses de 2024.

As vendas cresceram 5,6% no quarto trimestre, beneficiando do crescimento nas lojas existentes (like-for-like), do forte desempenho do canal online e da integração da Pet City, que passou a fazer parte da operação em novembro.

Setor imobiliário: Sierra mantém trajetória positiva

No setor imobiliário, a Sierra teve um desempenho sólido em 2024, impulsionado pelo crescimento no portefólio de centros comerciais na Europa e pelo aumento da atividade nos segmentos de serviços e promoção imobiliária. O resultado líquido subiu para 97 milhões de euros, um crescimento de 9,8% face ao ano anterior, refletindo a valorização dos ativos e o aumento das receitas de vendas de imóveis.

Os centros comerciais da Sierra mantiveram um desempenho positivo ao longo do ano, com vários ativos a atingir taxas de ocupação de 100%, resultando numa taxa média de 98,4%. O dinamismo das atividades de gestão de portefólio e arrendamento levou à celebração de mais de 190 novos contratos e à renovação de 380 arrendamentos existentes.

Na área de promoção imobiliária, a Sierra avançou com cinco projetos em curso e investiu no segmento residencial, adquirindo um lote para o seu primeiro projeto Build-to-Rent em Portugal e garantindo um novo projeto residencial em Espanha no quarto trimestre.

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Pingo Doce
Retalho

Vendas da dona do Pingo Doce cresceram 9,3%, para os 33,5 mil milhões de euros

A Jerónimo Martins encerrou 2024 com um lucro de 599 milhões de euros, refletindo uma queda de 20,8% face ao ano anterior. Apesar da quebra nos resultados líquidos, as vendas cresceram 9,3%, atingindo 33,5 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo grupo.

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Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado  da Jerónimo Martins, lembra em mensagem que “em 2024, tudo o que antecipámos nas perspetivas do ano, aquando da publicação dos resultados de 2023, acabou por acontecer”.

“Foram vários os fatores que se conjugaram para gerar um contexto de operação muito difícil para as nossas insígnias: deflação nos cabazes depois de dois anos de fortes aumentos dos preços, elevada inflação de custos, uma forte sensibilidade ao preço por parte dos consumidores, que se mostraram cautelosos e a intensificação da concorrência no mercado de retalho alimentar”, enumera.

“Focadas em garantir volumes, as nossas insígnias, com destaque para a Biedronka, competiram com determinação pelas vendas e ultrapassaram o desafio de somar mais um ano de desempenho acima do dos mercados em que operam”, acrescenta.

“Passados quase três meses desde o início de 2025, a incerteza no que respeita à evolução geopolítica, à dinâmica socioeconómica e ao comportamento dos consumidores nas nossas três geografias, permanece muito elevada. Apesar deste nível de incerteza, mantemo-nos fiéis às nossas prioridades e ao nosso sentido de missão: servir os consumidores que nos escolhem com os preços mais competitivos do mercado, ofertas diferenciadas e de qualidade, e uma boa infraestrutura de lojas. Em simultâneo, trabalharemos para reforçar a eficiência e a disciplina de custos como forma de gerir a pressão sobre as margens face à subida incontornável dos custos com pessoal, na sequência de novas revisões dos salários mínimos em cada um dos países onde operamos”, garante.

Perante este contexto de grande complexidade, “vamos continuar focados em crescer de forma sustentável, respondendo também aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos, prestando especial atenção às necessidades das nossas equipas, quer através de uma política salarial justa, quer através de projetos de assistência e bem-estar social, que contarão, em 2025, também com os resultados do trabalho da recém criada Fundação Jerónimo Martins.”.

Em Portugal, “o Pingo Doce manteve uma forte intensidade comercial e implementou as suas campanhas promocionais de reconhecida popularidade. A insígnia continuou a expandir o novo conceito de loja, reforçando as suas ofertas únicas em soluções de refeições prontas e produtos frescos. As vendas cresceram 4,5% para os 5,1 mil milhões de euros, e um LFL de 4% (excluindo combustível)”, pode ler-se no comunicado enviado pela Jerónimo Martins.

“Este bom desempenho de vendas, que contou com o contributo da área de Meal Solutions, e o foco na produtividade e eficiência operacionais permitiram que a margem EBITDA, se mantivesse estável em relação ao ano anterior em 5,8%, apesar do investimento em preço e da acentuada inflação nos custos. O EBITDA cresceu 5,1% para atingir 296 milhões de euros. A insígnia deu seguimento ao roll-out do conceito All About Food, reforçando o destaque dado aos produtos frescos e às Meal Solutions, e remodelou 64 lojas, tendo aberto 10 novas localizações no ano e encerrado três”, acrescenta.

O Recheio “alavancou as suas propostas de valor adaptadas a cada tipologia de cliente e, não obstante alguma pressão registada no canal HoReCa, manteve um forte dinamismo e angariou novos clientes em todos os seus segmentos. As vendas atingiram 1,4 mil milhões de euros, 1,9% acima de 2023, com um LFL de 2,1%. A insígnia reforçou a dinâmica comercial e a competitividade, como forma de aumentar a sua base de clientes e os volumes, num contexto em que o canal HoReCa revelou sinais de pressão, registando uma contração da respetiva margem EBITDA que se cifrou em 5,1% (5,4% em 2023). O EBITDA foi de 69 milhões de euros, 4,6% abaixo do ano anterior”.

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