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Pablo Bultó assumiu há duas semanas a direção-geral da In-Store Media Portugal

Marketing

Exclusivo: “Investimos em ferramentas e equipa para melhorar o serviço na era omnicanal” (In-Store Media)

Pablo Bultó trocou Barcelona por Lisboa para substituir Nuno Saraiva da Ponte na liderança da In-Store Media para o mercado português. O espanhol aterrou há duas semanas na capital do País para assumir o novo cargo, cuja nomeação “não foi uma grande surpresa”, confessa na sua primeira entrevista enquanto diretor-geral da agência especializada em comunicação no ponto de venda, concedida ao HIPERSUPER

Ana Catarina Monteiro

Pablo Bultó assumiu há duas semanas a direção-geral da In-Store Media Portugal

Marketing

Exclusivo: “Investimos em ferramentas e equipa para melhorar o serviço na era omnicanal” (In-Store Media)

Pablo Bultó trocou Barcelona por Lisboa para substituir Nuno Saraiva da Ponte na liderança da In-Store Media para o mercado português. O espanhol aterrou há duas semanas na capital do País para assumir o novo cargo, cuja nomeação “não foi uma grande surpresa”, confessa na sua primeira entrevista enquanto diretor-geral da agência especializada em comunicação no ponto de venda, concedida ao HIPERSUPER

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
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Pablo Bultó trocou Barcelona por Lisboa para substituir Nuno Saraiva da Ponte na liderança da In-Store Media para o mercado português. O espanhol aterrou há duas semanas na capital do País para assumir o novo cargo, cuja nomeação “não foi uma grande surpresa”, confessa na sua primeira entrevista enquanto diretor-geral da agência especializada em comunicação no ponto de venda, concedida ao HIPERSUPER.

“Estou há seis anos a trabalhar no grupo In-Store Media e conheço bem o mercado português”, explica o novo líder para o mercado português, para o qual se deslocou a partir da sede do grupo, em Barcelona.

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Entre as prioridades definidas para esta nova função, Pablo Bultó quer, “em primeiro lugar, manter a excelência de serviço, tando para os retalhistas, nossos parceiros de negócio, mantendo a qualidade do serviço que prestamos nas suas lojas; como para as marcas, ao nível do serviço de comunicação” oferecido.

“Penso que somos um exemplo de mercado de como se devem executar as campanhas em loja e queremos continuar a melhorá-las”, sublinha.

A segunda prioridade destacada passa por “incrementar a presença” da In-Store Media em Portugal. “Já temos uma presença muito boa, mas queremos chegar a mais retalhistas”.

Pablo Bultó assume ainda “a omnicanalidade” como prioridade para o mercado nacional, para comunicar de forma mais eficaz com os consumidores, que hoje compram em vários canais de venda, além da loja física.

Para dar resposta a um novo consumidor, mais omnicanal, o grupo In-Store Media tem investido em “ferramentas” e numa “equipa dedicada em 100% a pensar e desenvolver novas soluções” para a nova era do retalho digitalizado.

“Estamos a mudar a estrutura do grupo para prestar um melhor apoio ao retalhista na resposta às mudanças de comportamento do cliente. No último ano, fizemos investimentos importantes em novas ferramentas e desde há dois anos que estamos a investir na equipa, em pessoas dedicadas totalmente a este objetivo”, revela o novo diretor-geral para Portugal.

Paulo Bultó destaca que os desafios para Portugal confundem-se com os desafios do mercado global, os quais “passam por nos adaptarmos ao consumidor”. Este recebe “cada vez recebe estímulos publicitários e o que dizem as métricas é que, em geral, presta cada vez menos atenção a cada um dos estímulos. Então, o maior desafio é que os nossos suportes publicitários se tornem mais eficientes a cada dia, face aos restantes suportes existentes no mercado”. Desafio “transversal a todos os mercados”, explica.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Entrevista
Retalho

Grupo Iskaypet expande presença em Portugal com a aquisição de sete lojas da cadeia PetOutlet

Detentor das marcas Kiwoko, Tiendanimal, Clínicas Veterinárias Kivet, Clinicanimal, Salón de Belleza, Mundo Belleza e Hospital Veterinario Madrid Centro, o Grupo Iskaypet continua a reforçar a sua presença em Portugal.

