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ESG

“O PSVA mudou a forma de fazer vinho em Portugal”

O Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) já recebeu dez prémios e está a tornar o Alentejo num exemplo de sustentabilidade na vinha, a nível mundial. “O projeto tem adquirido tal dimensão e reconhecimento, que nos dá muito orgulho no que temos feito e permite ao Alentejo assumir-se como a região vitivinícola portuguesa sustentável”, sublinha João Barroso, diretor de Sustentabilidade, Investimento e Desenvolvimento dos Vinhos do Alentejo e coordenador do PSVA, em entrevista ao Hipersuper.

Ana Grácio Pinto
ESG

“O PSVA mudou a forma de fazer vinho em Portugal”

O Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) já recebeu dez prémios e está a tornar o Alentejo num exemplo de sustentabilidade na vinha, a nível mundial. “O projeto tem adquirido tal dimensão e reconhecimento, que nos dá muito orgulho no que temos feito e permite ao Alentejo assumir-se como a região vitivinícola portuguesa sustentável”, sublinha João Barroso, diretor de Sustentabilidade, Investimento e Desenvolvimento dos Vinhos do Alentejo e coordenador do PSVA, em entrevista ao Hipersuper.

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Ana Grácio Pinto
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O Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) congrega quase 650 membros, responsáveis por uma área de produção de 13.521 hectares que representa cerca de 60% da área de vinha do Alentejo. Já recebeu dez prémios e está a tornar o Alentejo num exemplo de sustentabilidade na vinha, a nível mundial. “O projeto tem adquirido tal dimensão e reconhecimento, que nos dá muito orgulho no que temos feito e permite ao Alentejo assumir-se como a região vitivinícola portuguesa sustentável”, diz João Barroso, diretor de Sustentabilidade, Investimento e Desenvolvimento dos Vinhos do Alentejo e coordenador do PSVA.

João Barroso, diretor de Sustentabilidade, Investimento e Desenvolvimento dos Vinhos do Alentejo e coordenador do PSVAPromovido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), com apoio financeiro da União Europeia através do Programa Operacional Regional do Alentejo, o PSVA dirige-se aos produtores de uva e de vinho da região vitivinícola alentejana para apoiá-los no desempenho ambiental, social e económico da sua atividade vitivinícola. Está assente em 18 capítulos com 171 critérios de avaliação e as empresas aderentes integram a categoria geral de Sustentabilidade após a conclusão da autoavaliação para os 11 capítulos iniciais. Quando atingir a Categoria Final de Desenvolvido nos 18 capítulos, o membro do PSVA pode fazer uma validação de terceira parte e ter a certificação do sistema em sustentabilidade para o seu processo produtivo. “Hoje, o PSVA, os produtores que o integram e particularmente em 20 certificados, estão na vanguarda da sustentabilidade na vitivinicultura mundial”, assume João Barroso nesta entrevista ao Hipersuper.

O que é um vinho sustentável? Neste caso um Vinho do Alentejo sustentável?
Eu arriscaria dizer que não existem vinhos sustentáveis. O que existe é a forma mais sustentável possível de produzir um vinho. Tanto que a nossa certificação diz ‘produção sustentável’. Nunca irá ver nenhuma publicidade direta dos Vinhos do Alentejo a dizer que temos vinhos sustentáveis. Existem é produtos que podem ser feitos da forma mais sustentável possível tendo em consideração os impactos ambientais e humanos que possam ter.
No caso dos Vinhos do Alentejo, conseguimos garantir que são produzidos tendo em conta os impactos associados aos consumos de matérias-primas, seja de fitossanitários, de água, de energia, e que a forma como a vinha interage com a biodiversidade é colaborativa e construtiva, e não de oposição. Olhamos para a natureza como um aliado que nos vai ajudar a reduzir o uso de pesticidas e herbicidas e, por consequência, a ter até alguma poupança financeira associada a essa forma de estar.

O PSVA foi lançado em 2015. O que trouxe?
É um programa pioneiro. Mudou seguramente a forma de fazer vinho no Alentejo. E se pensarmos que agora existe um referencial nacional feito à base do PSVA, vê-se que o Programa mudou de facto a forma de fazer vinho em Portugal.
Começou a ser pensado em 2013, em 2014 fui contratado por ser especialista na área, e em 2015 foi lançado. Em 2018 começamos a pensar na certificação de terceira parte e em 2020 ela foi lançada. Demorou o seu tempo porque tudo teve que ser pensado, escrutinado, integrado, por forma a conseguirmos chegar a 2023 com um Programa sólido e reconhecido nos mercados.
O que trouxe? A visão do que deveria ser a sustentabilidade, para uma região. Trouxe organização, ordem, disciplina, metodologia, métrica, sensibilização. Mais importante, trouxe transformação mental e, nesse caso, tive a sorte de encontrar produtores com uma massa crítica muito interessante.

