Licor Beirão - entrevista ao Hipersuper
Exportação

“Continuamos a ser orgulhosamente ‘O Licor de Portugal’”

Por ano, são produzidas cerca de quatro milhões de garrafas de Licor Beirão. É, desde 2007, a bebida espirituosa mais vendida em Portugal. Criada e mantida por uma empresa familiar, […]

Ana Grácio Pinto
Licor Beirão - entrevista ao Hipersuper
Exportação

“Continuamos a ser orgulhosamente ‘O Licor de Portugal’”

Por ano, são produzidas cerca de quatro milhões de garrafas de Licor Beirão. É, desde 2007, a bebida espirituosa mais vendida em Portugal. Criada e mantida por uma empresa familiar, […]

Sobre o autor
Ana Grácio Pinto
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Por ano, são produzidas cerca de quatro milhões de garrafas de Licor Beirão. É, desde 2007, a bebida espirituosa mais vendida em Portugal. Criada e mantida por uma empresa familiar, é, há 80 anos, uma marca associada à qualidade, criatividade e inovação. O Hipersuper esteve na Lousã com José Redondo, sócio-gerente da J. Carranca Redondo, e com Daniel Redondo, diretor-geral da empresa, para saber como nasce ‘O Licor de Portugal’, como inovam, como apostam na internacionalização e como trabalham o futuro de um produto único.

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É uma empresa dinamizadora de uma região e muito ligada à sua terra. Esta ligação é também parte do seu percurso de sucesso?
Sim. Nós temos esta visão, que era do meu avô, do país fora das grandes cidades. Vamos às cidades perceber as tendências, mas também temos a noção da realidade do resto do país.
Quando fazemos a comunicação, temos a preocupação do nosso consumidor estar no centro das atenções, de fazermos algo realmente relevante para o consumidor. E o facto de estarmos implantados aqui, dá-nos a noção do país real em que vivemos. Dá-nos uma visão privilegiada, penso eu.

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Daniel Redondo, diretor-geral da J. Carranca Redondo

Quantas pessoas trabalham na empresa?
Temos uma equipa permanente de cerca de 120 pessoas. Quando chegamos ao período do Natal temos que fazer contratações de equipas temporárias, muito para atividades promocionais que desenvolvemos.
Houve um grande crescimento na equipa permanente nos últimos anos a pensar na preparação da empresa para dar o salto nacional e internacional. Esta era uma empresa que tinha apenas a família na gestão, hoje em dia há uma gestão muito profissional e preparada para os desafios internos e externos. E será esse o caminho.

E em termos de produção?
Produzimos em torno de quatro milhões de garrafas de Licor Beirão por ano. É, desde 2007, a bebida espirituosa mais vendida em Portugal. Mesmo que este seja um país em que a principal categoria é o whisky, a marca número um é o Licor Beirão. Isso é motivo de orgulho, porque quer dizer que os portugueses dão muito valor e relevo a esta marca.

O Licor Beirão é uma bebida eclética. Deu origem ao Beirão D’Honra e aos cocktails, ‘Caipirão’ e ‘Morangão’, que a empresa passou a comercializar. Esses lançamentos levaram a marca a outro patamar?
Sim. O lançamento do Beirão D’Honra e mais recentemente dos coquetéis enlatados, Morangão e Caipirão, foram um tremendo sucesso. Em muitos aspetos fruto da qualidade, do conhecimento e da experiência. Já fazemos isto há 80 anos.
O Beirão D’Honra teve como objetivo alcançar um estilo de consumidor diferente. Foi lançado em homenagem ao meu avô (José Carranca Redondo), no centenário do seu nascimento, pela visão e audácia que teve durante toda a sua vida. Pegamos nas mesmas plantas e na mesma destilação e adicionamos aguardente vínica envelhecida com perfis muito selecionados, para que o blend, com a nossa destilação, fique muito bom. O sucesso foi tremendo, mas destina-se a um público diferente do Beirão. Era esse o objetivo e foi conseguido.

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José Redondo, sócio-gerente da J. Carranca Redondo, empresa fundada pelo seu pai

Foi lançado em 2016 e pensado para ser uma edição limitada, mas alteraram os planos…
Era realmente para ser edição limitada, porque como lidamos com uma marca líder de mercado, temos cuidado com todas as pequenas mudanças que fazemos. E tínhamos receio que este alargamento de gama pudesse, de alguma forma, colocar em risco o Licor Beirão.
Mas o feedback do mercado foi tremendo, o volume de vendas impressionante, e decidimos torná-lo uma referência permanente.

