João Melo, Meu Super, Frame It
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“Condições bem observadas à partida, resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia”

João Melo, diretor-geral do Meu Super, revela em entrevista ao Hipersuper quais os ingredientes que têm colocado a cadeia de supermercados no radar dos consumidores que a elegem como referência quando falamos de proximidade.

Ana Rita Almeida
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“Condições bem observadas à partida, resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia”

João Melo, diretor-geral do Meu Super, revela em entrevista ao Hipersuper quais os ingredientes que têm colocado a cadeia de supermercados no radar dos consumidores que a elegem como referência quando falamos de proximidade.

Sobre o autor
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A rede Meu Super, marca de supermercados de proximidade da Sonae MC, destaca-se no panorama nacional de supermercados e cresceu 10% face ao ano passado. Com mais de 300 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira e Cabo Verde, com uma área total de venda 50 mil m2 , o Meu Super criou cerca de 1500 postos de trabalho. Com cerca de 230 parceiros de negócio, trabalha para oferecer uma experiência de compra conveniente e próxima, adaptada às necessidades locais, sublinha João Melo em entrevista ao nosso jornal. O responsável lembra que desde o início da atividade em 2011, o Meu Super tem apostado na diversidade da sua oferta, com um foco particular nos produtos da marca Continente, que garantem qualidade e um preço competitivo. Em 2023, foram abertas 29 novas lojas.

O Meu Super cresceu 10% face ao ano anterior. Qual é o posicionamento atual do Meu Super no retalho português?
O Meu Super faz parte de uma categoria de negócio que, para além de ser uma franquia, é uma marca de retalho alimentar que atua na proximidade e na ultra-proximidade. E, portanto, é um formato que está pensado para localidades urbanas, rurais, enfim, de conveniência. Lugares onde o tráfego possa permitir a presença de uma unidade da dimensão das nossas e com a proposta das nossas.

João Melo, Meu Super, Frame ItE é essa proximidade o vosso fator de diferenciação que tem feito o Meu Super crescer?
Eu acho que é um dos atributos relevantes, desde logo porque é uma marca que nasce no âmbito do líder do retalho alimentar português, que é o Modelo Continente. E, portanto, o Meu Super, quase que podemos dizer, que é uma declinação da proposta de valor do continente, assim num nível muito alto, mas que depois acaba por fazer um foco à proximidade e à ultra-proximidade, de uma forma não orgânica, porque é um negócio de Modelo Continente não orgânico, mas em regime de franquia. E, portanto, é este o seu enquadramento.

Foi essa a ambição quando pensaram no lançamento do Meu Super?
Também. Entendemos, um bocadinho como se vê noutros países e noutras realidades, e em determinada fase da nossa vida e da nossa presença no mercado, criar esta rede, a partir da força que a marca Continente e em parceria com empreendedores que queiram fazer comércio a retalho. Dentro de um determinado contexto, com determinadas características, com determinadas regras.
Com o Meu Super, como uma marca de parceria, podemos chegar mais depressa e com toda a força que está por trás da organização Modelo Continente.

Como é feita a escolha do parceiro? Quais são os critérios?
Muito bem. Nós não escolhemos os parceiros. Os parceiros manifestam uma intenção de fazerem uma aliança com a Modelo Continente para a exploração de um ponto de venda ou mais pontos de venda.O que nós fazemos é, perante uma intenção, avaliamos a possibilidade que aquela intenção tem em todas as suas dimensões.
Desde logo, uma maior e mandatória, que é perceber se o lugar onde este candidato a parceiro pretende ter uma loja reúne condições do ponto de vista de mercado, do ponto de vista de concorrência, do ponto de vista de logística, acessos… se existem condições objetivas para que a loja seja bem-sucedida.
Depois da análise de mercado e dos estudos que lhe estão subjacentes, passamos à fase seguinte que se foca na loja e nas condições para a sua operação.
E então começa um diálogo com o parceiro, porque tudo é decidido pelo parceiro. Nós temos um conjunto de normas, de princípios, mas depois prevalece muito a intenção do parceiro, a sua visão e disponibilidade de investimento, ao que nós respondemos com o nosso know-how, o nosso conhecimento, de forma a que aquele ponto de venda tenha uma sustentabilidade que dê garantias ao parceiro e garantia, do ponto de vista do investimento, à Modelo Continente.

