Opinião

O ABC da Concorrência, por José Antonio Rosseau

A rubrica “ADN da Distribuição” deste mês é sobre um tema mais do que nunca na ordem do dia: a concorrência.

José António Rousseau
Opinião

O ABC da Concorrência, por José Antonio Rosseau

A rubrica “ADN da Distribuição” deste mês é sobre um tema mais do que nunca na ordem do dia: a concorrência.

Sobre o autor
José António Rousseau
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7º Gene da Distribuição: CONCORRÊNCIA

(1ª parte)

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Concorrência é um conceito maldito. Mal-amado por uns, por outros idolatrado. Aceite no plano dos princípios, frequentemente contestado na sua aplicação prática.

Tantas vezes pronunciado em vão ou sem razão quando se qualifica de desleal. Por força de interpretações subjectivas, quantas vezes não é objecto de equívocos e de considerações erradas.

Na verdade, concorrência tanto pode ser vista como uma luta entre produtores de bens ou prestadores de serviços com o objectivo de conquistarem a maior quota de mercado possível, como uma situação de mercado em que os diferentes produtores e/ou vendedores de um bem ou serviço, interagem com os respectivos compradores e consumidores, com o objectivo de alcançarem maiores vendas, lucros ou quotas de mercado, utilizando para tal diferentes políticas de preços, de qualidade de produtos ou de serviços, num livre jogo da oferta e da procura e sem intervenção do Estado.

No mercado da Distribuição se considerarmos a concorrência na sua vertente de oferta, poderemos defini-la como o conjunto de pontos de venda que comercializam os mesmos produtos ou prestam os mesmos serviços numa determinada zona de influência. E, nesta acepção, podemos distinguir entre concorrência directa ou intratipo, ou seja, aquela que é exercida por pontos de venda que actuam no mesmo segmento ou obedecem ao mesmo conceito de loja (supermercado versus hipermercado ou supermercado versus supermercado) e indirecta ou intertipo, isto é, aquela que é exercida em segmentos diversos ou de acordo com conceitos diferentes, mas que se cruzam parcialmente no sortido (lojas de departamento versus hipermercado).

Horizontal ou vertical

A concorrência pode ainda ser horizontal ou vertical, consoante ocorra entre agentes económicos do mesmo tipo (retalhista versus retalhista ou industrial versus industrial) ou agentes económicos situados em níveis distintos do circuito de distribuição (retalhista versus industrial) como acontece nas MDF versus MDD.

Depois de décadas em que não existiu verdadeira concorrência em Portugal, com a entrada do país na UE, tudo mudou para todos. Não possuindo um cultura de concorrência, não a praticando e, como tal não sabendo bem como fazer, os operadores económicos portugueses demoraram a aceitar a nova realidade e alguns ainda hoje a não aceitam.

E, se no âmbito da concorrência horizontal esta já não se estranha, (excluindo a percepção dos pequenos retalhistas para os quais tudo é concorrência desleal), o verdadeiro foco concorrencial situa-se hoje na concorrência vertical existente entre distribuidores e produtores.

Mas, estas práticas que se observam entre fornecedores e distribuidores no âmbito das suas relações comerciais, decorrentes de um poder de compra acrescido por força de um certo grau de concentração, só serão enquadráveis nos objectivos da legislação de concorrência, caso estas tenham por objecto ou como efeito restringir de forma sensível a concorrência.

E tal, até ao momento, nunca aconteceu e muito menos se conseguiu demonstrar.

Pelo contrário, estudos de análises econométricas revelaram que a centralização de compras e a integração vertical de alguns grupos retalhistas permitem obter preços mais baixos na compra dos produtos, sendo os ganhos daí decorrentes, repercutidos nos consumidores, verificando-se assim uma efectiva transferência dos resultados positivos do poder de compra da distribuição para os consumidores.

Acesso à prateleira

Todavia, por força da sua expansão, as empresas de distribuição têm-se revelado, na terminologia da AdC, como verdadeiros “porteiros” de acesso ao mercado e aos consumidores das MDF. Não obstante a importância que revestem os grupos de distribuição para o escoamento das MDF, em termos económicos a questão da eventual qualificação destas redes de distribuição, enquanto infra-estrutura essencial para a indústria de aprovisionamento, apenas se coloca nos mercados onde existe concorrência entre empresas de distribuição e os seus fornecedores, ou seja, nos mercados onde existem MDD em concorrência com os MDF no acesso ao espaço de prateleira das lojas.

