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Crescimento dos bens de grande consumo supera países europeus no terceiro trimestre

Por a 19 de Dezembro de 2019 as 10:21

retalhoOs bens de grande consumo registaram em Portugal um crescimento de 4,2% no terceiro trimestre de 2019, uma aceleração em relação aos 4% observados no período homólogo do ano anterior, segundo dados revelados esta quinta-feira pela Nielsen.

“O consumo em Portugal está a passar por um bom momento, com uma taxa de crescimento significativa em todos os trimestres ao longo do último ano”, dá conta o documento da Nielsen.

Apesar da melhoria em termos homólogos, o terceiro trimestre, em termos de crescimento, foi o mais fraco do ano. No segundo trimestre, observou-se uma subida de 6%, enquanto que no primeiro trimestre o crescimento foi de 4,9%.

O principal motor do crescimento registado no terceiro trimestre de 2019 foi a subida em volume, fixada em 3,4%. A Nielsen refere tratar-se de um “indicador positivo que se associa um nível de confiança elevado entre os consumidores portugueses, boas perspetivas financeiras e mais dinheiro para gastar”. O preço teve um efeito de 0,7% na subida dos bens de grande consumo.

“O momento é positivo para o consumo no mercado nacional. Neste terceiro trimestre do ano o crescimento, quer em volume, quer em valor, supera o período homólogo, que já era muito dinâmico, e mantém-se ainda numa tendência de crescimento acima da realidade europeia”, refere Ana Paula Barbosa, retailer vertical director da Nielsen Portugal.

“Com consumidores portugueses mais propensos para o consumo e mais confiantes no futuro, a introdução da inovação e de uma oferta diferenciada é seguramente uma oportunidade de sucesso para marcas e retalhistas”, acrescenta.

Em comparação com a Europa, Portugal sobressai com o crescimento em quantidade mais elevado. “Os portugueses estão, de facto, a comprar mais, ao contrário daquilo que acontece na maioria dos países mais próximos como a Alemanha (-1,9%), a França (-1,3%), a Bélgica (-0,9%) e o Reino Unido (-0,2%), cujos decréscimos em volume são reflexo de um consumo menos positivo”, indica o documento.

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