Essas condições têm que estar bem definidas para o processo ter sucesso?
Seguimos passos muito firmes, muito criteriosos e não colaboramos, com muita facilidade, num processo de abertura sempre que alguma fragilidade, debilidade exista no contexto, seja de localização, seja de investimento, seja até de perfil do parceiro. Estas coisas do comércio em retalho ou de qualquer outra atividade não basta querer, é preciso depois estarem reunidas condições pessoais, empresariais, contratuais, de relação, para que o negócio flua bem.
Com a experiência que já levamos nesta atividade, sabemos que condições bem observadas à partida resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia e que condições mal estruturadas à partida condenam lojas.

E depois da abertura do ponto de venda, como é que é feito a avaliação de que estão está a ser uma parceria de sucesso?
Bom, o Meu Super é uma divisão da Modelo Continente, este negócio é de franchising.
Esta equipa, desta divisão e o contrato que une o franqueado ou o franqueador, no caso, segue um conjunto de normas e regras, todas expressas neste contrato.
Dentro de uma loja Meu Super, vende-se uma coisa maravilhosa e poderosa chamada marca Continente, que é desde logo uma distinção para esta franquia.
Entrar numa loja Meu Super e encontrar café Continente, iogurtes Continente, o que quer que seja Continente, ou as restantes marcas do grupo, é em si mesmo uma distinção.
E depois, para além disso, a nossa própria marca comercial, Meu Super, é a marca do líder da ultraproximidade.
E depois, ainda, a utilização do cartão Continente, enquanto uma ferramenta poderosíssima de um ecossistema poderoso e valioso, em que também as lojas Meu Super e os seus franqueados beneficiam nesta dinâmica de conceder descontos.
Sem esquecer uma coisa também muito importante,: as regras de segurança alimentar. Não nos basta franquear, temos que observar e apreciar o desempenho positivo destas lojas. Portanto, não somos um parceiro silencioso, ou adormecido, ou distante, ao contrário. Não somos ruidosos, mas somos presentes, concentrados…

E próximos?
Muito próximos. Com duas coordenações regionais de operações, uma direção de clientes e operações, que acompanha todo o território dos franqueados em operação.

João Melo, Meu Super, Frame ItE este acompanhar, verificar se a loja está bem operada, se a gama merece ser ajustada, é dinâmico?
Sim. Muito dinâmico mesmo. Sempre numa perspetiva positiva, construtiva. Deixe-me deixar aqui uma nota muito relevante: a nossa relação com os franqueados no Meu Super, não é uma relação de antagonismo, ou de hostilização, ou de hiper-controlo. Há hiper-controlo quando há hiper-desvio. Se as coisas estiverem dentro das normas, o nosso acompanhamento é sempre construtivo, para acrescentar.

Como é que trabalham as comunidades locais a nível de fornecimento? Falo, por exemplo, de legumes e frutas locais? Como é que trabalham este aspeto?
A vinculação que os franqueados no Meu Super têm aqui ao incumbente franqueador permite, no seu âmbito, que alguns abastecimentos das lojas sejam feitos localmente, e ao dizer localmente, pretendo significar que sejam feitos por quem entregue depressa, a bom preço e com qualidade. E Portugal, felizmente, também tem isso. De facto, em qualquer localidade de Portugal, há um distribuidor de frutas, um distribuidor de legumes, um distribuidor de cereais, ou o que seja, e que pode complementar a cadeia de abastecimento da Modelo Continente com abastecimentos locais. E isso é muitas vezes feito. Diria até que na maioria das vezes é feito.

Voltamos a falar em proximidade. Agora aos produtores…
E hoje em dia é muito importante e muito apreciado por todos e que também acaba por, enfim, consubstanciar quase que aquele dever de estarmos de forma solidária a trabalhar nos mercados onde operamos.