Ora, e como conclui a AdC no seu Relatório de Setembro de 2010, parece pouco verosímil que, de uma perspectiva económica e jurídica, se possa concluir que a rede de distribuição dos grupos retalhistas possa constituir uma infra-estrutura essencial “stricto sensu” para escoamento das MDF dos fornecedores.

De facto e, em particular, no caso nacional, o principal argumento contrário a uma tal qualificação é a inexistência de indícios de falta de concorrência entre os grupos de distribuição quer no aprovisionamento nos mercados onde existam MDD, quer, em geral, ao nível dos mercados locais de venda a retalho ao consumidor final. Por outras palavras, seria necessário àquela qualificação de infra-estrutura essencial da rede de distribuição dos grupos retalhistas, demonstrar que estes grupos dispõem nos mercados em causa, em especial, ao nível do aprovisionamento, de uma posição dominante colectiva

Bem pelo contrário, a crescente oferta por parte dos grupos de distribuição de produtos com a sua marca, comercializados em exclusividade nas suas lojas e, em concorrência com os produtos da indústria, tem consequências de natureza concorrencial, de eficiência económica em termos do bem-estar do consumidor.

Embora a comercialização de produtos MDD nos principais grupos de distribuição seja uma realidade iniciada há vinte e cinco anos, a crescente sofisticação desses produtos, num contexto de, aumento de concentração nos mercados retalhistas e consequente aumento do seu poder de compra e, de crise económica e financeira que hoje atravessamos, implica que se suscitem questões que se situam no centro da discussão sobre as relações comerciais entre retalhistas e fornecedores.

Marcas da Distribuição

Na sua génese, e sem contar com a famosa linha de produtos brancos lançada no inicio dos anos oitenta pelo Pão de Açúcar, as MDD começaram por ser produtos oferecidos em categorias de produtos básicos e funcionais onde a componente de inovação tecnológica e diferenciação era diminuta e o factor mimético era regra.

O preço baixo e a menor qualidade eram evidentes, pelo que apenas constituíam um segmento específico relativamente reduzido do mercado. Porém, hoje em dia, o perfil das MDD é bastante diverso e segmentado, incluindo desde produtos de preço mais baixo a produtos inovadores capazes de concorrer com os MDF líderes de mercado, e para os quais o preço não é o único factor de competitividade.

Para o consumidor trata-se, na maior parte dos casos, de ponderar a relação preço-qualidade das MDD com as MDF, sendo que a qualidade é uma característica subjectiva, cuja apreciação se pode alterar após a experiência de consumo, mas a estratégia da distribuição na comercialização de MDD tem tido basicamente como objectivos, oferecer uma alternativa aos produtos de marca de industrial e desenvolver uma relação de confiança com o consumidor que se traduza na fidelização destes em termos de preferência face aos outros concorrentes.

O tipo de concorrência introduzida pelas MDD pode gerar dois tipos de efeitos nas vendas da categoria que resultam, para além dos factores relacionados com a conjuntura económica, das escolhas agregadas dos consumidores. Pode estar associado a um efeito de expansão de mercado, onde as MDD contribuem para o alargamento, ou a “democratização” do consumo de uma determinada categoria e/ou, pode estar associado a um efeito de transferência agregado onde o crescimento das vendas em volume destes produtos tem como contrapartida a redução no volume de vendas das MDF, uma vez que o retalhista age aqui no duplo papel de concorrente e cliente dos seus fornecedores.

Contudo, os próprios fornecedores com poder de mercado podem responder à expansão das MDD adoptando uma estratégia de diferenciação que explore o grau de substituibilidade entre os dois tipos de produtos, uma vez que o grau de substituibilidade entre MDD e MDF e o grau de concorrência entre retalhistas, determinam o sucesso das estratégias de preço de ambos os lados do mercado.

