Vinhos do Alentejo invertem vendas: brancos e rosés sobem enquanto tintos caem
Os vinhos alentejanos estão a crescer em volume de vendas no que diz respeito às variedades de brancos e rosés, que atingiram em 2019 o melhor resultado, em volume de […]

Ana Catarina Monteiro
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Os vinhos alentejanos estão a crescer em volume de vendas no que diz respeito às variedades de brancos e rosés, que atingiram em 2019 o melhor resultado, em volume de vendas, dos últimos cinco anos. Já as referências de tintos do Alentejo caíram em volume de vendas, apesar de se manterem as mais vendidas da região.
De acordo com dados da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), em 2019, foram lançadas ao mercado um total de 117,4 milhões de garrafas (ou 88,2 milhões de litros) de vinho certificado DOC Alentejo e Regional Alentejano. O que representa um aumento de 3,8% face a 2018.
As vendas de vinho branco e rosé representaram, respectivamente, 21% e 2% do total, numa quantidade de 24,7 milhões de garrafas postas no mercado, nos brancos, e 2,2 milhões de garrafas, nos rosés. Os vinhos tintos, que foram 77% do total, chegaram a 90,5 milhões de garrafas, menos sete milhões do que a média dos cinco anos, entre 2014 e 2018.
O vinho regional alentejano representou 78% da comercialização e o DOC Alentejo 22%, tendo o DOC registado crescimentos mais significativos nos vinhos originários das sub-regiões de Portalegre (+38%) e da Granja-Amareleja (+17%). De todas as garrafas vendidas, 70% dizem respeito a vinhos da colheita de 2018.
“A vindima de 2018 teve mais produção, o que possibilitou mais vendas em 2019, situação que não se tinha verificado nos três anos anteriores”, dá conta Francisco Mateus, presidente da CVRA.
Em relação ao crescimento dos vinhos brancos e rosés, o responsável adianta que “é uma evidência que o Alentejo está a afirmar-se nestas categorias e a conseguir cativar os consumidores, uma tendência que observamos desde há alguns anos com a importância de brancos e rosés a aumentar ano após ano desde 2014”.
Sobre o menor volume de vinhos tintos, Francisco Mateus explica que esta representa “uma conjugação entre preços no mercado nacional, pois o preço médio do vinho do Alentejo está valorizado acima da média nacional e também alguma prudência dos produtores na gestão dos stocks de vinho tinto”.