E sentem que isso é valorizado pelo cliente? Sentir que estão também a comprar produtos da sua terra?
Muito. Numa loja Meu Super que existe em Mogadouro, provavelmente vende pão da zona. O pão da terra é vendido ali.
Vou dar outro exemplo. A loja em Melgaço. O linear de vinhos Alvarinho é notável no supermercado. Um supermercado pequenino, centro-cidade, maravilhosamente bonito, e que o nosso parceiro decide ter alguns vinhos de produção local comprados por ele expressamente para as suas prateleiras e expressamente para os seus consumidores. E isto é imensamente distintivo.
Como se estivéssemos em terras onde há carne arouquesa. No Meu Super de Arouca, as carnes que são vendidas no talho do supermercado são carnes da raça autóctone maronesa ou alvarenga, que é outra.
Há sempre esta relação muito forte entre produtos daquele lugar com o supermercado daquele lugar. Normalmente é operado por alguém daquele lugar também. Cria-se aqui uma conjugação de oportunidade e interesse, serviço. e satisfação dos clientes. Uma conjugação que funciona bem!
Portanto, a nossa relação neste negócio é muito de facilitação da melhor proposta comercial possível, porque é o termo da melhor proposta comercial possível nos parceiros. Quando digo é o termo, estou sempre a expressar-me em nosso nome Modelo Continente e em nome das mais 230 empresas clientes com quem trabalhamos.

A nível de ponto de venda, quais são os objetivos para 2024? Na Madeira abriram recentemente dois pontos de venda…
Mais do que forçosamente atingir objetivos de aberturas, até porque as aberturas dependem da intenção de investidores, não é uma decisão nossa, o nosso princípio de orientação é lutar muito por ter lojas sustentáveis, com parcerias sustentáveis e evitar muito abrir lojas não sustentáveis ou que por alguma razão não reúnam todas as condições.
Estamos a falar de pequenos investidores, de cidadãos que tomam uma iniciativa corajosa, ambiciosa de abrir um negócio e que corra bem. Até porque só têm aquela loja, não têm 10, nem 20, nem 30, nem 100, nem 200, nem 500.
A inauguração de uma loja no Meu Super deve reunir mesmo muitas garantias e a nossa responsabilidade aqui vai muito também para a loja. Ter um nível de exigência forte, qualificado, para que esta inauguração e este investimento resulte. Porque ao resultar menos bem, temos um parceiro menos feliz e temos um parceiro com problemas. Queremos ter a maioria dos parceiros sem problemas desta ordem. Podem ter outros, mas não de viabilidade do negócio, de qualidade do seu ponto de venda, da aceitação do seu ponto de venda.

João Melo, Meu Super, Frame It

Mas o crescimento do Meu Super tem corrido como planeado?
Estamos contentes. Fazemos as lojas que é possível fazer, com o apoio que temos que dar. Com o know-how e a gama poderosa da Modelo Continente. Sortido largo, profundo, onde é possível fazer uma seleção de artigos que se ajustem a cada procura, a cada localização. E isso é o que conta para nós.

O sucesso de um franchisado não é só o valor, o volume de vendas. A experiência de compra é determinante?
Costumamos dizer que os clientes voltam às lojas com os pés. As pessoas entram nas lojas onde se sentem melhor. É assim. Embora hoje os portugueses comprem em duas, três lojas. Todos nós, enquanto consumidores, estamos a comprar em muitos lugares.

O preço é importante?
É, mas o preço também é relativo. O preço tem que ser o preço justo, percebido naquele lugar. E isto tem muito valor em si mesmo.
Por um lado, se entrar num supermercado Meu Super, que tenha um talho de sonho, com carne com qualidade, num lugar com muita higiene e com muita simpatia, este talho pode vender a carne um pouco mais cara. Porque isto tem valor em si mesmo e os consumidores estão dispostos a pagar. É sempre assim. Tudo é um equilíbrio entre a proposta de valor e o preço subjacente a ela. O negócio do preço pelo preço é um negócio que não serve.
Por outro, é claro que o preço é relevante o cesto de compras é muitas vezes contabilizado ao euro, ao cêntimo até.

Mas acha que a qualidade e a experiência de compra podem ser decisivas para que se pague um bocadinho mais?
Exatamente. Sair de casa, descer no meu prédio, para ir comprar areia para o gato ou fraldas para o bebé logo ali, perto e no meu supermercado tem um valor acrescentado. Além de que é uma compra prazerosa. Porque eu substancio muito também o comércio tradicional. Com pessoas empreendedoras do bairro ou da localidade.
Ou se precisar de alguma coisa, telefono que levam. Isto é um valor incomensurável.
Quando vamos numa loja maior, da grande rede, a coisa toma uma dimensão diferente. Sim, falamos de um campeonato de grande faturação, de grande venda e de grande valor. Mas o que se consegue na loja de patrão, de dono, de empreendedor, é diferente do que se consegue na loja grande, muito funcional, em que tudo está pensado. E referindo aqui a Modelo Continente, que é um líder de grande craveira em Portugal e fora de Portugal. As lojas de Modelo Continente são notáveis. Não estou com isto a desprestigiar, ao contrário. Mas a dizer que a loja mais pequena tem o seu valor, tem o seu encanto, tem proporcionalismo.

