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Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos

Entrevista

Patrícia Carvalho: “As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas”

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma ao nosso jornal que as ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Ana Grácio Pinto

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos

Entrevista

Patrícia Carvalho: “As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas”

Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma ao nosso jornal que as ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Sobre o autor
Ana Grácio Pinto
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O Pacto Português para os Plásticos tem como visão garantir uma economia circular para os plásticos em Portugal, na qual estes não se convertem em resíduos ou poluição. Patrícia Carvalho, coordenadora do Pacto Português para os Plásticos afirma que as  ambições do PPP são o motor “para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum – o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal”.

Qual é o trabalho desenvolvido pelo Pacto Português Para os Plásticos?
O Pacto Português para os Plásticos é uma plataforma colaborativa, coordenada pela Associação Smart Waste Portugal e pertencente à Rede Global de Pactos para os Plásticos, organizada pela Fundação Ellen MacArthur e pela WRAP. Tem como visão “garantir uma economia circular para os plásticos em Portugal, na qual estes não se convertem em resíduos ou poluição”. A iniciativa reúne mais de 110 membros da cadeia de valor dos plásticos, incluindo empresas, associações setoriais, universidades e centros de investigação, ONG, entre outros, que, colaborativamente, trabalham de acordo com a visão e com as Metas estabelecidas até ao final de 2025.
Mais do que uma plataforma colaborativa, o Pacto Português para os Plásticos é um fórum de discussão de temáticas relacionadas com os seus objetivos, tendo neste momento ativos cinco grupos de trabalho que reúnem a cadeia de valor, nomeadamente o ‘Reciclagem & 100% Reciclável’, o ‘Incorporação de Plástico Reciclado’, o ‘Plásticos de Uso Único e Materiais Alternativos, o ‘Novos Modelos de Negócio’ e o ‘Plásticos Flexíveis’. Estes grupos de trabalho têm objetivos bem definidos, tais como apresentações de temas atuais, redação de documentos, realização de benchmarking, análise de relatórios, entre outros.
Paralelamente, todos os anos é lançado um relatório de progresso face às Metas 2025, que tem como objetivo avaliar o progresso conjunto dos membros efetivos da iniciativa que colocam embalagens no mercado. Tendo em conta os resultados que vão sendo obtidos são desenhadas as ações, por forma a melhorar continuamente os dados quantitativos e qualitativos atingidos e reportados. Para além disso, a iniciativa tem um grande foco na sensibilização e educação dos consumidores, tendo já lançado duas Campanhas de Comunicação de âmbito nacional, um Guia Explicativo sobre o plástico e ainda um programa de educação dirigido ao 2.o ciclo.

No 3º Relatório de Progresso, referem que em 2022, 6% das embalagens colocadas no mercado pelos membros do PPP, em média, eram reutilizáveis, valor que baixou relativamente a 2021, em que o valorfoi de 7%. A reutilização é mais difícil de se conseguir do que o esperado?
Importa começar por referir que há uma dificuldade acrescida no que concerne à contabilização da componente relativa à reutilização. Isto prende-se, sobretudo, com as embalagens reutilizáveis em sistemas de pooling que não são diretamente geridas pelos membros da iniciativa. Estas embalagens normalmente são utilizadas para o transporte de frutas e legumes e até servem para a exposição destes produtos em loja, constituindo-se como um verdadeiro exemplo de reutilização. Para além deste exemplo, existem muitos outros, tais como sistemas que permitem o refill de água, sumos, detergentes, frutos secos, entre outros. Assim, a medição da reutilização acaba por constituir um desafio em si mesma.
Para além desta dificuldade, os modelos de reutilização precisam de uma estratégia concertada para funcionarem e dependem da adesão do consumidor. Estes fatores e outros contribuem para que a reutilização traga desafios à sua implementação, sendo que o Pacto Português para os Plásticos se encontra bastante consciente dos mesmos e tem já atividades definidas para endereçar os mesmos. Desta forma, o grupo de Trabalho ‘Novos Modelos de Negócio’ irá focar-se na temática da reutilização, tendt como principal objetivofomentar a discussão em torno deste tema, bem como reunir exemplos práticos que possam inspirar e fomentar a aposta em novos modelos de negócio, particularmente em modelos de reutilização. Adicionalmente, desde o início, que tem sido objetivo do Pacto Português para os Plásticos trabalhar esta área, pelo que já foram realizadas várias discussões com a cadeia de valor sobre a mesma, analisado salguns documentos e organizados webinars e sessões dedicadas ao tema, com a participação de oradores nacionais e internacionais. Este é um tema que iremos continuar a trabalhar, com a colaboração de todos.

