Manoel Poças Júnior quer duplicar vendas de vinho do Douro até 2013
A empresa Manoel D. Poças Júnior quer duplicar as vendas de vinhos do Douro nos próximos três a cinco anos, tornando-os responsáveis por 20% do seu volume de negócios, adianta […]

Carlos Atalaia
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A empresa Manoel D. Poças Júnior quer duplicar as vendas de vinhos do Douro nos próximos três a cinco anos, tornando-os responsáveis por 20% do seu volume de negócios, adianta o Diário Económico (DE).
O director comercial, Pedro Pintão, espera atingir esse objectivo na sequência de “um conjunto de investimentos para a adega do Douro, para mudar a estrutura de vinificação e estágio”, de acordo com o jornal.
Pedro Pintão declara ao DE que a China e outros países asiáticos são “mercados potenciais” para o Vinho do Porto, mas que o receio de quebrar com a tradição e as perspectivas erradas de lucro fácil têm impedido os produtores de conquistar os mercados emergentes e alargar o espectro de consumidores.
O DE revela que, a nível interno, a próxima aposta da firma passa pelo canal Horeca (com a marca Vinho do Porto Pousada) e, a nível externo, pela venda de 100 mil litros de Vinho do Douro Coroa D`Ouro na Noruega, onde acabou de entrar com embalagens de 2 litros, e se encontra em fase de construção da marca.
Actualmente, a Manoel D. Poças Júnior liberta 350 mil garrafas de vinho branco e tinto do Douro para o mercado, sobretudo das marcas Coroa D`Ouro, Poças e Símbolo. Portugal é responsável por 30% das vendas, o dobro dos EUA (15%) e mais do triplo da Dinamarca (9%), mas abaixo do que sucede no Quebeque canadiano (35%).
No caso do vinho do Porto, o seu “core-business” e onde apresenta as marcas Poças, Pousada e Seguro, o nosso País mantém a segunda posição nas vendas da firma, com 20% do total, mas agora abaixo da Holanda (25%). Bélgica, Brasil, Dinamarca e Espanha são outros mercados relevantes.
Em 2007, a firma atingiu um volume de negócios de 8,5 milhões de euros, tendo os lucros chegado aos 50 mil euros. Para este ano, Pedro Pintão prognostica uma “ligeira quebra face ao ano anterior, de 3% para 5%”. A quebra na Europa Central foi compensada pela expansão em Espanha e no Brasil, onde esse indicador quase duplicou.