Gelados Swee
Exportação

Os gelados vegan que já conquistaram o Texas

Os gelados Swee são vegan, têm menos 90% de açúcar e são elaborados com produtos naturais. São distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país e entraram recentemente na cadeia de supermercados Central Market, no Texas, EUA. É inovação ‘Made in Portugal’.

Ana Grácio Pinto
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Os gelados vegan que já conquistaram o Texas

Os gelados Swee são vegan, têm menos 90% de açúcar e são elaborados com produtos naturais. São distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país e entraram recentemente na cadeia de supermercados Central Market, no Texas, EUA. É inovação ‘Made in Portugal’.

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Ana Grácio Pinto
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São vegan, têm menos 90% de açúcar e são elaborados com produtos naturais. Os gelados  Swee inovaram ao serem feitos a partir de uma fórmula que não utiliza nenhum dos quatro elementos base tradicionais. São distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país e entraram recentemente na cadeia de supermercados Central Market, no Texas, EUA. É inovação ‘Made in Portugal’.

Gelados SweeA pandemia veio alterar os planos a dois jovens, à altura com pouco mais de 20 anos. Mas o fim de um projeto permitiu o início de outro, mantendo o foco num estilo de vida saudável. Diogo Valente, formado em comunicação, e Tiago Rebelo, licenciado em gestão, deram a volta à crise e criaram a startup Swee. “Chegamos à conclusão de que queríamos criar um gelado porque acreditamos que é o produto que mais preenche o espectro inteiro das emoções”, explica Diogo Valente. 

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A marca de gelados diferencia-se por ser vegan, sem açúcar e sem aromas e ter na base três produtos que fogem à fórmula base dos gelados tradicionais: aveia, coco e stevia, em vez de leite, nata, açúcar e ovos. “São todos ingredientes reais. O nosso gelado de morango é feito com morangos, o de caramelo é feito com caramelo. Não têm lactose porque são certificados vegan. E o prazo de validade é de dois anos porque o facto de ser um produto congelado dá-lhe durabilidade”, apresenta Tiago Rebelo. “Sentimos que tínhamos a oportunidade de criar um produto verdadeiramente acessível, do ponto de vista do preço, da distribuição e do sabor”, complementa Diogo Valente.

Da ideia inicial até ao produto final, lançado em julho de 2021, houve muita experimentação, alguns maus resultados e muitas alterações às receitas criadas pelos dois. “Compramos uma máquina caseira de fazer gelados e começamos a testar receitas. Foi assim durante, sensivelmente, um ano até que fizemos a nossa primeira produção e o gelado era, basicamente, uma pedra”, recorda Diogo. Mas com muito tempo de laboratório e o feedback constante dos mais próximos, a fórmula foi afinada em textura, sabor e cremosidade. 

Aliarem-se a profissionais das áreas “que criavam e produziam gelados há 20 anos”, mas sem deixarem de lado a opinião dos consumidores, foi preponderante para a continuidade do projeto. Assim, as receitas das cinco propostas de sabor que a Swee tem no mercado foram criadas pelos dois sócios, mas a produção e a logística são terceirizadas. “São pessoas que fazem estes trabalhos há muitos anos e têm redes e infraestruturas. Na Swee focamo-nos na distribuição, para garantirmos que estamos a cinco ou dez minutos de qualquer consumidor; no marketing para não só dar a conhecer o produto às pessoas, mas também perceber para onde a marca quer ir; na inovação, desde a melhoria da fórmula até aos novos sabores que vamos lançar, novos formatos e novas funcionalidades”, explica Tiago.

Dez mil copos por mês

Com cinco propostas de sabor, os gelados são neste momento distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país, nomeadamente no grande retalho. Uma evolução de mercado, para quem começou por abrir uma loja virtual na Uber para vender algumas unidades e percebeu que as encomendas chegavam entre as 20h e a meia-noite. Para entenderem o porquê, os sócios foram pessoalmente fazer as entregas e descobriram que a persona da Swee “é mulher, de 30 anos ou mais, que come o nosso gelado depois do jantar a ver uma série na companhia de alguém”. Mas não só. “Este público é a esmagadora maioria dos nossos consumidores, mas fruto da presença no retalho, temos percebido que o produto também tem chamado a atenção de jovens, rapazes e raparigas, abaixo dos 30 anos. Porque a proposta de valor vai muito ao encontro do que eles procuram num produto e, quando experimentam – e temos feito o grande trabalho em dar a experimentar o produto – percebem que o sabor é fantástico”, revela Tiago.

