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“O setor do grande consumo não será dos mais afetados”

Marta Santos, manufacturers sector director da Kantar, fala, em entrevista ao Hipersuper, da dinâmica dos bens de grande consumo durante a pandemia O encerramento do canal Horeca estimulou o consumo […]

Filipe Pacheco
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“O setor do grande consumo não será dos mais afetados”

Marta Santos, manufacturers sector director da Kantar, fala, em entrevista ao Hipersuper, da dinâmica dos bens de grande consumo durante a pandemia O encerramento do canal Horeca estimulou o consumo […]

Filipe Pacheco
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Filipe Pacheco
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Marta Santos_kantarMarta Santos, manufacturers sector director da Kantar, fala, em entrevista ao Hipersuper, da dinâmica dos bens de grande consumo durante a pandemia

O encerramento do canal Horeca estimulou o consumo dentro de casa, que numa primeira fase se focou nos bens mais básicos, tendo os portugueses passado posteriormente a adquirir produtos de indulgência que não conseguiam consumir fora de casa. Depois da reabertura do canal Horeca, a dinâmica do consumo dentro casa dependerá retoma daquele canal. “Se a retoma do consumo fora de casa for lenta, poderá significar que, dentro de casa, continuaremos a ver os produtos a entrar porque, no final do dia, as famílias têm de consumir”, refere a responsável da Kantar.

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Com as previsões da queda do consumo, o que poderá mudar no comportamento dos consumidores?
Já começamos a assistir a algumas mudanças no que diz respeito ao consumo dos portugueses. Vínhamos de um cenário que era privilegiado em termos de FMCG em Portugal. Em 2019, os produtos de grande consumo comprados pelas famílias portuguesas cresceram à volta de 1,4%. Esperávamos que 2020 não fosse realmente tão forte. As perspetivas iam muito no sentido da manutenção da tendência. E, realmente em 2020, vemos alguns ajustes que poderão ter um impacto maior nos FMCG. Ainda é o momento em que o consumo dentro de casa está em crescimento. Na Kantar estamos a acompanhar os dados destes primeiros três meses de 2020 e temos os FMCG a crescer a dois dígitos. As pessoas estão a transferir uma grande parte do seu consumo fora de casa para dentro de casa.

E o que esperar com a reabertura do comércio?

Com o avançar dos próximos tempos e com o impacto que a realidade pode vir a ter na atividade profissional dos portugueses, como a taxa de desemprego, existem alterações que poderão afetar os FMCG. Mas não nos podemos esquecer que o setor do grande consumo é dos mais resilientes, porque as pessoas têm de continuar a fazer a sua vida na perspetiva do consumo. Acreditamos que não será dos setores mais afetados. É esperado que estes momentos de crise também favoreçam uma maior procura pelo preço e pela promoção. Existe uma grande procura de preço, o que também pode favorecer as marcas próprias. Podermos estar perante alguns cenários de ajustes. Mas acreditamos efetivamente que o setor de FMCG vai ser dos menos afetados.

Mas haverá realmente uma quebra.
Sim, mas esse já era uma pouco o cenário que imaginávamos o ano passado quando pensámos em 2020 sem Covid. Já seria uma manutenção da tendência ou até mesmo uma ligeira redução. Há um ano falámos de que o grande desafio é como crescer num mercado de soma zero. Todos querem o crescimento, mas temos uma população que não está a aumentar. Agora, infelizmente por outras questões, também será afetada. Temos um envelhecimento da população, temos uma população que continua sem grande crescimento e o setor de FMCG tinha todos estes desafios.

E colocando o efeito na economia da pandemia?
Com a Covid estamos ainda a ver uma estimulação do consumo dentro de casa. Os FMCG ainda estão num momento de crescimento, mas também sabemos que este este momento foi muito inflacionado pela situação da comunicação do estado de emergência, que levou a uma grande afluência às lojas num primeiro momento. As pessoas compraram muitos produtos para abastecer as suas despensas, porque não sabiam como seria o dia de amanhã. Mas, ao entramos num outro momento, começamos a perceber que a situação será mais de manutenção daquilo que estamos a viver agora. As pessoas começam a ajustar de novo o seu padrão de compra, voltam a não ir tantas vezes às compras. E há agora uma menor afluência às lojas. As cestas efetivamente estão mais carregadas.

Que efeitos terá a abertura do canal Horeca?

Ainda não é muito claro como será esta retoma do consumo fora de casa porque as regulamentações ainda não estão 100% claras para o consumidor. Se a retoma do consumo fora de casa for lenta, poderá significar que, dentro de casa, continuaremos a ver os produtos a entrar porque, no final do dia, as famílias têm de consumir. Se não o conseguirem fazer fora de casa, porque não têm confiança, segurança ou até mesmo poder de compra, irão certamente fazê-lo dentro de casa, conforme já vimos acontecer na anterior crise económica.

marta SantosQue categorias serão mais afetadas?

Ainda que, neste momento, vejamos muito o foco dos consumidores nos produtos mais básicos, há produtos que podem ser secundários. Mas, sendo secundários, se estiverem muito ligados àquilo que é uma procura ligada a uma compensação extra ligada ao prazer, estimamos uma maior procura. Mesmo agora, neste momento de Covid, já vemos isso acontecer. Num primeiro momento, os consumidores focaram-se muito nos produtos frescos, nos produtos de primeira necessidade. Mas já há uma procura maior por produtos de indulgência, como algumas bebidas alcoólicas, como vinhos e como cervejas. É verdade que pode afetar mais algumas categorias, mas o consumidor já nos habituou a ter alguns patamares em que não está na iminência de os voltar a perder.

Falando das pessoas com um nível de rendimentos mais baixos, havendo também uma redução da confiança na economia, como gerirão o orçamento?
Já estamos a ver, num estudo que estamos a acompanhar, que a situação profissional de alguns portugueses já está a sofrer alterações, sejam porque entraram em lay-off, seja porque foram despedidos. Paira muito no ar a incerteza sobre o impacto desta crise na situação laboral de uma grande franja dos portugueses. Sabemos que, ao verem os seus rendimentos afetados, terão de fazer novamente escolhas. Mas essas escolhas não feitas são logo no imediato. Mais facilmente deixarão de gastar o que gastavam habitualmente em outros bens que não sejam os bens de grande consumo. Mesmo dentro daquilo que são os FMCG, podemos ver alguma desaceleração do crescimento daquilo que compram, mas não vão deixar de comprar por completo. O que vamos ver nestes grupos mais afetados é algum ajuste no que compram no que diz respeito às marcas. Nesta gestão do orçamento, irão comprar os produtos com escolhas diferentes, de forma a tentar gastar o menos possível, mas continuará a necessidade de comprarem estes produtos. Nesses casos, serão ajustes dentro do sortido que compram nas diferentes categorias.

