Cuca quer conquistar comunidade angolana em Portugal
A Welcome Moment relançou a cerveja Cuca no mercado nacional. Francisco Sanches Osório, director-geral, explica em entrevista ao HIPERSUPER a nova estratégia da marca para conquistar “todos os que querem recordar o sabor de Angola”

Rita Gonçalves
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A Welcome Moment relançou a cerveja Cuca no mercado nacional. Francisco Sanches Osório, director-geral, explica em entrevista ao HIPERSUPER a nova estratégia da marca para conquistar “todos os que querem recordar o sabor de Angola”
Quando relançaram a Cuca no mercado nacional?
A Welcome Moment S.A iniciou a sua actividade em final de 2013 e encontra-se exclusivamente dedicada à importação, distribuição e comercialização de Cerveja Cuca.
Que balanço faz do sector das cervejas no ano passado?
Na nossa perspectiva, o mercado nacional está dominado e continuará pelas duas principais marcas, conhecidas de todos, que vão procurar diversificar os seus produtos, mas são as referências tradicionais que dão maior projecção em termos de volume. Em valor, pensamos que se verificou um ligeiro decréscimo muito por conta das contínuas promoções em loja.
Por outro lado, temos observado o desenvolvimento de cervejas artesanais de grande qualidade. Estas cervejas marcam a diferença.
Quais as perspectivas para este ano?
As nossas perspetivas são muito optimistas. Estamos a introduzir a marca no mercado. Isso é sempre um trabalho muito interessante. É como descobrir novos consumidores, os que se recordam dos bons momentos em que viveram as suas aventuras em Angola e os que querem recordar o sabor de Angola.
Esperamos chegar ao final do ano com uma importanção média de 1 a 2 contentores/mês.
De que forma a crise tem afectado este sector?
A crise proporciona novas oportunidades, novas ideias e obriga a novos desafios. Temos que acreditar que tudo é possivel. Contudo, é crucial reflectir na estrutura e nos investimentos. Tudo deve ser equacionado para que se torne sustentável. A introdução de uma nova marca num mercado muito marcado é um enorme desafio. É muito importante definir o segmento a quem nos dirigimos para encontrar um posicionamento correcto, um preço justo e sobretudo proporcionar uma experência única.
Que acções estão a levar a cabo para conquistar os consumidores no ponto de venda?
Para comunicar o lançamento da marca em Portugal vamos estar onde está a comunidade angolana em Portugal, e não só. Vamos estar onde o nosso consumidor quer sentir o Sabor de Angola.
Vamos proporcionar acções de degustação em grande espaços comercais e nas lojas que estejam a comercializar a cerveja. Daremos ainda apoio ao POS, de acordo com o estabelecimento de parcerias.
Quais as principais tendências de consumo deste sector em Portugal e lá fora?
Cada vez há mais estudo e análises sobre os benefícios do consumo moderado de cerveja. Por outro lado, existe já uma corrente de especialista e lojas especializadas em cervejas. Isso é uma tendência muito importante. Contudo, o consumo irá sempre para as marcas tradicionais em especial por serem mais acessiveis, e por actuarem no mercado como investidores em espaços comerciais em vez de fornecedores.
Que desafios enfrenta a marca nos próximos anos?
Neste momento, o grande desafio é lançar a marca colocando-a no maior número de pontos de venda. O nosso objectivo é marcar a diferença e estar próximo do nosso consumidor. Há espaço para uma cerveja de referência.