Após a aquisição da Ornimundo, em março de 2022, e depois de um plano de expansão que confirmou as 50 lojas em Portugal no primeiro semestre de 2024, a empresa consolida a sua presença, com a compra de sete lojas PetOutlet. Desta vez, para além da expansão na Península, o grupo chega também à Região Autónoma da Madeira.

“A expansão das nossas marcas em Portugal tem como objetivo levar os melhores produtos e serviços ao maior número de famílias com animais de estimação, ajudando-as a prestar os melhores cuidados, reforçando a nossa presença com lojas físicas e complementando-a com as nossas lojas online, oferecendo serviços como o Click & Collect, proporcionando a melhor experiência aos nossos clientes. Somos fiéis à nossa missão, cuidamos dos animais para tornar a vida melhor”, explica Marcos Ruão, CEO do Grupo Iskaypet, que no total conta com 300 lojas, diferentes canais online, 78 clínicas veterinárias, 166 salões de cabeleireiro e mais de 3.600 colaboradores em Portugal e Espanha.

A partir de agora, a ilha da Madeira conta com três lojas do grupo sob a marca Kiwoko. As lojas estão localizadas no MadeiraShopping, no Centro Comercial Oudinot e na Avenida da Madalena.

Em Portugal Continental, no Porto vai abrir uma nova loja Kiwoko em Matosinhos e uma Tiendanimal na Maia. Algarve e Braga também recebem a marca Tiendanimal.

“Portugal Continental tinha até agora 53 lojas do Grupo Iskaypet, 33 da Kiwoko e 20 da Tiendanimal. Com esta nova aquisição, continuamos a crescer, desta vez com a chegada à Madeira, onde não tínhamos presença, e onde temos a certeza de que vamos fazer a diferença na vida das pessoas com animais de estimação”, afirma Marcos Ruão. “O nosso plano é continuar a crescer em todo o país, com as nossas lojas, clínicas e salões de tosquia, tanto no continente como nas ilhas”, acrescenta.

 

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Hipersuper

Retalho

Já são conhecidos os 459 projetos vencedores do Programa Bairro Feliz do Pingo Doce

A pesagem dos votos e a entrega dos donativos decorreram no passado sábado, dia 26 de outubro, nas 459 lojas que receberam esta iniciativa durante os últimos meses.

Os portugueses já elegeram as causas vencedoras da 4ª edição do Programa Bairro Feliz. A nível nacional são 459 os projetos eleitos, através dos votos dos clientes nas lojas, e que vão agora ser apoiados pelo Pingo Doce com um valor até 1.000€.

Com o Programa Bairro Feliz, o Pingo Doce reforça o envolvimento com as comunidades circundantes das suas lojas, dando voz aos vizinhos e às entidades locais, que podem inscrever e votar nas ideias que gostariam de concretizar no seu Bairro, em prol do bem-estar da vizinhança.

Cada loja Pingo Doce apoia com um donativo de até 1.000€, uma causa que promova um impacto positivo na comunidade onde se insere, dando resposta a situações e necessidades especificas de cada bairro.

A edição deste ano teve 2.700 ideias inscritas que visam ajudar a melhorar os Bairros ou apoiar um projeto da comunidade nas áreas de Saúde, Bem-estar e Desporto, Apoio Social e Cidadania, Cultura e Património, Turismo e Lazer, Educação, Ambiente e Causa Animal.

No total, o Bairro Feliz já apoiou 1.950 causas de diferentes áreas, o que representa um investimento do Pingo Doce de perto de 2 milhões de euros no apoio às comunidades envolventes.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy

Entrevista

João Baluarte: “A existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico”

João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.

