A Waitrose está pela primeira vez a exportar os seus produtos para a China, através de uma loja alocada no portal Tmall da gigante do ecommerce Alibaba. A cadeia britânica quer que este mercado se torne o mais importante além-fronteiras entre  três a cinco anos.

Além de estar a exportar pela primeira vez para a China, esta é também a primeira vez que a Waitrose inicia um processo de exportação exclusivamente pela via online e não através da abertura de lojas físicas. A cadeia britânica de supermercados começou a exportar há 20 anos, com o Japão como primeiro destino além-fronteiras, e com esta nova entrada passa a marcar presença em 59 países.

A retalhista vai vender os seus produtos na loja online Royal Mail, operada pela chinesa Avenue 51 e que se encontra alojada na plataforma da Alibaba, a Tmall que reúne várias lojas online para o mercado chinês. O portal de venda da Waitrose para a China tem lançamento marcado esta segunda-feira, dia 18 de abril, segundo a publicação Mail Online.

Inicialmente, está prevista a venda de 30 referências de produto da cadeia de distribuição do Reino Unido mas, a parceria será alargada a mais produtos “no final deste ano”. Chás, biscoitos e produtos para bebé e criança estão entre os produtos incluídos nesta primeira fase de exportação para o país asiático, uma vez que são “muito populares” naquele mercado, explica a mesma fonte. A retalhista aposta ainda no encaminhamento de produtos biológicos, incluindo a gama de produtos de marca própria ‘Duchy Organic’ e na sua marca de creme para a pele ‘Baby Bottom Buter’.

O canal Royal Mail, da especialista no canal online Avenue 51, já integra outras marcas britânicas como a Cambridge Satchel Company, a Brompton Bicycles e a Halcyon Days, tendo já ajudado outras cerca de 50 marca do mesmo país a entrarem no mercado chinês. A Waitrose é a “primeira insígnia de retalho alimentar a abrir uma loja neste website”.

Segundo o diretor comercial da cadeia que detém 346 lojas no Reino Unido, Mark Williamson, “o objetivo é que a China se torne no maior mercado internacional entre os próximos três a cinco anos”.