(A segunda parte do texto sobre a Concorrência na Distribuição vai ser publicada na  próxima terça-feira, 22 de Maio)

 

José António Rousseau

Consultor e docente no IADE/IPAM

www.rousseau.com.pt

 

 

 

Sobre o autorJosé António Rousseau

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Lidl investe mais de 6 milhões de euros em nova loja na Maia

Com um investimento superior a seis milhões de euros, a insígnia reforça a sua presença no norte do país: no total, a Maia conta com quatro lojas, onde o Lidl emprega 80 pessoas.

O Lidl Portugal inaugura esta sexta-feira, 3 de maio, a nova loja de Águas Santas, no concelho da Maia, resultado de uma construção de raiz no local da anterior unidade. Com um investimento superior a seis milhões de euros, a insígnia reforça a sua presença no norte do país, apostando num espaço com maior área, nova organização e serviços inovadores.

A nova loja, situada na Rua Quinta da Palmeira, surge com um design modernizado e uma área total superior a 1.400 m². Integra um conjunto de soluções que visam tornar a experiência de compra mais cómoda, rápida e eficiente, como corredores mais amplos, fachada envidraçada para maior luminosidade natural, e seis caixas de self-checkout. Entre os novos serviços destacam-se ainda uma máquina de corte de pão self-service, uma zona de bacalhau a corte, cacifos para recolha de encomendas e uma lavandaria self-service.

Com esta nova abertura, a cidade da Maia passa a contar com quatro lojas Lidl, onde trabalham atualmente 80 colaboradores. Esta inauguração insere-se na estratégia de expansão e modernização da cadeia alemã, com foco na proximidade, simplicidade e eficiência operacional.

Também o compromisso com a sustentabilidade foi reforçado. A loja está equipada com iluminação LED, painéis fotovoltaicos e um posto de carregamento para viaturas elétricas com capacidade para dois veículos em simultâneo.

No plano social, a nova unidade manterá a colaboração com o Centro Paroquial Nossa Senhora da Natividade de Pedrouços, no âmbito do programa Realimenta, através do qual o Lidl doou, só em 2024, quase 50 toneladas de bens alimentares a cerca de 150 beneficiários.

O projeto envolveu também melhorias significativas na zona envolvente, incluindo a reabilitação de arruamentos, criação de novos passeios e lugares de estacionamento, uma praça pública com área ajardinada e um novo parque de estacionamento com 165 lugares, incluindo espaço para pesados.

A loja funciona diariamente entre as 8h00 e as 21h00.

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Bebidas

Trás-os-Montes em Prova no Porto acontece já em maio

Organizado pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), realiza-se a 17 de maio, com duas masterclass gratuitas e novos produtores.

Este ano, o evento vínico Trás-os-Montes em Prova no Porto realiza-se a 17 de maio e conta com um horário mais alargado, duas masterclass exclusivas e a participação de novos produtores. A iniciativa passa ainda a realizar-se no Mosteiro de São Bento da Vitória, no coração da Baixa. Nesta 4ª edição, o evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), conta com 25 produtores da região transmontana, alguns deles estreantes, e mais de 130 referências em prova, vinhos produzidos exclusivamente em Trás-os-Montes.

“O principal objetivo da iniciativa Trás-os-Montes em Prova, que vai já na 4ª edição na cidade Invicta, é permitir aos produtores darem a conhecer toda a sua qualidade e potencial, elevando o patamar que os vinhos da nossa região orgulhosamente têm. Com as novidades deste ano, estamos com uma expetativa ainda maior e totalmente empenhados para surpreender todos aqueles que nos visitarem.”, refere a presidente da CVRTM, Ana Alves.

Esta edição tem ainda um horário mais alargado – das 11h às 13h ou das 15h às 20h – com o objetivo de dar resposta a todo o tipo de visitantes que a iniciativa recebe habitualmente como jornalistas, sommeliers e público em geral, não descurando os profissionais da distribuição e do canal Horeca.

Haverá ainda lugar para duas masterclass gratuitas organizadas pela CVRTM e conduzidas por José João Santos, formador, jornalista e provador da Revista de Vinhos. As masterclass carecem de inscrição obrigatória aqui, já que os lugares são limitados às primeiras 22 inscrições em cada uma das iniciativas. A da manhã decorre das 11h30 às 13h00, sob o tema ‘Trás-os-Montes: Arca de Noé de Vinhas Velhas’. À tarde, ‘Trás-os-Montes: Vinhos além do óbvio e novos protagonistas’ realiza-se entre as 16h e as 17h30.

