Economia nacional acelera no 2º trimestre impulsionada por consumo privado
A economia portuguesa apresentou sintomas de recuperação no segundo trimestre do ano, com o PIB (Produto Interno Bruto) a crescer 1,5% em termos homólogos. Em relação aos primeiros três meses do ano, a riqueza produzida em Portugal subiu 0,4%

Ana Catarina Monteiro
Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras
Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções
Takis lança Blue Heat em Portugal e reforça aposta em sabores ousados
Primeiro vinho do Douro da Casa Ermelinda Freitas eleito o melhor tinto no Citadelles Du Vin 2025
Continente vai plantar mais de 115 mil árvores para ajudar a reflorestar Portugal
Ricardo García López é o novo Diretor Financeiro da Adecco Portugal
II Edição do Go Green reforça importância de pequenas ações com grande impacto
Vinho na Vila regressa a Vila Alva com mais produtores, experiências e cultura alentejana
QSP SUMMIT 2025 arranca com cerimónia exclusiva no Palácio da Bolsa
Pingo Doce abre nova loja em Albufeira
A economia portuguesa apresentou sintomas de recuperação no segundo trimestre do ano, com o PIB (Produto Interno Bruto) a crescer 1,5% em termos homólogos. Em relação aos primeiros três meses do ano, a riqueza produzida em Portugal subiu 0,4%.
A procura interna foi o principal motor de crescimento da economia portuguesa, com um crescimento de 3,4%, entre abril e junho de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre do ano, a variação homóloga da variável fixava-se nos 1,8%, segundo os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no início da semana.
Quer o consumo privado (das famílias portuguesas) quer o público (da administração pública), assim como os investimentos – os três componentes da procura interna – apresentam evoluções. No entanto, o instituto destaca o crescimento do consumo por parte das famílias portuguesas, que apresenta uma evolução de 3,3% em termos homólogos no período de referência.
“A componente de bens não duradouros e serviços foi a que mais contribuiu para a aceleração do consumo privado, tendo passado de uma variação homóloga de 1,5% no primeiro trimestre para 2,3%. Por outro lado, a componente de bens duradouros registou um crescimento homólogo mais acentuado no segundo trimestre, passando de uma variação de 14,4% no primeiro trimestre para 16,9%, refletindo principalmente a evolução das despesas com a aquisição de veículos automóveis”, lê-se no documento divulgado pelo INE.
Por sua vez, o consumo público recuperou de uma variação homóloga negativa registada no primeiro trimestre (-0,4%) para um crescimento de 0,5% no segundo trimestre. Já o investimento apresenta uma evolução de 7%, em termos homólogos, enquanto no primeiro trimestre o mesmo indicador estava assente nos 1,7%.
“A evolução do investimento refletiu o comportamento da variação de existências, que apresentou um contributo positivo (0,5 pontos percentuais) para a variação homóloga do PIB no segundo trimestre, após o acentuado contributo negativo no trimestre anterior (-1,2 pontos percentuais)”.
Procura externa em baixa
As importações de bens e serviços evoluíram a um ritmo superior ao das exportações. Enquanto as exportações de bens e serviços evoluíram 7,8%, as importações cresceram a um ritmo homólogo de 12,3%. O desequilíbrio da balança comercial reflete-se no contributo negativo da procura externa para o PIB.
A procura externa líquida diminui 1,9% no segundo trimestre, em termos homólogos. Já nos primeiros três meses a taxa de variação homóloga decresceu 0,3%.