Gelados SweeA presença no retalho obrigou a mais investimento, já que a marca passou a produzir dez mil copos de gelado por mês, e a uma atenção redobrada ao stock para evitar roturas de algum dos sabores. “Termos decidido terceirizar a produção e a logística tem a ver com este compromisso de qualidade e eficiência que queríamos garantir. Do ponto de vista comercial, todos os retalhistas disseram que soubemos ler muito bem o mercado ao criarmos um produto que mantém o sabor, cremosidade e textura sem nenhum produto de origem animal, com redução de açúcares e a um preço acessível. A proposta de valor, como um todo, vai muito de encontro ao que estão à procura”, assegura Diogo.

As cadeias de retalho continuam a ser uma prioridade para a marca e a aposta passa este ano por um grande investimento nos pontos de venda, com uma forte campanha promocional e ações de degustação dos gelados. “Não só desmistificar a questão do sabor, mas dar a provar aos clientes”.

De Portugal para… o Texas

Dois anos depois do lançamento em Portugal, a startup fez chegar os seus gelados aos Estados Unidos e desde setembro de 2023 os sabores estão à venda numa cadeia de supermercados, no Texas. A ideia de um evento dedicado a Portugal, numa iniciativa da PortugalFoods com a rede norte-americana Central Market, foi o impulso para o sonho americano dos dois sócios. 

“Em janeiro de 2023 tomamos a decisão de entrar nos Estados Unidos da América. Porque acreditamos que o nosso produto, assim como o nosso formato, é tipicamente americano”, revela Tiago. Um ano antes tinham marcado presença num evento de empreendedorismo e chamaram a atenção de uma responsável da PortugalFoods, associação que promove a inovação e a internacionalização das empresas do setor agroalimentar português.

Em março de 2023, num contato com a mesma responsável, pediram que fossem notificados no caso de haver alguma ação nos EUA. “Tivemos a sorte de organizarem essa ação, em setembro, num supermercado Central Market e termos sido listados pelo gestor de categoria americano durante duas semanas, e disse-nos que se corresse bem, poderíamos integrar o portfolio da cadeia”, recorda Tiago. Durante duas semanas, estiveram no supermercado, diariamente das 10h às 20h, a distribuir amostras e a apresentar os produtos aos clientes, numa ação de proximidade elogiada pelo gestor de categoria do supermercado. Cinco mil amostras depois, o mesmo responsável deu-lhes a oportunidade dos gelados Swee integrarem o portfolio da cadeia e, desde então, estão à venda nos dez supermercados Central Market no Texas.

“Está a correr muito bem, estamos cheios de planos para a cadeia Central Market e em contato para entrar na lista de produtos de outras cadeias do retalho americanas para conseguirmos chegar a mais consumidores no Texas”, avança Tiago.

Os Estados Unidos são o grande objetivo da marca em termos de internacionalização. Num país com uma grande dimensão territorial e onde cada estado é um mercado diferente, Diogo e Tiago pretendem fazer chegar os gelados a Texas, Califórnia, Flórida e Nova Iorque, os estados onde está implantada a cadeia Central Market. 

Para já, trabalham para uma maior distribuição e divulgação no mercado do Texas, o segundo maior estado norte-americano. “Queremos garantir que as pessoas conhecem a Swee e fazer as coisas com calma. Sabemos que aquele estado é um grande mercado, que pode gerar muito, mas também pode ‘matar’ a marca e queremos fazer bem o trabalho”, sublinha Tiago, acrescentando que o mercado norte-americano, onde estão apenas há cinco meses e em dez pontos de venda, vale neste momento 20% das receitas da marca em Portugal.

Para ambos, mais do que exportação trata-se de internacionalização, no sentido em que o propósito é cimentar a Swee nos EUA com produção local e com sabores adaptados ao mercado. “O propósito não é colocar embalagens num contentor, enviar para lá, colocá-las num ou mais retalhistas, e pronto. É fazer crescer a marca naquele país, trabalhar o mercado e os seus consumidores”, explica Diogo. 

A pensar no mercado dos EUA, mas também no nacional, 2024 vai trazer três novos sabores à marca, sendo um deles de verão, tendo em atenção o equilíbrio entre a proposta de valor da Swee e as especificidades de cada mercado. “Criamos a nossa marca muito virada para o chocolate, caramelos, brownie e temos vindo a perceber que há mais dois vetores importantes: a fruta e os frutos secos. Em 2023 lançamos a referência de morango e este ano vamos lançar uma nova referência de fruta e uma referência de frutos secos. Sobre o terceiro sabor, estamos ainda os dois a perceber em qual dos vetores vai complementar a gama”, revela Diogo.

Tiago levanta um pouco mais o véu às novidades e afirma que são sabores ainda não existentes no mercado. “São disruptoras e vão ser sempre únicas no mercado. Estas três novas referências vão ter combinações que nunca se viram”, promete.