Pode afirmar-se que as cadeias de distribuição serão das menos afetadas durante a crise?
Não diria dessa maneira, porque sabemos que esta crise está a começar. Estamos a ver neste momento grandes alterações não só na forma de comprar dos portugueses, mas também em relação ao local onde estão a comprar. E, neste primeiro momento, o comprador voltou a diversificar as insígnias e as lojas que visita. Não foi tão evidente que as insígnias líderes reforçassem a sua posição neste momento, seja porque em algumas delas os horários foram alterados, seja por se terem verificado filas às portas destas lojas. Isto fez com que comprador começasse a procurar imensas alternativas que não tivessem tantas multidões. Isto acabou por ajudar algumas lojas que não eram tanto a primeira opção, como por exemplo o Minipreço. O Minipreço cresceu bastante em cestas. Agora tem outro tipo de desafios, como a fidelização destes compradores. O Intermarché também teve um bom desempenho, mas já vinha na continuidade do que tem feito desde o início de 2019. Mas as lojas de ultraproximidade, como o Amanhecer, o Meu Super, o Pingo Doce & Go, o My Auchan, ao estarem quase porta a porta dos portugueses, também foram agora escolhidas de forma mais privilegiada do que o habitual.

Pensa que esta será uma oportunidade para haver uma maior consistência de compra no canal online?
Está criada no consumidor a imagem de que é uma forma segura de fazer as compras e de as pessoas não estarem demasiado expostas ao vírus. E o online é uma forma segura de fazer as compras. Mas isto só é possível porque as pessoas, ao estarem em casa o dia inteiro, também lhes permite ter uma maior disponibilidade para receber as encomendas em casa. Acredito que o online veio para ficar e sairá ainda mais reforçado, porque tivemos, nos últimos meses, as pessoas ainda mais expostas ao online e ao digital. Vemos um aceleramento do online em Portugal desde o início deste ano, mas muito mais exponenciado pela Covid e que afeta todas as faixas etárias.

MartaAté os mais idosos tiveram de aderir.
Não estamos apenas a falar dos mais jovens, mas os targets mais maduros também estão a ter uma maior adesão a tudo o que seja o digital e o online. Já estão a fazer mais compras no online e a intenção dos portugueses é continuar a aumentar as compras que fazem online de produtos de alimentação e de bebidas. Se os players que entrarem agora no online conseguirem manter as suas estruturas bem alicerçadas nos próximos tempos e continuar a haver uma maior disponibilidade de quem faz as entregas online, acredito que continue a ser uma opção complementar para os portugueses. Num estudo apresentado há meses pela kantar, concluía-se que as marcas próprias estavam a ganhar terreno em relação às marcas de fabricante. Com a crise, há possibilidade de ganharem ainda mais? A possibilidade há. Acredito que vamos ter marcas de fabricante mais bem preparadas para fazer face a este cenário porque, neste momento, vemos infelizmente algum standby no que diz respeito à inovação e às marcas de fabricante. Mas nos próximos meses vamos voltar a ver as marcas a comunicar, inovar e lançar novos produtos, se assim as lojas também o permitirem. As marcas estão prontas certamente para isso. E acredito que será uma forma muito importante para as marcas de fabricante evitarem um maior crescimento das marcas de distribuição naquelas categorias em que as marcas de fabricante já são fortes. Sabemos que, se o consumidor procurar ainda mais preço, este cenário poderá favorecer novamente as marcas da distribuição.

Há quem defenda que estas também estão a inovar.
Estas têm vindo a inovar e a entrar no território das marcas de fabricante, como por exemplo na alimentação de bebés, nas cervejas ou nas sidras. Se as marcas da distribuição continuarem com este crescimento em várias frentes, sempre alicerçado no preço e na qualidade, e as marcas de fabricante não reforçarem a sua ligação com o consumidor através da inovação de produtos fortes, receio que as marcas de fabricante se possam ressentir. Mas acredito que, neste momento, as marcas de fabricante querem também reforçar a sua presença junto do consumidor. É também nestes momentos mais difíceis de crise que as marcas também têm um papel adicional de manutenção da esperança, da confiança da ligação emocional com os consumidores. Acredito que os próximos meses nos mostrarão se as marcas estarão preparadas para isso.

Terão de aumentar a componente promocional?
No mercado português já é um pouco difícil falarmos de um aumento da componente promocional, porque temos um mercado que já é muito promocionado. Em 60% das ocasiões de compra dos portugueses leva-se pelo menos um produto em promoção. Já há uma componente promocional muito forte. Acredito que não será na perspetiva de aumentar a percentagem de promoção, mas sim de diversificar a forma como as marcas fazem promoções, de uma forma mais variada ao longo do tempo e no momento certo. Se realmente virem que o consumo fora de casa para dentro de casa continua a ser transferido, acredito que no momento certo, nessas categorias, deve haver alguma promoção que ajude a estimular o consumo das marcas, porque acaba por realmente ser uma das possibilidades de crescimento, mas não a única e não a central.

Os discounters sairão beneficiados em termos de quota de mercado?
Acredito que não será um movimento exclusivamente ligado à Covid-19. O conceito de smart dicount, do Lidl e do Aldi, tem vindo a ter nos últimos anos, em Portugal, um crescimento já bastante consolidado e que assenta numa maior aproximação cada vez maior ao que o consumidor português procura. Dando o exemplo do Lidl, já tem a longo prazo quase o mesmo número de compradores que visitam a loja do que tem um Pingo Doce. Para uma insígnia como o Lidl, é um feito histórico. O grande desafio é continuar a desenvolver a cesta do comprador, porque têm as pessoas a ir à loja, mas precisa de converter isso em cestas maiores para que consiga concretizar também uma maior quota de mercado. E o Aldi também vinha a reforçar a sua posição em Portugal. Vemos agora ambas a manterem o reforço dessa posição. Já vinham de uma posição privilegiada em que são mais visitados pelos consumidores portugueses, já estão mais dentro daquilo que é a sua esfera de conhecimento e os consumidores gostam da experiência de compra, porque esta tem mudado muito ao longo do tempo. São duas insígnias que têm uma boa oferta de produtos mais ligados à alimentação saudável. São duas tipologias de loja que estão muito atentas a estas necessidades.

Falou que há uma menor fidelização às cadeias de distribuição. Tendo em conta que o fator preço poderá ser crucial nos próximos tempos, essa fidelização poderá diminuir ainda mais?
Vamos estar perante várias fases desta adaptação. Não é que o comprador esteja menos fiel às lojas. Mas as necessidades da procura da melhor loja estão a mudar de acordo com a fase em que estamos. Um dos grandes drivers na anterior crise foi efetivamente a procura de preço e a promoção. Neste momento, não estamos a falar de uma crise completamente focada só em preço e promoção. Há outros drivers. A experiência de compra mais segura, a experiência de compra mais próxima, aquela que leva as pessoas a estar menos em contacto com tudo o que possam ser agentes de contágio. Acredito que será um desafio fidelizar a sua clientela. Porque irá estar a mudar constantemente o driver de compra e da escolha da loja de acordo com a fase em que estivermos em cada um desses momentos. Vou comprar mais online num momento em concreto, depois complemento com a ida a um comércio de mais ultraproximidade. Posso depois fazer uma compra maior num espaço maior. Vai fazer com que o comprador multiplique a sua presença por diferentes lojas.