E é esse o futuro do nosso retalho?
Nós portugueses adoramos comprar em feiras, em mercearias, em feirinhas de Natal, por exemplo. Andamos quilómetros para ir a um festival de fumeiros, de pães, de mariscos. Movemo-nos por uma vontade de comprar. E comprar fresco, comprar bom.
Mas cruzando com o que se passa e com as tendências. Naturalmente, quando se olha, as pessoas preferem a proximidade. É impossível, num centro de Madrid, não comprar numa loja pequena de proximidade. No centro de Lisboa, não é possível haver um grande supermercado. É muito difícil. Mas, provavelmente, fazer uma loja de 100 metros, de 80 metros em algum lugar é possível.
Por várias razões: uns, porque têm muita idade e não têm disponibilidade física e emocional para irem para lojas distantes e maiores. Outros, pela junção de vida e estilo de vida, que acham muito valoroso comprar junto à sua casa e ajudar o que é local.

E esta conveniência, que mudou hábitos de, por exemplo, deixar de comprar para o mês e comprar para consumo diário, vai ajudar também no crescimento destas lojas de proximidade?
Vai. Tudo o que são supermercados de proximidade estão hoje com um excelente, cada vez melhor enquadramento, nas localidades onde estão, no serviço que prestam e na oferta comercial que têm, justamente por isso.

João Melo, Meu Super, Frame ItE a oferta do sortido também é pensada nisso?
É pensada nisso. Tem que ser pensada nisso. E é um exercício muito exigente. Mas, de facto, as pessoas gostam de comprar perto, gostam de comprar com conforto.
E depois, também sabemos, e isso é o que resulta das análises e dos estudos que fazem, as pessoas vão mais vezes às lojas, compram menos de cada vez e compram em mais do que uma loja. Antes as pessoas compravam uma vez por mês com aquele velho hábito de consumo. Não é velho por ser fora de moda, era porque era uma característica do consumo.

Também porque existiam menos pontos de venda…
Exatamente. Viajar do Alentejo para a Amadora para vir ao Continente ou de Braga ao Continente de Matosinhos e levar para a família toda. Isso acabou, é passado!
Agora estamos a comprar na proximidade e através da loja online também, que é outra tendência para quem tiver mais destreza digital e facilidade digital vai por aí.
Mas é muito bonito sentir a proximidade nas lojas do Meu Super. Encanta-nos ver que a loja abre e os vizinhos descem. ‘Bom dia, Dona Maria está melhor, o seu marido como passa’ ou ‘Olhe, hoje tenho aqui ameixas muito bonitas ou cerejas a chegar’. Este diálogo não é antigo, é humano, é autêntico.

Esta proximidade também é uma proximidade humana.  Nós temos uma população envelhecida, também é importante nesse aspeto?
Ajuda, ajuda.

Sentem isso no vosso trabalho?
No Meu Super, claramente. Há muitos parceiros nossos que toca o telefone, atendem e é o vizinho ou cliente que diz, não posso ir aí, quando puder traga-me isto e aquilo. Muitas vezes são pessoas de idade.

E mesmo as equipas de retaguarda, que estão a planear. Pensam nisso?
Sim, estamos a fazer um trabalho que também vai além de um valor de negócio. Toda a comunicação, o marketing,.. tudo é feito para estabelecer um reforço da vizinhança.
Não é a primeira vez que ouço donos de loja Meu Super que ajudaram alguém com algo não tinham na loja. Estou a lembrar-me de um caso, um microondas. E o dono da loja foi a uma Worten, trouxe um microondas e serviu aquele cliente.
E, portanto, isto existe muito. Não se pode ter uma loja de proximidade sem ter esse espírito. E isto consubstancia muito um ditado que penso ser chinês, não sei se é verdade mas vou citar, e que diz: ‘quem não sabe sorrir não deve abrir uma loja’. E é bem verdade.