A comercialização do ‘Caipirão’ e do ‘Morangão’, saiu, digamos assim, do padrão tradicional do Licor Beirão. Porque decidiram aventurar-se?
Neste caso, vimos uma tendência: a conveniência. Foi a pensar num público que não quer ter o trabalho de estar a fazer os coquetéis, quer um produto pronto a beber. Já estávamos há tempos a observar essa tendência, mas havia um problema em torno da qualidade do líquido. Mais recentemente houve uma grande evolução em termos de preparados de fruta e só quando chegamos ao momento em que a mistura da fruta nos deu realmente a qualidade que queríamos para a marca Licor Beirão, é que decidimos avançar.
Correu muito bem e o produto tem sido premiado em vários concursos internacionais do setor, porque conseguimos chegar a uma fórmula que nos dá qualidade de líquido e uma estabilidade muito boa. Esses são fatores críticos para nós. Para fazermos um produto sem qualidade, preferimos claramente não fazer. Criar produtos que ponham em perigo o futuro da empresa a longo prazo, é uma linha vermelha que não ultrapassamos.

Essas duas bebidas abriram portas ao lançamento de outros produtos, diferenciados, feitos a partir de Licor Beirão?
Sim, temos algumas ideias. Sobretudo porque o Beirão é muito versátil. Costumo dizer que permite fazer um coquetel para qualquer tipo de pessoa. Mas temos que promover e apresentar um de cada vez. No próximo ano devemos ter uma novidade, mas ainda estamos em fase de testes. Posso dizer que estamos muito bem encaminhados.

Licor Beirão - entrevista ao Hipersuper Fotografia Frame ItA inovação faz parte do ADN da empresa. É esse o caso da nova garrafa, lançada em outubro? O que tem de tradicional e de inovadora?
Numa perspectiva a longo prazo, acaba por ser uma atualização. É uma marca que não queremos que envelheça, queremos que esteja sempre atual. Daí que esta seja a oitava mudança de imagem, desde 1940, ano em que o meu avô pegou na marca. Portanto, tem presente esta atualização e adaptação às novas tendências.
O que não muda? Não muda a bebida, a sua qualidade. E não muda também a fita amarela, que continua a ser posta à mão, de forma artesanal e com o toque pessoal que gostamos de colocar naquilo que fazemos. Num mundo em que falamos cada vez mais de inteligência artificial, onde os computadores vão fazer tudo e mais alguma coisa, nós temos um toque humano, todas as nossas garrafas têm um toque humano. E acho que isso, cada vez mais tem valor. Muitas vezes sofremos alguma pressão. Quando há uma procura muito grande, imediata, dizem-nos “envie-me sem a fita, não há problema”. E eu respondo “há problema, porque a fita faz parte desta marca e nós não abdicamos dela”.
O que muda? Houve uma atualização, com a fita ligeiramente mais larga. Demos mais ênfase ao amarelo da marca e tornamo-la mais elegante. A garrafa é mais estreita, para otimizar o transporte e pela questão da sustentabilidade, porque conseguirmos transportar mais garrafas por cada camião e reduzimos o consumo de combustível e a emissão de CO2.
Por outro lado, quisemos tornar esta marca mais interessante para um público internacional. O Beirão diz muito aos portugueses, lembram-se de muitas campanhas. Quando falamos de Beirão, todas as pessoas têm com ele uma qualquer experiência. Para mim, esse carinho, essa emoção, é o sucesso da marca. Temos agora o desafio de transmitir essa mesma emoção, essa portugalidade, essa força da cultura e dos valores portugueses a um público internacional.

A sustentabilidade é uma preocupação presente? De que forma aplicam medidas sustentáveis, na fábrica e na empresa como um todo?
É muito importante e historicamente temos esse cuidado. Nós vivemos numa quinta e sabemos a importância do meio que nos rodeia. Temos painéis solares, viaturas elétricas, cuidados de poupança de água e de reutilização da água. As plantas que são destiladas são depois reaproveitadas na quinta. Na nova garrafa, por exemplo, fizemos muitos acertos. Tivemos o cuidado de retirar os ‘ouros’ nos rótulos. A própria garrafa voltou ao castanho, um vidro que é possível reciclar e permite-nos usar mais vidro reciclado na sua produção. Existe um longo caminho pela frente, em todos os elementos inerentes a qualquer produto que circula.

