Paulo Caldeira, director de marketing da Kantar
Distribuição

Subida do IVA revoluciona consumo

As categorias onde o IVA aumentou de 6% para 23% são responsáveis por 70% da redução do volume de alimentação, segundo uma análise da Kantar Worldpanel ao primeiro trimestre do ano

Rita Gonçalves
Paulo Caldeira, director de marketing da Kantar
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Subida do IVA revoluciona consumo

As categorias onde o IVA aumentou de 6% para 23% são responsáveis por 70% da redução do volume de alimentação, segundo uma análise da Kantar Worldpanel ao primeiro trimestre do ano

Rita Gonçalves
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O perfil de consumo dos lares portugueses mudou muito no primeiro trimestre do ano, conclui a análise trimestral ao consumidor da Kantar Wordpanel.

 

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“O aumento anual dos preços somado à subida de taxa de IVA produziu novas e significativas mudanças nas preferências dos consumidores”, explica ao Hipersuper Paulo Caldeira, director de marketing da Kantar Worldpanel. “Se antes o consumidor optava por produtos alimentares de conveniência, congelados ou take-away, até como opção às refeições nos restaurantes, agora, neste novo contexto, prefere cada vez mais fazer a comida de raiz, uma opção mais económica”.

Os bens de consumo rápido registaram um aumento médio de preço de 5,8% no primeiro trimestre do ano face ao período homologo. “A subida do preço aumentou os gastos dos lares (+5,5%) mas diminuiu o volume ligeiramente (-0,4%)”.

 

Regresso ao básico

São precisamente as categorias que sofreram o impacto do aumento de IVA as mais penalizadas pelos lares. “As categorias que passam de 6% para 23% são responsáveis por 70% da redução do volume de alimentação”, sublinha Paulo Caldeira.

Refrigerantes, refeições prontas congeladas, conservas de fruta, batatas e vegetais congelados, e sobremesas lácteas, são algumas das categorias em queda, em contraste com azeite, açúcar, enchidos, carne, bacalhau seco, peixe, marisco e ovos, entre outros produtos básicos, que  cresceram.

Mas há mais. Desengane-se quem pensa que as alterações afectam apenas as marcas de fabricante. “Em alguns produtos já nem a MdD é uma opção em crescimento”, como batatas congeladas, ice tea, sobremesas lácteas, leite especial, refrigerantes de fruta sem gás, sumos de fruta, refeições prontas e refeições congeladas”, conclui a análise da Kantar.

 

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