Quantos membros associados tem a esta data? E quanto representam em área de vinha e em produção?
Temos aproximadamente 650 membros inscritos no Programa. Representam 60% da área de vinha do Alentejo, mas não quer dizer que seja uma área que esteja em produção sustentável, quer dizer que são produtores a trabalhar todos no mesmo sentido. Quando falamos em produtores já certificados, estamos a falar num universo de 20 com produção sustentável que representam cerca de 25% da área de vinha e aproximadamente 33% do volume de vinho. Já são números muito significativos: um quarto da área e três em cada dez vinhos têm selo de certificação de produção sustentável.

Como decorreu o processo de implementação? Encontrou barreiras?
Muito poucas, que com algumas técnicas, conseguimos ultrapassar. Consistiram em pedir a produtores que fossem falar dos seus casos de sucesso, dizerem como fizeram, quanto gastaram e quanto de retorno de investimento tiveram. Porque é muito mais fácil que um produtor seja convencido por um seu par, mas ao mesmo tempo um competidor, do que por um académico ou um consultor.
Quando cheguei ao Alentejo, os produtores encontravam-se em feiras de vinhos. Com o PSVA, passaram a encontrar-se em reuniões de trabalho, em workshops que organizávamos, em formações que damos, num conjunto de iniciativas que criamos. Em 10 anos fizemos 19 workshops temáticos, todos para o setor e gratuitos, e mais de dois mil colaboradores de produtores do Alentejo foram a essas sessões. Mais de 1500 colaboradores de adegas do Alentejo já receberam formações gratuitas em gestão de água, de energia, de resíduos, sobre alterações climáticas, biodiversidade, sustentabilidade e comunicação. A CVRA é a única comissão vitivinícola do país que tem um departamento de sustentabilidade.
O projeto tem adquirido tal dimensão, e reconhecimento, que nos dá muito orgulho do que temos feito e permite ao Alentejo assumir-se como a região vitivinícola portuguesa sustentável. Não há mais nenhuma região em Portugal que tenha a massa crítica a trabalhar da mesma maneira, num sentido apenas, como o Alentejo. Isto, com todo o mérito que outros produtores tenham noutras regiões do país.

Um dos objetivos do PSVA é a redução dos desperdícios. O que significa em termos práticos?
Significa tudo. Significa não gastar água que não se tem; não gastar energia, que custa muito dinheiro; não usar pesticidas e herbicidas de que não se precisa; não desperdiçar caixas, papel, tintas, vernizes. Não ‘desperdiçarmos’ pessoas e conseguirmos uma forma de estar em que contribuímos para que tenham formação contínua, que trabalhem de acordo com as regras de higiene.
Falo muito da questão da água com os produtores, em duas perspetivas diferentes: o que podem fazer em casa e na adega. Sugiro que não a gastem em casa por decência, porque há quem não a tenha, e por uma questão financeira. Na adega, é completamente diferente, porque ali se gasta numa semana o que aquelas famílias todas não gastam num ano. Procedimentos operacionais, eficiência e redução do consumo da água, influenciam a gestão e todas as torneiras que fechem na adega significam água que ficará para uso noutras situações.

Reutilização de água na Herdade de São Miguel

Quando o Programa refere o aumento da viabilidade económica e a garantia da durabilidade do negócio, passa também pelo não desperdício…
É ‘uma pescadinha de rabo na boca’. Por exemplo, quando usamos menos herbicidas e pesticidas – que nós não proibimos porque percebemos que a sustentabilidade é algo complexo – vamos melhorar a qualidade de vida do solo, a matéria orgânica, enfim, a biodiversidade. E, por inerência, teremos uma maior capacidade no solo de retenção de água e nutrientes.
Se conseguirmos tudo isso, teremos uma planta mais saudável, mais resistente a doenças e ondas de calor, e, consequentemente, fazemos uma uva de melhor qualidade. Ora, essa uva, por inerência, vai gerar um vinho de maior qualidade e um produto com uma competitividade mais assertiva em relação a um outro concorrente. Este encadeamento de objetivos é transversal: se poupar materiais, vou poupar a natureza, daí vou ter um produto de melhor qualidade e vou ter uma vantagem competitiva no mercado.
E mais: se ainda por cima sou um produtor que tem ovelhas na vinha; ou desenvolvo responsabilidade social com um acordo com a junta de freguesia que permite aos idosos da comunidade virem visitar a adega, experimentar um vinho e um queijo; ou deixei de usar tintas nas caixas de cartão; ou tenho garrafas mais leves… isto é um pacote global. Não é apenas o vinho, é toda a história que está por trás da produção desse vinho.