Gelados Swee

Depois dos gelados os pasteis de nata vegan sem açúcar

São, para já, um complemento de portfolio, mas para os fundadores da Swee, foram um passo natural no percurso da marca: os pastéis de nata vegan, sem açúcar, estão no mercado, à venda no El Corte Inglés de Lisboa e noutros pontos de venda, sobretudo restaurantes e bares.

“Como começamos a desenvolver, internamente, os brownies que colocamos nos nossos gelados, tínhamos algum à vontade para criarmos o doce de pastelaria português, mais típico e tradicional, mas com o nosso conceito ‘sem culpa’”, conta Tiago Rebelo. Ficaram tão entusiasmados com os resultados acerca da textura, sabor e informação nutricional – “cada pastel de nata tem 0,2 gramas de açúcar, quando o tradicional tem cerca de 23 gramas e um terço das calorias”, explica – que decidiram avançar. O produto está no mercado há nove meses e pretende ir buscar novos consumidores para a categoria.

“Já fizemos provas em que não dissemos que estávamos a dar um pastel de nata vegan sem açúcar e as pessoas acharam que estavam a comer um pastel de nata tradicional”, recorda Diogo. Se os pasteis de nata da Swee vão transpor as fronteiras e complementar a oferta da marca no Texas, e posteriormente no resto do mercado norte-americano, só o futuro o dirá. “Nós não fechamos a porta se o mercado o pedir. O foco, para já, são os gelados. Mas vamos ver…”, refere.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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DHL Express realiza conferências sobre internacionalização das empresas portuguesas (adiado)

Atualização: evento foi adiado para nova data ainda a divulgar.

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Notícia atualizada às 13:10 de 29 de abril

Evento adiado. 

A DHL Express organiza esta terça-feira, 29 de abril, a 1ª edição do DHL Trade Summit, um evento que pretende ser uma referência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, com especial enfoque no setor dos transportes e logística.

Dedicada ao setor têxtil, o primeiro DHL Trade Summit acontece tem início às 11h e acontece no Terminal da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

“O DHL Trade Summit surge como resposta direta às necessidades das empresas portuguesas de se expandirem para novos mercados com um suporte logístico especializado. A escolha do setor têxtil para a edição inaugural está diretamente ligada à importância desta indústria na região Norte e ao investimento recente da DHL Express no terminal do Porto”, avança a multinacional de logística.

Esta iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, empresários e decisores para debaterem oportunidades, tendências e desafios nos mercados internacionais. Contará com a presença da embaixadora da República Federal da Alemanha, do CEO da DHL Express Portugal, do presidente da Associação Empresarial do Minho e da CEO do ISEG Executive Education. Serão ainda apresentados casos de sucesso de internacionalização, e partilhado conhecimento por parte de parceiros de mercado, agentes económicos e responsáveis da DHL.

A próxima edição do evento está prevista para o segundo semestre do ano, alargando a discussão a outros setores estratégicos da economia nacional.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alípio Pereira, diretor comercial da SAGALEXPO
Alípio Pereira, diretor comercial da SAGALEXPO
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“A SAGALEXPO é e continuará a ser um palco dedicado exclusivamente à excelência da produção nacional”

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

A SAGALEXPO consolidou-se como um evento de referência para a exportação de produtos alimentares portugueses. A edição deste ano promete ser a maior de sempre, com mais de 380 empresas expositoras e 1.100 compradores internacionais vindos de 95 países. Alípio Pereira, diretor comercial da SAGALEXPO, destaca em entrevista ao nosso jornal a importância da feira na internacionalização dos produtos portugueses e na captação de novos mercados.

A SAGALEXPO tem crescido de edição para edição. Que balanço faz da evolução do número de expositores e compradores internacionais?
A SAGALEXPO é único evento feito exclusivamente para a exportação de produtos portugueses, sendo já uma referência no calendário anual das empresas que trabalham empenhadamente neste segmento. Temos conseguido todos os anos ultrapassar as metas que definimos para cada edição e este ano também cumprimos os nossos objetivos: mais empresas expositoras e mais compradores internacionais. Acreditamos que ter as empresas mais reconhecidas e prestigiadas do setor agroalimentar na SAGALEXPO é um chamariz para os empresários internacionais, que à distância entendem este como um evento chave para os seus negócios.
Durante três dias podem reunir com as empresas com quem já trabalham e ainda conhecer novos negócios e produtores. Há um contacto direto entre os decisores que facilita muito o trabalho realizado no decorrer do evento. A cerca de um mês do arranque, estamos muito satisfeitos com as empresas expositoras, que já são mais de 380, e dos compradores vindos de mais de 95 países, a ultrapassar já os 1100 registos confirmados.