A consultora OnStrategy apresentou recentemente os resultados do estudo anual das Marcas Portuguesas Mais Valiosas de 37 setores de atividade, desenvolvido recorrendo à metodologia de Royalty Relief, uma metodologia em conformidade com as normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), em que todas as marcas são auditadas e avaliadas com base em informação pública, nomeadamente relatórios e contas, dados de mercado e indicadores de força de marca.
Entre as 37 marcas líderes setoriais, identificadas a partir da totalidade das 100 marcas portuguesas mais valiosas, a CGD (+47%), o Pingo Doce (+38,4%), a Parfois (+34,12%), os CTT (+29,6%), a Wells (+29,4%) e a Portugalia (+28,6%) destacaram-se como as marcas que mais valorizaram face a 2023, sendo que a Distribuição/Retalho e Banca foram os setores que mais valorizaram.
Relativamente aos setores de produção, distribuição e retalho alimentar, as marcas líderes em 2024 foram o Pingo Doce no segmento de “Retail Food”, cuja proprietária Jerónimo Martins se destacou também como a marca de Holdings mais valiosa, a Delta, no segmento de “Beverages Non Alcohol”, a Super Bock, no segmento de “Beverages Alcohol”, a Lactogal, no segmento de “Food”, e a Portugália, no segmento de “Retail Restaurants”.

O estudo revela um crescimento significativo em várias marcas de retalho. Olhando para o mercado, quais os principais fatores que contribuíram para a valorização de marcas como o Pingo Doce ou a Parfois?
De uma forma geral, temos vindo a observar uma clara recuperação pós pandemia nas marcas no setor da distribuição e do retalho, com um claro reforço nos índices de força de marca. Por outro lado, o efeito inflacionista dos últimos anos permitiu um reforço nos volumes de negócio das principais marcas de retalho, conjugado com a manutenção ou reforço das suas margens operacionais, bem como o contexto altamente competitivo deste setor e dos seus subsetores e também da implementação ou reforço de fenómenos de consolidação e internacionalização. Adicionalmente, beneficiaram também de uma melhoria de risco da nossa economia. Todos estes efeitos resultaram numa melhoria no valor financeiro das marcas destes setores onde, são exemplos, a Parfois e o Pingo Doce.

No setor da distribuição e retalho alimentar, o Pingo Doce destacou-se com uma valorização de 38,4%. Neste setor, como tem observado o posicionamento e crescimento das marcas? É um setor forte e com muita concorrência. Como é que podem se diferenciar junto dos consumidores?
Mais do que destacar marcas, penso que é importante entender a tendência. O retalho e a distribuição em geral, são setores maduros e onde existe muita concorrência. Aquilo que temos vindo a observar é que o trabalho de marca neste setor tem vindo a revelar-se muito consistente, com os índices de força de marca a terem uma tendência de crescimento nos últimos cinco anos. A entrada de novos players no mercado e alguns fenómenos de consolidação também têm obrigado as marcas a serem muito competitivas e a terem, obrigatoriamente o posicionamento de marca correto, bem como ferramentas e mensagens consistentes e coerentes para as suas audiências. Aliado a um contexto inflacionista e a alguma ressaca do pós-covid, resultaram num crescimento bastante considerável nos dois últimos anos, beneficiando de um contexto atual e de um outlook económico positivo, em particular aquelas marcas que atuam maioritariamente no mercado português.
A marca Wells registou um aumento de 29,4% no seu valor. É uma marca que tem apostado na proximidade com o consumidor. Será também um fator de crescimento desta marca no segmento de “Retail Health & Wellness”?
Sim, sem dúvida. Neste caso, para além dos aspetos já referidos, beneficia também da situação específica do setor de retalho de saúde, ou seja, do crescimento da oferta de produtos farmacêuticos e dermocosméticos e também do aumento da oferta de prestação de cuidados de saúde.