A entrada para o Trás-os-Montes em Prova no Porto custa 10 euros, sendo adquirida exclusivamente no local, no dia do evento.

São estes os produtores em prova:
Bago de Ouro
Casa do Joa
Casa José Pedro
De Sousa
Encostas de Sonim
Erbon
Flandório
Mabitxo
Mont’alegre Vinhos
Ninho da Pita
Palmeirim D’Inglaterra
Parapente
Quinta das Corriças
Quinta do Ermeiro
Quinta do Salvante
Quinta Recomeço
Quinta Serra d’Oura
Quinta Vale dos Montes
Quinta Valle Madruga
Secret Spot
Terra Montana
Terras de Mogadouro
Villela Seca
Vinhas Velhas Mogadouro
Vinho dos Mortos

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Prejuízos do apagão no setor do leite superam 3M€

É quanto contabiliza em perdas, no agroindustrial lácteo, a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (FENALAC), numa estimativa ainda preliminar.

A interrupção do fornecimento de energia elétrica a 28 de abril causou “prejuízos avultados no sector agroindustrial lácteo” cuja estimativa é ainda preliminar, mas deve ultrapassar os 3 milhões de euros, adianta a FENALAC num comunicado.

“Importa sublinhar que o sector caracteriza-se pela laboração contínua 24 horas/dia, por uma grande integração dos operadores desde a produção, passando pela indústria, até à distribuição, por um consumo intensivo e contínuo de energia e pela forte dependência de refrigeração, devido à perecibilidade do leite e dos produtos lácteos”, acrescenta a Federação.

Os prejuízos estimados de 3 milhões de euros referem-se, nomeadamente, a eliminação de matéria-prima não conforme, redução dos indicadores de qualidade da mesma, despesas com alugueres de contentores de refrigeração e trabalho extra de colaboradores.

Segundo a FENALAC, a falha de energia elétrica impediu a descarga do leite nos estabelecimentos industriais, perturbando todo o processo a montante, como a recolha contínua junto dos produtores. Por outro lado, as unidades de produção sofrerem constrangimentos por via da impossibilidade de realizar ordenhas e de refrigerar convenientemente o leite.

A federação refere ainda que mesmo após o restabelecimento da energia elétrica, “os efeitos prolongam-se até ao dia de hoje” devido à acumulação de matéria-prima não laborada no período do apagão e nas horas seguintes, durante as quais foi necessário proceder à limpeza das linhas de produção industriais.

Perante a situação, os produtores afirmam que importa apurar responsabilidade e determinar “compensações justas para os prejuízos sofridos pelos operadores”, destaca a FENALAC, entidade que representa cerca de 70% da recolha de leite no continente. “Os prejuízos sofridos pela produção de leite devem merecer a atenção do Ministério da Agricultura visando a redução do impacto do apagão na competitividade dos produtores de leite nacionais”, defende Idalino Leão, presidente da FENALAC.

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Bebidas

Quinta do Gato estagia tinto Lugar do Gato 2022 em mina subterrânea

Dentro de poucas semanas, o vinho Lugar do Gato que repousou nas profundezas da mina verá finalmente a luz do dia e será lançado numa edição limitada.

Em maio de 2024, a Quinta do Gato Enoturismo depositou umas centenas de garrafas de vinho tinto Lugar do Gato, da colheita de 2022, numa mina localizada sob a própria encosta da vinha de onde são colhidas as uvas que dão origem a este rótulo de excelência.

“As garrafas foram submersas na água cristalina da mina, que oferece características únicas e propícias para o estágio do vinho. A temperatura constante assegurar uma estabilidade térmica subterrânea, permitindo que as garrafas estejam livres de choques térmicos e com um envelhecimento controlado. A pressão subaquática permite reduzir a micro-oxigenação da rolha, garantindo uma melhor preservação dos aromas e longevidade do vinho. Com a ausência total de luz, o ambiente escuro previne reações químicas indesejáveis, mantendo os aromas e sabores intactos”, explicou a Quinta do Gato Enoturismo.

A mina e o solo da região destacam-se pela sua composição granítica, característica predominante em Dão – Lafões, que influencia diretamente as cepas e a maturação das uvas, “conferindo-lhes uma identidade mineral única que reflete a riqueza natural de São Pedro do Sul”, destaca.