Como avalia atualmente o posicionamento dos produtos alimentares portugueses nos mercados externos?
A nossa aposta é diversificar o máximo possível. Como sabemos o setor agroalimentar engloba centenas de categorias e por isso ter o maior número de produtos e marcas em exposição é sempre um objetivo que temos em conta. Sentimos da parte dos compradores internacionais um grande interesse pelo segmento dos vinhos, todos eles, desde branco, tinto, rosé, verde, Porto, espumante. Sentimos de igual forma uma procura específica por conservas certamente pela facilidade de exportação deste tipo de produto e depois produtos de azeite, enchidos, pescado, lacticínios e doçaria, mas mais ligado às diferentes geografias presentes no evento.
Com o crescimento do turismo em Portugal e visita de muitos estrangeiros ao nosso país os produtos portugueses ganharam cada vez mais relevância. Após a viagem, no regresso aos respectivos países esses consumidores voltam a procurar os produtos e referências que tiveram oportunidade de conhecer em Portugal. Esta é a principal missão dos compradores na feira, encontrar aquilo que interessa aos consumidores locais.

Esta edição conta com novos expositores? Qual é o crescimento?
Conseguimos aumentar em 20 por cento a participação de novas empresas expositoras e isto só é possível em primeiro lugar pelo sucesso das últimas edições e pelo interesse dos compradores em produtos e serviços mais diversificados.
Após cada edição fazemos um trabalho detalhado para perceber as preferências dos compradores internacionais para também ir ao encontro das suas expectativas e objetivos. São empresários com negócios em várias geografias, que disponibilizam três dias ou uma semana para estar no nosso evento e sentimentos uma responsabilidade de não defraudá-los. Queremos ter as marcas que todos reconhecem e já trabalham, mas também dar a conhecer aquelas que estão a chegar ao mercado e a destacar-se pela inovação e qualidade da sua oferta.

Há novas categorias de produtos ou tendências de consumo que estão a ganhar peso na feira?
A exportação de alimentos e bebidas de Portugal está a ser moldada por várias tendências. A primeira é a crescente procura por produtos orgânicos e sustentáveis, com consumidores cada vez mais atentos à origem e aos métodos de produção dos alimentos. Alguns compradores internacionais procuram cada vez mais produtos gourmet e pequenas produções de vários sectores, mas que se distinguem pela qualidade dos mesmos.

Quantos e que tipo de importadores internacionais estão confirmados para esta edição? Há novos mercados que se destacam?
Podemos avançar para já que teremos presentes mais de 1100 compradores, vindos de 95 países. É uma lista vastíssima, desde a Diáspora, aos mercados chave para as empresas e as geografias emergentes. Temos os cinco continentes representados na SAGALEXPO através dos compradores internacionais e alegra-nos muito conseguir reunir tantas pessoas, vindas de lugares uns mais próximos outros mais distantes, mas com este objetivo de valorizar os produtos e marcas nacionais.
A marca Portugal é cada vez mais atractiva além-fronteiras. O turismo permitiu ao País e às empresas chegar a mercados que de outra forma não seria possível. Hoje sentir essa procura e interesse é muito satisfatório, tendo em conta que já temos um historial neste tipo de eventos precisamente neste segmento de negócio e sentimos nestes quatro anos uma força e energia que não víamos há muito.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril

Fazem uma rigorosa avaliação dos importadores presentes. É um dos fatores que diferencia a SAGALEXPO das outras feiras?
Temos uma equipa multifacetada direcionada aos diversos mercados (inglês, francês, entre outros) com critérios muito definidos para escolher os compradores internacionais com mais potencial de realizar negócios. A par da procura intensiva pelas grandes cadeias, importadores e distribuidores, temos um formulário online disponível aos potenciais interessados. Está disponível a todos aqueles com negócios no setor agroalimentar e são depois avaliados pela nossa equipa e confirmada ou não a sua presença na feira. Interessa-nos ter empresários estrangeiros que interessem às empresas expositoras e que sejam ativos no decorrer do evento. Quem visita a SAGALEXPO entende essa dinâmica. Os três dias são muito ativos, com interesse muito grande em degustar, fazer reuniões e realizar negócios. Sentimos essa satisfação de um modo geral por parte da maior parte das empresas que decidiram investir na SAGALEXPO.

A SAGALEXPO é uma feira exclusivamente dedicada a produtos portugueses. Este posicionamento facilita a atração de importadores internacionais?
Ao dedicarmos toda a nossa atenção aos produtos genuinamente portugueses, conseguimos criar uma plataforma que destaca o melhor dos produtos alimentares portugueses, com ênfase na qualidade, na tradição e na autenticidade que caracterizam os sabores de Portugal. Este foco claro e inegociável atrai compradores estrangeiros que sabem que, ao participarem na feira, estão a ter acesso a produtos de excelência que respeitam as melhores práticas de produção e preservam a nossa cultura. Os importadores internacionais reconhecem, cada vez mais, que produtos portugueses são sinónimo de distinção e sabor único, o que facilita a sua integração em mercados externos.

