As ruas com maior tráfego pedonal em Portugal
A Rua de Santa Catarina, no Porto, é a artéria com o maior tráfego pedonal em Portugal, onde circulam, em média, 4.200 pessoas por hora no período de maior movimento. As lojas de moda e acessórios de insígnias internacionais estão concentradas nesta rua que volta a liderar o ranking do tráfego pedonal

Rita Gonçalves
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A Rua de Santa Catarina, no Porto, é a artéria com o maior tráfego pedonal em Portugal. A Rua Augusta e a Rua Garrett, em Lisboa, ficam, respetivamente, em segundo e terceiro lugar, segundo o estudo “Comércio de Rua em Lisboa e Porto” da consultora imobiliária CBRE.
Pela Rua de Santa Catarina passam em média 4.200 pessoas por hora no período de maior tráfego, um aumento de 20% face ao estudo realizado em 2017.
Na Rua Augusta circulam em média 3.600 pessoas por hora no período de maior movimento. Esta artéria passa à frente da Rua Garret que, na edição de 2007, ocupava o segundo lugar deste ranking. Neste período, cresceu 45% face à contagem efetuada na década passada.
Na Rua Garrett, a segunda rua com maior tráfego pedonal de Lisboa e a terceira no País, circulam 3.100 pessoas por hora. Face a 2007, o movimento cresceu 15%. “Há dez anos esta era já uma rua muito consolidada em termos de comércio, onde os efeitos da alteração da lei do arrendamento e da reabilitação de edifícios foram menos sentidos”, explica a CBRE.
Por sua vez, a Avenida da Liberdade, em Lisboa, é a artéria que regista menor fluxo, com uma média de 1.600 pessoas por hora. No entanto, atingiu o maior acréscimo em relação aos resultados de 2008, mais 80%. “Para tal, terá contribuído certamente o crescimento do turismo e a abertura de um número significativo de lojas: mais de 70 numa década”.
“No Porto, as lojas de moda e acessórios de insígnias internacionais encontram-se concentradas predominantemente na Rua de Santa Catarina, ao contrário da capital portuguesa, onde as marcas internacionais estão presentes em maior escala em três localizações – Baixa, Chiado e Avenida da Liberdade – e que se pode traduzir numa maior dispersão do tráfego pedonal”, explica Cristina Arouca, Diretora de Research da CBRE, para justificar os números.