Promoções levam consumidores às lojas
Conheça as apostas dos portugueses para melhor gerir o orçamento disponível nesta quadra festiva

Rita Gonçalves
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Gastar mais dinheiro neste Natal e Passagem de Ano parece não ser o objectivo da maioria dos portugueses, embora haja ainda quem aponte algumas razões no sentido contrário.
O aproveitamento de promoções e o simples facto de querem aproveitar a quadra festiva sem pensar na crise, são alguns dos factores apontados pelos inquiridos da 16.ª edição do Estudo de Natal da Deloitte para investirem mais nos consumos natalícios.
Com um orçamento disponível a decrescer de ano para ano (em 2013, a situar-se nos 393 euros por lar), os portugueses estão a tornar-se cada vez mais atentos no momento das compras para esta altura do ano.
Quando questionados sobre as suas estratégias, respectivamente, 57 e 56% dos inquiridos afirma, que este ano apostarão mais na compra de produtos em promoção e online. Se estas são as grandes apostas para uma melhor gestão do orçamento neste período, paralelamente mais de 50% afirma recorrer menos a utilização de crédito (seja disponibilizado por retalhistas, empresas especializadas ou por familiares).
Nesta quadra natalícia a intenção de comprar por impulso entre os consumidores portugueses é menor, seguindo a tendência à escala europeia, sendo o preço a variável mais valorizada por 70% dos portugueses. Esta razão que pode vir a justificar a preferência de 66% dos consumidores pelos descontos imediatos.
Estratégias para poupar
A multicanalidade tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante nas etapas de pesquisa e comparação de preços por parte dos consumidores, com cerca de 50% dos inquiridos a revelar que recorre aos dois suportes (online e offline) no desenrolar do seu processo de compra.
De acordo com as conclusões da Deloitte, os centros comerciais continuam a ser o canal preferido para a compra de presentes para 49% dos inquiridos, sendo que para a compra de produtos alimentares, os hipermercados e os supermercados destacam-se nas preferências.
Com um crescimento ao longo dos anos, os suportes online passam a ganhar importância nas fases de procura e comparação de produtos. Em Portugal, os sites de lojas e os motores de busca continuam a ser as ferramentas privilegiadas para a realização destas etapas.
O estudo de Natal da Deloitte revela ainda que os consumidores recorrem às redes sociais sobretudo para procurar informação e recolher opiniões. Saldos, cupões, informações de venda e preço, assumem-se como os temas mais discutidos nestes espaços.
O recurso a smartphones e tablets como dispositivos de compra também continua a crescer, tendo 1 em cada 4 europeus (26%) já utilizado este tipo de serviços. Em Portugal, a proporção é ligeiramente mais reduzida, com 1 em cada 5 inquiridos (21%) a responder afirmativamente à questão.
Entre aqueles que já usaram estes dispositivos para comprar, a tendência é de voltar a fazê-lo. Neste sentido, Portugal está no topo, com 70% a afirmar que pretende recorrer novamente aos smartphones e tablets para esta tarefa.
A presente edição do Estudo de Natal 2013 abrange 17 países europeus e África do Sul, tendo sido inquiridos um total de 17.355 consumidores, entre a segunda e terceira semana de Setembro, sobre as suas intenções e planos de gastos em presentes, alimentação e lazer.