José António Reis, Diretor Geral da DHL Express Portugal
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José Reis (DHL): “Computação em nuvem, robots colaborativos, IA e IoT conduzem logística para nível elevado de maturidade digital”

Sustentabilidade, digitalização e recursos humanos são três fatores determinantes para o futuro das empresas, nomeadamente as de logística, considera José Reis.

Rita Gonçalves
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José Reis (DHL): “Computação em nuvem, robots colaborativos, IA e IoT conduzem logística para nível elevado de maturidade digital”

Sustentabilidade, digitalização e recursos humanos são três fatores determinantes para o futuro das empresas, nomeadamente as de logística, considera José Reis.

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DHL_Jose ReisSustentabilidade, digitalização e recursos humanos são três fatores determinantes para o futuro das empresas, nomeadamente as de logística, considera José Reis, diretor geral da DHL Express Portugal. “Estamos apostados em contribuir de forma ativa para a corrida contra o aquecimento global e mobilizaremos em Portugal todos os meios necessários para concretizar as nossas prioridades”, afirma o gestor, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que, no atual contexto, “é fundamental que o setor da logística assuma as suas responsabilidades ambientais, afinal de contas, é um setor que contribui fortemente para as emissões de carbono”.

A DHL tem uma estratégia de sustentabilidade que se concretiza através de um roadmap que define metas para todas as dimensões do ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), nomeadamente para a dimensão ambiental. A empresa vai desembolsar sete mil milhões de euros em soluções logísticas neutras em termos climáticos, avança o gestor.

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Com o objetivo de diminuir a pegada de carbono da frota aérea, a multinacional norte-americana adquiriu os aviões eficientes em combustível Boeing 777F e os aviões elétricos eCargo Alice. Firmou ainda, em março deste ano, uma parceria com a bp e a Neste para o fornecimento de 800 milhões de litros de Combustível de Aviação Sustentável.

A empresa está ainda a investir na criação de edifícios com emissões zero. A integração de sistemas de aquecimento e arrefecimento por armazenamento de gelo na Alemanha e a oferta de soluções como a GoGreen, que permitem aos clientes compensar as emissões de CO2 dos seus envios através de um processo auditado por uma entidade externa acreditada, são exemplos apontados por José Reis.
Para tornar o “last mile delivery” mais eficiente em termos energéticos, a empresa recorre a “análises periódicas” de otimização de rotas e promove a solução “On demand delivery” que convida o destinatário a decidir onde pretende receber o envio, “aumentado o sucesso de entregas à primeira tentativa”.

O mundo está cada vez mais digital e conectado e as empresas de logística têm de acompanhar esta evolução tecnológica, que conheceu um grande salto com a pandemia, para melhorar a experiência do cliente e otimizar processos. “Temos potenciado a digitalização em todos os departamentos e num vasto leque de tarefas, permitindo que as equipas estejam mais disponíveis para atividades mais criativas e de maior valor acrescentado para o cliente”, afirma o diretor geral, salientado que a empresa não encara a digitalização como “uma forma rápida de reduzir custos, mas sim como um caminho para permitir que as nossas pessoas possam continuar a evoluir e a aprender”.

A computação em nuvem, os robots colaborativos, a análise de grandes volumes de dados, a inteligência artificial e a internet das coisas, conduziram a logística para um nível de maturidade digital, que é, indiscutivelmente, elevado e avança a um ritmo muito acelerado, considera o gestor.

“E Portugal tem também um papel importante a desempenhar neste processo de transformação para o digital”, defende. “Há um nível cada vez mais elevado de competências e qualificações no domínio das áreas tecnológicas, desígnio, abertura ao mundo, capacidade empreendedora, atratividade para eventos tecnológicos, entre muitos outros aspetos, que atraem a atenção de investidores, developers e influencers, entre outros”.

Segundo as contas da empresa, as despesas de transformação digital deverão atingir cerca de dois mil milhões de euros e contribuir com, pelo menos, 1,5 mil milhões de euros anuais para as receitas, até 2025. Atualmente, a DHL está a atualizar a infraestrutura de tecnologias de informação e a escalar os modelos de negócio que aumentam o negócio core.

No capítulo dos recursos humanos, a empresa considera uma “prioridade manter um ambiente de trabalho saudável, seguro e consistente, no qual as pessoas se sentem realizadas e felizes ao irem trabalhar todos os dias”. Motivar as equipas, proporcionando-lhes oportunidades de desenvolvimento profissional, além de prepará-las para o futuro, são objetivos da companhia.

“Temos ações de formação e qualificação em operações cada vez mais sofisticadas tecnologicamente. O nosso programa de desenvolvimento CIS (Certified International Specialist), focado na formação e no coaching, é o principal impulsionador desta preparação”, exemplifica José Reis.

Mas, não se trata apenas de desenvolver as competências dos trabalhadores, ressalva o gestor. “É também inspirar, motivar e desenvolver a confiança, incentivando-os a atingir o seu máximo potencial e, ao mesmo tempo, impulsionando o sucesso do negócio”, conclui.

*Artigo originalmente publicado na edição 407 do Hipersuper

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