Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho
Entrevista

Carlos Miguel Henriques: “100% da nossa fruta é produzida sob o modo de produção integrada”

Em 1995, 15 fruticultores da aldeia de Painho, no concelho do Cadaval, perceberam que juntos teriam mais força para crescer, tanto no mercado nacional, como na exportação. Fundaram a Central de Frutas do Painho, que tem na Pera Rocha o seu ex-libris, mas que também comercializa duas variedades de Maçã de Alcobaça. Trinta anos depois, reúne cerca de 40 sócios que têm produzido à volta de 14 mil toneladas de fruta e exportam, pelo menos, metade da produção. Fomos conversar com Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho.

Ana Grácio Pinto
Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho
Entrevista

Carlos Miguel Henriques: “100% da nossa fruta é produzida sob o modo de produção integrada”

Em 1995, 15 fruticultores da aldeia de Painho, no concelho do Cadaval, perceberam que juntos teriam mais força para crescer, tanto no mercado nacional, como na exportação. Fundaram a Central de Frutas do Painho, que tem na Pera Rocha o seu ex-libris, mas que também comercializa duas variedades de Maçã de Alcobaça. Trinta anos depois, reúne cerca de 40 sócios que têm produzido à volta de 14 mil toneladas de fruta e exportam, pelo menos, metade da produção. Fomos conversar com Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho.

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Como nasceu o projeto da Central de Frutas do Painho? O que pretendiam os 15 produtores que a criaram há 30 anos?
O Painho é uma aldeia do concelho do Cadaval, muito próxima de onde nós estamos. Na Zona Oeste, por tradição já antiga, existe a cultura da Pera Rocha, e no Painho havia um conjunto de agricultores com uma dimensão média relevante para a cultura e para a sua época. Entre eles o meu pai, que foi o grande impulsionador da empresa, António Carlos Henriques, e outros fruticultores da aldeia. 50% deles já tinham câmaras frigoríficas próprias, o meu pai já tinha lugar no mercado do Rego, outros vendiam para o mercado do Porto.
Com o crescimento que os pomares estavam a ter na altura, e com os apoios que existiram na comunidade europeia, sentiram necessidade de criar uma estrutura mais moderna, mais eficaz e com dimensão para fazer face aos mercados. Nasce a ideia de se fazer um armazém totalmente novo, com um sistema de frio bastante mais moderno do que eles tinham nas suas câmaras próprias. Em 1995 foi constituída formalmente a empresa e em 1997 já trabalhavam em conjunto.

Quantos produtores integram atualmente esta organização de produtores? Quantos hectares de produção representa e quanto produz em média?
A Central de Frutas do Painho distingue-se das outras organizações de produtores do Oeste por, desde o seu primeiro dia, ter sido uma sociedade anónima, onde quem ‘manda na empresa’, de facto, é o capital. Neste momento já somos à volta de 40 sócios, 40 acionistas.
A área de produção de todos os associados já está muito próxima dos 500 hectares. Em 1997 nós recebemos à volta de 2 mil toneladas de fruta e posso dizer que em 2021 já recebemos mais de 17 mil. Por norma andamos em torno das 14, 15 mil toneladas.

Fotografia Frame It


No início a Pera Rocha era a única fruta cultivada? Quanto representa atualmente?

A Pera Rocha é o nosso ex-libris. De facto, é o core business da Central de Frutas do Painho e representa 97% a 98% da produção.

Os associados passaram também a investir em pomares de maçã. Que variedades produzem?
Alguns sócios têm também pomares de macieiras e recebemos à volta de mil toneladas de maçã e todo o resto é Pera Rocha. Nós fazemos parte do consórcio da maçã da Alcobaça, dessa marca coletiva. A maçã da Alcobaça agrega várias variedades e aqui no Painho temos Gala e Fuji.

Esta é uma zona que potencia a cultura destas variedades, quer de Pera Rocha, quer de maçã…
Tem características próprias. Aqui na zona Oeste, temos o oceano a 15 quilómetros, que traz ventos marítimos e uma humidade relativa bastante elevada. E temos a Serra do Montejunto, que faz com que a humidade permaneça cá, o que traz uma humidade e uma frescura à fruta muito interessante. Por isso é que a Pera Rocha tem aqueles pigmentos castanhos, que nós chamamos carepa, e que por vezes o consumidor não acha tanta piada, mas é uma fruta muito mais doce e uma fruta que se permite conservar a longo prazo.
São estas condições edafoclimáticas que fazem com que a Pera Rocha, aqui no Oeste, tenha estas características. Se formos produzir Pera Rocha no Ribatejo, no Alentejo, na Zona Norte, a árvore dá-se lá, mas a fruta não fica com as mesmas características.