A empresa é reconhecida por fazer grandes investimentos em marketing e criar estratégias de divulgação diferenciadas, como as mensagens personalizadas nas garrafas no Natal. Comunicar continua a ser fundamental?
Sim. O meu avô, quando começou, colocou logo o patamar lá em cima e disse que o marketing era fundamental. Dizia que podemos ter um produto fantástico, mas se não o soubermos comunicar, ninguém sabe que ele existe.

Licor Beirão - entrevista ao Hipersuper Fotografia Frame ItE estão em constante renovação na forma de comunicar…
Esse é o desafio. Nós não sabemos como vamos estar a comunicar daqui a dois anos, ainda não sabemos quais serão as novas tendências. E o desafio de ser sempre atual, é difícil: como acompanhamos as tendências, como nos adaptamos e como conseguimos ser relevantes para os nossos consumidores.

Nesse sentido, a abertura de um novo departamento em Espanha é a continuidade da aposta no marketing ou está mais vocacionada para uma componente comercial?
Tem uma componente de marketing. Em 2012, criamos a nossa distribuidora em Portugal e tem tido um tremendo sucesso. Há muitos anos procurávamos um parceiro em Espanha que fizesse a distribuição, mas não conseguimos motivar nenhum dos nossos parceiros mais capazes, a vender o nosso produto no país todo. Era possível apenas em termos regionais. Então, como já tínhamos o know-how da distribuição em Portugal, decidimos criar essa estrutura em Espanha. E vamos promover produtos portugueses aquele país. Temos um portfolio muito interessante, sabemos que vai demorar muito tempo, mas o objetivo é ganhar a distribuição e também a hotelaria.

Por falar em mercados externos, quais são os mais importantes?
Historicamente, os principais mercados são aqueles onde há grandes comunidades portuguesas. O chamado ‘mercado da saudade’ foi muito importante para ganharmos distribuição e temos ideia que representará, agora, talvez 50 por cento das nossas vendas internacionais.
Houve uma série de mercados, como França, Suíça, Luxemburgo e Estados Unidos, onde a comunidade portuguesa ‘forçou’ a distribuição e a que o produto estivesse disponível em supermercados e restaurantes. Depois, naturalmente, a qualidade do Beirão, a sua comunicação, a divulgação por parte dos portugueses, fizeram com que os locais fossem experimentando e o vissem como uma alternativa interessante.
França, Suíça, Luxemburgo e Estados Unidos ainda são os nossos principais mercados, mas temos já uma série de parceiros distribuidores em outros onde estamos a ‘semear’ a marca. Nos Estados Unidos tem muito por onde crescer, mas também na Europa – Alemanha, Holanda, República Checa, Polónia.

Licor Beirão - entrevista ao Hipersuper Fotografia Frame ItQue números representa a exportação para a marca Licor Beirão?
Exportamos à volta de 23% da produção e o nosso objetivo é chegarmos aos 50%, em cinco anos. É um objetivo ambicioso e vai exigir um grande investimento da nossa parte, porque significa investir em equipas, em marketing fora de Portugal, em ativação de marca, presença em eventos, etc.

O novo edifício, na zona industrial do Alto do Padrão, vai assegurar o crescimento pretendido nos mercados externos? O que vai oferecer a mais?
Nós precisamos de mais capacidade de armazenagem, por todas as questões de logística a nível mundial. E ainda em relação aos grandes retalhistas e aos maiores grossistas em Portugal, porque fazemos um grande esforço de adaptação às suas necessidades. Fazemos um estojo à medida do Continente, do Pingo Doce, do Lidl, etc. É uma personalização em larga escala, mas pressupõe uma grande capacidade de armazenamento. O enchimento continuará na atual fábrica e o novo edifício será mais voltado para a manipulação de produtos, personalização e armazenagem.

O facto do Licor Beirão ser um produto com uma identidade própria, associada a um país, também poderá trazer vantagens a nível global?
Sim, o nosso produto é único e está ligado a este país – que melhorou muito a sua imagem externa nos últimos anos. Continuamos a ser, orgulhosamente, ‘O Licor de Portugal’ e mantemos essa frase no rótulo. Foi um slogan criado pelo meu pai nos anos 60, quando o que era português não era ‘bom’, mas já nessa altura ele dizia que tínhamos que ter orgulho de sermos portugueses e tínhamos que acreditar em nós.
Aqui, no Licor Beirão, temos a ambição de fazer o melhor, defendemos a importância da marca e esse é um desafio a nível global: é na criação das marcas que está muito da geração de valor, de riqueza.