O sucesso do Meu Super também se explica com os prémios que tem ganho. É também um reconhecimento para vocês?
É. O que o Meu Super é e representa é resultado de uma ligação ao líder do mercado. O Continente é uma empresa exemplar e notável a fazer lojas, a conceber lojas e a oferecer uma proposta de valor. Uma boa cidadania, uma boa ligação a fornecedores, a clientes, a colaboradores. Nós que cá trabalhamos temos muito orgulho nisso.
Foi este know-how, esta capacidade de conceber pontos de venda e esta proposta de valor que nos levou a construir o Meu Super. Quem serve o Meu Super são pessoas como eu, que nascemos no maravilhoso mundo do Continente.
Esta é uma pequena equipa, com quatro divisões muito bem estabelecidas – uma divisão comercial e de marca, uma divisão de expansão, uma divisão de clientes e operações e uma divisão de business development – com um diretor-coordenador, que sou eu. E depois uma equipa organizada para fazer acontecer o negócio.
Nós levamos tudo o que a Modelo Continente tem. Para que estes empreendedores possam fazer tão bem quanto a Modelo Continente.
Eu não estou a exagerar: hoje há lojas do Meu Super que têm uma qualidade operacional e uma qualidade de serviço a um nível de, pode parecer presunção, mas não é, e vou insistir, a um nível do melhor que se pode encontrar no comércio a retalho. E isto é para nós um orgulho!
Portanto, nenhum de nós é alguém muito indiferente ao fenómeno do retalho, ao fenómeno das relações entre pessoas, ao fenómeno do serviço, ao fenómeno de uma liderança de serviço aos outros, ao fenómeno da humildade e pedagogia para ensinar as coisas. Qualquer um de nós que vai a uma loja tem que ter tempo, tem que investir na relação, tem que ouvir, tem que aprender. O mundo não é perfeito, há vicissitudes nos negócios, nos processos. Mas nós escutamos com muita humildade e desde que isso seja mesmo muito franco, olhos nos olhos e para acrescentar valor ao sistema Meu Super, escutamos até a última nota, em silêncio, tomamos nota e vamos tratar de melhorar, se estiver ao nosso alcance. E os nossos parceiros percebem isto. Percebem que estão emparelhados com um grupo de pessoas e uma divisão da Modelo Continente que é talvez única e irrepetível em Portugal.

Agora que chega o verão os desafios são outros?
No verão melhoramos ainda mais a nossa capacidade de resposta ao aumento da procura em muitas das lojas do Meu Super. As pessoas movimentam-se. O litoral e alguns lugares no interior fazem mais negócio.
Há lojas do Meu Super cuja faturação dos meses de verão, face à média dos outros meses, multiplica por dois e por três. E é preciso ter uma máquina logística muito forte para responder.
E aí este é o desafio: conseguir levar a mercadorias a esta capilaridade, que é uma capilaridade muito exigente e muitas vezes distante. Isto exige muito, ao ritmo, com as regras logísticas e de segurança alimentar que seguimos.

Entrevista publicada na edição 424 do jornal Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Minerva lança nova Salada de Atum inspirada na tradição portuguesa

Esta é a quarta receita da linha de Saladas de Atum da Minerva, depois das variantes Toscana, Mexicana e Cuscuz, lançadas no verão de 2024.

A Minerva acaba de reforçar a sua gama de Saladas de Atum com o lançamento de uma nova receita inspirada na tradição gastronómica portuguesa. A novidade, denominada Salada Portuguesa, chegou às lojas em abril.

A nova proposta combina atum, grão-de-bico, tomate, cebola e azeitonas pretas, numa fórmula que privilegia sabores tradicionais e visa oferecer uma refeição prática, equilibrada e com o selo de autenticidade que caracteriza a marca.

Esta é a quarta receita da linha de Saladas de Atum da Minerva, depois das variantes Toscana, Mexicana e Cuscuz, lançadas no verão de 2024. De perfil mais suave, a Salada Portuguesa distingue-se pela ausência de pimento, tornando-se uma opção apelativa para consumidores que procuram alternativas a este ingrediente.

