A ideia de Jack Ma chamada Alibaba
Conheça a história do irreverente Jack Ma, que carregou a empresa às costas desde o zero até dominar o comércio mundial
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Ana Catarina Monteiro
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Ninguém conseguiu ficar indiferente ao sucesso da Alibaba quando, há bem pouco tempo, conquistou a “maior entrada em bolsa da história de Wall Street”. Conheça a história do irreverente Jack Ma, que carregou a empresa às costas desde o zero até dominar o comércio mundial
A história da Alibaba começa com o auge em bolsa das novas empresas baseadas na internet, no final da década de 90. Foi nessa altura que Jack Ma, um professor universitário de inglês em Hangzhou (China), decidiu recuperar uma ideia que falhara anos antes. Reunido com mais 17 amigos no seu apartamento, desenvolveu um site de comércio electrónico, ao qual atribuiu o nome Alibaba. Meses depois, já tinha conseguido o investimento de 25 milhões de dólares, por parte da Golman Sachs e da SoftBank. Foi o primeiro empresário chinês a conseguir tal feito, o que lhe deu destaque na capa da Forbes.
Mas, o empresário não ficou por aqui. Em 2002, voltou a dar nas vista com a forma como liquidou o eBay na China. Quando se apercebeu do rápido crescimento do site norte-americano no seu país de origem, reuniu uma pequena equipa no mesmo apartamento, e criou o Taobao, expressão equivalente a “caça ao tesouro”, em mandarim. A equipa fazia o pino regularmente para manter os altos níveis de concentração na programação do projecto, que conquistou os jovens consumidores. A plataforma constitui um mercado livre e gratuito, baseado em anúncios, e onde não se paga comissões. Apesar de o eBay estar a investir pesadamente no mercado chinês, não aguentou a pressão depois da Yahoo ter comprado 24% da Alibaba por mil milhões de dólares e, no final de 2006, estava arruinada na China, abandonando o mercado.
Antes de completar 50 anos, Jack Ma despediu-se como presidente-executivo, para lançar a empresa na bolsa de valores de Nova Iorque. Inspirado na personagem de cinema “Forrest Gump”, uns dos seus ídolos, o antigo professor, que ganhava 12 dólares por mês protagonizou a maior entrada em bolsa da história e acabou por se tornar a pessoa mais rica da China.
A dominar 80% de todo o comércio electrónico chinês, o que significa um total de 302 milhões de compradores online, a Alibaba é a maior potência do e-commerce actual. Estreou na New York Stock Exchange, com uma avaliação superior a 231 mil milhões de dólares. Ao contrário do que aconteceu com o Facebook há dois anos, a entrada em Wall Street superou os resultados esperados, ficando apenas atrás da Google, Apple e Microsoft, na lista das insígnias de tecnologia ligadas à internet.
A Business Week já declarou o “fim do domínio americano” no comércio electrónico. Em 2013, a Alibaba registou um lucro de 248 mil milhões de dólares, o dobro da Amazon e o triplo do eBay. No mesmo ano chegou aos 2,85 mil milhões de dólares, com um registo de lucro aumentado em 400%. Em apenas um ano, a fortuna de Jack Ma cresceu 250,8% para 12,6 mil milhões de dólares.
Assim se deu a cavalgada do gigante chinês até ao topo. A cada segundo, são gastos cerca de nove dólares no site de compras. A estratégia de sucesso passa pela integração em vários mercados que, apesar de interligados, têm intuitos diferentes. Com três sites de retalho disponíveis para clientes chineses (o Taobao, o Tmall e o Juhuasuan), o efeito do ecossistema da marca cria toda uma segunda rede, onde os clientes internacionais podem comprar no AliExpress e os grossistas do mercado mundial vão a Alibaba.com, plataforma que conta com uma versão em português.