A Parfois lidera no segmento de “Retail Specialist”. Quais são as principais tendências no setor de retalho especializado que a Parfois soube capitalizar para alcançar esta posição de destaque?
A Parfois tem um posicionamento de marca muito claro, uma segmentação de produto e de canais de distribuição muito assertiva e consistente, que aliada a uma estratégica de internacionalização permitiram alcançar essa posição de destaque. Diria mesmo que tem sido um exemplo no seu setor e no panorama das marcas portuguesas.

Como vê o posicionamento das marcas portuguesas nos vários setores? A inovação e o eixo da sustentabilidade fazem a diferença?
A existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional. O facto de um grande número das nossas empresas serem de pequena e média dimensão e, consequentemente a maioria das suas marcas, é um inibidor do seu crescimento, qualitativa e quantitativamente. Aquelas que por seu lado têm a escala que lhes permite sair fora de portas e alavancar a sua notoriedade e relevância, conseguem ombrear com as melhores nas suas indústrias. Nestas, a inovação e a sustentabilidade, seja ela ambiental, social ou económica, são fatores que têm cada mais relevância e pesam cada vez mais no total das dimensões e atributos que constituem a sua força de marca.

Considerando o contexto económico atual, quais são as suas previsões para a evolução das marcas de retalho e distribuição em Portugal, particularmente em termos de valorização e impacto no mercado interno e externo?
Quanto aos aspetos quantitativos que impactam a valorização, acredito que dependerá muito da economia internacional, mais do que da nossa economia. As tensões na Ucrânia e Médio Oriente, as eleições norte americanas e os seus impactos na economia europeia podem a ter algum impacto no seu crescimento e, inevitavelmente na portuguesa. Estes fatores podem ter impacto quer na evolução dos negócios quer na perceção de risco que poderá afetar o valor. Quanto aos aspetos comportamentais, de relação das marcas com os seus stakeholders, acredito que as principais marcas, sejam elas dos sectores do retalho e distribuição, ou dos restantes sectores continuarão a mostrar a resiliência e a consistente evolução que têm mantido nos últimos 10 anos, no rescaldo do pós Troika.

A metodologia Royalty Relief utilizada na avaliação das marcas baseia-se em dados públicos e indicadores de força de marca. Como é que esta metodologia se diferencia de outras formas de avaliação de marcas?
De uma forma geral, esta metodologia é aquela que é mais comumente aceite por auditores, banca e em disputas judiciais. É uma das metodologias recomendadas nas normas ISO 10668 e 20671, que definem os guidelines quantitativos e qualitativos de avaliação de marcas. De uma forma geral, é um processo que incorpora uma análise comportamental, definida por um Índice de força de marca, uma análise financeira, que incorpora projeções de volume de negócios, margens operacionais, royalties e taxas de desconto e uma análise legal, que inclui uma análise sobre a forma como a marca se encontra registada e protegida. Para cada uma destas dimensões recorremos a fontes de informação externas e a estudos de mercado, que permitem aferir da sua força nos segmentos e nas geografias onde atua. Nesse sentido, elimina muitos critérios de subjetividade que outras metodologias, como por exemplo o earnings split incorporam.

Esta entrevista foi publicada na edição 427 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Alimentar

Nova Agenda de Investigação e Inovação do Regadio vai ser apresentada em novembro

A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio vai ser apresentada durante o X Congresso Nacional de Rega e Drenagem que decorre de 13 a 15 de novembro, em Alcobaça.

Hipersuper

O Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) vai apresentar a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio, instrumento que pretende identificar áreas a privilegiar nas políticas públicas e investimento especificamente relacionadas com a rega e com o regadio em Portugal.