Quando o tema é exportação, vêm à baila os entraves burocráticos em vários países. O que acha que seria necessário, em termos de apoios à exportação?
Nós partimos de um país e um mercado pequenos. Uma empresa forte nos EUA, é forte a nível mundial. Portanto, não temos uma dimensão grande e se em cima da nossa escala colocarmos não sei quantos impostos, taxas, legislações, tudo isto representa barreiras a um crescimento internacional.
Quando foi divulgada a proposta de Orçamento de Estado para 2024 estávamos em Berlim, com um grande investimento em stand, na maior feira do setor, e recebemos a novidade de que o imposto sobre o álcool iria subir 10% no próximo ano. Nós temos uma diferença superior a 40% em termos de imposto sobre álcool, em relação a Espanha. Não faz sentido. Temos um rendimento médio inferior a Espanha e um imposto sobre o álcool 40% superior. Por quê?

Para onde poderão levar as novas tendências de mercado? Outros produtos? Outra bebida espirituosa?
Há uma grande aposta na marca. Por isso, podemos ter outros produtos, mas que façam sentido na marca Beirão, que partam da marca Beirão. Nós temos noção daquilo que sabemos fazer bem e fazemos sempre por manter o rumo muito bem definido, para não dar um passo em falso. A questão das empresas familiares, é que se dermos um passo em falso, há um legado que termina. E tenho que garantir que o legado continua, saudável e robusto, para o futuro.

Licor Beirão - entrevista ao Hipersuper Fotografia Frame ItA faturação do grupo, em 2022, foi de 50 milhões de euros. Qual é a previsão, para o grupo, para 2023?
Pensamos conseguir fechar o ano com 6% de crescimento, o que é muito bom tendo em conta a atual conjuntura. Houve um abrandamento no país, no segundo e no terceiro trimestre, mas nós, felizmente, conseguimos manter o crescimento porque ainda temos muitas oportunidades por aproveitar.

Em 2024 haverá uma maior aposta na exportação?
Sim. Na verdade já começou este ano, com o crescimento da equipa de exportação, com a presença em mais feiras internacionais – estratégia que vamos manter no próximo ano. Vamos continuar a apostar no mercado de Espanha. Há acordos que estão trabalhados com parceiros em outros mercados e o investimento (nesses países) vai depender desses acordos. No Brasil, um grande mercado com uma também grande ligação a Portugal, temos um parceiro ‘alinhavado’, porque vemos que há um grande potencial para o Licor Beirão naquele país.

Que caminho vê para o futuro da marca? O que é preciso fazer, continuar, alterar para que um produto com mais de 80 anos, se mantenha por outros 80 anos?
Temos uma equipa que cresceu muito e mantém um alto patamar de exigência. Temos que manter constantemente essa exigência para perceber que o que estamos a fazer está ao nível do nosso passado, mas que não ‘adormecemos’ e que não está tudo feito. Há uma preocupação constate em dar os passos certos e isso é adaptação permanente. Nós temos que estar atentos e ver o que está a acontecer e para onde vamos. Temos que nos adaptar para garantir que o negócio tem futuro, que continuamos a ser relevantes para os nossos consumidores, que continuamos a ser parceiros dos nossos clientes e que continuamos a ter um impacto positivo na sociedade. Se tudo isso funcionar bem, a empresa continuará a ter futuro.

* Entrevista originalmente publicada na edição 418 do Hipersuper

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Vinhos Código
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No Rules Wines quer promover o melhor do Dão e elevar esta região vitivinícola “a um patamar superior”

A No Rules Wines junta trio do Dão: o enólogo Tiago Macena, o empresário António Sousa Martins e o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins.

