Paragens da produção na Bosch e Daimler não implicam despedimentos
O impacto da crise financeira no sector automóvel forçou a Bosch e a Daimler a suspender temporariamente a produção das suas fábricas na Alemanha, preservando embora os postos de trabalho […]

Carlos Atalaia
Paladin apresenta “a Melhor Maionese de Sempre” com nova receita e embalagem em vidro premium
João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024
Setor dos lacticínios reúne-se no Enlácteos 2025 para debater futuro da indústria
Um em cada quatro consumidores compra online em Portugal
Inscrições para o Prémio Ecotrophelia Portugal 2025 terminam a 21 de maio
Milaneza lança campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor” para promover gama saudável
Torrestir reforça posicionamento global com presença na Transport Logistic 2025
Quinta do Crasto Touriga Nacional eleito ‘Melhor do Ano’ no Concurso Vinhos de Portugal
Sabor do Ano lança imagem renovada e abre inscrições para a edição de 2026
Armazém industrial de 3.640 m² em Matosinhos está em leilão por 3M€
O impacto da crise financeira no sector automóvel forçou a Bosch e a Daimler a suspender temporariamente a produção das suas fábricas na Alemanha, preservando embora os postos de trabalho e os salários, avança a Agência Lusa.
A unidade da Bosch em Reutlingen/Rommelsbach, que produz bombas para motores a gasóleo, foi encerrada a 27 de Outubro e só deve reabrir em Janeiro, acrescentando duas semanas à habitual pausa de Natal. Um porta-voz da empresa em Estugarda garante que os 400 operários vão continuar a receber o mesmo salário, o qual será pago através do fundo de horas extraordinárias.
No passado dia 3, foi encerrada a fábrica de Bamberg, tendo ficado garantido o subsídio estatal de desemprego para os 3500 trabalhadores durante os próximos seis meses. A administração não exclui no entanto “recorrer a medidas mais drásticas”, escreve o Diário de Notícias.
A situação da Daimler é mais crítica, uma vez que está prevista a paragem da laboração em todas as suas 14 unidades instaladas em território alemão, as quais empregam um total de 150 mil trabalhadores. Até agora, apenas a fábrica de Sindelfingen (Estugarda), por sinal a maior de todas, e que produz camiões Mercedes, já programou a paragem, que acontecerá entre 12 e 31 de Dezembro. Também neste caso se recorrerá ao fundo de horas extraordinárias para evitar cortes salariais.
O chefe de pessoal, Guenther Fleig, já reiterou que a Daimler não encerrará ou deslocalizará instalações situadas na Alemanha até 2011, embora admita a redução da semana de trabalho para 30 horas e a colocação dos operários em regime de trabalho flexível.