 

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Filipe Moura e Nuno Breda, cofundadores da Ifthenpay
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Ifthenpay registou crescimento de 27% e um volume de negócios de 7,1 M€ em 2024

Em 2025, a fintech objetiva chegar aos 9 M€ de faturação o que significará um crescimento de mais 25% no volume de negócios.

Hipersuper

A Ifthenpay, empresa portuguesa especializada em pagamentos digitais para empresas fechou o exercício de 2024 com um crescimento de 27% e resultados que superaram os objetivos fixados. , A fintech anunciou ter alcançado um volume de negócios de 7,1 milhões de euros (+27%) e movimentado naquele ano um valor superior a 1,5 mil milhões de euros em pagamentos (+19%). No ano passado, a empresa viu também aumentar em 10% o número de entidades aderentes, situando-se em cerca de 30 mil tendo o EBITA alcançado “2,4 milhões de euros, + 28% que no ano transato”, revelou ainda.

“Este crescimento reflete a confiança contínua dos nossos clientes e o nosso esforço constante para melhorarmos e inovarmos as nossas soluções. Ainda recentemente, anunciámos a nossa nova Super App, uma solução inovadora all-in-one para e-commerce que integra loja online, pagamentos online, pagamentos presenciais, faturação gratuita e débitos diretos. Esta nova oferta permitiu-nos ganhar mais 300 novos clientes/entidades aderentes, no espaço de apenas duas semanas,” explica Nuno Breda, cofundador da Ifthenpay.

“Este crescimento vem sublinhar a nossa capacidade de resposta às necessidades das empresas de diferentes setores de atividade, desde as PME até às grandes organizações, que confiam nos nossos serviços para processarem os seus pagamentos de forma segura e eficiente”, acrescenta Filipe Moura, cofundador da Ifthenpay, afirmando que a empresa lidera “há vários meses consecutivos o Índice de Satisfação do Portal da Queixa, com 91% – um rácio que nos coloca muito à frente dos grandes bancos e dos outros operadores financeiros e que nos valeu mesmo um Prémio que muito nos orgulha.

Para 2025, a estratégia de crescimento vai centrar-se na inovação e na expansão da oferta de soluções de pagamento com o objetivo de continuar a crescer de forma robusta. A fintech prevê um aumento de 25% no volume de negócios e no EBITA – que deverão crescer para os cerca de 9 milhões de euros e 3 milhões de euros respetivamente, bem como movimentar um volume de pagamentos de mais de 1,8 mil milhões de euros, ganhar mais 1.000 novos clientes e duplicar as exportações, para que passem a representar 15% do volume total da sua faturação.

A fintech nacional avança, para já, que fechou em alta os primeiros três meses deste ano face a período homólogo de 2024, com um aumento “de 25% no volume de negócios (2 milhões de euros), de + 26% no EBITA (0.7 milhões de euros), de + 23% no volume de pagamentos movimentados (480 milhões de euros) e de +15% no número de clientes (+ 881 novos clientes)

Sobre o autorHipersuper

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As Slots Mais Populares nos Casinos Online

As slot machines são um dos jogos mais procurados no casino online, oferecendo uma combinação de entretenimento e potencial de ganhos atrativos.

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As slot machines são um dos jogos mais procurados no casino online, oferecendo uma combinação de entretenimento e potencial de ganhos atrativos.

Com uma variedade imensa de temas, funcionalidades e mecânicas, os casinos online têm catálogos de slots para todos os gostos e estilos.

Em Portugal, existem algumas slots que arrebatam a preferência dos jogadores. Quais serão?

O Fascínio das Slots nos Casinos Online

As slots destacam-se pela sua simplicidade e diversidade de experiências que proporcionam.

Desde temas clássicos, a aventuras inspiradas em séries de TV, cada jogo oferece uma narrativa única, gráficos imersivos e funcionalidades especiais (ex: megaways, rondas de bónus, jackpots, etc.) que mantêm os jogadores envolvidos.

Além disso, a possibilidade de ganhar prémios significativos com apostas relativamente baixas aumenta a procura por este tipo de jogo de casino.

As 5 Slots Mais Populares em Portugal

Com base em análises recentes e indicadores de jogabilidade, destacam-se as seguintes slots entre as preferências dos jogadores portugueses:

  1. Starburst

Desenvolvida pela NetEnt, esta slot de 5 rolos e 10 linhas de pagamento é conhecida pelos seus gráficos coloridos e jogabilidade fluida. É uma das slots mais populares do mundo (sim, leu bem!).

  1. Book of Dead

Criada pela Play’n GO, transporta os jogadores para o antigo Egito numa aventura com Rich Wilde.

Com 5 rolos e 10 linhas de pagamento, apresenta um RTP de 96,21% e a possibilidade de ganhos elevados durante as rodadas grátis.

  1. Gates of Olympus

Desenvolvida pela Pragmatic Play, esta slot de 6 rolos e 20 linhas de pagamento transporta os jogadores para o mundo da mitologia grega, onde Zeus pode conceder multiplicadores aleatórios de até 500x.

  1. Dead or Alive 2

Esta slot da NetEnt, alusiva ao velho oeste americano, com 5 rolos e 9 linhas de pagamento, é conhecida pela sua alta volatilidade e potencial de ganhos elevados, especialmente durante as rodadas grátis.

  1. Sweet Bonanza

Desenvolvida pela Pragmatic Play, oferece uma mecânica de pagamentos em qualquer posição e multiplicadores elevados nas rodadas grátis, especialmente quando as scatters são ativadas.

Com um RTP de 96,51%, é apreciada pela sua volatilidade média-alta. Sendo, igualmente, das mais vistas nos top 10 dos casinos online.

Fatores a Considerar para Escolher as Melhores Slots

Quem pensa que basta apenas chegar a um casino e escolher uma slot para jogar, não tirará partido da experiência de jogo ao máximo. 

Para melhorar as hipóteses de sucesso, deve ter em conta fatores como:

  • RTP (Return to Player): Percentagem que indica o retorno teórico ao jogador. Slots com RTP acima de 96% podem ser mais favoráveis.
  • Volatilidade: Determina a frequência e o valor dos pagamentos. Slots de alta volatilidade oferecem ganhos maiores, mas menos frequentes. Já as de baixa volatilidade proporcionam ganhos menores, porém mais regulares.
  • Funcionalidades Bónus: Rodadas grátis, multiplicadores e jackpots podem aumentar significativamente os potenciais ganhos.
  • Temática e Gráficos: Escolher uma slot com um tema que lhe agrade torna a experiência mais envolvente e divertida.