Quais são os maiores entraves para que as empresas consigam cumprir as metas?
As metas estabelecidas no âmbito do Pacto Português para os Plásticos são bastante ambiciosas. No entanto, esta ambição acaba por ser o motor para que a cadeia de valor se una em torno de um objetivo comum– o de potenciar a economia circular para os plásticos em Portugal. Esta união e este trabalho conjunto fazem de facto a diferença, importando destacar que os membros se encontram comprometidos com a visão e com as metas da iniciativa desde o seu lançamento até ao momento. Esta é uma cadeia de valor resiliente, que trabalha colaborativamente e que tem procurado soluções para a circularidade do setor.
Importa referir que existem dificuldades de várias tipologias, tais como falta de apoio financeiro para a procura e implementação das melhores tecnologias disponíveis, falta de disponibilidade de material para incorporar em novas embalagens, legislação e regulamentação complexas e que se encontram em contínua atualização, entre outras. É também relevante capacitar os recursos humanos, bem como o consumidor para a importância destas temáticas, havendo a necessidade de apostar em programas de formação técnica especializada, campanhas de comunicação e programas de educação para todas as faixas etárias.

Que projetos estão a ser dinamizados ou em que estão a colaborar?
Atualmente, o Pacto Português para os Plásticos encontra-se a trabalhar no seu 4º Relatório de Progresso que se versará sobre os resultados qualitativos e quantitativos de 2023. A par do relatório tem acompanhado de perto os seus membros, por forma a identificar que atividades podem ser desenvolvidas para potenciar a economia circular. Encontram-se igualmente a ser realizadas visitas técnicas aos membros da iniciativa, coma participação dos demais membros, tendo estas como objetivo dar a conhecer as empresas e os seus processos, bem como discutir aspetos técnicos que possam impactar a cadeia de valor, quer a montante, quer a jusante.
Para além da dinamização da campanha de comunicação, do programa educativo e das masterclasses, têm sido dinamizadas duas série de webinars, nomeadamente a série ‘Acelerar 2025’ – que se versa sobre temas mais técnicos relacionados com o plástico, tais como a triagem automática de embalagens, a reciclagem de polímeros específicos, embalagens para contacto alimentar -, bem como a série ‘Boas Práticas Rumo à Circularidade’, que tem como objetivo apresentar em maior detalhe os exemplos de circularidade dos Membros da iniciativa que foram divulgados no 3º Relatório de Progresso. As gravações dos webinars são posteriormente divulgadas para todos no canal de Youtube da Associação Smart Waste Portugal.
O Pacto Português para os Plásticos tem também apostado na divulgação de informação através das suas redes socais, bem como através da participação em diversos eventos sobre o tema. Adicionalmente, os grupos de trabalho da iniciativa encontram-se a decorrer, trabalhando ao longo do ano os seus objetivos específicos. Paralelamente, o Pacto Português para os Plásticos tem estado a dinamizar alguns projetos colaborativos junto dos seus membros, os quais se focam nas metas 2025.

Entrevista publicada na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Confagri e Fenapecuária temem exclusão de apoios à doença da língua azul

As duas organizações temem que “um número significativo de produtores pecuários” sejam deixados “de fora” por causa dos critérios dessas medidas, que estão a ser implementadas desde setembro de 2024.

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confragri) e a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Pecuários (Fenapecuária) estão preocupadas com as medidas de apoio definidas pelo Governo português, relativas à doença da língua azul.

