Parques logísticos aumentam em Espanha
Tendo terminado o ano de 2009 com 120 parques logísticos, o mercado espanhol, apesar da crise, deverá registar um aumento do mercado no biénio 2010-2011.
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Victor Jorge
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Depois da inauguração de três parques logísticos em 2008, o ano passado foram colocados em funcionamento mais 13 novas unidades em território espanhol, informa o último relatório da consultora DBK. Apesar da conjuntura económico-financeira desfavorável, tendo sido a Espanha um dos países mais afectados na União Europeia, o país vizinho terminou o ano de 2009 com 120 parques logísticos, correspondendo a uma superfície total de 49 milhões de metros quadrados.
A maioria destes parques estão localizadas na Catalunha e Madrid, com 26 e 24 centros, respectivamente, aparecendo de seguida a região de Aragão e Castela.
A superfície inaugurada, em 2009, foi ligeiramente superior a 6 milhões de metros quadrados, destacando a consultora a expansão da Catalunha e Aragão, ambas com uma participação de 19% sobre o total registado no território espanhol.
A inauguração de alguns parques logísticos de grande dimensão inverteu a tendência de redução da superfície média que vinha a acontecer nos anos anteriores. Em 2009, informa a DBK, superaram-se os 404 mil metros quadrados por parque, correspondendo a uma subida de 2% face a 2008.
O aumento da oferta e a quebra da procura provocaram um crescimento da disponibilidade de espaços logísticos, assim como a descida dos preços de venda e aluguer. Não obstantes esta situação, os problemas de acesso ao financiamento de alguns grupos de clientes incentivaram o aluguer em detrimento da venda, compensando parcialmente os efeitos anteriores. Assim, o valor do mercado de aluguer de naves em parques logísticos registou um decréscimo de 2,3% em 2009, para os 210 milhões de euros.
As previsões da DBK apontam para mais quarente projectos de construção ou ampliação de parques logísticos com finalização prevista para o biénio 2010-2011 (27 projectos de abertura de novos parques e 12 projectos de ampliação) que aumentarão a superfície total em 25 milhões de metros quadrados.
O volume de negócios derivado do aluguer de naves em parques logísticos deverá continuar a ser penalizado pela descida da procura e pela queda dos preços, embora as decisões de subcontratação da logística e as crescentes necessidades de realização de este tipo de actividades em instalações moderna e desenhadas especificamente para o efeito poderão contrapor o efeito anterior.
Os dados da DBK avançam para uma quebra de 5%e, em 2010, para o mercado de aluguer de naves para parques logísticos, apontando para uma sólida recuperação em 2011.