Tem havido interesse de empresas estrangeiras em expor na feira? Alguma vez ponderaram abrir espaço a produtos internacionais ou esse foco será sempre inegociável?
Não ponderámos e não ponderamos abrir espaço para produtos internacionais na SAGALEXPO. Em todas as edições da SAGALEXPO temos recusado espaços de exposição de empresas estrangeiras, este ano não foi exceção, tendo aumentado essa procura.
A identidade da nossa feira está profundamente ligada à promoção dos sabores, tradições e produtos genuinamente portugueses. O nosso objetivo é dar visibilidade à gastronomia do País, com um foco exclusivo naquilo que é verdadeiramente nosso, do regional aos produtos artesanais. Este foco será sempre inegociável, pois acreditamos que a verdadeira essência da feira está em destacar o que Portugal tem de melhor a oferecer, promovendo a autenticidade e a diversidade dos seus sabores. A SAGALEXPO é e continuará a ser, um palco dedicado exclusivamente à excelência da produção nacional.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

Super Bock lança campanha global para um novo posicionamento nos mercados externos

A acompanhar esta campanha, que assinala um novo posicionamento nos mercados externos, a marca lançou também uma nova referência exclusiva para o mercado suíço: a Super Bock Unfiltered.

Hipersuper

A Super Bock acaba de lançar a sua primeira grande campanha de comunicação internacional em mass media, assinalando um novo posicionamento da marca nos mercados externos. Com a assinatura “What is authentic has more taste”, a campanha pretende reforçar a autenticidade como valor central da identidade portuguesa – e da própria marca.

A campanha, já presente na Suíça, está a ser veiculada nos principais canais de televisão, YouTube e meios digitais, com versões adaptadas em francês e alemão, e decorrerá até agosto. Inspirada na genuinidade do estilo de vida português, a ação convida o público internacional a descobrir um país onde os sabores são autênticos, os encontros espontâneos e os momentos partilhados em esplanadas e bares fazem parte do quotidiano cultural.

A acompanhar esta campanha, a marca lançou também uma nova referência exclusiva para o mercado suíço: a Super Bock Unfiltered, uma cerveja do estilo International Pale Lager, produzida localmente e concebida especificamente para este público. Este lançamento representa um momento inédito na estratégia de internacionalização da marca, apostando na inovação e na adaptação ao perfil do consumidor local.

Sobre o autorHipersuper

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CONFAGRI quer grupo de trabalho a monitorizar taxas dos EUA

“É tempo de olhar e reconhecer a importância estratégica da agricultura e abrir novos canais comerciais”, defende Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

Hipersuper

Para a CONFAGRI é “essencial” haver uma resposta concertada, “assente no diálogo, na união e na preparação estratégica do setor”.

Em causa está a “crescente incerteza gerada pelos mais recentes desenvolvimentos nas políticas comerciais internacionais”, aponta, em particular no que respeita à imposição de taxas de importação de 25% 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis e outras “recíprocas” de 20% para um leque alargado de outros bens e que deverão entrar em vigor a 15 ne julho.

Em respostas, a União Europeia avançou, a 9 de abril, com a decisão de cobrar tarifas sobre importações a bens agrícolas e industriais norte-americanos.  São cerca de 1700 produtos, que vão passar a pagar pelo menos 25% para entrarem no espaço da UE.

Partilhando a legítima preocupação dos produtores e empresas agroalimentares nacionais, Idalino Leão, presidente da CONFAGRI sublinha que “este é o momento para agir com bom senso e serenidade, sendo importante alavancar medidas que visem mitigar as dificuldades dos setores agrícolas mais afetados direta e indiretamente pelas tarifas”.

Para a CONFAGRI é “essencial” haver uma resposta concertada “assente no diálogo, na união e na preparação estratégica do setor”

Nesse sentido, e ainda que afirme manter “a esperança de que se consiga alcançar um bom entendimento entre os líderes mundiais”, a CONFAGRI está a propor a criação de um grupo de trabalho que congregue os representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento e produção agroalimentar, “com o objetivo de monitorizar, de modo articulado e permanente, os desenvolvimentos e negociações internacionais, de forma a agir, atempadamente, em prol da defesa da estabilidade económica e da soberania alimentar de Portugal”.

Para Idalino Leão, “é tempo de olhar e reconhecer a importância estratégica da agricultura e abrir novos canais comerciais.”, sendo necessário garantir que, perante contextos de crise, o setor agroalimentar dispõe dos instrumentos necessários para assegurar estabilidade aos produtores, às empresas e aos consumidores portugueses”.

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Asia Fruit Logistica regressa a Hong Kong em setembro com novas oportunidades de networking

A Asia Fruit Logistica, principal feira de negócios dedicada ao setor de frutas e legumes frescos na Ásia, regressa ao formato presencial entre os dias 3 e 5 de setembro de 2025, no AsiaWorld-Expo, em Hong Kong. As inscrições para expositores já se encontram abertas.