E preveem a sua expansão tanto em pomares de Pera Rocha, quanto de maçã?
A Central do Painho, desde que foi constituída, tinha capacidade para 4 mil toneladas. E neste momento já recebe 14 mil toneladas. Já teve duas ampliações bastante significativas, quer em espaço, quer em termos de investimento. Portanto, a ordem natural é irmos continuando, de vez em quando, a crescer a pouco e pouco.

Em relação à maçã, diz que não são todos os produtores agregados que produzem a maçã. Acha que haverá uma tendência de crescimento da produção?
Penso que sim, penso que haverá. Porque a Pera Rocha, infelizmente, nos últimos três anos, a nível do Oeste, tem sofrido bastante com dois problemas muito graves: a estenfiliose e o fogo bacteriano. O que tem levado a que muitos produtores ponderem substituir as pereiras por macieiras.
De facto, estamos num ano que será bastante relevante para o setor, para perceber se vamos conseguir colmatar estas doenças que nos têm afetado, ou se vamos ter que ir pensando em outras alternativas, para fazer face aos custos deste tipo de estruturas e unidades. Mas também quero destacar que em 2024, o ano em que o setor foi fortemente afetado, a Central de Frutas do Painho teve um resultado brilhante em termos de produção.

Então o resultado da campanha 2024/2025 superou as expectativas iniciais?
Tivemos uma campanha que não foi ainda uma campanha normal, porque só recebemos à volta de 12.500 toneladas de fruta, portanto longe das 17 mil que já chegámos a receber. Mas, mesmo assim, para aquilo que aconteceu no Oeste damo-nos por muito satisfeitos. Os nossos produtores conseguiram, junto com o apoio dos nossos técnicos, ter uma intervenção no campo muito boa e tivemos resultados bastante positivos.

Fotografia Frame It

A perspetiva era que ficasse a 50% da capacidade máxima de produção. Ficou acima, então?
Ficamos muito acima disso. Quebramos, para aí, 30% face a um ano normal.

Para onde segue a produção, seja de Pera Rocha, seja de maçã, para além dos mercados externos?
Na nossa visão, e na minha visão em particular, uma empresa deste tipo necessita ter o máximo de clientes possível e dos diversos segmentos. Nós temos clientes, quer a nível nacional, quer a nível internacional, cadeias de supermercados que querem produto muito bom, com todas as certificações, com todas as exigências. E também temos, quer de nacional, quer de exportação, clientes menos exigentes e isso faz com que se consiga valorizar ao máximo todos os lotes de fruta.

No âmbito das medidas de sustentabilidade, dão destaque às técnicas de produção integrada, que primam pela sustentabilidade ambiental. De que forma os produtores associados promovem a produção integrada?
Neste momento, e desde há vários anos a esta parte, 100% da nossa fruta é produzida sob o modo de produção integrada. E já temos fruta, para certos clientes, com resíduos zero. Mas quer uma, quer outra, é feita de acordo com todos os requisitos que a sustentabilidade o exige. Ou seja, nós fomentamos o bem-estar ambiental.
Por exemplo, os nossos pomares não são mobilizados. Temos armadilhas nos pomares para insetos, para várias situações que fazem com que a fauna e a flora existente nos nossos pomares, estejam a funcionar. Que é o que nós queremos, ter um ecossistema perfeitamente ativo. O mais natural possível. E ao longo destes anos, as próprias regras da produção integrada têm estado a ser cada vez mais apertadas, o que faz com que, de facto, a fruta tenha uma qualidade para o consumidor, espetacular.
Nós antes chamávamos-lhe proteção integrada e depois passou a ser produção integrada. Neste momento, a empresa até tem uma política de remuneração de fruta aos sócios, aos acionistas. Ou seja, quanto menos resíduos a fruta tiver, mais o acionista recebe. Portanto, estamos no caminho que o mercado assim determina.