Notas Finais

Em Portugal, os jogadores têm acesso a diversos casinos online licenciados que oferecem uma vasta gama de slots.

Muitos destes casinos oferecem bónus de boas-vindas e promoções que podem incluir rodadas grátis, proporcionando oportunidades adicionais para experimentar diferentes jogos.

É importante analisar os casinos do ponto de vista de segurança, da mesma forma como deve fazer compras online seguras, onde as políticas de segurança são essenciais para garantir transações justas e transparentes.

As slots continuam a ser a primeira escolha nos casinos online em Portugal, combinando entretenimento e desafio constante. As mencionadas neste artigo são apenas um exemplo do que se pode encontrar ao explorar. 

Sobre o autorBRANDED

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La Lupa é a nova marca do Grupo SushiCafé e abriu em Lisboa

O restaurante La Lupa abriu no centro comercial El Corte Inglês com o conceito ‘pizza a la palla’.

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O Grupo SushiCafé aumentou o seu portfólio de restaurantes com a abertura do restaurante La Lupa, um novo espaço e conceito de street food também ajustável para consumo de conveniência.

Liderado pelo chef Diogo Coimbra, o restaurante traz para Lisboa um conceito de pizza pouco conhecido no mercado português: a pizza a la palla’, originária de Roma, que se distingue “pela massa de alta hidratação e longa fermentação”, informa o Grupo SushiCafé.

Os padeiros romanos esticam a massa longitudinalmente e cobrem-na com ingredientes frescos. “As pizzas do La Lupa, pensadas para serem partilhadas, são confecionadas com produtos italianos de excelência, ingredientes frescos locais e uma massa de fermentação lenta, de 72 horas, feita com uma farinha cuidadosamente selecionada e à base de arroz”, revela ainda.

O novo menu engloba diferentes sabores italianos em 15 pizzas clássicas e originais. Em cada momento estarão disponíveis para escolha pelo menos nove pizzas, sendo definidas pelo Chef quais as pizzas a oferecer consoante os produtos mais frescos disponíveis no mercado. O menu será complementado com quatro pastas e as sobremesas mais conhecidas de Itália, o tiramisu e a panacota de pistacchio.

Localizado no Centro Comercial El Corte Inglés, o restaurante está aberto das 12h às 23h, de segunda-feira a domingo.

Sobre o autorHipersuper

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Normal chega no próximo dia 29 ao Alameda Shop & Spot

A Normal chega no próximo dia 29 ao Alameda Shop & Spot. A nova loja estará aberta todos os dias das 10 às 23 horas. “Estamos muito entusiasmados com a […]

A Normal chega no próximo dia 29 ao Alameda Shop & Spot. A nova loja estará aberta todos os dias das 10 às 23 horas.

“Estamos muito entusiasmados com a abertura da nova loja Normal no Porto. Esta inauguração representa mais um passo importante na nossa missão de proporcionar aos nossos clientes uma experiência de compra única, com uma vasta gama de produtos a preços acessíveis. Estamos confiantes de que a nossa chegada ao Alameda Shop & Spot será recebida com grande alegria e mal podemos esperar para surpreender todos os visitantes com as surpresas que preparámos para este dia especial”, afirma Isabel Balsas, country manager da Normal Portugal.

“A Normal é uma insígnia que vem alargar a nossa oferta comercial e completar o leque de opções que oferecemos aos nossos clientes. Com esta adição, conseguimos dar resposta às diferentes necessidades de consumo dos vários targets que nos visitam e proporcionar uma experiência de compra, ainda mais, completa e diversificada. Estamos certos de que esta nova adição trará ainda mais conveniência e satisfação, consolidando o Alameda Shop&Spot como centro comercial de referência para a comunidade”, afirma Pedro Assunção, diretor do Alameda Shop&Spot.

Com 22 lojas em território nacional, a Normal continua a apostar na sua expansão em Portugal com uma oferta que inclui mais de 4.000 artigos dentro de vários categorias como  cuidado do cabelo, cuidado da pele, produtos domésticos, cosméticos, papelaria, bebidas.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Coca-Cola Europacific Partners junta-se ao BCSD Portugal

O BCSD Portugal integra a Rede Global do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a maior organização internacional empresarial a trabalhar a área do desenvolvimento sustentável.

A Coca-Cola Europacific Partners Portugal reforça o seu compromisso “por um mundo mais sustentável” e associa-se ao Business Council for Sustainable Development – BCSD Portugal, associação sem fins lucrativos que agrega e representa mais de 170 empresas no nosso país, que se comprometem ativamente com a transição para a sustentabilidade.

“O BCSD Portugal representa uma das maiores redes de colaboração na área de sustentabilidade no nosso país, e a transição climática e o percurso de NetZero, não é um caminho para fazermos sozinhos, não será possível sem cooperação. Formamos parte desta aliança para atingir objectivos e queremos ser uma força motriz, uma força de mudança positiva!” sublinha Márcio Cruz, head of public affairs, communication & sustainability at Coca Cola Europacific Partners Portugal,

O BCSD Portugal integra a Rede Global do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a maior organização internacional empresarial a trabalhar a área do desenvolvimento sustentável.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Prémios Heróis PME
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53 empresas na corrida aos Prémios Heróis PME

As inscrições terminaram no passado dia 31 de março e foram mais de 50 as empresas que apresentaram um total de 82 candidaturas nas diversas categorias. As votações abrem ao público dia 22 de abril.

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Estão oficialmente encerradas as candidaturas para a 6ª edição dos Prémios Heróis PME, um projeto desenvolvido pela Yunit Consulting. A categoria Geral Heróis PME, que pela primeira vez vai premiar um vencedor por subcategoria – Micro, Pequenas e Médias empresas – cresceu 16% face à última edição. Um crescimento impulsionado pela nova segmentação que permitiu às empresas relacionarem-se com a iniciativa de forma mais estreita, tendo em conta os critérios que permitem caracterizá-las e inseri-las no seu patamar de negócio, refere a organização. Por outro lado, a nova estrutura da categoria Geral Heróis PME reforça o reconhecimento das PME, independentemente da sua dimensão, distinguindo-as enquanto exemplos de empreendedorismo, acrescenta.

“Enquanto força vital para a economia, geradoras de emprego e verdadeiras catalisadoras de inovação, as PME são responsáveis por uma parcela significativa do nosso PIB e, em muitos casos, cruciais para o desenvolvimento regional. A cada nova edição dos Heróis PME procuramos celebrar a criação, o desenvolvimento e a sustentabilidade destas empresas que tantos desafios enfrentam,” afirma Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting. “Acreditamos que afunilar a categoria mais transversal dos prémios permitiu encorajar empresas que eventualmente se sentiam menos preparadas para dar este passo,” enaltece.

Segundo dados da organização, à semelhança da edição passada, a categoria Sustentabilidade voltou a registar uma tendência muito positiva, crescendo 38% face a 2023 e comprovando, uma vez mais, que as PME portugueses mantêm as práticas responsáveis no radar das suas operações.