Hipersuper

Há dois anos no mercado, a No Rules Wines, fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena, nasceu com vontade de se distinguir pela irreverência e autenticidade de fazer “vinhos tranquilos do Dão sem regras”, honrando a tradição do Dão, mas procurando “elevar esta região vitivinícola a um patamar superior”.
Este é o terroir base do projeto, que surge com o objetivo principal de “expressar uma enologia que mostre a origem das uvas”, através de um investimento inicial de 1 milhão de euros.
“Temos alguns vinhos menos usuais, tirando partido do potencial enológico da região e da nossa vontade de arriscar em alguns vinhos. A maior parte dos vinhos são DOC Dão, mas também temos vinhos Indicação Geográfica Protegida (IGP), nos quais nos é permitido o trabalho com outras técnicas e castas”, afirma Tiago Macena, em comunicado.Código foi a primeira marca de vinhos apresentado ao mercado, com quatro propostas, entre brancos e tintos, e que em poucos meses, viu esgotado o stock de cerca de 3 mil garrafas de cada referência. Em breve, uma sala de provas, à porta fechada, na adega que a empresa tem em Nelas vai permitir receber entusiastas por experiências vínicas fora da caixa, avança a No Rules Wines.
A aquisição de uma vinha no Douro também está nos planos do trio.

A No Rules Wines foi fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena.

Autenticidade, Sustentabilidade e Transparência são os pilares principais da empresa, que já marca presença em alguns mercados internacionais, concretamente em Angola e Reino Unido. Para António Sousa Martins, o objetivo é “continuar a explorar novos mercados” e posicionar a No Rules Wines, com sede em Oliveira do Hospital, entre as melhores do setor vinícola. “Desde a produção de vinhos mais requintados, em poucas quantidades e valores mais elevados, a vinhos ‘simples’ e ‘descomplicados’, a preços mais acessíveis e em maiores volumes, a empresa quer ‘promover o melhor do Dão’”, sublinha
Encruzado, Granius, Origem, Solstício, Bical e Uva Cão são os seis vinhos que fazem parte da marca Código.

Vinhos que “mercado está a absorver de forma extraordinária”

O Código Origem Branco, Solstício e o Granius 22, chegaram ao mercado no segundo semestre 2023 e rapidamente foram absorvidos pelos consumidores. Seguiu-se um monovarietal, o Encruzado 2022, no início de 2023.
Em maio, chegaram ao mercado as novas colheitas (Código Origem Tinto 22 e Origem Branco 23) que “vieram reforçar a oferta para uma procura que o mercado está a absorver de forma extraordinária”, afirma Cláudio Martins.
Para os colecionadores especiais, há uma edição limitada, de seis garrafas.
Em julho, do Código serão lançadas novas colheitas de Bical e Uva Cão e duas novas referências Infusão Subtil e Manifesto.

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Faturação da ElPozo Alimentación cresce 8,5%

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face […]

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tagsElPozo

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face ao ano anterior. Esta evolução resulta do posicionamento de marca e da inovação em produtos de elevado valor acrescentado, refere a empresa em comunicado.

A El Pozo Alimentación refere que investiu 76,5 milhões de euros, tanto em ativos tangíveis quanto intangíveis e  tem concentrado os seus esforços na investigação, formação e desenvolvimento dos seus produtos e marca.
Segundo a empresa, entre os lançamentos mais importantes estão a linha +Proteínas ElPozo Bienstar, com produtos fatiados e semicozidos ricos em proteínas, um segmento em crescimento, a La Croquetería, uma gama de empanados gourmet e a marca ElPozo KING UPP,  anunciada como a proposta mais jovem e inovadora da empresa.

Renovação

A marca ElPozo renovou a sua imagem com o rebranding da sua linha mais artesanal, ElPozo 1954, incluindo um novo logótipo, designs, formatos e uma nova campanha de comunicação com a banda murciana Viva Suecia. A lista de embaixadores da empresa, que já incluía o tenista Carlos Alcaraz, foi ampliada com José Coronado para o Legado Ibérico e Olga Carmona para a ElPozo Bienstar.

A empresa, integrada na holding Grupo Fuertes,  lembra que realizou vários projetos de infraestruturas, entre os quais se destacam a implementação de uma unidade de biotecnologia, a construção de um parque fotovoltaico para autoconsumo elétrico e a criação de um novo centro de congelação de carne.

Exportação

A ElPozo, que encerrou o exercício de 2023 com uma equipa média de 5.159 pessoas, está presente em mais de 80 países e tem como objetivo continuar a aumentar a sua quota de exportações, consolidando a sua presença nas áreas geográficas com mais potencial, tendo alcançado este ano um volume de negócios no estrangeiro de cerca de 20 por cento da sua faturação.