Apresentada em embalagem prática de 160 gramas, em formato bowl, a gama de saladas Minerva destaca-se pela conveniência: os produtos são prontos a consumir, dispensam refrigeração e mantêm-se alinhados com as tendências de praticidade e alimentação saudável.

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DHL Express realiza conferências sobre internacionalização das empresas portuguesas (adiado)

Atualização: evento foi adiado para nova data ainda a divulgar.

Notícia atualizada às 13:10 de 29 de abril

Evento adiado. 

A DHL Express organiza esta terça-feira, 29 de abril, a 1ª edição do DHL Trade Summit, um evento que pretende ser uma referência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, com especial enfoque no setor dos transportes e logística.

Dedicada ao setor têxtil, o primeiro DHL Trade Summit acontece tem início às 11h e acontece no Terminal da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

“O DHL Trade Summit surge como resposta direta às necessidades das empresas portuguesas de se expandirem para novos mercados com um suporte logístico especializado. A escolha do setor têxtil para a edição inaugural está diretamente ligada à importância desta indústria na região Norte e ao investimento recente da DHL Express no terminal do Porto”, avança a multinacional de logística.

Esta iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, empresários e decisores para debaterem oportunidades, tendências e desafios nos mercados internacionais. Contará com a presença da embaixadora da República Federal da Alemanha, do CEO da DHL Express Portugal, do presidente da Associação Empresarial do Minho e da CEO do ISEG Executive Education. Serão ainda apresentados casos de sucesso de internacionalização, e partilhado conhecimento por parte de parceiros de mercado, agentes económicos e responsáveis da DHL.

A próxima edição do evento está prevista para o segundo semestre do ano, alargando a discussão a outros setores estratégicos da economia nacional.

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Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

Na edição 433 do HipersuperMarta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

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Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

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Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

FCamara e Shopify criam parceria para projetos de ecommerce em Portugal

Segundo a FCamara e Shopify, o objetivo é apoiar marcas e empresas portuguesas de média e grande dimensão nos modelos B2C, B2B ou D2C.

A FCamara, consultora tecnológica especializada em transformação digital, e a Shopify, empresa de comércio global, estabeleceram uma parceria estratégica para o desenvolvimento e implementação de projetos de e-commerce na Península Ibérica, com foco inicial em Portugal.

O objetivo é apoiar marcas e empresas portuguesas de média e grande dimensão nos modelos B2C (business-to-consumer), B2B (business-to-business) ou D2C (direct-to-consumer), a acelerarem as suas vendas online e a integração com canais de vendas tradicionais tendo como base a solução Shopify, referem as duas empresas num comunicado.

“Conhecemos inúmeras empresas portuguesas que têm o seu crescimento travado por contarem com plataformas construídas com uma filosofia fechada, que limita a colaboração e condiciona a implementação de novas propostas de valor e experiências para o consumidor final. O nosso objetivo é ajudar a remover estas barreiras”, afirma Paulo Felix, Diretor de Clientes e Serviços da FCamara Europa.

Combinando a tecnologia avançada, mas simples de utilizar, e com arquitetura aberta do Shopify em conjunto com o know-how da FCamara em e-commerce e marketing digital, esta colaboração já está a desenvolver os primeiros projetos em Portugal. Um desses projetos é a modernização de uma loja online com Shopify de uma empresa portuguesa do setor de bens de consumo, para o mercado interno, Norte da Europa, Reino Unido e Estados Unidos.

Joachim Antonsen, Senior Partner Manager da Shopify, sublinha que “Portugal emergiu como um mercado de comércio digital dinâmico e em evolução”. “A colaboração com a FCamara permite-nos fornecer um apoio ainda mais local, especializado e estratégico às empresas portuguesas que procuram crescer e escalar os seus negócios com a flexibilidade e o poder da Shopify”, acrescenta.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Grupo Rhenus fortalece operação logística na região LATAM

A mudança oficial da marca Blu Logistics LATAM para a Rhenus Logistics, aumentará a presença e a integração operacional do Grupo na América Latina.

O Grupo Rhenus anunciou a mudança oficial da marca Blu Logistics LATAM para a Rhenus Logistics, após a aquisição realizada em 2023. A modificação aumentará a presença e a integração operacional do Grupo na América Latina, já que a Blu Logistics LATAM passará a operar comercialmente sob o nome Rhenus Logistics na Argentina, na Colômbia, no Equador, no México, no Paraguai e no Uruguai, informa.