“A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio reúne contributos e visões das entidades e dos profissionais do setor/fileira do regadio e identifica quais as áreas de investimento e investigação a privilegiar”, de modo a alinhar “o enquadramento legal com as necessidades de uso mais eficiente e sustentável da água de rega, facilitando a sua gestão e impulsionando a sua modernização e desenvolvimento”, informa o COTR.

“Consideramos esta agenda um poderoso alicerce para o desenvolvimento sustentável e modernização do setor nacional do regadio. Nela estão vertidos os contributos do setor, que se reuniu num verdadeiro think tank com a ambição de aproximar as políticas públicas e os investimentos das reais necessidades do país”, apresenta o presidente do COTR.

60% da produção agrícola depende de regadio

Gonçalo Morais Tristão diz ainda esperar que a nova Agenda possa contribuir para promover a sustentabilidade económica e ambiental das explorações agrícolas nacionais, “bem como incentivar a implementação de sistemas que visem o uso eficiente da água e da energia nas atuais e novas áreas de regadio, em todo o território nacional, incentivando o uso de práticas agrícolas económica e ambientalmente mais sustentáveis”.

Num comunicado, o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio refere que o regadio é responsável por 60% da produção agrícola com mais da metade das explorações a dependerem dele. Apesar disso, “apenas 16% (620 mil hectares) dos 3,7 milhões de hectares de superfície agrícola utilizável estão equipados para regadio”, alerta.

A Agenda será apresentada a 15 de novembro, no X Congresso Nacional de Rega e Drenagem. Organizado bianualmente pelo COTR, e desde 2005, tem o intuito de, a médio e longo prazo, melhorar o uso e gestão da água de rega, aumentando assim a disponibilidade de água para mais área de regadio, incrementar a produtividade da água e diminuir o impacto ambiental associado à rega.

A edição de 2024 terá lugar em Alcobaça, de 13 a 15 de novembro, com a agenda estruturada em torno dos temas Alterações Climáticas, Gestão Integrada da Água, Inovação e Tecnologia, Comunicação. O programa inclui três keynotes, inúmeras apresentações, várias mesas redondas, uma visita técnica e um fórum de comunicações que dará destaque a trabalhos técnicos e científicos enquadrados neste âmbito. As informações sobre as inscrições e o programa estão disponíveis no site COTR.

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Hipersuper

Retalho

Lidl Portugal apoia bombeiros portugueses com 45 mil euros

O valor será repartido por 18 corporações de norte a sul do país, uma por distrito.

Hipersuper

No âmbito do compromisso de apoio à comunidade, e numa altura de rescaldo dos incêndios que assolaram o país no passado mês de setembro, o Lidl vai ajudar com 45 mil euros os bombeiros portugueses.

Esta iniciativa está integrada na estratégia de Sustentabilidade ‘Mais Lidl’, alicerçada em três princípios de atuação: mais para o planeta, mais para a comunidade e mais para si. O valor será repartido por 18 corporações de norte a sul do país, uma por distrito.

No passado mês de julho, as lojas Lidl, de norte a sul do país, desafiaram os seus clientes a aderir às faturas eletrónicas, através da app Lidl Plus, com o duplo objetivo de sensibilizar para a redução do uso de papel e de apoiar os bombeiros portugueses. A loja de cada distrito que obteve o maior número de novos clientes a aderirem às faturas eletrónicas, entrega agora 2.500 euros a uma corporação de bombeiros do seu distrito.

Desde 2016 que o Lidl Portugal apoia a Liga dos Bombeiros Portugueses e anualmente faz chegar, através das suas lojas e entrepostos de todo o país, bens alimentares a quem está no terreno no combate às chamas.

No total, o Lidl já entregou mais de 120 paletes, que se traduziram em quase 186 mil alimentos doados aos Bombeiros. Adicionalmente, no ano passado, por ocasião do segundo aniversário da app Lidl Plus, o Lidl doou 36 mil euros a 18 corporações de bombeiros, uma por distrito.