Segundo o gestor da Quinta e impulsionador desta ideia de estágio em mina, Paulo Páscoa, “as águas termais desta região são reconhecidas há séculos pelos seus benefícios na saúde e bem-estar, como tal acreditamos que a pureza e a energia deste solo, contribua para a evolução do vinho que repousa na mina numa tranquilidade absoluta, enriquecendo-o com a essência do lugar”.

“A localização da Quinta do Gato em São Pedro do Sul é outro fator que inspira a nossa dedicação à qualidade e à experiência dos visitantes. Conhecida pelas Termas de São Pedro do Sul, com suas águas sulfurosas e de propriedades terapêuticas, a região é um convite a explorar as riquezas naturais e culturais que tanto complementam a experiência de degustar um vinho excecional”, acrescentou.

Dentro de poucas semanas, o vinho Lugar do Gato que repousou nas profundezas da mina verá finalmente a luz do dia e será lançado numa edição limitada.

Propriedade da família da viticultora Celeste Bento, localizada na região de Lafões, a Quinta do Gato Enoturismo dedica-se à produção de vinhos e ao enoturismo. Possui uma área de 2,5ha de vinha implantada em socalcos a 320m. de altitude, na encosta do Rio Troço, afluente do Rio Vouga.

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AZEITE DA COSTA BOAL
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Costa Boal estreia-se na produção de azeite com 7 mil garrafas destinadas a Portugal, Brasil e Angola

Proveniente de oliveiras centenárias localizadas em Alijó, Murça e Vila Nova de Foz Côa, o novo azeite posiciona-se no segmento premium, com uma forte aposta nos mercados nacional e internacional.

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A Costa Boal Family Estates, reconhecida pela produção de vinhos de qualidade no Douro, dá agora os primeiros passos na produção de azeite virgem extra com a apresentação da sua colheita inaugural.

Com uma edição limitada de 7.000 garrafas de 500 ml, o azeite é lançado a um preço unitário de 14,50 euros e será comercializado em Portugal, Brasil e Angola. Com uma estratégia focada na restauração de excelência., os restaurantes Rei dos Leitões (Mealhada) e O Grês (Mirandela) já integram o produto, com grafismo personalizado.

Este “produto gourmet marca a entrada da empresa na produção de azeite” enaltece a empresa, que prepara também a entrada na área do enoturismo.

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Bebidas

Parras Wines reforça equipa com Pedro Luz como brand manager e head sommelier

A Parras Wines anuncia a integração de Pedro Luz como novo brand manager dos projetos Quinta do Gradil, Herdade da Candeeira e Casa das Gaeiras, acumulando ainda as funções de head sommelier do grupo.

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Este reforço estratégico visa consolidar o posicionamento das marcas da empresa, valorizando a autenticidade dos terroirs e a excelência dos seus vinhos.

Com mais de 20 anos de experiência nos setores da restauração e bebidas, Pedro Luz desenvolveu a sua carreira entre Portugal, Inglaterra e Brasil, mercado onde trabalhou com marcas do universo Parras Wines. O percurso inclui cargos de liderança comercial, direção de operações e curadoria de produto, destacando-se pela capacidade de criar sinergias entre marcas, distribuidores e o canal Horeca.

Detentor de certificações internacionais como o WSET Nível 3, Court of Master Sommeliers e ASI – Association de la Sommellerie Internationale, foi nomeado Melhor Sommelier / Wine Director de Portugal em 2023 pela Revista de Vinhos. Atualmente, desempenha ainda funções como Embaixador dos Escanções, pela Associação de Escanções de Portugal.

Na nova função, Pedro Luz será responsável por reforçar a notoriedade e o posicionamento das três propriedades vitivinícolas da Parras Wines – localizadas nas regiões de Lisboa e Alentejo – junto dos consumidores e dos profissionais do setor. Como head sommelier, liderará ainda a formação interna, de distribuidores e parceiros, promovendo ações especializadas.

“Estas três marcas têm histórias distintas e um potencial extraordinário. É um privilégio regressar ao contacto com elas, agora com um novo papel e novos desafios, contribuindo para elevar a sua presença e valorizar os vinhos portugueses junto de quem os aprecia e trabalha todos os dias”, afirma Pedro Luz.