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Produção

Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a Feira Nacional de Agricultura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, […]

Hipersuper

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que se prolonga até ao dia 16 de junho.
Este ano o evento comemora três aniversários: os 70 anos da Feira do Ribatejo, o 60º aniversário da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos de atividade do CNEMA.
Na entrada principal do CNEMA, o visitante é convidado a viajar numa exibição retrospetiva de todo o histórico do evento – a exposição “O Início”. E foi mesmo Marcelo Rebelo de Sousa o primeiro a fazer o percurso e a saudar a iniciativa.
Pecuária Extensiva, é o tema deste ano, atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil em território nacional, com um papel determinante na sustentabilidade e na preservação dos espaços rurais do país.

Presidente da República enaltece importância da FNA

No âmbito da exibição de um breve excerto alusivo ao documentário sobre a história e evolução do evento, o Presidente da República salientou a importância do certame para a “agricultura portuguesa” e para os agricultores.
O chefe de estado português afirmou que a “feira representa muito por Portugal, pela agricultura portuguesa, pela riqueza natural portuguesa, pela biodiversidade, raças autóctones, pelo labor pelos agricultores, e por aquilo que é uma componente fundamental da riqueza do nosso país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Santarém acordou em festa

Santarém recebeu logo de manhã o habitual desfile de campinos e de gado, que percorreu as ruas do centro da cidade e que contou com a presença de diversas entidades e grupos locais que animaram a manhã em pontos estrategicamente definidos.

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Distribuição

Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Mercadona promove conferência “Semear o Futuro” na Feira Nacional de Agricultura

A conferência Semear o Futuro é uma das iniciativas da Mercadona na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, de 8 a 16 de junho.

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A Mercadona volta a marcar presença, de 8 a 16 de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Tal como em anos anteriores, a empresa estará presente no espaço dedicado ao “Portugal Sou Eu”, iniciativa do Ministério da Economia que visa a dinamização e valorização da oferta nacional, criada há mais de uma década, reforçando o seu compromisso de colaboração com a produção nacional, iniciado já antes de a empresa ter presença física em Portugal, e reforçado com o acordo com a CAP, também parceiro deste programa.

“Marcar presença, uma vez mais, na FNA, representa uma excelente oportunidade de estar mais perto dos “Chefes” (clientes) e mostrar à Sociedade o nosso compromisso com o Sector Agroalimentar Nacional. A Mercadona continua a apostar na produção nacional, compromisso que temos vindo a reforçar ano após ano e que, em 2023, representou 1.178 milhões de euros em compras aos nossos 1.000 fornecedores nacionais.” sublinha Pedro Barraco, diretor de cadeia agroalimentar da Mercadona, em comunicado.

Cozinha com a Mercadona”

A Mercadona estará presente com ações de “showcooking” através de um conjunto de oito receitas criadas em parceria com a Chef Tia Cátia. A empresa convidou também alguns dos seus Fornecedores a estarem presentes e a fazerem provas com os seus produtos à venda nos supermercados Mercadona em território nacional.

1ª Conferência Semear o Futuro

Este ano, em parceria com a CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, a Mercadona criou o projeto “Semear o Futuro”, uma iniciativa dedicada a explorar e promover a importância do setor agroalimentar em Portugal e que culmina com uma conferência, no dia 13 de junho, na sala Ribatejo, no CNEMA.
Este evento, cujas inscrições se encontram abertas, contará com intervenções de especialistas no setor.

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Fotografia Fruit Attraction
Fotografia de arquivo
Exportação

Fruit Attraction já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8, 9 e 10 de outubro, em Madrid, tem alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8,9 e 10 de outubro em Madrid, já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado.

A quatro meses do evento, a organização avança que foram alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A feira confirmou a participação de quase todas as áreas de produção e Comunidades Autónomas de Espanha, bem como a participação internacional de 45 países, incluindo novos mercados como a Arábia Saudita e Hong Kong.

Pela primeira vez, a Fruit Attraction 2024 vai ocupar dez pavilhões (1-10) na IFEMA Madrid, transformando a cidade num epicentro global para o marketing de produtos frescos. Inovação, qualidade e diversidade são atributos chave deste importante centro de negócios, reconhecido por operadores e retalhistas em todo o mundo como essencial para planearem as suas campanhas no crucial mês de outubro.