O que significa terem obtido a certificação LEAF?
No fundo é manter da melhor forma estes ecossistemas, de fauna e de flora, todos muito ativos, o mais natural possível. Apesar de termos culturas chamadas de agricultura intensiva, o que nós fazemos nos nossos pomares não destrói os ecossistemas naturais, e a certificação LEAF é precisamente isso. Por exemplo, temos vários produtores, e é o meu caso, que têm o que chamamos de charcas grandes com água, onde têm patos, onde tem peixe e nós fazemos tratamentos ao lado. Ou seja, significa que os tratamentos que nós fazemos nas nossas árvores não são prejudiciais à vida animal que ali existe. E estamos constantemente a ser auditados, toda a fruta tem de ser analisada e nós também analisamos para o nosso controle interno.

Essa promoção levou à criação dos ‘Hotéis de Insetos’? De que forma contribuem para preservar a biodiversidade dos pomares?
É uma forma de manter tudo o mais natural possível. Tem a ver com esta linha de pensamento e com projetos que vão aparecendo. Hoje, nós temos que mostrar, quer ao cliente quer ao consumidor final, que o produto que nós vendemos é um produto natural.

Os insetos atuam de forma positiva junto dos pomares?
Sim, exatamente. Por exemplo, o caso do bichado-da-fruta, a praga que ataca a fruta, nós já há vários anos fazemos uma coisa que se chama confusão sexual. Não aplicamos produtos para combater o bichado-da-fruta. Nós pomos lá um pequeno fiozinho que se chama um difusor, que emite uma feromona, que vai provocar a confusão sexual entre os insetos do bichado-da-fruta. E como eles não fecundam, não se dá o ataque nas plantas, e não precisamos utilizar inseticidas.

O investimento em técnicas de produção sustentáveis teve continuidade no processo de conservação. Esse investimento focou-se em quê?
Fomos, salvo erro, a primeira Central no Oeste a ter aquilo que se chama Atmosfera Controlada Dinâmica, que é um sistema de conservação de fruta em que os níveis de oxigênio e de CO2 são voláteis. É o nosso técnico que, com a sua capacidade, faz com que esses valores estejam dentro dos parâmetros que nós entendemos que são os corretos para conservar a fruta a longo prazo.
Antigamente, aplicava-se o que chamamos produtos de banho na fruta, ou seja, banhávamos a fruta com antioxidantes, que mais tarde vieram a ser proibidos pela comunidade europeia. Com este sistema de atmosfera controlada dinâmica conseguimos conservar a fruta a longo prazo sem aplicar produtos nenhuns na fruta.

É conservada naturalmente? E pelo mesmo tempo de conservação que teria se fossem aplicados os banhos?
Exatamente. Nós recebemos fruta em agosto e terminamos a campanha em junho do ano seguinte. Estamos a falar de dez meses de conservação de fruta.

Que outros investimentos têm feito em investigação e desenvolvimento que considere importantes?
Temos feito, sobretudo, investimentos na tecnologia de frio, que referi. Temos uma secção, com minicâmaras frigoríficas, onde simulamos as ditas atmosferas, para verificarmos até onde podemos levar certos valores, e evitar fazer ensaios desses com câmaras grandes.
Temos painéis solares, temos sistemas ecológicos de água do calibrador, temos Etar’s na central, temos várias vertentes. A sustentabilidade é algo que não está apenas no campo.

O investimento em inovação e desenvolvimento traz ganhos também nos mercados externos. Que peso tem a exportação para a Central de Frutas do Painho?
Nós exportamos entre 50% a 60% da produção, depende dos anos. É bastante. Mas a produção tanto tem importância para a exportação, como para o mercado nacional.

A Pera Rocha é uma variedade de origem portuguesa e um dos frutos mais exportados de Portugal. No caso da Central de Frutas do Painho, que caminho tem feito na exportação?
É um produto que já se exporta há mais de 30 anos. É um dos produtos portugueses mais exportados e quer a nossa empresa, quer outras empresas do setor têm sabido fazer evoluir o produto e fazer evoluir os canais de venda. Neste momento exporta-se para vários países.
A sua mais-valia é o sabor, a crocância e o self-life. Porque depois de chegar ao cliente lá fora, quer ao supermercado, quer ao retalhista, quer ao próprio consumidor, é uma fruta que tem uma durabilidade grande, que não se degrada muito rápido. Isso também nos permite exportar para mercados mais longínquos e para mercados com menor capacidade técnica. Falamos, por exemplo, do Brasil e Marrocos, países mais quentes, em que por vezes os clientes não têm sistemas de frio muito bons e este produto aguenta. Essa característica é, de facto, uma mais-valia muito grande.
Por outro lado, quando os clientes a consomem, é um produto bom. Há clientes que querem as pernas muito verdes, Por exemplo, o mercado inglês era um mercado que queria fruta verde e muito crocante, enquanto o mercado nacional, na altura, queria fruta mais doce, um bocadinho mais amarela, mais fundente. Hoje, o mercado nacional continua a preferir o sabor e os mercados lá fora apesar de gostarem da crocância também apreciam o sabor, já estão a querer a pera também um bocadinho mais no ponto de consumo. E essa variação também é uma coisa que nós conseguimos com a Atmosfera Controlada Dinâmica.