 A questão da água é a que mais preocupa os produtores vinícolas e vitivinícolas do Alentejo? O Alentejo tem o Alqueva…
O Alqueva não só não está a chegar a todos, como está direcionado muito para outras culturas que não a vinha. Os olivais e os amendoais, por exemplo. Mas podemos colocar a questão ao contrário: o que faz o PSVA para ajudar na questão da água? Sensibiliza os produtores de que não podem apenas abrir a torneira e deixar pingar. Têm que perceber as necessidades reais de água para a planta e para o solo. Porque um solo bem preparado consegue reter água suficiente para não precisar ser irrigado. E um solo bem preparado não é, claramente, limpinho de ervas, naquele modelo dos anos 80 e 90 da vinha quase asséptica. Está mais do que provado que se quer uma vinha cheia de ervas, de bichos, de insetos, de mamíferos e de aves. Essa é uma vinha saudável. E que vai permitir que o solo tenha capacidade quando cai uma enxurrada, de fazer a retenção dessa quantidade de água.
Mas, se a chuva não cai, entram aí os ‘Alquevas’. Há de facto partes do Alentejo vinhateiro que estão já a ser cobertas pelo Alqueva, mas muitas partes não estão. E há aqui uma questão perniciosa e muito importante: o paradoxo da eficiência, que diz que quanto mais eficientes somos, mais vamos querer gastar. Portanto, se vou conseguir poupar mais, vou investir essa poupança, no fazer mais. E no gasto de água esse exemplo está mais do que demonstrado: se eu poupei cinco milhões de litros, vou plantar mais quatro hectares para usar esses cinco milhões de litros. E, na realidade, não vou poupar água, vou aumentar o meu consumo e os meus custos.

Então quais são os grandes problemas?
Claramente a água, de Norte a Sul do país. E, por inerência, a adaptação às alterações climáticas. Quando olhamos para isto de uma forma sistémica, vemos que o setor da agricultura tem a sua responsabilidade nas emissões de dióxido de carbono: representa 23% com o setor do vinho a ser responsável apenas por 0,3% das emissões.
Pelo meio há outro fator: o solo, que é extremamente importante mas não tem sido analisado, pensado, tratado quase nos últimos cem anos. E, no entanto, é do solo que tudo vem.
Há um grande trabalho no Alentejo neste momento, feito pelos produtores num movimento chamado agricultura regenerativa, que vem trazer uma filosofia de não agressão ao solo: redução ou eliminação total dos herbicidas e pesticidas, redução ou eliminação total da mobilização do solo, a permissão de que os infestantes apareçam e por ali fiquem um pouco. Se conseguirmos trabalhar bem a questão da agricultura regenerativa, conseguiremos aumentar a resiliência do nosso sistema.

Portugal é um produtor de vinhos de muita qualidade, mas de uma produção limitada, pelo tamanho do seu território. Uma diferenciação nos métodos de trabalho e uma produção mais sustentável geram valor acrescentado no exterior…
Costumo dar o exemplo prático da Suécia, um mercado paradigmático nestas questões e que, regra geral, marca a tendência do que será o comportamento do consumidor mundial, uma década antes. É um mercado que tem regras muito exigentes em relação às premissas de produção sustentável de um produto. Têm o Systembolaget (monopólio estatal sueco de comercialização das bebidas alcoólicas com teor alcoólico superior a 3,5%), que garante um nível elevado de sustentabilidade das bebidas comercializadas, através de um processo exigente de avaliação. O PSVA foi notificado que havia essa ação, candidatamos o  nosso projeto, passamos por um grande escrutínio e fomos aceites em finais de 2021 para pertencer a um clube exclusivo de certificações que são aceites naquele mercado.
Conto isto para chegar onde? Ao valor acrescentado. Este ano saíram já duas tenders do Systembolaget para Portugal. Uma pedia um vinho tinto, das regiões de Lisboa ou Alentejo, DOC ou IG, com preço entre 1.4 e 2.5 euros por 75cl. A segunda pedia apenas vinho Alentejo, DOC ou IG, biológico ou PSVA certificado, com valor entre 3 e 6 euros por garrafa. Valor quase três vezes superior e com a agravante que temos apenas 20 produtores certificados. Portanto, em mais de 200 adegas, só 20 podiam candidatar-se àquela tender.