Refira-se que o Despacho n.o 1219-C/2025 enquadra a doença como catástrofe natural e prevê apoios financeiros através da medida 6.2.2 – Restabelecimento do Potencial Produtivo. As duas organizações temem que “um número significativo de produtores pecuários” sejam deixados “de fora” por causa dos critérios das medidas definidas no despacho e que estão a ser implementadas desde setembro de 2024.

Confagri e Fenapecuária defendem que os critérios são “excessivamente restritivos”, já que exigem “um prejuízo superior a 30% do potencial produtivo da exploração e um intervalo de investimento entre 1.000 e 400.000 euros, não abrangendo um número significativo de produtores pecuários lesados”.

Organizações pedem regresso da vacinação obrigatória

Acrescentam ainda, num comunicado, que o impacto das regras de identificação animal pode “resultar na subestimação dos prejuízos” e afetar a elegibilidade dos produtores para os apoios, “uma vez que o longo processo pode alterar a contabilização real de perdas”.

“Apesar do Governo reconhecer a gravidade da situação, as soluções apresentadas não abrangem de forma justa e eficaz todos os criadores prejudicados por este surto”, considera Nuno Serra, Secretário-Geral da Confagri. Para João Barros, vice-presidente da Fenapecuária, “é urgente que o Governo reveja os critérios de apoio, assegurando que nenhum produtor afetado fique sem auxílio.” “A atuação governamental deve ser mais abrangente e preventiva, assegurando não apenas o controlo imediato da doença, mas também a sustentabilidade do setor pecuário em Portugal”, defende.

Entre as soluções defendidas pelas organizações está a reintrodução da vacinação obrigatória contra todos os serotipos da doença em circulação, prevenindo futuros surtos e minimizando a mortalidade animal. Sugerem também a implementação urgente de um sistema de indemnização similar ao adotado para a Gripe Aviária, “para garantir um apoio justo e adequado às perdas diretas e indiretas, incluindo o impacto na reprodução e na
produção leiteira e de carne”.

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Retalho

Jose Luis Ramallo vai liderar a Beiersdorf Portugal

Jose Luis Ramallo foi Head of Shopper & Customer Marketing & Operational Excellence em Espanha, função que acumulou para o mercado ibérico nos últimos dois anos.

A Beiersdorf Portugal anuncia a nomeação de Jose Luis Ramallo como novo Country Commercial Manager da empresa. “Com uma carreira sólida e mais de duas décadas de experiência em companhias globais de grande consumo, saúde e beleza, Jose Luis Ramallo traz uma visão estratégica e um compromisso renovado para impulsionar o crescimento sustentável da Beiersdorf no mercado português”, assinala a multinacional.

A transição acontece depois de oito anos na Beiersdorf em Espanha, onde Jose Luis Ramallo foi Head of Shopper & Customer Marketing & Operational Excellence, função que acumulou para o mercado ibérico nos últimos dois anos. Com mais de 20 anos de experiência no setor de grande consumo, saúde e beleza, Jose Luis Ramallo construiu uma carreira sólida em empresas como Colgate-Palmolive, L’Oreal e Lego, onde desempenhou funções de liderança nas áreas de marketing, vendas, shopper marketing e excelência operacional/RGM. A sua trajetória profissional abrangeu tanto funções locais em países como Portugal e Espanha, como posições globais.

“Estou empenhado em estabelecer uma cooperação próxima e eficaz com a equipa, assegurando a continuidade do excelente trabalho realizado até aqui. O compromisso é continuar a contribuir para o crescimento sustentável da companhia, reforçando a proximidade com os nossos clientes e consumidores, e explorando novas oportunidades que possam fortalecer ainda mais a nossa posição no mercado enquanto a melhor empresa de skincare em Portugal”, afirma Jose Luis Ramallo.

A Beiersdorf, uma empresa líder com mais de 130 anos , sediada em Hamburgoe que emprega mais de 20 mil colaboradores em todo o mundo. Detém marcas como Nivea, Eucerin, Hansaplast e Labello.

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Alimentar

Novo molho Chucrute Vegan Creative disponível em exclusivo no Food Lab das lojas Continente

Produto foi desenvolvido em parceria com a Casa Mendes Gonçalves, o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e a MC.