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Este evento, considerado o mais importante ponto de encontro do setor na região, volta a reunir importadores, exportadores, produtores, armazenistas, distribuidores, retalhistas, empresas de catering, associações e instituições, num ambiente orientado para a realização de negócios e networking estratégico. Em 2024, a feira contou com mais de 760 expositores e cerca de 13.000 visitantes profissionais oriundos de mais de 70 países.

Com localização estratégica e uma infraestrutura de excelência, Hong Kong afirma-se como a porta de entrada para o comércio agroalimentar na Ásia, sendo um hub comercial privilegiado para empresas que pretendem expandir a sua presença internacional.

A edição de 2025 traz várias novidades, entre as quais o speed dating, um formato exclusivo para expositores que permite agendar reuniões de 15 minutos com retalhistas globais, facilitando o estabelecimento de parcerias comerciais.

Outra novidade é o Asiafruit Knowledge Centre, um novo centro de conteúdos com acesso gratuito, onde serão partilhados insights estratégicos e recomendações práticas distribuídos por três palcos ao longo dos três dias do evento.

A organização promove ainda os meet-ups, eventos de networking em mercados-chave como Índia, Vietname, Tailândia, China, Hong Kong e Peru, com o objetivo de fomentar relações comerciais com os principais players locais.

Em Portugal, a representação oficial da feira está a cargo da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, que presta apoio e informações às empresas nacionais interessadas em marcar presença no certame.

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PortugalFoods e InovCluster promovem Semana Mediterrânica em Paris

As empresas portuguesas poderão promover os seus produtos através de uma pop-up store/showroom localizada no centro da cidade, informam a InovCluster e a PortugalFoods.

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A PortugalFoods e a InovCluster estão a dinamizar a participação portuguesa na Semana Mediterrânica, em parceria em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF).

O evento terá lugar em Paris, de 10 e 15 de junho deste ano, num espaço localizado na rue de Turbigo no dito ‘triângulo de ouro do Marais’, destacam os organizadores. A participação destina-se a empresas de produtos alimentares portuguesas que não necessitem de conservação em temperatura controlada.

“Nesta primeira edição, empresas portuguesas terão a oportunidade de promover os seus produtos através de uma pop-up store/showroom localizada no centro da cidade e que permitirá a exposição, degustação e apresentação de produtos” a consumidores e players do setor agroalimentar francês – etalhistas, key accounts, distribuidores, canal Horeca entre outros, explicam as associações numa informação conjunta.

PortugalFoods e InovCluster informam ainda que com a abertura desta ‘loja efémera’, cada país “poderá promover o seu território e as suas empresas associadas através de um espaço personalizado, dividido por estantes para que cada participante possa expor os seus produtos”.

“O objetivo é criar parcerias estratégicas que facilitem a entrada e a comercialização dos produtos na França. Após o dia 11 de junho os produtos em stock poderão ser vendidos nos restantes dias ao grande público. Com esta proposta, a CCILF quer permitir a todos os participantes, de não só testarem o mercado, mas também identificarem futuros parceiros comerciais para uma relação de negócios duradoura”, acrescentam.

Mais informações sobre a Semana Mediterrânica podem ser consultadas aqui.

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Alimentar

Portugal Fresh levou cinco empresas portuguesas à Fruit Attraction São Paulo

Coopval, Ferreira da Silva, Frutas DM, Granfer e Grupo Luís Vicente foram as empresas portuguesas presentes na edição deste ano, no stand conjunto da Portugal Fresh.

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A Portugal Fresh – Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal marcou presença na Fruit Attraction São Paulo 2025. Organizado pela Ifema Madrid e Fiera Milano Brasil, o certame abriu portas no dia 25 e prolongou-se até esta quinta feira, dia 27, no Centro de Convenções São Paulo Expo & Convention Center.

Coopval, Ferreira da Silva, Frutas DM, Granfer e Grupo Luís Vicente foram as empresas portuguesas presentes na edição deste ano no stand conjunto da Portugal Fresh. O objetivo da participação naquela que é considerada uma plataforma estratégica para promover o setor das frutas e legumes na América do Sul, foi reforçar os atuais negócios e parcerias e explorar novas oportunidades numa geografia “com elevado potencial de crescimento para as exportações portuguesas de frutas e legumes”, refere a Portugal Fresh num comunicado.

“Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias e abrir novas portas para o setor”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh

Brasil vale 67 milhões de euros de exportações
A aposta na internacionalização tem sido uma prioridade da Portugal Fresh. A presença na Fruit Attraction São Paulo “permite não só a promoção dos produtos nacionais, mas também a criação de oportunidades de negócio e colaborações com parceiros locais e internacionais”, destaca a organização num comunicado.