No que diz respeito à distribuição geográfica das empresas, os distritos de Lisboa e Porto igualam no número de candidaturas apresentadas, representando 24% cada. Em segundo lugar surge o distrito de Leiria (12%), seguido do distrito de Setúbal (10%). Ainda nas primeiras cinco posições, 8% das empresas candidatas têm sede no distrito de Aveiro e 6% em Braga e Coimbra.

As PME portuguesas estão presentes numa ampla gama de setores. No resumo setorial, a Indústria lidera o número de candidaturas, em oposição a 2023 em que não registou nenhuma, seguido de Serviços, Outros, Comércio,  Construção e Transportes, ambos com a mesma percentagem de candidaturas, Informática e Alojamento.

A abertura das votações do público acontece já no próximo dia 22 de abril e os três finalistas de cada categoria serão anunciados a 24 de maio.  Os  vencedores serão conhecidos na cerimónia de entrega de prémios marcada para 27 de junho.

Sobre o autorHipersuper

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Deolinda Silva, PortugalFoods, entrevista ao Hipersuper, Frame It
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Participação de grande impacto em termos de novos contactos e negócio futuro

Por Deolinda Silva, diretora-executiva da PortugalFoods

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Por Deolinda Silva, diretora-executiva da PortugalFoods

A Alimentaria Barcelona é o principal evento ibérico, dedicado à promoção de negócio no setor alimentar e das bebidas e um dos principais no mundo.
Ao longo dos anos, a PortugalFoods tem marcado presença neste evento, através de uma colaboração muito estreita com a organização e com um conjunto de empresas exportadoras de diversas categorias de produto.

É um evento que tem o seu espaço fixo no calendário de ações da PortugalFoods, sempre com a máxima adesão por parte das empresas, o que nos permite fazer um balanço muito positivo desta organização. Este ano a presença terá cerca de 20 empresas de áreas tão diversas como queijo, café, massas, gelados, arroz, refeições congeladas, frutos secos. Estará também presente, uma empresa de embalagem e uma empresa de serviços na área da análise sensorial e podemos também destacar a organização conjunta com a Invest Madeira que trará à Alimentaria, 4 empresas que mostram a qualidade dos produtos alimentares e de bebidas produzidos nesta ilha.

As exportações do setor têm crescido a um bom ritmo nos últimos 15 anos, tendo fechado 2023 com um valor de cerca 9,2 mil milhões de euros, que representam um aumento de cerca 8% relativamente a 2022. Não podemos esquecer que Espanha representa cerca de 40% do total das exportações (3,7 mil milhões de euros) e apesar da Alimentaria ser uma feira onde marcam presença compradores de muitos países, com destaque para os da América Latina e Europa, visitam este evento grande parte dos retalhistas, grossistas, distribuidores e compradores espanhóis, sendo assim um importante ponto de encontro das empresas com os potenciais compradores do país vizinho. Analisando os produtos mais exportados para Espanha, podemos destacar o azeite (sobretudo a granel), peixes, crustáceos e moluscos, frutas, conservas de peixe, vinho, …

Este é também um evento que destaca a inovação, através do Alimentaria Hub, que paralelamente à feira promove seminários e apresentações sobre temáticas importantes para o setor, assim como promove os prémios de inovação de produtos, para a indústria, retalho e distribuição.

A indústria alimentar e de bebidas tem tido uma evolução excecional em termos de inovação. O setor é hoje reconhecidamente moderno e competitivo e a inovação é um dos fatores que mais contribui para esta transformação.

As empresas que acompanham a evolução do mercado e do comportamento do consumidor, têm mais potencial de vencer nos mercados externos e aumentar as suas exportações.

A PortugalFoods é uma entidade agregadora e que constitui um ecossistema colaborativo. É esta dinâmica que permite que se criem sinergias que são potenciadoras de mais inovação no setor.

Na Alimentaria as empresas portuguesas irão apresentar-se, como sempre, com uma imagem de qualidade e com novos produtos, pelo que se espera uma participação de grande impacto em termos de novos contactos e negócio futuro. H

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Patrícia Coelho, presidente da InovCluster
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“A InovCluster conta com mais de 12 anos de experiência neste mercado”

A InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro tem marcado presença na Alimentaria, em Barcelona, desde 2012. Integra o Portuguese Agrofood Cluster, o cluster para o setor agroalimentar português, liderado pela PortugalFoods e que tem ainda associados o AgroCluster e a Portugal Fresh. Patrícia Coelho, presidente da InovCluster, destaca a participação desta entidade no certame realizado num mercado fundamental para as exportações portuguesas.

A InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro tem marcado presença na Alimentaria, em Barcelona, desde 2012. Integra o Portuguese Agrofood Cluster, o cluster para o setor agroalimentar português, liderado pela PortugalFoods e que tem ainda associados o AgroCluster e a Portugal Fresh. Patrícia Coelho, presidente da InovCluster, destaca a participação desta entidade no certame realizado num mercado fundamental para as exportações portuguesas.

O que espera a InovCluster desta edição da Alimentaria?

A cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha, baseada numa estratégia de crescimento comum, tem por base a dinamização económica de ambos os países. Desta forma, o mercado espanhol apresenta-se como um dos mercados mais importantes para as exportações agroalimentares nacionais. Assim, continua a ser nossa intenção afirmar a presença das nossas empresas associadas na Alimentaria Barcelona, neste que é considerado um dos certames de maior relevância em território europeu para o setor agroalimentar. A proximidade geográfica continua a determinar o sucesso das exportações a curto e médio prazo. É por isso que desde 2012 temos vindo a marcar presença na Alimentaria Barcelona, sendo que na edição de 2024 a participação conjunta organizada por nós será composta por três PME´s.

Para além disso, neste certame, a InovCluster contará ainda com um espaço próprio para divulgação do seu trabalho e da sua massa associativa, de modo a continuar a reforçar a sua credibilidade, a desenvolver a sua rede e a sua influência europeia, com o objetivo único de apoiar os seus associados nos seus processos de internacionalização e de inovação, tornando-os assim mais preparados para enfrentarem os desafios do mercado global.

Segundo o diretor geral da Alimentaria Barcelona, em 2024 haverá mais empresas portuguesas. Caso se confirme, como analisa esse crescimento?

Em 2022 estivemos presentes com um conjunto de seis entidades (cinco empresas com representantes no local e uma entidade por representação da Câmara Municipal de Castelo Branco) tendo as mesmas reportado resultados positivos da iniciativa.

Apesar de se registar, no âmbito da concertação de vários projetos promovidos pela AICEP, a dinamização deste certame por parte de várias entidades portuguesas, continua a justificar-se a nossa participação pelo número de micro e pequenas empresas interessadas em participar e pelo facto de estas representarem um segmento de elevado potencial para o mercado espanhol – neste caso o setor dos queijos com grande expressão entre os associados da InovCluster.

