Outras Opiniões

Liberdade para comprar

Por a 19 de Janeiro de 2007 as 11:03

checkpoint

Quando entramos numa loja para comprar uma qualquer peça de vestuário, experimentamos vários modelos até encontrar o que nos fica bem. Mas quantas vezes já lhe aconteceu tentar analisar as funcionalidades de um telemóvel, de uma máquina fotográfica ou de um MP3 antes de comprar e o encontrou fechado numa vitrina?

Segundo um estudo recente, para grande parte dos consumidores europeus, este é um grande impedimento no processo de decisão de compra, que muitas vezes acontece por impulso. As pessoas gostam de ver o produto e aceder à informação sem ter que recorrer à ajuda do “staff” da loja e um produto inacessível pode inibir essa vontade. Vitrinas fechadas impediram 73% dos consumidores europeus de comprarem produtos pelo menos uma vez.

O que fazer então para agradar aos clientes sem descurar a segurança?

Actualmente existem vários dispositivos de segurança bastante eficazes.

No caso de material electrónico como computadores portáteis, câmaras digitais, telefones móveis, leitores de DVS e de MP3; o mais eficaz é a utilização de cabos que ligam os artigos a diversos sensores, permitindo identificar imediatamente se um produto está a ser alvo de furto. Assim, este tipo de artigos pode agora estar exposto de forma mais apelativa, fazendo o consumidor sentir-se livre para conhecer e explorar os produtos.

Mas para outro tipo de produtos (cosmética, bebidas caras, preservativos, lâminas de barbear, etc) existem também vários dispositivos invisíveis aplicados na origem, que permitem que os produtos cheguem às lojas já equipados com sofisticadas etiquetas RF. Estas fornecem um elevado nível de segurança para uma vasta gama de bens de consumo, permitindo a compra sem constrangimento de tempo para o cliente – para o qual a velocidade e a escolha são prioridades.

A introdução de etiquetagem na origem no ambiente retalhista mudou, sem dúvida, a forma como os consumidores fazem as suas compras, retirando os produtos das suas caixas de segurança ou de dentro de vitrinas fechadas. Agora os consumidores podem ter contacto físico com os produtos na sua embalagem original – enquanto os retalhistas têm confiança e sabem que os seus produtos estão protegidos com a última tecnologia.

Existem, por exemplo, etiquetas EAS de papel fino que podem ser virtualmente escondidas em qualquer lado, em qualquer produto e em qualquer tipo de embalagem

(nas embalagens de cartão, dissimuladas na roupa, integradas nas etiquetas de marcação dos preços, por baixo dos rótulos das garrafas, nas solas dos sapatos, etc).

As Etiquetas RF colocadas nos produtos na origem (durante o seu processo de fabrico) revolucionaram também o espaço do retalho. A apresentação dos produtos teve uma grande melhoria, o ambiente das lojas tornou-se mais satisfatório para o consumidor e mais seguro e eficaz para os retalhistas. Para além disso, ao reduzir drasticamente a necessidade de realizar a etiquetagem de segurança dentro das lojas, a etiquetagem na origem transformou-se numa mais-valia preciosa, deixando o “staff” com mais tempo disponível para prestar um melhor serviço aos clientes.

Esta solução veio assim quebrar as últimas barreiras de venda. Hoje, o consumidor tem uma maior liberdade e o retalhista uma maior segurança.

Paulo Borges, Country Manager da Checkpoint Systems