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Alimentar

CONFAGRI quer profissão de agricultor classificada como de alto risco e desgaste rápido

A CONFAGRI defende que entre as especificidades de risco devem considerar-se os esforços físicos intensos, muitas vezes repetitivos e duradouros, bem como a exposição a condições meteorológicas adversas e severas.

Hipersuper

A CONFAGRI lançou uma petição pública, endereçada a José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, que pede a qualificação da profissão de agricultor como de alto risco e de desgaste rápido.

Idalino Leão, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal e primeiro subscritor da petição, defende que deve ser considerado o real impacto de todo o somatório de fatores físicos e psicológicos a que estão sujeitos os agricultores.

Algo que “não se manifesta apenas na vida dos próprios e das suas famílias, mas igualmente na de todos os cidadãos, uma vez que a alimentação de todo o país depende dos primeiros intervenientes”, destaca a CONFAGRI num comunicado.

“É de inteira justiça que, aos olhos da lei, se assuma que, na realidade, a atividade agrícola comporta especificidades de risco muito distintas de outras profissões”, afirma, por sua vez, Nuno Serra, secretário-geral da Confederação. Defende que “existindo, neste momento, uma janela de oportunidade legislativa, não a iremos desperdiçar”, motivo pelo qual lançaram esta petição.

A CONFAGRI defende que entre estas especificidades de risco devem ser considerados, sobretudo, os esforços físicos intensos, muitas vezes repetitivos e duradouros, sujeitos a acidentes e lesões permanentes, bem como a exposição a condições meteorológicas adversas e severas.

Nuno Serra acrescenta que importa também “não esquecer todo o restante stress psicológico advindo das imprevisibilidades de fatores que não podem ser controlados, como por exemplo, as colheitas devastadas por fenómenos meteorológicos que levam a rendimentos perdidos”.

A petição pode ser assinada em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=Desgaste-Agricultor

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Hipersuper

Close-up of shopping list

Retalho

Poder de compra em Portugal está abaixo da média europeia

É o que avança um estudo da GfK Portugal, que avaliou a evolução do poder de compra em 42 países na Europa.

Hipersuper

De acordo com o ‘GfK Purchasing Power Europe 2024’, o rendimento médio nominal disponível para o consumo dos portugueses é de 14.642 euros per capita. Portugal surge assim em 21º lugar na classificação, com um valor abaixo da média europeia, situada este ano nos 18.768 euros por habitante.

O estudo da GfK Portugal aponta o pequeno estado do Liechtenstein como o de maior poder de compra: 70.180 euros por habitante. Seguem-se a Suíça e o Luxemburgo, com 52.566 e 41.785 euros per capita, respetivamente.

Lisboa com maior poder de compra

O ‘GfK Purchasing Power Europe 2024’, que avalia a evolução do poder de compra em 42 países na Europa, indica que, apesar do valor nominal disponível para consumo tenha aumentado 3,9 pontos percentuais em Portugal face ao último ano, o rendimento efetivamente disponível para o consumo dos portugueses mantém-se aquém do limiar europeu. “Este cenário reflete a subida generalizada de preços em bens e serviços, nomeadamente nos setores do retalho e alimentação, da energia e da habitação”, explica a GfK Portugal.

Lisboa lidera a classificação nacional, com um poder de compra de 23.274 euros per capita, 59% superior à média portuguesa. Oeiras, Cascais e Alcochete são as regiões que se seguem, com 23.009, 21.015 e 19.648 euros per capita, respetivamente. O distrito do Porto surge em 5º lugar, com um poder de compra situado nos 19.038 euros por habitante.

Espanha também está abaixo da média europeia, com um rendimento nominal de 18.013 euros per capita, indica o estudo, onde se refere também que, à semelhança do ano passado, a Ucrânia surge em último lugar da classificação, com apenas 2.878 euros disponíveis para despesas de consumo.

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Retalho

Meu Super abre nova loja em Viana do Alentejo

Em 12 anos, o Meu Super abriu mais de 300 lojas em todo o país, com uma área total de venda 50 mil m2 e criou 1.500 postos de trabalho.