Em relação às variedades de maçã, também já têm tido uma boa saída na exportação?
Temos estado, felizmente, com um sucesso muito grande na exportação da Gala nos últimos três anos, nomeadamente para o Brasil, que é um grande mercado quer para a Pera Rocha, quer para a maçã.

Para quantos países exportam?
Exportamos para Brasil, Marrocos, Canadá, Alemanha, França, Irlanda, Inglaterra, Polónia, Líbia, Senegal. Em termos de exportação, o forte é o Brasil.

No plano de internacionalização há novos mercados em vista ou o foco é crescer onde estão? Um foco na Europa ou o crescimento na América do Sul?
Temos vindo a verificar que, por exemplo, o mercado da Alemanha é recente, mas tem estado a crescer bastante. Nós fazemos parte de um consórcio de empresas que está a exportar para o Lidl na Alemanha, desde há 10 anos esta parte, e ano após ano o consumo tem vindo a aumentar. E neste momento outras cadeias de supermercados na Alemanha também já nos estão a procurar, pela Pera Rocha.
Em termos de Europa, este será o mercado com maior potencial, além de Portugal, porque Portugal continua também ainda a crescer. Fora da Europa, o Canadá é um mercado em crescimento e o Brasil continua a ser um mercado mais forte.

Referiram ter este ano um perfil de peras alinhado com as especificações do mercado europeu. O que significa?
No caso da Central de Frutas do Painho, devido à política da empresa de produzir fruta com muito poucos resíduos, cerca de 60% da fruta foi capaz de ir para os nossos clientes mais exigentes. Isso permite-nos nestes mercados europeus, das grandes cadeias de supermercados que exigem todas as certificações e mais algumas, que a nossa fruta possa, de facto, ser lá comercializada.

Que desafios estão a trazer, e irão trazer, as alterações climáticas à produção e de que forma os produtores estão a preparar-se?
Na minha opinião, o maior desafio do Oeste, no caso da Pera Rocha, – e este inverno está a ser um bocadinho diferente – tem sido a falta de frio. Tivemos três anos em que não existiu frio no inverno e a Pera Rocha necessita de 550 horas abaixo de 7,2 graus, entre novembro e 15 de fevereiro. E quando esse frio não acontece, as árvores dão poucas flores, ao darem poucas flores, dão poucos frutos. Este ano parece que o inverno está a ser um pouco mais nosso amigo, mas eu diria que em termos do Oeste, a falta de frio é um problema grave e não sabemos como é que o vamos colmatar.
Em termos de doenças, a estenfiliose o e o fogo bacteriano são as duas preocupações chave do Oeste. E com a União Europeia, tem vindo a retirar cada vez mais substâncias ativas do mercado, torna-se muito difícil combater estes problemas. Aquilo que nos transparece é que quem manda na União Europeia são os países do Norte da Europa, que têm um clima totalmente diferente do nosso caso. Não está fácil, mas estamos cá para lutar. Se continuarmos a ter invernos a menos, as pereiras vão deixar de dar flores, e ao deixarem de dar flores não vão dar frutos. Daí, a produção de maçã: como a árvore da maçã dá sempre muito mais flores que o necessário para a produção, a maçã adapta-se melhor à falta de frio do que a Pera Rocha. E daí alguns produtores já estarem a mudar. Mas, de facto, o core do Oeste é a Pera Rocha e a Central de Frutas do Painho é uma casa especializada em Pera Rocha. Portanto, temos que gerir de ano a ano.

Que outros desafios se apresentam? Nesta região a questão da gestão da água também é uma preocupação?
Quando temos anos de muitos sequeiros, também nos sentimos preocupados com a falta de água, porque os furos que temos nos pomares começam a não ser suficientes.