“Esta participação na Fruit Attraction São Paulo reforça o nosso compromisso em expandir a presença dos produtos portugueses em mercados com potencial de crescimento. Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias e abrir novas portas para o setor”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

O Brasil, terceiro maior produtor do mundo e maior mercado da América Latina. É o primeiro mercado para a pera Rocha e maçã portuguesas. Em 2024, foi o 7º mercado mais importante para o setor, com 67 milhões de euros de exportações – dos quais 59 milhões de euros são frutas frescas -, o que representa um crescimento de 18% em comparação com o ano anterior, segundo números da Portugal Fresh. Em quantidade, registou-se também uma subida de 11% nas exportações. Fora da União Europeia, é o 2º mercado mais relevante para as frutas e legumes nacionais, atrás do Reino Unido, revela a Associação.

A Portugal Fresh tem em curso o projeto conjunto de internacionalização que prevê a realização de missões empresariais e ações de prospeção em novos mercados, a participação em feiras internacionais, e iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. O objetivo da Portugal Fresh é reforçar a competitividade das empresas nos mercados internacionais e atingir os 2500 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores em 2030.

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Exportação

AEP promove missão empresarial ao Canadá

A Associação Empresarial de Portugal pretende encontrar os parceiros locais certos para as 10 empresas nacionais que integram a comitiva.

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A AEP promove, entre 29 de março e 5 de abril, uma missão multissetorial ao Canadá à procura de oportunidades de negócio.Dividido entre Vancouver e Toronto, o programa da 10ª missão empresarial da AEP àquele país da América do Norte inclui reuniões com parceiros locais, proporcionando às empresas um melhor conhecimento do ambiente de negócios e o contacto com a realidade empresarial e os diversos operadores. As reuniões foram previamente agendadas e tiveram em conta o perfil e os objetivos definidos por cada empresa participante.

O objetivo é encontrar os parceiros locais certos para as 10 empresas nacionais que integram a comitiva: Allcost – Têxteis para Hotelaria (têxteis-lar), Casa José Luis Pedro (vinhos comuns e licorosos), Catari Indústria (sistemas de andaimes e equipamentos de proteção coletiva), Fábrica de Tecidos do Carvalho (têxteis-lar), Hidrofer – Fábrica de Algodão Hidrófilo (desenvolvimento e fornecimento de produtos em algodão hidrófilo), Lacto Serra – Comercialização e Fabrico de Lacticínios (produção e comercialização de queijo), Lindeborg Wines (vinhos comuns e licorosos), Lumatex – Indústria Têxtil (têxteis-lar), Neiper Home (têxteis-lar), Têxteis DA – Domingos Almeida (têxteis-lar).

“O Canadá é um dos países mais desenvolvidos do mundo, é estável e aberto ao comércio internacional, oferecendo às empresas oportunidades estratégicas. Beneficiando do Acordo Económico e Comercial Global entre a UE e o Canadá (CETA) – que facilita as relações comerciais entre empresas europeias e canadianas – as empresas podem explorar as vantagens de um mercado diversificado, rico e dinâmico. A primeira missão empresarial da AEP ao Canadá foi em 2010 e, desde então, já se realizaram 11 ações no Canadá (9 missões e 2 feiras), lembra o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

O Canadá é a décima maior economia mundial e um dos países mais desenvolvidos do mundo. Tem uma economia estável e competitiva e aberta ao exterior. É um dos países com maiores fluxos de importações e exportações a nível mundial. Integra o G7, posiciona-se nos lugares cimeiros no ranking de Doing Business, tem um mercado interno com forte poder de consumo e um elevado nível de vida, apresentando um consumo privado em contínuo crescimento.

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Die ProWein in Düsseldorf ist die international führende Fachmesse für Weine und Spirituosen. Vom 10. bis 12. März 2024 präsentieren sich rund 5.400 Aussteller aus 65 Nationen. ProWein in Düsseldorf is the world’s leading trade fair for wine and spirits, and is the largest industry platform for professionals from viticulture, production, trade and gastronomy. From 10 – 12 March 2024 about 5,400 exhibitors from 65 Nations showcase their products.
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Portugal presente na ProWein com 250 expositores em 2.700 m²

O espaço ‘Portugal Square’ vai incluir uma zona de free tasting com cerca de 200 vinhos e um programa extenso de seminários. A ProWein decorre decorre de 16 a 18 de março, em Dusseldorf.