Um dos objetivos é, chegar a novos mercados. Por causa deste selo de sustentabilidade, tal já foi concretizado?
Aqui há duas formas: ou se entre no mercado porque este tem um regime que só aceita certificações, ou se entra num mercado porque tem um consumidor mais sensível. Ou ambos. E, há, claramente dois muito importantes para o Alentejo: Suécia e Canadá. A Noruega também está muito interessada no que estamos a fazer e devemos lá entrar talvez em 2024.
Há depois os mercados sem este escrutínio tão apertado, mas onde temos tido muita aceitação, como o Reino Unido. Já tivemos eventos exclusivos PSVA no Reino Unido, mercado onde produtores nossos não vendiam e depois desses eventos passaram a vender. E o mesmo nos Estados Unidos.
Outro mercado é o Brasil, que está ainda a despertar para estas questões, mas é gigante, muito importante para o Alentejo. E pelo que me é dado a entender, por solicitação de meios de comunicação e influencers, há cada vez mais interesse num projeto como este e em perceber os esforços que os produtores fazem na produção sustentável.
Ainda não conseguimos fazer a correlação direta entre PSVA e aumento de vendas, mas conseguimos perceber claramente que as tenders estão a aparecer com valor acrescentado para nós, e com exclusividade. Que temos produtores a aumentar a exportação para determinados mercados onde não o faziam antes. E temos outros mercados onde dizem que se o produtor não tiver a certificação vinda de Portugal ou, em particular, do Alentejo, não importam.

O PSVA é uma ‘bandeira’ que apresentam nos certames internacionais? Há uma diferença entre o antes do Programa e o depois?
Claramente. Hoje, o PSVA, os produtores que o integram e particularmente os 20 certificados, estão na vanguarda da sustentabilidade na vitivinicultura mundial. Felizmente o projeto tem tido bastante sucesso e percebemos que o trabalho que temos feito está ao nível dos melhores. A prova disso é que nos vêm visitar. Da Califórnia, do Chile, do Reino Unido. Fui convidado no início deste ano para ir ao primeiro congresso de sustentabilidade e vitivinicultura, na Catalunha, para falar do caso do Alentejo. Nós estamos, à vontade, uns 15 anos à frente dos espanhóis na área da sustentabilidade. E dos italianos, suíços, austríacos, também.

Na área social, formalizaram um o protocolo com a Humanwinety, do enólogo Bento Amaral, para a inclusão de pessoas com deficiência nos setores vinícola. É aproximar as empresas das comunidades?
Foi formalizado em outubro deste ano. A Humanwinety já tinha firmado protocolos com produtores certificado PSVA, como a Herdade do Rocim e a Herdade das Servas. E pensamos que a CVRA é que o podia fazer, porque temos muito mais capacidade de mobilização do que cada produtor individualmente, conseguimos criar um conjunto de interações entre eles e nós.
Vamos fazer em dezembro um workshop, o primeiro sobre responsabilidade social. Terá Francisco Fragoso, representante da Portugal Inovação Social no Alentejo e Algarve, a falar sobre a estratégia estatal e os apoios para a integração de pessoas com deficiência nas empresas. Terá duas pessoas que já estão a trabalhar com a Humanwinety no setor do vinho, a darem o seu exemplo e terá produtores PSVA que já tenham trabalhado com pessoas com deficiência nas suas adegas. E o Bento Amaral vai apresentar a organização. Deveremos receber à volta de 80 a 100 pessoas a participar.
Dos novos critérios criados no âmbito da atualização do PSVA (ver caixa), um deles refere-se à acessibilidade para pessoas com deficiência, enquanto visitantes. E criamos outro numa componente mais técnica, sobre se as empresas têm ou não no seu quadro de empregados, trabalhadores com deficiência.

*  Entrevista originalmente publicada na edição 418 do Hipersuper

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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No Rules Wines quer promover o melhor do Dão e elevar esta região vitivinícola “a um patamar superior”

A No Rules Wines junta trio do Dão: o enólogo Tiago Macena, o empresário António Sousa Martins e o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins.