Nesse sentido, no entender dos produtores que apoios por parte de entidades oficiais serão bem-vindos?
Existem, de facto, planos de regadio já pensados quer para o Oeste, quer para o Ribatejo, que poderiam colmatar o problema da falta de água. Existem alguns projetos em curso.
Por outro lado, precisamos também de apoios para reconverter os pomares que foram afetados pelo fogo bacteriano, para fazer a reposição do potencial produtivo. Porque, apesar de nós não termos sido muito afetados, há aqui pomares na zona que ficaram reduzidos a menos de metade. E quando se corta uma árvore e se planta uma nova, são cinco anos em que o produtor não vai ter receita.
Portanto, seria importante haver no setor apoios mais fortes à plantação. Mais rápidos e com taxas de incentivo mais elevadas. Para, nesta fase em que existem os problemas, estarmos a plantar mais do que se está a arrancar, para nunca baixar as produções nacionais.

Para além da Pera Rocha e da maçã, há projetos para investimento em outra produção, tendo em conta o clima específico desta região?
Esperemos que eu esteja enganado e que estes últimos três anos não sejam significativos.
Mas se continuarmos com a falta de frio no Oeste – e isto não é uma característica do Oeste, é de Portugal, é mundial – eu penso que muitas das culturas que existem no Alentejo vão ter condições para se fazerem aqui no Oeste, nomeadamente o olival, o amendoal, esse tipo de culturas. Portanto, se aqui deixar de haver frio para a Pera Rocha e para a maçã, estas variedades terão de subir um bocadinho em termos de geografia e muitas das culturas que estão no Alentejo tenderão a subir para o Oeste. Mas cada ano é um ano e neste inverno, parece que estamos a ter frio. Há alguma esperança.

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Oliveira da Serra e Arcádia lançam trufas de chocolate negro com azeite em edição limitada

A Oliveira da Serra e a Arcádia uniram-se numa colaboração inédita para lançar uma edição limitada de trufas de chocolate negro com Azeite Virgem Extra.

Sob o mote «Surrealmente bom», o novo conceito resulta numa proposta ousada que funde tradição e inovação no setor alimentar.

Cada caixa, disponível em lojas selecionadas da Arcádia e no canal online, integra nove trufas elaboradas com ingredientes premium, que combinam a intensidade do chocolate negro com as notas suaves do azeite português.

Loara Costa, diretora de marketing & trade marketing da Sovena, sublinha: “Oliveira da Serra tem procurado inovar de forma constante, nomeadamente através da descoberta de novas formas de valorizar o azeite, numa forte aposta na diversificação do portefólio da marca. Esta parceria com a Arcádia representa uma abordagem ousada e diferenciadora: acreditamos que a combinação entre a intensidade do chocolate negro e o sabor único do nosso Azeite Virgem Extra proporcionará ao consumidor uma experiência sensorial muito agradável que convidamos, desde já, todos a provar.”

“Desde o primeiro momento, percebemos que esta colaboração era uma oportunidade de criar algo verdadeiramente especial. Esta parceria entre a Arcádia e Oliveira da Serra junta duas marcas portuguesas de excelência, com um compromisso comum pela qualidade. O resultado é um bombom inovador, que surpreende pela combinação, mas mantém o rigor e a autenticidade a que os clientes de ambas as marcas já estão habituados. Conseguimos um bombom com aroma intenso e um sabor prolongado, que revela o melhor de dois mundos.”, acrescenta Francisco Bastos, diretor-geral do Grupo Arcádia.

Disponível em lojas físicas da Arcádia em Lisboa, Porto e Algarve, bem como no Lagar do Marmelo, em Ferreira do Alentejo, a nova proposta promete conquistar consumidores em busca de experiências gourmet únicas.

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Retalho opera com normalidade após apagão elétrico. APED sublinha “resiliência e espírito de serviço”

Com o restabelecimento da energia elétrica, a APED sublinha que os seus associados retomaram o funcionamento normal das lojas, assegurando a reposição de produtos.

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As mais de 4500 lojas de retalho alimentar e não alimentar dos associados da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – estão hoje a funcionar com total normalidade em todo o território nacional, após os constrangimentos provocados pela falha elétrica registada no dia anterior.