Hipersuper

O Meu Super abriu, a semana passada, a 8.ª loja no distrito de Évora, em Viana do Alentejo, reforçando assim a aposta da marca num serviço próximo e personalizado. A nova loja Meu Super Viana do Alentejo está aberta, de segunda a domingo, das 8:30 às 20 horas, contando diariamente com frutas e legumes, padaria, produtos de mercearia, talho, peixaria e ainda serviço de take-away.

Em 12 anos, o Meu Super abriu mais de 300 lojas em todo o país, com uma área total de venda 50 mil m2 e criou 1.500 postos de trabalho.

O Meu Super foi eleito pelos consumidores como a marca n.º 1 na categoria ‘Supermercados de Proximidade’ no prémio Escolha do Consumidor 2023, pelo 9º ano consecutivo. O prémio Escolha do Consumidor, que já vai na 12ª edição, premeia as marcas de acordo com a avaliação de milhares de consumidores, tendo os supermercados Meu Super apresentado o maior nível de satisfação ou recomendação atribuído pelos clientes, com base na sua atuação em 2023. O Meu Super conquistou em 2023, pelo 7º ano consecutivo, o Prémio Cinco Estrelas.

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I&D

App O Meu Pingo Doce recebe prémio de Melhor Projeto Digital – Retalho nos Prémios ACEPI Navegantes XXI

“Depois do reconhecimento que os nossos clientes nos deram com bem mais de 2 milhões de aderentes ao O Meu Pingo Doce e até 500 mil utilizações diárias da app, é com muita honra que recebemos este importante prémio que distingue a inovação digital”, sublinha Gonçalo Peres de Menezes, diretor de canais digitais do Pingo Doce.

Hipersuper

A app O Meu Pingo Doce recebeu o prémio de Melhor Projeto Digital – Retalho nos recentes Prémios ACEPI Navegantes XXI. Idealizada pelo Pingo Doce e materializada pela Bliss Applications, a app pretende revolucionar a experiência de compra, com foco na inovação e na personalização.

Segundo a Bliss Applications, a gamificação inovadora implementada na app O Meu Pingo Doce, através do Poupa Shaker e de campanhas de fidelização como o Jogo da Glória, tem sido um dos principais motores do sucesso. Ao transformar ações simples em experiências lúdicas, com recompensas personalizadas, – como é exemplo o Poupa Shaker que oferece um cupão promocional diferente por dia, personalizado de acordo com o perfil de compra e interesses do utilizador – a app aumenta o envolvimento do cliente com o Pingo Doce, com um impacto relevante no crescimento do valor destes clientes.

“Depois do reconhecimento que os nossos clientes nos deram com bem mais de 2 milhões de aderentes ao O Meu Pingo Doce e até 500 mil utilizações diárias da app, é com muita honra que recebemos este importante prémio que distingue a inovação digital. O Pingo Doce procurou diferenciar-se do que já existia no digital, em particular no retalho, apostando na personalização. E procurámos fazê-lo com uma experiência única, envolvente e divertida. Foi assim que surgiu o “Poupa Shaker” e o “Jogo da Glória”, explica Gonçalo Peres de Menezes, diretor de canais digitais do Pingo Doce, em comunicado.

Resultados expressivos

Segundo dados divulgados pela Bliss Applications, no primeiro semestre de 2024, registou-se um aumento de 40% nas sessões semanais por utilizador e um crescimento de 38% na criação de novas contas diariamente. A app também alcançou uma avaliação de 4,2/5 estrelas no Google Play e 4,6/5 estrelas na Apple Store, demonstrando a alta satisfação dos utilizadores. Valores que continuam a crescer no segundo semestre, com novas campanhas, como a do Subsídio Pingo Doce.