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Há dois anos no mercado, a No Rules Wines, fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena, nasceu com vontade de se distinguir pela irreverência e autenticidade de fazer “vinhos tranquilos do Dão sem regras”, honrando a tradição do Dão, mas procurando “elevar esta região vitivinícola a um patamar superior”.
Este é o terroir base do projeto, que surge com o objetivo principal de “expressar uma enologia que mostre a origem das uvas”, através de um investimento inicial de 1 milhão de euros.
“Temos alguns vinhos menos usuais, tirando partido do potencial enológico da região e da nossa vontade de arriscar em alguns vinhos. A maior parte dos vinhos são DOC Dão, mas também temos vinhos Indicação Geográfica Protegida (IGP), nos quais nos é permitido o trabalho com outras técnicas e castas”, afirma Tiago Macena, em comunicado.Código foi a primeira marca de vinhos apresentado ao mercado, com quatro propostas, entre brancos e tintos, e que em poucos meses, viu esgotado o stock de cerca de 3 mil garrafas de cada referência. Em breve, uma sala de provas, à porta fechada, na adega que a empresa tem em Nelas vai permitir receber entusiastas por experiências vínicas fora da caixa, avança a No Rules Wines.
A aquisição de uma vinha no Douro também está nos planos do trio.

A No Rules Wines foi fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena.

Autenticidade, Sustentabilidade e Transparência são os pilares principais da empresa, que já marca presença em alguns mercados internacionais, concretamente em Angola e Reino Unido. Para António Sousa Martins, o objetivo é “continuar a explorar novos mercados” e posicionar a No Rules Wines, com sede em Oliveira do Hospital, entre as melhores do setor vinícola. “Desde a produção de vinhos mais requintados, em poucas quantidades e valores mais elevados, a vinhos ‘simples’ e ‘descomplicados’, a preços mais acessíveis e em maiores volumes, a empresa quer ‘promover o melhor do Dão’”, sublinha
Encruzado, Granius, Origem, Solstício, Bical e Uva Cão são os seis vinhos que fazem parte da marca Código.

Vinhos que “mercado está a absorver de forma extraordinária”

O Código Origem Branco, Solstício e o Granius 22, chegaram ao mercado no segundo semestre 2023 e rapidamente foram absorvidos pelos consumidores. Seguiu-se um monovarietal, o Encruzado 2022, no início de 2023.
Em maio, chegaram ao mercado as novas colheitas (Código Origem Tinto 22 e Origem Branco 23) que “vieram reforçar a oferta para uma procura que o mercado está a absorver de forma extraordinária”, afirma Cláudio Martins.
Para os colecionadores especiais, há uma edição limitada, de seis garrafas.
Em julho, do Código serão lançadas novas colheitas de Bical e Uva Cão e duas novas referências Infusão Subtil e Manifesto.

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Faturação da ElPozo Alimentación cresce 8,5%

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face […]

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tagsElPozo

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face ao ano anterior. Esta evolução resulta do posicionamento de marca e da inovação em produtos de elevado valor acrescentado, refere a empresa em comunicado.

A El Pozo Alimentación refere que investiu 76,5 milhões de euros, tanto em ativos tangíveis quanto intangíveis e  tem concentrado os seus esforços na investigação, formação e desenvolvimento dos seus produtos e marca.
Segundo a empresa, entre os lançamentos mais importantes estão a linha +Proteínas ElPozo Bienstar, com produtos fatiados e semicozidos ricos em proteínas, um segmento em crescimento, a La Croquetería, uma gama de empanados gourmet e a marca ElPozo KING UPP,  anunciada como a proposta mais jovem e inovadora da empresa.

Renovação

A marca ElPozo renovou a sua imagem com o rebranding da sua linha mais artesanal, ElPozo 1954, incluindo um novo logótipo, designs, formatos e uma nova campanha de comunicação com a banda murciana Viva Suecia. A lista de embaixadores da empresa, que já incluía o tenista Carlos Alcaraz, foi ampliada com José Coronado para o Legado Ibérico e Olga Carmona para a ElPozo Bienstar.

A empresa, integrada na holding Grupo Fuertes,  lembra que realizou vários projetos de infraestruturas, entre os quais se destacam a implementação de uma unidade de biotecnologia, a construção de um parque fotovoltaico para autoconsumo elétrico e a criação de um novo centro de congelação de carne.