Sob o tema “Descubra a Essência do Setor”, este evento líder para o setor de frutas e vegetais será organizado em torno de quatro áreas de exposição. A mais representada será novamente Fresh Produce, que exibirá uma ampla variedade de produtos hortícolas, além da Auxiliary Industry, que reúne toda a cadeia de valor da indústria, e Fresh Food Logistics, o espaço dedicado à logística, transporte e gestão da cadeia de frio para alimentos.

Uma novidade desta edição é a Innova&Tech, a nova área que reunirá os setores Biotech Attraction e Smart Agro, proporcionando um espaço para empresas focadas na inovação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico em genómica

O abacate será o produto estrela deste ano, com várias iniciativas em torno deste superalimento, cujo sucesso tem crescido significativamente em Espanha nos últimos anos, tanto em termos de cultivo quanto de exportações. Além do Congresso “Abacate de Espanha”, a feira acolherá outras atividades, como uma liga na qual estudantes de escolas de hotelaria e catering espanholas competirão numa sessão de show cooking liderada por Daniel del Toro, bem como diferentes workshops e demonstrações.

Na sua próxima edição, a feira irá continuar a implementar iniciativas destinadas a impulsionar as vendas, promoção, desenvolvimento e crescimento das empresas expositoras. O Programa Internacional de Compradores será novamente acompanhado pela iniciativa de Países Importadores convidados, com foco principal na China e na Arábia Saudita. O objetivo passa por promover as relações comerciais entre os países da União Europeia e estes mercados fora da UE, apoiado por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.

Mais uma vez, o The Innovation Hub e o Fruit Next serão as áreas dedicadas à inovação e novos desenvolvimentos comerciais na indústria. Neste contexto, a Fruit Attraction voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um evento fundamental para apoiar o compromisso empresarial da indústria.

Como novidade, a Fruit Attraction apresentará os Best Stand Awards, reconhecendo os espaços de exposição que se destacam pela sua criatividade e design numa das três categorias: Comunidades Autónomas e Instituições, países e regiões, e empresas.

A feira também se irá tornar num centro de conhecimento, oferecendo um programa completo de sessões técnicas caracterizadas por uma grande variedade de conteúdos, bem como pelo elevado nível dos participantes e palestrantes. Entre outros, a Fruit Attraction irá acolher os congressos Grape Attraction, Biofruit Congress e Fresh Food Logistics The Summit.

Fotografia Fruit Attraction

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria
Distribuição

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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FMCG

Ervideira lança o 15º Invisível e celebra mais de um milhão de garrafas deste monocasta

A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas da casta Aragonez, foi um marco inovador no setor em 2009.

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A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas, foi um marco inovador no setor em 2009.

Este monocasta elaborado a partir da casta Aragonez, com vindima mecânica e noturna, deu origem a uma nova categoria de vinhos que se consolidou junto dos consumidores e até aos dias de hoje vendeu mais de 1 milhão de garrafas, contando já com 10 milhões de euros no mercado.

Um milhão de garrafas vendidas em 15 anos é algo de que a Ervideira tem que se orgulhar”, assume Duarte Leal da Costa, diretor executivo da empresa vitivinícola sediada no Alentejo.

Apenas em 2024, o Invisível, da qual a Ervideira produz 125 mil garrafas/ano, representa 400 mil euros de faturação.

Uma das particularidades do Invisível é ser um vinho que pode ser servido a diversas temperaturas e a acompanhar os mais diferentes pratos, permitindo uma enorme versatilidade: desde como welcome drink, até ao acompanhamento de petiscos, pratos de peixe e de carne.

O Invisível tornou-se um caso de estudo no setor, pois deu origem a um novo estilo de vinho. Este novo estilo não se prende apenas com o facto de ser um ‘blanc de noir’- vinho branco feito a partir de uvas tintas – mas também pela particularidade que traz ao ser um vinho adequado a ser servido e apreciado a uma multiplicidade de temperaturas e em momentos tão diferentes, bem como é um vinho que agrada 100% dos consumidores, o que é um facto extraordinário”, apresenta Duarte Leal da Costa.

Nelson Rolo, enólogo responsável pela produção deste monocasta, sublinha que “um bom vinho, hoje, é um vinho com qualidade, que seja prazeroso, mas que tenha a capacidade de harmonizar com pratos diferentes. Isto é estar atualizado para produzir um vinho versátil”.