Em resposta à crescente procura por alternativas vegetais e reforçando o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, o Continente Food Lab apresenta o Molho Chucrute, uma novidade vegan  produzida em Portugal com excedentes de vegetais.

Este produto de economia circular, produzido com excedentes de vegetais que de outra forma ficariam no campo, visa reduzir o desperdício de hortofrutícolas em Portugal, e resulta do projeto FermentedVegAlgae, uma colaboração entre a Casa Mendes Gonçalves, o Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de Lisboa, o Clube de Produtores Continente e a área de I&D e Inovação da MC, no âmbito do programa Portugal 2020. Através da utilização de hortícolas, como couve-branca e cenoura, em combinação com macroalgas portuguesas, esta iniciativa promove o desenvolvimento de alimentos fermentados e sensorialmente apelativos, de uma forma ambientalmente sustentável.

“Através do Clube de Produtores Continente, trabalhamos diariamente para apoiar os agricultores nacionais na adoção de estratégias para combater o desperdício alimentar e dar uma segunda vida aos excedentes gerados pela produção de alimentos, explorando o potencial desses ingredientes para criar uma nova proposta de valor, igualmente deliciosa e nutritiva.”, sublinha Ondina Afonso, diretora de Qualidade e Investigação do Continente e presidente do Clube de Produtores Continente.

“Esta parceria veio reforçar os laços entre a Academia e as empresas, juntando-nos num objetivo comum, a sustentabilidade e o combate ao desperdício alimentar. No caso do ISA, deu-nos a oportunidade de aplicar a investigação científica desenvolvida na área das fermentações e do desenvolvimento de produtos inovadores sustentáveis a um ambiente industrial e depois para o consumidor final, e, no fim, poder ver um “filho ganhar asas” e chegar às prateleiras do supermercado.”, reforça Catarina Prista, professora e investigadora do Centro de Investigação LEAF – Linking Landscape, Environment, Agriculture And Food, do ISA.

Mais novidades

Também em fevereiro, ficou disponível a Francesinha Vegan da iBAU! (PVP: 5,95€), uma alternativa à francesinha convencional. Preparada com pão de forma de massa mãe, molho especial, fatias de seitan, courgette grelhada, cenoura fumada, cebola caramelizada e queijo vegan, é apresentada como o a opção ideal para quem pretende saborear o melhor da culinária portuguesa de forma prática e rápida. A sua embalagem é reciclável e reflete o compromisso com a redução do impacto ambiental.

“A inovação está na nossa génese e pretendemos continuar a surpreender os consumidores com soluções que unem portugalidade e sustentabilidade, garantindo uma oferta alimentar variada, saudável e saborosa, e que reforce o nosso compromisso de entregar o melhor para todos – do campo à mesa.”, afirma Marlos Silva, responsável de Inovação da MC.

 

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ESG

Jerónimo Martins conquista classificação máxima no combate às alterações climáticas pelo 4º ano consecutivo

Pelo quarto ano consecutivo, o Grupo Jerónimo Martins integra o grupo restrito de empresas a nível mundial reconhecidas com a classificação máxima pelas suas práticas no combate às alterações climáticas.

Além das ações desenvolvidas ao longo do ano de 2024, a distinção reconhece a transparência no respetivo reporte.

A avaliação anual realizada pelo CDP atribuiu ao Grupo Jerónimo Martins a classificação máxima (nível A) no combate às alterações climáticas (Climate Change) e o nível de liderança (nível A-) tanto na gestão da água enquanto recurso crítico (Water Security) como na gestão das commodities mais associadas ao risco de desflorestação (Forests): óleo de palma, papel e madeira, gado bovino e soja.

Estes resultados refletem as boas práticas de gestão e preservação ambiental do Grupo Jerónimo Martins, que, em conjunto com os contributos para prosperidade económica e o desenvolvimento social, têm vindo a ser reconhecidas internacionalmente com a inclusão em mais de 140 índices de sustentabilidade, entre os quais o Eurozone120, Europe 120, Sustainable Europe 120 e Climate Europe, índices da Euronext, FTSE4Good Developed, CPR AssetManagement e vários índices da Solactive.