Exportação

A ElPozo, que encerrou o exercício de 2023 com uma equipa média de 5.159 pessoas, está presente em mais de 80 países e tem como objetivo continuar a aumentar a sua quota de exportações, consolidando a sua presença nas áreas geográficas com mais potencial, tendo alcançado este ano um volume de negócios no estrangeiro de cerca de 20 por cento da sua faturação.

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Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a Feira Nacional de Agricultura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, […]

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que se prolonga até ao dia 16 de junho.
Este ano o evento comemora três aniversários: os 70 anos da Feira do Ribatejo, o 60º aniversário da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos de atividade do CNEMA.
Na entrada principal do CNEMA, o visitante é convidado a viajar numa exibição retrospetiva de todo o histórico do evento – a exposição “O Início”. E foi mesmo Marcelo Rebelo de Sousa o primeiro a fazer o percurso e a saudar a iniciativa.
Pecuária Extensiva, é o tema deste ano, atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil em território nacional, com um papel determinante na sustentabilidade e na preservação dos espaços rurais do país.

Presidente da República enaltece importância da FNA

No âmbito da exibição de um breve excerto alusivo ao documentário sobre a história e evolução do evento, o Presidente da República salientou a importância do certame para a “agricultura portuguesa” e para os agricultores.
O chefe de estado português afirmou que a “feira representa muito por Portugal, pela agricultura portuguesa, pela riqueza natural portuguesa, pela biodiversidade, raças autóctones, pelo labor pelos agricultores, e por aquilo que é uma componente fundamental da riqueza do nosso país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Santarém acordou em festa

Santarém recebeu logo de manhã o habitual desfile de campinos e de gado, que percorreu as ruas do centro da cidade e que contou com a presença de diversas entidades e grupos locais que animaram a manhã em pontos estrategicamente definidos.

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Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Mercadona promove conferência “Semear o Futuro” na Feira Nacional de Agricultura

A conferência Semear o Futuro é uma das iniciativas da Mercadona na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, de 8 a 16 de junho.

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A Mercadona volta a marcar presença, de 8 a 16 de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Tal como em anos anteriores, a empresa estará presente no espaço dedicado ao “Portugal Sou Eu”, iniciativa do Ministério da Economia que visa a dinamização e valorização da oferta nacional, criada há mais de uma década, reforçando o seu compromisso de colaboração com a produção nacional, iniciado já antes de a empresa ter presença física em Portugal, e reforçado com o acordo com a CAP, também parceiro deste programa.

“Marcar presença, uma vez mais, na FNA, representa uma excelente oportunidade de estar mais perto dos “Chefes” (clientes) e mostrar à Sociedade o nosso compromisso com o Sector Agroalimentar Nacional. A Mercadona continua a apostar na produção nacional, compromisso que temos vindo a reforçar ano após ano e que, em 2023, representou 1.178 milhões de euros em compras aos nossos 1.000 fornecedores nacionais.” sublinha Pedro Barraco, diretor de cadeia agroalimentar da Mercadona, em comunicado.

Cozinha com a Mercadona”

A Mercadona estará presente com ações de “showcooking” através de um conjunto de oito receitas criadas em parceria com a Chef Tia Cátia. A empresa convidou também alguns dos seus Fornecedores a estarem presentes e a fazerem provas com os seus produtos à venda nos supermercados Mercadona em território nacional.

1ª Conferência Semear o Futuro

Este ano, em parceria com a CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, a Mercadona criou o projeto “Semear o Futuro”, uma iniciativa dedicada a explorar e promover a importância do setor agroalimentar em Portugal e que culmina com uma conferência, no dia 13 de junho, na sala Ribatejo, no CNEMA.
Este evento, cujas inscrições se encontram abertas, contará com intervenções de especialistas no setor.

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Fotografia Fruit Attraction

Fotografia Fruit Attraction

Exportação

Fruit Attraction já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8, 9 e 10 de outubro, em Madrid, tem alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8,9 e 10 de outubro em Madrid, já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado.

A quatro meses do evento, a organização avança que foram alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A feira confirmou a participação de quase todas as áreas de produção e Comunidades Autónomas de Espanha, bem como a participação internacional de 45 países, incluindo novos mercados como a Arábia Saudita e Hong Kong.

Pela primeira vez, a Fruit Attraction 2024 vai ocupar dez pavilhões (1-10) na IFEMA Madrid, transformando a cidade num epicentro global para o marketing de produtos frescos. Inovação, qualidade e diversidade são atributos chave deste importante centro de negócios, reconhecido por operadores e retalhistas em todo o mundo como essencial para planearem as suas campanhas no crucial mês de outubro.