Notamos, no entanto, a existência de uma contração das empresas, em específico das micro e pequenas empresas que representam uma grande percentagem dos associados da InovCluster, em participar em certames internacionais, não só pelos investimentos que os mesmos representam para a empresa, mas pelo facto de existir hoje uma maior oferta de missões empresariais e de ações de apoio à internacionalização mais ajustadas às realidades organizacionais das empresas, que faz com que haja nos últimos anos uma quebra de interesse na participação neste tipo de certames de uma forma geral.

Qual é a mais-valia da participação em certames como a Alimentaria Barcelona, debaixo do chapéu da InovCluster? 

As mais valias apresentam-se de diversas formas. A primeira que identificamos reside no facto desta participação es ar integrada num Projeto Conjunto de Internacionalização financiado pelo COMPETE 2030 e do qual a InovCluster é promotora, permitindo a cada empresa participante, desde que cumprindo os requisitos de elegibilidade do aviso, obter até 50% de reembolso dos custos da participação neste certame. Para além de que a InovCluster conta com mais de 12 anos de experiência neste mercado e dispõe de contatos privilegiados para a dinamização das agendas comerciais das empresas participantes, potenciando o sucesso da iniciativa. Sendo uma participação de dimensão reduzida, garante-se o apoio de proximidade que as empresas necessitam.

Referir ainda que o selo ‘Cluster Management Excellence’ atribuído pelo Secretariado Europeu para a Análise de Clusters (ESCA), um organismo europeu de análise e certificação que atua em nome da European Cluster Excellence Initiative (ECEI), premiou no passado mês de dezembro a excelência na gestão do cluster e o trabalho desenvolvido diariamente pela equipa da InovCluster, parceiros e autoridades públicas, no impacto positivo na comunidade e indústria.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Entrevista

“Portugal é um dos mercados-chave para a nossa organização”

Em entrevista ao Hipersuper, J. Antonio Valls, diretor geral da Alimentaria Exhibitions, sublinha a importância de Portugal como um dos países-chave para o certame tanto em expositores, como em visitantes, […]

Em entrevista ao Hipersuper, J. Antonio Valls, diretor geral da Alimentaria Exhibitions, sublinha a importância de Portugal como um dos países-chave para o certame tanto em expositores, como em visitantes, enaltecendo a presença da PortugalFoods e Inovcluster que voltam a ter um lugar de destaque no International Pavilions.

Quais são os principais desafios que a indústria enfrenta atualmente e como a Alimentaria&Hostelco aborda esses desafios?

Na Alimentaria&Hostelco, temos o privilégio de estar em contato com uma vasta lista de empresas, instituições, marcas de qualidade e associações líderes de todo o mundo, o que nos permite identificar novas tendências e adaptar-nos para dar ao setor uma resposta de acordo com as suas necessidades.

Os desafios que o setor enfrenta atualmente são a combinação de um ambiente económico volátil – devido principalmente aos conflitos bélicos e ao aumento generalizado dos preços – com uma série de mudanças mais profundas na indústria, desde a transformação digital à chegada da IA e da automação.

Na Alimentaria&Hostelco 2024, abordaremos todos esses desafios. Por um lado, mais uma edição em que a inovação representará um fator chave, tanto em alimentação e bebidas como em restauração e equipamento hoteleiro. Este conceito será principalmente materializado nos espaços de difusão de conhecimento Alimentaria Hub e The Horeca Hub. Por outro lado, a iniciativa Food & Hospitality Startups reunirá 14 startups e empresas inovadoras emergentes. Este projeto pretende mostrar as iniciativas mais transformadoras no mundo da alimentação, bebidas e equipamento para restauração, hotelaria e coletividades. Além disso, as startups selecionadas participarão nos Food & Hospitality Startup Awards, que vão premiar as iniciativas mais inovadoras e com maior projeção.

Nesta edição, a Alimentaria&Hostelco vai continuar a aposta na sustentabilidade. Em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, colocaremos em marcha novamente a iniciativa Towards Zero Impact da Fira de Barcelona. Entre as medidas que levaremos a cabo encontra-se Zero Waste, que pretende reduzir o volume de resíduos gerados e garantir a seu reciclagem (recolha seletiva, recolha de entradas e lanyards à saída, uso de materiais reciclados, pontos de imprensa digital, etc.). Além disso, a iniciativa Zero Plastic eliminará os plásticos de uso único em todo o recinto.

Por outro lado, e para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e incentivar o uso do transporte público nos deslocamentos pela cidade, serão oferecidos descontos no uso de metro, comboios e autocarros.

Finalmente, na luta contra o desperdício alimentar e para a recuperação dos excedentes do salão, a Alimentaria&Hostelco irá colaborar, uma vez mais, com a Fundació Banc dels Aliments, uma ONG sediada em Barcelona criada para recuperar aqueles alimentos e bebidas que não são comercializáveis, mas sim consumíveis, e distribuí-los entre as pessoas que deles necessitam.

Para colocar todas estas medidas em marcha, a Alimentaria voltará a contar com parceiros como a AECOC, uma das maiores associações empresariais de Espanha que reúne a indústria e distribuição, e a Ecovidrio, uma das principais ONGs espanholas de reciclagem de vidro de uso único.

Quais são os benefícios para as empresas participantes, seja como expositores ou visitantes? Que oportunidades de networking e negócios estão disponíveis?

A Alimentaria&Hostelco oferece muitas razões para que os profissionais participem. A união de ambos os salões permite atender à demanda com uma oferta totalmente transversal. De facto, até à data, nenhum outro certame europeu de alcance internacional pode abarcar o espectro completo de produtos e serviços destinados tanto ao canal Horeca como à distribuição.

A nossa plataforma organizou mais de 350 atividades de dinamização para os profissionais com o objetivo de fomentar o negócio, o conhecimento e a inovação e, ao mesmo tempo, valorizar a gastronomia e promover a sustentabilidade como ferramenta chave para o crescimento.

O Alimentaria Hub, que vai ocupar um lugar de destaque na feira, propõe um olhar para o futuro da indústria alimentar. Este espaço de conhecimento e networking acolherá conferências, seminários e apresentações de estudos, bem como a mostra Innoval, que reúne os 300 produtos mais inovadores do ano. Tudo isto em torno de seis temas principais: Inovação (I+D+i) e o valor das marcas; Nutrição, Saúde e Bem-estar; Internacionalização e Globalização; Distribuição e Retail; Marketing e Comunicação e Sustentabilidade 3600, nos quais participarão mais de 200 oradores.

Por outro lado, no The Horeca Hub, uma área multidisciplinar e experiencial de nova criação, vão ser difundidos conteúdos chave para o canal Horeca, como a sustentabilidade, a digitalização, a atração do talento ou a internacionalização. Além disso, serão mostradas as últimas tendências com a participação de grandes chefs e especialistas em gastronomia e restauração.