O CDP é uma organização sem fins lucrativos que incentiva empresas e cidades a medir e gerir oportunidades e riscos em matérias de ambiente e de alterações climáticas. Anualmente, recolhe informação através dos seus programas “Combate às alterações climáticas”, “Florestas” e “Gestão da água enquanto recurso crítico”. Em 2024, a avaliação do CDP abrangeu mais de 22.000 empresas de todo o mundo, que representam dois terços da capitalização bolsista global.

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Bebidas

Coca-Cola traz para Portugal o chá gelado Fuze Tea

“Os resultados alcançados em mercados como França, onde lidera no canal Horeca, e Alemanha, onde conquistou o mercado de retalho, demonstram o sucesso desta aposta”, afirma a Coca-Cola num comunicado.

Com presença em mais de 90 países, Fuze Tea é já reconhecida como ‘A Marca’ de ice tea da The Coca-Cola Company a nível global.

“Os resultados alcançados em mercados como França, onde lidera no canal Horeca, e Alemanha, onde conquistou o mercado de retalho, demonstram o sucesso desta aposta”, afirma a Coca-Cola num comunicado.

Em Portugal, a gama está disponível em seis sabores: dois ‘Fusion’ – Pêssego & Hibisco e Lima & Menta, e quatro ‘Originais’ – Pêssego, Limão, Limão Zero Açúcar e Manga Ananás. A marca é comercializada em seis formatos, latas de 330ml, Pet 1L, Pet 1.5L, Pet 500ml, bag in box e vidro retornável 300ml.

Rui Serpa e Ana Claudia Ruiz

“Este lançamento representa um investimento numa categoria com elevado potencial de crescimento, trazendo uma abordagem diferenciadora ao mercado. Fuze Tea já é um sucesso global e estamos confiantes que vai revolucionar a categoria com a melhor fusão de sabores naturais”, assegura Ana Claudia Ruiz, Diretora Geral da Coca-Cola em Portugal.

Já Rui Serpa, VP & Country Diretor Portugal da Coca-Cola Europacific Partners, afirma que com a produção a partir da fábrica em Azeitão, “o lançamento de Fuze Tea representa não só um reforço da nossa aposta em inovação, mas também um contributo direto para a economia nacional”.

A The Coca-Cola Company tem os seus produtos vendidos em mais de 200 países e territórios.

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Hipersuper

Bebidas

Futuros especialistas internacionais do vinho e da vinha visitaram o Dão

Os alunos, oriundos de França, México e Ucrânia, contataram com sete produtores da região vitivinícola do Dão.

O Solar do Vinho do Dão foi o ponto de encontro entre os nove alunos do Diploma Internacional ‘Management du Secteur de la Vigne et du Vin’, promovido pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e sete produtores da região.

Os alunos, oriundos de França (7), México (1) e Ucrânia (1), contataram com produtores da Quinta dos Penassais, Casa Amaro, Quinta da Cerca, Quinta da Vegia, Quinta dos Roques, Quinta do Perdigão e Quinta dos Monteirinhos e puderam conhecer “de forma aprofundada a realidade vitivinícola portuguesa, com destaque para as características singulares dos vinhos e da região do Dão”, informa a Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão).
A visita incluiu momentos de troca de conhecimento, com uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido na região e, posteriormente, uma sessão personalizada de provas com produtores presentes nesta ação. De acordo com o programa previsto, além de explorarem o Dão, os estudantes têm também contacto direto com outras regiões como Porto & Douro, Alentejo, Península de Setúbal e Lisboa.

“Receber futuros especialistas do setor é uma oportunidade ímpar para reforçar a notoriedade dos Vinhos do Dão a nível internacional. Para além de apresentarmos as características únicas do nosso território e do nosso trabalho, criámos um contacto direto com os nossos produtores, que partilharam a sua visão e os vinhos que melhor representam a região. Estas iniciativas são essenciais para posicionar os nossos vinhos num mercado global cada vez mais competitivo”, sublinhou Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão.

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exportação

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Exportação

Governo cria comissão consultiva para aumentar as exportações do agroalimentar

A Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), objetiva a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações.