Sob o tema “Descubra a Essência do Setor”, este evento líder para o setor de frutas e vegetais será organizado em torno de quatro áreas de exposição. A mais representada será novamente Fresh Produce, que exibirá uma ampla variedade de produtos hortícolas, além da Auxiliary Industry, que reúne toda a cadeia de valor da indústria, e Fresh Food Logistics, o espaço dedicado à logística, transporte e gestão da cadeia de frio para alimentos.

Uma novidade desta edição é a Innova&Tech, a nova área que reunirá os setores Biotech Attraction e Smart Agro, proporcionando um espaço para empresas focadas na inovação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico em genómica

O abacate será o produto estrela deste ano, com várias iniciativas em torno deste superalimento, cujo sucesso tem crescido significativamente em Espanha nos últimos anos, tanto em termos de cultivo quanto de exportações. Além do Congresso “Abacate de Espanha”, a feira acolherá outras atividades, como uma liga na qual estudantes de escolas de hotelaria e catering espanholas competirão numa sessão de show cooking liderada por Daniel del Toro, bem como diferentes workshops e demonstrações.

Na sua próxima edição, a feira irá continuar a implementar iniciativas destinadas a impulsionar as vendas, promoção, desenvolvimento e crescimento das empresas expositoras. O Programa Internacional de Compradores será novamente acompanhado pela iniciativa de Países Importadores convidados, com foco principal na China e na Arábia Saudita. O objetivo passa por promover as relações comerciais entre os países da União Europeia e estes mercados fora da UE, apoiado por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.

Mais uma vez, o The Innovation Hub e o Fruit Next serão as áreas dedicadas à inovação e novos desenvolvimentos comerciais na indústria. Neste contexto, a Fruit Attraction voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um evento fundamental para apoiar o compromisso empresarial da indústria.

Como novidade, a Fruit Attraction apresentará os Best Stand Awards, reconhecendo os espaços de exposição que se destacam pela sua criatividade e design numa das três categorias: Comunidades Autónomas e Instituições, países e regiões, e empresas.

A feira também se irá tornar num centro de conhecimento, oferecendo um programa completo de sessões técnicas caracterizadas por uma grande variedade de conteúdos, bem como pelo elevado nível dos participantes e palestrantes. Entre outros, a Fruit Attraction irá acolher os congressos Grape Attraction, Biofruit Congress e Fresh Food Logistics The Summit.

Fotografia Fruit Attraction

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Distribuição

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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FMCG

Ervideira lança o 15º Invisível e celebra mais de um milhão de garrafas deste monocasta

A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas da casta Aragonez, foi um marco inovador no setor em 2009.

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A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas, foi um marco inovador no setor em 2009.

Este monocasta elaborado a partir da casta Aragonez, com vindima mecânica e noturna, deu origem a uma nova categoria de vinhos que se consolidou junto dos consumidores e até aos dias de hoje vendeu mais de 1 milhão de garrafas, contando já com 10 milhões de euros no mercado.

“Um milhão de garrafas vendidas em 15 anos é algo de que a Ervideira tem que se orgulhar”, assume Duarte Leal da Costa, diretor executivo da empresa vitivinícola sediada no Alentejo.

Apenas em 2024, o Invisível, da qual a Ervideira produz 125 mil garrafas/ano, representa 400 mil euros de faturação.

Uma das particularidades do Invisível é ser um vinho que pode ser servido a diversas temperaturas e a acompanhar os mais diferentes pratos, permitindo uma enorme versatilidade: desde como welcome drink, até ao acompanhamento de petiscos, pratos de peixe e de carne.

“O Invisível tornou-se um caso de estudo no setor, pois deu origem a um novo estilo de vinho. Este novo estilo não se prende apenas com o facto de ser um ‘blanc de noir’- vinho branco feito a partir de uvas tintas – mas também pela particularidade que traz ao ser um vinho adequado a ser servido e apreciado a uma multiplicidade de temperaturas e em momentos tão diferentes, bem como é um vinho que agrada 100% dos consumidores, o que é um facto extraordinário”, apresenta Duarte Leal da Costa.

Nelson Rolo, enólogo responsável pela produção deste monocasta, sublinha que “um bom vinho, hoje, é um vinho com qualidade, que seja prazeroso, mas que tenha a capacidade de harmonizar com pratos diferentes. Isto é estar atualizado para produzir um vinho versátil”.