A ViniPortugal marca presença na ProWein 2025, que decorre de 16 a 18 de março, em Dusseldorf, Alemanha, com um novo conceito que inclui um espaço central denominado ‘Portugal Square’, presente no Hall 9. “Com esta apresentação holística e intuitiva, queremos tornar ainda mais fácil para os convidados internacionais conhecerem o país do vinho e acederem à sua diversidade”, diz Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Com mais de 250 expositores e cerca de 2.700 m² de espaço ocupado, Portugal será o quinto maior expositor do evento, a seguir à Itália (775 expositores), França (485), Alemanha (643) e Espanha (566). A área destinada aos Vinhos de Portugal vai apresentar produtores de diferentes regiões vitivinícolas nacionais, “reforçando, assim, o seu compromisso de promover a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses, consolidando o país como um player de excelência na produção de vinhos de qualidade ímpar”, destaca a ProWein num comunicado sobre a presença de Portugal na feira em 2025.

“É importante que comuniquemos bem a nossa singularidade e os nossos pontos fortes para que a elevada qualidade e a relação preço-prazer fiquem bem presentes na mente das pessoas numa comparação internacional”, destaca Frederico Falcão.

O espaço ‘Portugal Square’ vai incluir uma zona de free tasting com cerca de 200 vinhos e um programa extenso de seminários com vários oradores de referência no mercado. Portugal vai dinamizar ainda um programa de 17 seminários (H9 / F39), reunindo oradores de referência no mercado para debater as principais tendências e o futuro do setor.

Para além de David Schwarzwalder, jornalista e especialista de vinhos portugueses no mercado alemão, da autora de vinhos Christina Fischer, do sommelier e jornalista Sebastian Bordthauser e de Carine Patricio, Best Sommeliere Portugal 2020, estarão presentes também os especialistas internacionais como o enólogo Tiago Macena, Rubina Vieira, do Instituto do Vinho da Madeira, e o Master of Wine Dirceu Vianna Júnior.

Cerca de 46% dos vinhos portugueses já são exportados, sendo os EUA e a França os mercados mais importantes, seguidos de Brasil e Reino Unido. Em 2024, as exportações portuguesas de vinho atingiram os 965,8 milhões de euros em 2024, representando um crescimento de 4,46% em relação ao ano anterior.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Portugal levou mais de 3.000 marcas nacionais à Wine Paris 2025

“Foi uma grande oportunidade de mostrar aos visitantes de todo o mundo o principal atributo dos vinhos produzidos em Portugal: a diversidade”, destacou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

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De 10 a 12 de fevereiro, Paris acolheu a 6ª edição do Wine Paris. Portugal marcou presença com a segunda maior delegação internacional, logo após Itália, com representação de oito regiões vitivinícolas, sete produtores de renome e a ViniPortugal. Nos 1.600 m2 do Pavilhão 4, mais de 200 expositores apresentaram a grande diversidade vitivinícola nacional. O país reforçou a sua presença com um aumento de 67% no número de referências vínicas, ultrapassando as 3.000 marcas nacionais no evento.

A delegação portuguesa considerou esta a melhor edição de sempre, tanto em termos de visitantes como de participantes

João Moura, Secretário de Estado da Agricultura, Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão, Carlos João Pereira da Fonseca, Vogal da CVR de Lisboa, Dora Simões, presidente da direção da CVR dos Vinhos Verdes, Francisco Mateus, presidente da CVR Alentejo, Gilberto Igrejas, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, José Barroso, presidente do Conselho Geral e João Silvestre, diretor geral da CVR Tejo, José Pedro Soares, presidente da CVR Bairrada, e Rodolfo Queirós, presidente da CVR da Beira Interior, marcaram presença no certame.

Em geral, consideraram a Wine Paris 2025 a melhor de sempre, quer em termos de visitantes quer em termos de participantes. “Foi muito gratificante ver que os países do novo mundo já estão aqui, o que dá um carácter ainda mais internacional a esta feira e atrai novos visitantes. Foi uma grande oportunidade de mostrar aos visitantes de todo o mundo o principal atributo dos vinhos produzidos em Portugal: a diversidade. Num país tão pequeno não é necessário percorrer muitos quilómetros para o clima, o solo ou a gastronomia variar. Estas características, aliadas ao facto de Portugal ser o país da Europa com a maior variedade de castas por km2, dão aos vinhos portugueses particularidades únicas que muitos consumidores já procuram”, afirmou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Portugal reforçou a presença na edição deste ano da Wine Paris

A Wine Paris 2025 teve uma participação recorde, com 52.622 visitantes, 45% dos quais provenientes de 154 países, para além de França. Registou ainda uma participação recorde nos vários eventos e conferências, destacou a organização num comunicado . O programa da Academia deste ano reuniu 250 peritos internacionais e um programa com 130 sessões. “O papel da Vinexposium como recurso de referência do sector foi ainda mais consolidado este ano com o lançamento da ‘Voice of the Industry’, uma plataforma de business intelligence, onde as questões relacionadas com o vinho e as bebidas espirituosas são analisadas pelos principais intervenientes do sector e por instituições internacionais”, refere ainda a organização.

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