Hipersuper

Num despacho publicado em Diário da República no dia 05, o Governo começa por referir que definiu como um dos eixos principais de atuação, no que diz respeito ao setor agroalimentar, “a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações e da internacionalização das empresas”.

“Com efeito, visando a reintrodução de um objetivo económico ao setor, focado na redução do défice da balança comercial agroalimentar e numa aposta na recuperação da eficiência dos instrumentos de apoio e de política, mostra-se fundamental que as empresas do setor agroalimentar ganhem dimensão e aumentem a sua presença em novos mercados e consigam integrar-se em cadeias de valor global, contribuindo para a internacionalização da economia e para o crescimento da produtividade”, defende.

Partindo dessa premissa, o Governo avançou com a criação da Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), que será coordenada pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), e integra também o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Integram ainda a comissão, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), a Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) e a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

No texto do diploma publicado em Diário da República é referido que a criação desta comissão consultiva tem como objetivos “promover a articulação e a coordenação, no âmbito da internacionalização do setor agroalimentar, entre este setor, o Ministério da Agricultura e Pescas e os organismos públicos competentes, bem como contribuir para a respetiva definição de orientações estratégicas nacionais, no âmbito da negociação de acordos comerciais e da superação dos constrangimentos e barreiras no acesso a mercados internacionais”.

A comissão vai reunir semestralmente “ou quando convocada extraordinariamente pelo GPP” e pode funcionar através de subcomissões vocacionadas para os diferentes temas ou mercados. No prazo de 10 dias, as entidades que a integram devem indicar ao GPP, os respetivos representantes, que “não recebem qualquer remuneração ou abono adicional”, lê-se no texto do despacho, que foi assinado pelo ministro da Agricultura e Pescas e entrou em vigor nesta quinta-feira, dia 06.

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Retalho

Luís Gomes é o novo diretor de Marketing da Biocodex

A empresa, líder na investigação, desenvolvimento e comercialização de probióticos, anuncia a nomeação de Luís Gomes como novo diretor de Marketing.

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Esta nomeação surge após Filipa Horta, que liderava a equipa de marketing do laboratório, ter sido promovida a General Manager.

“Ao assumir as funções de Direção de Marketing na Biocodex, tenho uma enorme expectativa pelo momento em que se encontra a empresa, em fase de pleno crescimento e desenvolvimento. É um estímulo extra para os desafios que terei pela frente. A prioridade será encontrar novas ferramentas para continuar a desenvolver e crescer o negócio, de forma sustentada e sempre muito alavancado em inovação que seja relevante não só para os consumidores, mas também para os nossos clientes e profissionais de saúde, fulcrais na estratégia”, refere Luís Gomes.

Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social e com Mestrado Executivo em Gestão pelo ISCTE, Luís Gomes chega à Biocodex após um percurso profissional que abrange vários cargos de liderança no marketing em vários setores como a indústria farmacêutica, imobiliário, retalho e grande consumo. Luís Gomes exerce também como Professor Universitário na Escola Superior de Comunicação Social (Instituto Politécnico de Lisboa), onde leciona a disciplina de Atelier de Planeamento Estratégico de Comunicação, contribuindo para a formação de futuros profissionais da área.

A Biocodex é uma empresa farmacêutica familiar francesa com sede em Gentilly, perto de Paris, França. A empresa foi fundada em 1953 para desenvolver e comercializar a primeira estirpe de levedura probiótica do mundo, descoberta em 1923. A Biocodex tornou-se, entretanto, um grande player internacional na área da microbiota.

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supermercado

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Alimentar

Cabaz alimentar está 2,61 euros mais caro

Carapau e salmão com maior subida desde o início de 2025. Dourada, bacalhau graúdo e peixe-espada-preto registam a maior subida de preço face ao ano anterior.

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Na primeira semana de fevereiro, o cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste custa 241,40 euros, mais 3,42 euros (mais 1,44%) do que há precisamente um ano. Desde o início de 2025, o cabaz alimentar já aumentou 5,23 euros (mais 2,21 por cento).