O enólogo da Ervideira destaca que o que permite ao Invisível ter esta elasticidade térmica na hora de servir “é a sua casta Aragonez e a tecnologia utilizada no seu processo de criação”. “À semelhança das edições anteriores, a vindima do Invisível é feita à noite, para haver menos luz e temperaturas mais baixas – fatores muito importantes para reduzir a oxidação e anular fermentações indesejadas”, explica.

O Invisível é elaborado com base nos melhores lotes de Aragonez. O mosto é transportado em camião frigorífico até à adega, onde é conduzido por gravidade para uma câmara de frio. Ali permanece a decantar durante 24h a baixas temperaturas. Após esse processo, o mosto é inoculado com leveduras selecionadas e a fermentação decorre a uma temperatura controlada de 12ºC, durante 15dias.

A 15ª edição do Invisível está disponível nos pontos de venda habituais.

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Distribuição

Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

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Distribuição

Missão Continente doou em 2023 mais de 360 mil euros através do projeto Sacos Solidários

No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

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Em 2023, a Missão Continente doou mais de 360 mil euros, através do projeto ‘Sacos Solidários’, a 20 instituições que atuam em áreas vitais como apoio à infância e juventude, o apoio animal, organizações internacionais, a diversidade e inclusão e o combate à fome, pela venda de 721 165 sacos. No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

A Missão Continente realizou esta terça-feira a entrega simbólica do valor angariado em 2023, entregues a 20 instituições, que totalizaram um apoio de 360 582,50 euros.

As 20 instituições apoiadas são: o Movimento Transformers, a Obra do Frei Gil, a CrescerSer, a Casa S. Francisco Assis, a PRAVI, a Liga Port, a Direitos Animal, a Associação Animais de Rua, a Animalife, a UNICEF, a Um pequeno gesto, a Hope for fulanis, a The Big Hand, o Espaço T, a Corações com Coroa, o Teatro do Vão, a Associação Salvador, a Refood, a Comunidade Vida e Paz, a Porta Solidária e as Cáritas Paroquial Matriz Portimão.

“O projeto ‘Sacos Solidários’ é um símbolo do compromisso contínuo da Missão Continente com o bem-estar das nossas comunidades. Através da colaboração dos nossos clientes e parceiros, conseguimos alcançar resultados incríveis e continuar a construir um futuro mais solidário e sustentável. Estamos muito satisfeitos com o impacto positivo que esta iniciativa tem tido e estamos entusiasmados por continuar a trabalhar em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.”, sublinha Rita Barrocas, coordenadora de responsabilidade social do Continente.

Durante o evento de divulgação dos resultados da edição anterior, foi ainda apresentada a nova coleção dos ‘Sacos Solidários’ para 2024. A edição deste traz novos temas e parcerias, reafirmando o compromisso da Missão Continente com a construção de um mundo mais solidário e sustentável. Os temas selecionados para esta edição incluem a Saúde Mental, o Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Educação e o Envelhecimento Ativo. Estas áreas foram identificadas como prioritárias durante a Sessão Plenária do Conselho Estratégico da Missão Continente de 2022.

A Saúde Mental continua a ser uma área de foco para a Missão Continente, com apoios a instituições como a ASMAL, a CAPITI, o Centro Dr. João dos Santos e o Gondomar Social. O objetivo é promover o bem-estar psicológico e combater estigmas associados a esta área.

No âmbito do Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Missão Continente colaborará com a Associação Cais, Associação Crescer, a Associação Just a Change e a Misericórdia de Gaia, garantindo que todos possam viver com dignidade e segurança.

Para a área da Educação, a Missão Continente apoia instituições como a Academia Johnson Semedo, a ADCE, o Grupo Social de Sto. Agostinho e a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, assegurando oportunidades educacionais de qualidade para todas as crianças.

O Envelhecimento Ativo será promovido através de parcerias com a Pedalar sem Idade Portugal, o Centro Cultural e Social de Sto. Adrião, o Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande e o Centro Social Paroquial de Sta. Margarida de Abrã, garantindo um envelhecimento com dignidade e vitalidade.

Os sacos solidários, disponíveis por 1,50€ nas lojas Continente, Continente Modelo e Continente Bom Dia, destinam-se a apoiar causas sociais considerados relevantes e fraturantes, revertendo 0,50€ por cada saco vendido para as instituições parceiras.

 

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