Na Alimentaria&Hostelco, estamos focados no crescimento do caráter internacional do evento, atraindo visitantes profissionais altamente qualificados. Por isso, contamos com um relevante programa de hosted buyers, que nos permite convidar mais de 2 200 compradores nacionais e internacionais a visitar a nossa feira. Para a edição de 2024, convidamos dez compradores portugueses de alto nível, uma vez que Portugal é um dos mercados-chave para a nossa organização.

Hoje a Alimentaria&Hostelco é um evento referência no calendário internacional. Como olha para evolução ao longo dos anos?

Em 2024, a Alimentaria&Hostelco terá uma participação internacional recorde. Com um aumento de 15% na oferta internacional em relação à edição passada, esperamos este ano a participação de 3.200 empresas expositoras, que ocuparão 100.000 m2 líquidos e 7 pavilhões, praticamente a totalidade do recinto Gran Vía da Fira de  Barcelona. Esperamos, igualmente, receber mais de 100 mil visitantes profissionais, reafirmando a nossa liderança como principal plataforma impulsionadora de negócios, internacionalização e networking.

Estes dados são o auge de uma evolução constante que se acelerou na última década, na qual a Alimentaria tem-se aberto progressivamente ao mercado internacional, tanto dentro como fora da Europa, e tem abarcado cada vez mais segmentos para apresentar uma oferta autenticamente transversal e multidisciplinar.

Como vê a participação das empresas portuguesas na Alimentaria&Hostelco? Em que se diferenciam de outras empresas internacionais?

Portugal confirma-se como um dos países-chave para o certame tanto em expositores, como em visitantes. No que diz respeito às empresas e organizações portuguesas que irão marcar presença nesta edição, a sua presença será muito visível, uma vez que ocuparão o quinto lugar entre os países com maior número de empresas representadas e superfície expositiva. Assim, nesta edição, PortugalFoods e Inovcluster voltam como expositores no International Pavilions, agrupando várias empresas de todo o país com uma ampla oferta de produtos lácteos, cárneos, doces e conservas, principalmente. A estas somar-se-ão cerca de vinte empresas portuguesas que participam individualmente na Interlact, Snack, Biscuits & Confectionery, Grocery Foods, Intercarn e Restaurama&Hostelco, principalmente. No total, estima-se um crescimento de 20% em comparação com a edição passada, alcançando mais de 700m2 de presença portuguesa na feira.

Quanto aos visitantes, na edição de 2022, Portugal destacou-se como o terceiro país da Europa com maior número de visitantes à feira, o que comprova o interesse e a relevância que a Alimentaria tem para os profissionais portugueses. A nossa previsão é que esses bons resultados se repitam em 2024.

Sem dúvida, nas relações comerciais entre Espanha e Portugal, o setor agroalimentar tem um papel muito importante. Segundo dados fornecidos pela Federação Espanhola de Indústrias da Alimentação e Bebidas (FIAB), Portugal destaca-se como o segundo destino das exportações espanholas de alimentos e bebidas. Por sua parte, Espanha é o principal destino das exportações agroalimentares portuguesas, segundo dados da CaixaBank Research de 2022. Estes intercâmbios tão frutíferos marcam a diferença e facilitam o bom entendimento que culmina em negócios durante a celebração da Alimentaria&Hostelco.

O que nos pode dizer sobre os novos espaços e novas experiências?

Nesta edição, potenciam-se ainda mais as oportunidades de negócio para o canal Horeca no âmbito internacional, sobretudo europeu. Por isso, uma das principais novidades é a fusão da oferta expositiva de Hostelco, o Salão Internacional do Equipamento e Maquinaria para a Restauração, Hotelaria e Coletividades, e Restaurama, o salão da Alimentaria focado no food service, com o objetivo de multiplicar sinergias num dos âmbitos mais relevantes da economia ibérica e assim formar a maior plataforma internacional dirigida ao canal Horeca, com a participação de mais de 600 companhias expositoras.

Dentro de Hostelco&Restaurama incluir-se-ão, além disso, novidades como a área Coffee, Bakery and Pastry, que oferecerá uma completa seleção de produtos e equipamento para os setores de café, bar, padaria, pastelaria e geladaria. Além disso, este espaço contará com uma zona de atividades como oficinas, demonstrações, provas, palestras e concursos, com o objetivo de promover a interação e o contacto entre profissionais.

Hostelco&Restaurama albergará também The Horeca Hub, o espaço multidisciplinar e polivalente de nova criação que aglutinará as últimas tendências para o setor Horeca. Esta iniciativa contempla a celebração de mais de 150 iniciativas, como ‘showcookings’ e masterClasses; debates e divulgação de conhecimento; concursos e prémios, e apresentações.

O salão acolherá, assim mesmo, uma área exclusiva vinculada à restauração e coletividades com uma zona de atividades dirigidas aos profissionais deste segmento da indústria, na qual terá lugar o VI Congresso de Restauração Coletiva.

Por outro lado, reformulámos a composição das áreas de oferta presentes no setor The Alimentaria Trends, de maneira que Organic Foods (dedicado a alimentos e bebidas de produção ecológica) e Fine Foods (produtos gourmet, incluindo azeites de oliva virgem extra), que na última edição fizeram parte deste salão, agora adquirem categoria de setores próprios. Também terá o seu espaço diferenciado o setor FoodTech, que se apresentou em 2022 e que ampliará a sua oferta de soluções tecnológicas transversais para a indústria de alimentos e bebidas.

Em que países centraram a atenção para a edição de 2024?

No que diz respeito a visitantes, encabeçam a lista dos países prioritários Estados Unidos, México, China, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul, seguidos dos principais países destino das importações espanholas na América Latina e Europa, onde se inclui Portugal.

Quanto a expositores, o top 10 é encabeçado por Itália, seguida de Turquia, China&Hong Kong, Polónia, Portugal, França, Bélgica, Alemanha, Países Baixos e Argentina. Cabe destacar também a notável presença de países asiáticos como Taiwan, Coreia do Sul, Tailândia e Indonésia.


Na sua opinião quais são as principais tendências de consumo que vão crescer com força nos próximos anos?

Nos próximos anos, vão continuar a ser uma tendência em alta a preocupação pela sustentabilidade dos consumidores (embalagem inteligente e sustentável, redução do gasto de água nos processos, normativa de bem-estar animal, economia circular), bem como a busca por uma alimentação saudável e produtos com informação clara e simples sobre a sua composição. Continuará também a tendência da busca por proteínas alternativas que completem as proteínas disponíveis na atualidade, os produtos à base de plantas e os produtos orgânicos.

Por outro lado, está claro que a chegada da automação e da inteligência artificial trará consigo mudanças substanciais no setor. Provavelmente poderemos ver produtos mais rastreáveis e seguros, novos ingredientes e novas maneiras de processá-los.