Esta transição complementa e fortalece as operações existentes da Rhenus na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, ao mesmo tempo em que amplia seu portfólio de serviços na região com foco em serviços aéreos e marítimos e soluções de armazenamento.

“A reformulação da marca ocorre em meio a um período de crescimento significativo na região. Em 2024, as operações combinadas da Rhenus Logistics LATAM e da Blu Logistics LATAM movimentaram mais de 210.000 TEUs em embarques de cargas completas de contêineres (FCL), um aumento de 16,67% em comparação aos 180.000 TEUs gerenciados apenas pela Blu Logistics LATAM em 2023″, explica o Grupo.

Esse crescimento foi impulsionado pela capacidade, pelas soluções de serviço e pelas eficiências operacionais possibilitadas pela rede global da Rhenus. Como resultado de seu forte posicionamento e classificação no frete marítimo, especialmente na rota comercial entre o Extremo Oriente da Ásia e a América Latina, a empresa é reconhecida como um dos principais agentes de frete da região.

“Tivemos um crescimento notável e continuamos a identificar grandes oportunidades em toda a região. Além disso, a reformulação da marca conecta a identidade compartilhada de duas empresas familiares que se unem como uma só. Isso fortalece nossa presença na América Latina e oferece aos nossos clientes maior eficiência, visibilidade e a oportunidade de expandir seus negócios conosco, agora totalmente integrados à nossa rede global com um portfólio completo de soluções logísticas”, ressalta Tobias Bartz, CEO do Grupo Rhenus.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

Fórum Coimbra investe 12 milhões de euros em expansão de lojas âncora

Zara, Primark, Stradivarius e Pull&Bear, Lefties terão mais cerca de 4 mil metros quadrados de área.

Hipersuper

O investimento totaliza 12 milhões de euros na expansão de quatro lojas âncora do Fórum Coimbra, centro gerido pela Multi Portugal. Zara, Primark, Stradivarius e Pull&Bear, Lefties terão mais cerca de 4 mil metros quadrados de área.

A loja Zara, que passará a ter 3 684m2, vai ser uma das maiores do país localizada num centro comercial, e fica localizada no Piso 0; A Primark que vê a sua área duplicar para 4 103m2 e tornar-se a 2ª maior da insígnia em Portugal, ficará localizada no Piso 0; A Stradivarius e a Pull&Bear também duplicam as suas áreas e irão manter-se no mesmo piso.

“É com enorme orgulho que damos mais um passo na renovação e requalificação dos espaços do Forum Coimbra com o objetivo de proporcionar uma visita ainda mais cómoda e completa aos nossos visitantes e maior visibilidade às nossas lojas consolidando o Forum Coimbra como o principal centro comercial da Região Centro e uma referência no nosso mercado.  A expansão de lojas âncora e o facto de, em alguns casos, serem das maiores do nosso país, vai totalmente ao encontro desta estratégia.” afirma João Vaz, diretor do Forum Coimbra, em comunicado.

Durante as obras de remodelação, que terão início em maio de 2025, as lojas irão manter a sua atividade com ligeiros constrangimentos.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Vanessa Romeu é a nova diretora de corporate affairs do Lidl Portugal

Vanessa Romeu assume o cargo de diretora de corporate affairs do Lidl Portugal, regressando assim à insígnia, onde esteve entre 2013 e 2021. Será responsável pelas áreas de relações institucionais, comunicação corporativa e sustentabilidade da empresa em Portugal.

Hipersuper

“Acompanhei de perto o crescimento do Lidl em Portugal e o reforço da sua presença nos hábitos de consumo dos portugueses – ‘da estranheza à certeza’, como destaca a nossa mais recente campanha publicitária.  Decidi voltar a esta casa porque o vínculo nunca se perdeu – e quem passa pelo Lidl percebe como é uma empresa única. Esta é uma oportunidade de fazer parte de um novo capítulo da história do Lidl, que celebra este ano o seu 30º aniversário em Portugal”, sublinha Vanessa Romeu.

“É com grande entusiasmo que regresso ao Lidl para continuarmos a fazer evoluir a reputação da marca em Portugal junto dos nossos stakeholders (internos e externos), alavancando ainda mais o impacto positivo que o Lidl já gera junto das comunidades, no país e no planeta”, acrescenta.