O azeite virgem extra foi o produto que registou o maior aumento percentual na última semana, com uma subida de 1,27 euros (mais 16 por cento). Há três anos, a mesma garrafa de azeite virgem extra custava 4,46 euros (menos 107 por cento).

29/jan05/fevDiferençaMais
Azeite Virgem Extra7,95 €9,22 €1,27 €16%
Carapau4,67 €5,39 €0,73 €16%
Atum posta em óleo vegetal1,52 €1,69 €0,17 €11%
Cebola1,25 €1,38 €0,13 €11%
Feijão Manteiga1,26 €1,39 €0,13 €10%
Peito de Peru Fatiado Embalado2,65 €2,85 €0,19 €7%
Peixe-espada-preto9,23 €9,91 €0,68 €7%
Douradinhos de peixe5,22 €5,57 €0,35 €7%
Robalo7,16 €7,56 €0,41 €6%
Polpa de tomate1,40 €1,46 €0,05 €4%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

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Bebidas

Novo marketplace quer juntar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço

A empresa bracarense PCB – Portuguese Craft Beer  criou um marketplace de cervejas artesanais portuguesas. “Sentirmos que havia um vazio neste campo”, afirmou ao Hipersuper o diretor de expansão da PCB, Miguel Lascasas.

Lançado em dezembro do ano passado, o marketplace da PCB – Portuguese Craft Beer comercializa, atualmente, dez marcas portuguesas: Alma, Amphora, 12 Marias, Beasty Beers, Bila, Burguesa, Deuses do Malte, Musa, Old Fox e Vadia.

Disponibilizar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço, acessível a todos os consumidores, é o objetivo desta loja online que foi criada por haver “um vazio neste campo”, com cada “marca entregue a si própria”, salientou Miguel Lascasas ao Hipersuper.

“Em muitos casos, estamos a falar de marcas de muito pequena dimensão. Mas se realmente adotarmos o lema ‘a união faz a força’, num setor que é difícil, pela sua reduzida dimensão além da já reduzida dimensão das próprias unidades, compreendemos facilmente que só juntos é que podemos chegar a onde tanto almejamos”, defende o diretor de expansão da PCB.

O responsável revela que existem atualmente cerca de 70 unidades de produção de cerveja artesanal, espalhadas por todo o país, desde o Minho ao Algarve, incluindo as ilhas dos Açores e Madeira. “Além disso, há aproximadamente 100 marcas de cerveja artesanal, que englobam microcervejeiras locais e produtores com capacidade para distribuição nacional”, acrescenta.

Para 2025, os planos deste marketplace passam por alcançar 35% das marcas de cerveja artesanal portuguesa

Chegar a outros mercados

No âmbito do seu plano de negócios, a empresa com sede em Braga já cumpriu o objetivo, estipulado para 2024, de alcançar a adesão à plataforma de 10% das marcas nacionais.

Para este ano, os planos deste marketplace disponível em www.portuguesecraftbeer.pt, passam por alcançar 35% das marcas de cerveja artesanal portuguesa, o que “quer dizer mais ou menos 35 marcas”, informa Miguel Lascasas. “Os cervejeiros estão constantemente a lançar cervejas novas, faz parte do ADN deles. Certamente que dentro destas 10 marcas e mais das que conseguirmos agregar vamos ter imensas novidades todos os meses”, assegura.

Para 2026 a empresa tem já um objetivo assumido: a adesão ao marketplace de 65% das marcas de cerveja artesanal portuguesa. “O sonho seria ter todas as marcas connosco. Todas, sem exceção. Os critérios de qualidade e validade do produto já são impostas pelas entidades competentes, já que é um setor altamente fiscalizado e controlado, trata-se de produtos alimentares”, sublinha.

A Portuguese Craft Beer planeia também expandir a comercialização das cervejas artesanais nacionais do seu portfólio a outros mercados. A exportação está já a ser trabalhada e Miguel Lascasas revela que a empresa conta a partir do primeiro trimestre deste ano “iniciar também mais este desafio”.

Para já, a PCB vai apontar baterias a Espanha para além de França, Bélgica e outros países com fortes comunidades portuguesas na Europa.

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