O enólogo da Ervideira destaca que o que permite ao Invisível ter esta elasticidade térmica na hora de servir “é a sua casta Aragonez e a tecnologia utilizada no seu processo de criação”. “À semelhança das edições anteriores, a vindima do Invisível é feita à noite, para haver menos luz e temperaturas mais baixas – fatores muito importantes para reduzir a oxidação e anular fermentações indesejadas”, explica.

O Invisível é elaborado com base nos melhores lotes de Aragonez. O mosto é transportado em camião frigorífico até à adega, onde é conduzido por gravidade para uma câmara de frio. Ali permanece a decantar durante 24h a baixas temperaturas. Após esse processo, o mosto é inoculado com leveduras selecionadas e a fermentação decorre a uma temperatura controlada de 12ºC, durante 15dias.

A 15ª edição do Invisível está disponível nos pontos de venda habituais.

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Distribuição

Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

“É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

“Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

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Distribuição

Missão Continente doou em 2023 mais de 360 mil euros através do projeto Sacos Solidários

No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

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Em 2023, a Missão Continente doou mais de 360 mil euros, através do projeto ‘Sacos Solidários’, a 20 instituições que atuam em áreas vitais como apoio à infância e juventude, o apoio animal, organizações internacionais, a diversidade e inclusão e o combate à fome, pela venda de 721 165 sacos. No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

A Missão Continente realizou esta terça-feira a entrega simbólica do valor angariado em 2023, entregues a 20 instituições, que totalizaram um apoio de 360 582,50 euros.

As 20 instituições apoiadas são: o Movimento Transformers, a Obra do Frei Gil, a CrescerSer, a Casa S. Francisco Assis, a PRAVI, a Liga Port, a Direitos Animal, a Associação Animais de Rua, a Animalife, a UNICEF, a Um pequeno gesto, a Hope for fulanis, a The Big Hand, o Espaço T, a Corações com Coroa, o Teatro do Vão, a Associação Salvador, a Refood, a Comunidade Vida e Paz, a Porta Solidária e as Cáritas Paroquial Matriz Portimão.

“O projeto ‘Sacos Solidários’ é um símbolo do compromisso contínuo da Missão Continente com o bem-estar das nossas comunidades. Através da colaboração dos nossos clientes e parceiros, conseguimos alcançar resultados incríveis e continuar a construir um futuro mais solidário e sustentável. Estamos muito satisfeitos com o impacto positivo que esta iniciativa tem tido e estamos entusiasmados por continuar a trabalhar em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.”, sublinha Rita Barrocas, coordenadora de responsabilidade social do Continente.

Durante o evento de divulgação dos resultados da edição anterior, foi ainda apresentada a nova coleção dos ‘Sacos Solidários’ para 2024. A edição deste traz novos temas e parcerias, reafirmando o compromisso da Missão Continente com a construção de um mundo mais solidário e sustentável. Os temas selecionados para esta edição incluem a Saúde Mental, o Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Educação e o Envelhecimento Ativo. Estas áreas foram identificadas como prioritárias durante a Sessão Plenária do Conselho Estratégico da Missão Continente de 2022.

A Saúde Mental continua a ser uma área de foco para a Missão Continente, com apoios a instituições como a ASMAL, a CAPITI, o Centro Dr. João dos Santos e o Gondomar Social. O objetivo é promover o bem-estar psicológico e combater estigmas associados a esta área.

No âmbito do Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Missão Continente colaborará com a Associação Cais, Associação Crescer, a Associação Just a Change e a Misericórdia de Gaia, garantindo que todos possam viver com dignidade e segurança.

Para a área da Educação, a Missão Continente apoia instituições como a Academia Johnson Semedo, a ADCE, o Grupo Social de Sto. Agostinho e a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, assegurando oportunidades educacionais de qualidade para todas as crianças.

O Envelhecimento Ativo será promovido através de parcerias com a Pedalar sem Idade Portugal, o Centro Cultural e Social de Sto. Adrião, o Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande e o Centro Social Paroquial de Sta. Margarida de Abrã, garantindo um envelhecimento com dignidade e vitalidade.

Os sacos solidários, disponíveis por 1,50€ nas lojas Continente, Continente Modelo e Continente Bom Dia, destinam-se a apoiar causas sociais considerados relevantes e fraturantes, revertendo 0,50€ por cada saco vendido para as instituições parceiras.

 

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