Licenciada em Bioquímica pelo Imperial College London, com um Programa Avançado de Gestão Executivos pela Universidade Católica Portuguesa e uma Pós-Graduação em Sustentabilidade pela Nova School of Business and Economics, Vanessa Romeu começou a sua carreira na Procter & Gamble na Bélgica e nos Estados Unidos. Regressou a Portugal em 2003 para integrar o Grupo Impresa, assumindo a liderança da Direção de Marketing e Publicidade da SIC, tendo sido também Vice-Presidente da SIC Esperança, instituição de solidariedade social que acompanhou desde a sua fundação.

Entre 2013 e 2021, foi Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social do Lidl Portugal, liderando projetos de sustentabilidade premiados como o Mais Ajuda, Turma Imbatível ou o TransforMAR. Após cerca de oito anos na insígnia, assumiu a Direção Global de Comunicação da Hovione e posteriormente a Direção de Comunicação do Grupo Omni Helicopters International, empresa de origem portuguesa que é a maior operadora de soluções de mobilidade aérea da América Latina.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Delta Expresso e Surprise Box chegam ao Alegro Sintra

O centro comercial, gerido pela Nhood, reforça a sua oferta com a abertura de dois conceitos distintos.

Hipersuper

O mais recente conceito da Delta Cafés e uma loja com uma oferta que chegou há pouco tempo a Portugal são os novos espaços do centro comercial Alegro Sintra.

A Delta Expresso, localizada no piso 2, na zona da Restauração, convida a explorar o mundo do café com novas formas de o apreciar e sabores que despertam os sentidos. Com uma atmosfera e zonas pensadas para momentos mais tranquilos, pode ser um espaço para trabalhar fora de casa, estudar ou pedir uma refeição leve. Com quase dois anos de presença em Portugal, a marca soma já 13 lojas, que se apresentam como uma referência na nova geração de coffee shops.

Já a Surprise Box, também situada no piso 2, traz consigo o conceito original das encomendas ao quilo. Os visitantes podem adquirir caixas surpresa compostas por produtos não reclamados, e o conteúdo só é revelado depois da compra.

Em maio, está prevista a chegada ao centro comercial, da MY Auchan e, até ao final do ano, o centro contará ainda com uma loja FNAC.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Mondelēz será patrocinador oficial da Liga Portugal

A Mondelēz será patrocinadora oficial da Liga Portugal na época 2025-2026, marcando aquela que é a maior ativação da empresa que detém marcas como Oreo, Milka, Triunfo, Philadelphia, Halls e Royal em território nacional.

Hipersuper

O acordo agora anunciado abrange as principais competições organizadas pela Liga Portugal, nomeadamente a Liga Portugal Betclic e a Allianz Cup. A iniciativa visa reforçar a ligação emocional com os consumidores, capitalizando a paixão nacional pelo futebol, através da presença ativa das suas marcas em eventos e ações promocionais associadas às competições.

“Na Mondelēz, acreditamos que o snacking certo tem o poder de unir as pessoas — seja numa pausa entre amigos ou num momento de pura emoção como o futebol. Ao apoiar esta competição, reforçamos o nosso compromisso com escolhas equilibradas, partilhadas em experiências que apaixonam milhões. É assim que vivemos o ‘Snacking Made Right’ — com sabor, energia e espírito de equipa”, afirma Sandra Vera-Cruz, general manager Mondelēz Portugal.

“É com enorme satisfação que recebemos a Mondelēz como parceira oficial da Liga Portugal para a época 2025-2026. Esta união com uma marca global de prestígio, com forte presença no quotidiano dos portugueses, reforça a nossa missão de aproximar cada vez mais o Futebol dos adeptos. Juntos, queremos criar experiências únicas, memoráveis e emocionalmente relevantes, dentro e fora dos estádios”, destaca, por sua vez, Bernardo Azevedo, diretor geral da Liga Comercial.

“Esta parceria com a Liga Portugal é uma oportunidade única de nos aproximarmos ainda mais dos nossos consumidores,
celebrando as suas paixões e proporcionando experiências memoráveis onde os nossos snacks favoritos se tornam parte do jogo”, afirma Rita Alves, country marketing lead Mondelēz Portugal.

Sobre o autorHipersuper

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