Para Luís Vieira, CEO da Parras Wines, “a chegada do Pedro representa um passo decisivo na afirmação da identidade das nossas quintas. A sua experiência internacional, paixão pelo vinho e capacidade de gerar impacto serão determinantes para aprofundar a relação com o mercado e consolidação das nossas marcas.”.

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Alimentar

Grupo Brasmar regressa à Seafood Expo Global que arranca dia 6

O Grupo Brasmar marcará novamente presença na Seafood Expo Global, que decorre em Barcelona entre os dias 6 e 8 de maio.

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A participação do grupo português reafirma o seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a expansão global do negócio.

No stand 4B300, o destaque vai para três produtos estratégicos da oferta da Brasmar — o polvo, o bacalhau e o salmão fumado — símbolos da qualidade e da diversidade que a empresa tem vindo a consolidar no mercado. As marcas Brasmar, Nuchar, La Balinesa e Itsaluz estarão representadas como co-expositoras, espelhando a amplitude e a complementaridade do portefólio do grupo.

“Já exportamos para mais de 48 países e pretendemos prosseguir esta trajetória de crescimento para novos mercados, de modo a reforçar a nossa posição de liderança, no mercado europeu.”, afirma Sérgio Couto Reis, CEO do Grupo Brasmar.

A presença na Seafood Expo Global 2025 inscreve-se numa estratégia de afirmação internacional sustentada pela inovação de produto e pela aposta contínua na excelência e na responsabilidade ambiental.

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Logística

Jungheinrich recebe Red Dot Design Award ‘Best of the Best’

“Estamos felizes por mais uma vez termos conseguido mostrar ao júri do Prémio Red Dot o espírito inovador e a qualidade de design dos nossos equipamentos”, diz Till Muhl, Head of Industrial Design da Jungheinrich

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A Jungheinrich, especialista em soluções de intralogística e automação, viu o seu stacker elétrico pedestre EJC 112i receber o prémio ‘Red Dot: Best of the Best’ 2025 na categoria de veículos comerciais. “Esta é a mais alta distinção na categoria do design de equipamentos, reconhecendo a excelente força inovadora e o design de excelência do EJC 112i”, congratula-se a empresa.

Com uma capacidade de carga de 1.200 kg e uma altura de elevação de até 4.700 mm, o stacker elétrico pedestre da Jungheinrich estabelece novos padrões na movimentação de carga. Com 92 pontos de 100 possíveis no Red Dot Winner Points, o EJC 112i garantiu o desejado selo de qualidade pelo seu design pioneiro e qualidade.

“Estamos felizes por mais uma vez termos conseguido mostrar ao júri do Prémio Red Dot o espírito inovador e a qualidade de design dos nossos equipamentos”, diz Till Muhl, Head of Industrial Design da Jungheinrich. “A paixão por cada detalhe e o entusiasmo pelo equipamento transformam uma tarefa em algo especial. A nossa equipa de design interna representa isso há muitos anos. O meu sincero agradecimento vai para todos os envolvidos”, refere ainda.

O Prémio Red Dot visa homenagear os melhores e mais inovadores produtos do mundo em mais de 50 categorias desde 1955. Todos os anos, um júri internacional de especialistas independentes das áreas de design, ciência e jornalismo selecionam os produtos que se destacam em termos de qualidade de design entre milhares de inscrições. O “Best of the Best” é o prémio mais alto da competição e é concedido a designs pioneiros.

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Alimentar

CEPAAL lança app e site OLI(V)ALL-IN para aproximar produtores e consumidores

A app e o microsite são apostas do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo em formatos digitais dinâmicos, para promover o azeite do Alentejo.

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Através da app e site (OLI(V)ALL-IN, o CEPAAL quer aproximar produtores e consumidores e valorizar o património oleícola português e o olivoturismo.