“Este processo que temos feito em conjunto com o Pingo Doce tem sido um motivo de orgulho constante. Aquilo que é a vontade do Pingo Doce de inovar e de se reinventar na relação com o cliente tem-nos dado as oportunidades para fazermos aquilo que mais gostamos de fazer na Bliss Applications, criar experiências incríveis em produtos digitais.” do Diogo Gonçalves da Cunha, CTO na Bliss Applications, empresa portuguesa de desenvolvimento de software centrado no design, que faz parte do WYgroup.

Fotografia ACEPI

 

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Bebidas

Lipton quer fazer a diferença no mercado das bebidas funcionais

A procura por opções mais saudáveis e funcionais no setor das bebidas tem vindo a crescer de forma significativa, refletindo uma preocupação crescente dos consumidores com a sua saúde. Fomos conversar com Sónia Pargana, head of marketing bebidas da Unilever, que explica como a Lipton tem estado atenta a esta evolução e tem feito um caminho significativo no sentido de oferecer bebidas que trazem benefícios para a saúde.

É uma tendência que está a influenciar a oferta disponível no mercado, com as marcas a adaptarem as suas ofertas para responder a estas novas exigências. A Lipton, marca da Unilever, tem vindo a reformular as suas propostas, ajustando-se às necessidades dos consumidores que procuram alternativas mais equilibradas e funcionais.

De acordo com Sónia Pargana, head of marketing bebidas da Unilever, a marca tem estado atenta a esta evolução e tem feito um caminho significativo no sentido de oferecer bebidas que trazem benefícios para a saúde. “Nos últimos anos a procura por bebidas funcionais e opções mais saudáveis tem vindo a aumentar e, a marca Lipton tem feito um caminho no sentido de trazer propostas em linha com esta crescente procura”, afirma.

Entre as inovações mais recentes está o lançamento de Lipton Kombucha, uma bebida à base de chá fermentado, que respeita o processo tradicional de fermentação, sendo naturalmente frutada e adoçada com stevia, um adoçante natural de baixa caloria. Este produto, que pretende combinar saúde com sabor, está disponível em três variedades: Framboesa, Manga e Maracujá, e Morango e Hortelã. Sónia Pargana sublinha que a Lipton Kombucha se destaca como “uma proposta inovadora, muito em linha com as últimas tendências de produtos que promovem o bem-estar geral”, salientando ainda que a marca pretende “uma receita que possa ser apreciada por todos.”

Além de inovar com novos lançamentos, a marca também tem vindo a trabalhar para responder às crescentes preocupações dos consumidores sobre o teor de açúcar nas bebidas. “Nos últimos anos, com o tema do açúcar a liderar as preocupações alimentares, temos feito um trabalho intenso de desenvolvimento de receitas em linha com esta preocupação”, explica Sónia Pargana. “Hoje em dia, o nosso portfólio regular tem apenas 3g de açúcar/100ml. Temos vindo a encontrar alternativas, como é o caso da stevia, para que as nossas receitas mantenham todo o sabor e os consumidores possam usufruir da experiência que é beber um chá frio Lipton delicioso e resfrescante e com menos calorias”, afirma ao nosso jornal.

Este compromisso com a redução do açúcar sem comprometer o sabor é apenas parte da estratégia mais ampla da marca, que visa responder às diferentes exigências dos consumidores. Sónia Pargana destaca que, além da gama de chás com menor teor de açúcar, a marca oferece outras opções, como o chá verde e as versões zero açúcar. Esta diversidade de produtos reflete a intenção de a Lipton se manter na vanguarda das opções saudáveis disponíveis no mercado.

A comunicação destes benefícios também desempenha um papel essencial na estratégia da marca, sublinha a head of marketing bebidas da Unilever . “Nos rótulos e embalagens destacamos em claims os benefícios específicos de cada produto”, acrescentando que, além das embalagens, a marca utiliza campanhas de comunicação e o seu website para informar os consumidores sobre as vantagens das suas ofertas.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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