Por último, considero que a procura por produtos premium continuará a ser uma tendência estável dentro do setor. Os consumidores, cada vez mais informados e exigentes, vão continuar a procurar marcas e produtos da mais alta qualidade. H

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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São estas as 10 grandes tendências do setor agroalimentar para 2024

A PortugalFoods apresentou as dez grandes tendências mundiais do setor agroalimentar para este ano, no âmbito de uma conferência que juntou mais de 250 representantes da indústria agroalimentar portuguesa no […]

A PortugalFoods apresentou as dez grandes tendências mundiais do setor agroalimentar para este ano, no âmbito de uma conferência que juntou mais de 250 representantes da indústria agroalimentar portuguesa no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (TecMaia). A conferência ‘Trends 2024’ deu a conhecer as linhas orientadoras que estão a influenciar as marcas e os fabricantes alimentares em todo o mundo.

Maior cuidado com a saúde; mais foco em marcas preocupadas com o ambiente; crescimento dos produtos de origem vegetal; maior abertura aos sabores do mundo; kits com ingredientes para criar determinados pratos ou produtos pré-confecionados para cozinhar em casa. 

Estas são algumas das dez grandes tendências do setor agroalimentar para 2024 a nível global, apresentadas pela consultora internacional Innova Market Insights na conferência ‘Trends 2024’, a convite da PortugalFoods. Segundo Marta Delgado del Río, que apresentou as 10 tendências, “os consumidores têm absorvido muita informação nos últimos anos e associam produtos de qualidade a determinados ingredientes saudáveis, desde ‘superfrutas’, proteínas ou até bactérias amigas para o organismo”.

Seguir as novas tendências exige que produtores, empresas e marcas nacionais consigam capacitar-se e criar produtos ino vadores. Aos associados, a PortugalFoods garante o apoio “através da sua capacidade de análise de informação de business intelligence” que está disponível a partir do Observatório PortugalFoods, “gerado de mercado, de consumidor e de lançamento de novos produtos a nível global”, explica a diretora executiva da entidade gestora do cluster do setor agroalimentar nacional. Deolinda Silva acrescenta que, dessa forma, ajuda as empresas a estruturar a sua atuação em termos de inovação concertada com o mercado. Adicionalmente, a associação pode apoiar as empresas na procura de soluções para os seus desafios de desenvolvimento de novos produtos. “Dentro da rede, a PortugalFoods promove ainda, capacitação em áreas tao importantes como: certificação, legislação, internacionalização”, sublinha.

Ingredientes, natureza, saúde

Mas quais são as dez grandes tendências do setor agroalimentar para 2024? Segundo a Innova Market Insights são estas:

Ingredientes-estrela Os ingredientes são o fator decisivo na escolha dos consumidores na hora da compra, com a proteína a ser o mais procurado: as novas gerações procuram proteína e minerais, as mais velhas querem produtos com vitaminas, fibras ou Ómega-3. Cerca de um terço dos consumidores dizem que procuram sempre informação sobre os ingredientes presentes nos rótulos das embalagens.

Nutrir a natureza Os consumidores querem garantias de que as marcas estão a ter ações concretas que protejam o ambiente e a natureza e, por isso, procuram produtos que usem menos água, protejam as florestas ou utilizem apenas energias renováveis no seu processo produtivo. A implementação de bioengenharia e de tecnologia para criação de variedades mais adaptadas e o uso de agricultura regenerativa ou biodinâmica são apreciados.

Priorizar a prevenção Mais de um terço dos consumidores pretende ser pró-ativo na gestão da sua saúde. A indústria deve, por isso, procurar conhecer ao máximo os seus públicos-alvo e definir as mensagens de acordo com as principais preocupações de saúde.

Produtos de origem vegetal Os alimentos à base de plantas sobem de posição na lista de tendências. Mais de metade dos consumidores expressam o desejo de experimentar versões plant based de culinária tradicional e local, com a indústria a responder com a oferta de refeições prontas em formatos acessíveis e simples.

O local torna-se global Mais de dois terços dos inquiridos estão disponíveis para experimentar, e incluir nas refeições do dia-a-dia, sabores do mundo. E metade dos mais jovens querem mesmo provar e cozinhar refeições de zonas distantes do planeta. Mas os clientes preferem produtos produzidos nos seus próprios países, valorizando quem apresenta essas opções mesmo para pratos tradicionais de outras geografias.

Heróis na cozinha Durante a pandemia, muitos consumidores puderam dedicar mais tempo à cozinha e com a inflação esse comportamento mantém-se. As novas tendências passam pelo lançamento de kits com ingredientes para determinados tipos de culinária (japonês, coreano, mexicano) ou por produtos pré-confecionados que recriam pratos e bebidas habitualmente consumidos na restauração.

Indulgência saudável Os consumidores pretendem que os snacks e produtos que lhes transmitem ‘conforto’ sejam feitos com ingredientes ‘saudáveis’, adicionando probióticos, prebióticos, antioxidantes, cálcio, fibras naturais.

Oceanos de possibilidades Os oceanos vão ser as quintas do futuro, com processos produtivos mais sustentáveis. Os lançamentos de alimentos e bebidas com microalgas, por exemplo, aumentaram mais de 42%, em termos acumulados, entre 2020 e 2023. 

H2O, diversificar o futuro As bebidas e os ingredientes que estavam confinados aos desportos e aos ginásios saltaram para as prateleiras dos supermercados. A preocupação com o envelhecimento saudável criou um mercado onde águas com adição de nutrientes e características únicas são muito valorizadas. 

Minimizar o ruído A transparência e a honestidade na informação nutricional são determinantes: metade dos novos consumidores diz recear que as marcas os enganem na sua comunicação e priorizam embalagens claras, com um bom conteúdo e sem elementos visuais exagerados.

Lançado o Observatório VIIAFOOD

Durante a ‘Trends 2024’ foi divulgado o trabalho desenvolvido pela Knowledge Division, o departamento da PortugalFoods centrado na inovação. A coordenadora, Teresa Carvalho, destacou os projetos mobilizadores dinamizados pelo departamento, MobFood e cLabel+, e revelou estar agora a ser preparado um terceiro projeto, no âmbito do Portugal 2030. A Knowledge Division é ainda responsável pelo prémio Ecotrophelia Portugal, competição de inovação alimentar para universitários que desde 2017 permitiu o desenvolvimento de mais de 120 produtos. 

O evento foi também palco de lançamento do Observatório VIIAFOOD, que pretende informar os associados da Agenda VIIAFOOD sobre os novos produtos apresentados no mercado global. Ana Machado Silva, R&D+i Food & Sustainability coordinator na MC, explicou que o observatório irá, entre outras valias, “disponibilizar a todo o setor, sumários de tendências, infografias e relatórios”. “Acreditamos que pode ser muito útil terem acesso a esta informação e utilizá-la no desenho dos projetos internos ou projetos mais agregadores”, defendeu. De lembrar que a Agenda VIIAFOOD congrega 29 empresas e 20 universidades, centros de investigação e laboratórios colaborativos.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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