O lançamento deste dois formatos digitais por parte do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo acontece no âmbito do projeto ‘OLI(V)ALL-IN – Sobre Azeite e Olival’, cofinanciado por fundos comunitários através do PDR2020.  Para o CEPAAL, a app é um espaço inovador que reúne “um amplo repositório de informação dinâmica sobre os produtores e os azeites do Alentejo” e, ligada a um microsite e a um guia interativo, permite conhecer os produtores de azeite do Alentejo, ter acesso a receitas, a informação sobre os benefícios do consumo do azeite e sobre as provas de azeite e como participar nelas.
Conhecer e desenhar rotas para visitas aos produtores e lagares da região, aprender a ler as notas de prova dos azeites dos produtores e aceder às suas respetivas lojas, são outras funcionalidades.

A app assinala a conclusão do projeto ‘OLI(V)ALL-IN – Sobre Azeite e Olival’ que o CEPAAL tem vindo a levar a cabo com o propósito de impulsionar a competitividade do setor olivícola e oleícola através do trabalho conjunto entre os vários agentes do setor para aproximar os produtores do consumidor e, assim, promover e alargar o conhecimento sobre o azeite junto dos mais variados públicos.

Este guia inclui cerca de 40 produtores e um total de mais de 60 azeites Virgem-Extra

“Este projeto do CEPAAL, OLI(V)ALL-IN, que dá a conhecer os produtores de azeite do Alentejo, assenta num amplo trabalho de levantamento de informação que efetuámos junto de todos os produtores de azeite do Alentejo e num vasto conjunto de entrevistas. Todos os produtores foram convidados a aderir a este guia, que inclui cerca de 40 produtores e um total de mais de 60 azeites Virgem-Extra sublinhando o potencial do azeite de elevada qualidade,“ afirma o presidente do CEPAAL.

Gonçalo Morais Tristão defende que ao digitalizar esta informação, criando um Guia interativo, uma app e um microsite, o CEPAAL está não só “a refletir a evolução extraordinária que o setor oleícola e olivícola tem vindo a fazer no nosso país nos últimos anos”, como está também “a contribuir para iniciar um novo ciclo de maior proximidade e divulgação quer dos produtores, quer dos nossos azeites e da sua Rota no Alentejo”. “Estas ferramentas, que são também um símbolo de modernidade e de futuro do setor, são igualmente essenciais para o desenvolvimento do olivoturismo na nossa região e para a valorização do património cultural olivícola português”, acrescenta.

Desenvolvida pela Alentapp – Transformação Digital & Serviços de TI, empresa sediada em Évora, a app já está disponível para download gratuito para formatos IOS e Android nas respetivas app stores. Além do Guia Interativo, o CEPAAL preparou também uma edição física do mesmo que inclui um QR Code para cada um dos produtores participantes e que está ligado ao microsite e à app.

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Logística

Sandra Serôdio é a nova business development manager da equipa da DHL Supply Chain em Portugal

A DHL Supply Chain acaba de anunciar a nomeação de Sandra Serôdio como nova business development manager para o mercado português, reforçando a sua aposta estratégica em talento com experiência consolidada no setor da logística.

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Com um percurso profissional de mais de duas décadas, Sandra Serôdio tem desempenhado funções de liderança comercial em várias empresas de referência, evidenciando uma forte orientação para resultados, visão estratégica e capacidade de construção de relações comerciais duradouras.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio na DHL, uma marca globalmente reconhecida pela sua excelência operacional e cultura de inovação. Estou motivada para contribuir com a minha experiência e energia para fortalecer a presença da DHL em Portugal e criar valor para os nossos clientes. Assumir esta nova etapa na DHL representa não só um marco importante na minha carreira, mas também uma oportunidade de crescimento pessoal”, afirma Sandra Serôdio, business development manager da DHL Supply Chain em Portugal.

A DHL Supply Chain destaca que a integração de Sandra Serôdio vai permitir aprofundar relações com os clientes e ampliar o leque de oportunidades comerciais no país. Atualmente, a empresa opera em Portugal com uma rede de 10 centros logísticos estrategicamente distribuídos, cerca de 200 mil metros quadrados de capacidade de armazenagem e uma equipa de aproximadamente 1.300 colaboradores.

Com uma carteira de clientes que abrange setores críticos como Life Sciences, Retalho, Automóvel, Consumo, Tecnologia e EMEC (Energia, Química, Engenharia e Manufatura), a DHL Supply Chain continua a posicionar-se como um parceiro de excelência na gestão da cadeia de abastecimento, apoiando o crescimento sustentável das empresas em Portugal.

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