Apesar de se tratar do maior apagão da história em Portugal, a APED sublinha que mais de 80% das lojas mantiveram-se abertas durante a ocorrência, assegurando serviços e disponibilizando bens de primeira necessidade às famílias portuguesas. A rápida resposta do setor demonstrou, mais uma vez, a sua resiliência e a capacidade de adaptação a cenários adversos, defende.

Segundo a associação, as infraestruturas robustas, nomeadamente sistemas de geradores, permitiram às empresas associadas da APED manter a operação em condições exigentes, garantindo a continuidade do abastecimento e a segurança dos produtos. Tal como aconteceu durante a pandemia, o setor voltou a revelar o seu espírito de serviço e o forte compromisso com os consumidores, enaltece em comunicado.

Com o restabelecimento da energia elétrica, os associados da APED retomaram o funcionamento normal das lojas, assegurando a reposição de produtos e o cumprimento rigoroso dos procedimentos de segurança alimentar, bem como a proteção de colaboradores e clientes.

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Abriram as candidaturas ao programa para mulheres empreendedoras no agroalimentar

130 mulheres, dez por cada país – entre os quais, Portugal – serão selecionadas para participar na edição de 2025 do programa Empowering Women in Agrifood, apoiado pela União Europeia.

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O EIT Food, a principal iniciativa europeia de inovação alimentar, e a BGI Sustainable Ventures, representante do EIT Food em Portugal, abriram as candidaturas para a edição de 2025 do programa Empowering Women in Agrifood (EWA).

As candidaturas estão abertas até 25 de maio e serão selecionadas dez empreendedoras por pais, que estejam a iniciar a sua carreira e a desenvolver soluções inovadoras para o setor agroalimentar. No total, 130 mulheres serão selecionadas para participar na edição de 2025 do EWA, num programa de incubação de seis meses, apoiado pela União Europeia, e que decorrerá de julho a dezembro de 2025.

Nesta sexta edição, o programa EWA será implementado em 13 países da Europa: Albânia, Estónia, Macedónia do Norte, Polónia, Roménia, Sérvia, Eslovénia, Ucrânia, Espanha, Turquia, Itália, Portugal e Grécia.

As participantes beneficiarão de formação personalizada, mentoria individual e acesso a redes de especialistas e potenciais investidores. No final do programa, duas participantes por país receberão prémios de reconhecimento no valor de dez mil euros e cinco mil euros, respetivamente, para apoiar o desenvolvimento dos seus projetos, informa a BGI Sustainable Ventures.

Desde o seu lançamento em 2020, o EWA já apoiou centenas de mulheres empreendedoras em 17 países, ajudando-as a lançar novos produtos, garantir investimento e fazer crescer os seus negócios. Como salienta Carolina Silva Marques, Regional Project Manager do EIT Food, “o EWA já apoiou mais de 450 mulheres empreendedoras a criar soluções com impacto real tanto nas comunidades locais como no panorama agroalimentar europeu”. “Através de formação, mentoria e acesso a uma rede internacional de inovação, o programa impulsiona o talento feminino e a transição para um sistema mais resiliente e sustentável”, acrescenta.

O programa é gratuito e as candidaturas estão abertas até 25 de maio de 2025 aqui

O EIT Food é a principal iniciativa de inovação alimentar na Europa. É uma das oito comunidades de inovação criadas pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), uma organização independente da União Europeia, fundada em 2008 para promover a inovação e o empreendedorismo. A BGI Sustainable Ventures, representante do EIT Food RIS Hub Portugal, é uma aceleradora de startups e powerhouse internacional dedicada à promoção da inovação e do empreendedorismo, com grande foco na sustentabilidade.

Sobre o autorHipersuper

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Yopro e Famalicão
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YoPRO e FC Famalicão sublinham a importância do treino com ação inédita no futebol português

A YoPRO e o FC Famalicão foram protagonistas de um momento inédito no futebol português ao entrarem em campo com a camisola de treino, num gesto simbólico que reforça a importância da preparação e da recuperação no desempenho desportivo, no âmbito da parceria que une o clube à marca de nutrição da Danone.

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A YoPRO, marca de nutrição da Danone,  e o FC Famalicão protagonizaram um momento inédito no futebol nacional: no jogo contra o SC Braga, o clube entrou em campo envergando a camisola de treino, num gesto simbólico que destacou o valor da preparação, da recuperação e do compromisso diário.

Esta ação, integrada na parceria iniciada em fevereiro entre o FC Famalicão e a YoPRO, pretende sublinhar que o treino é tão decisivo quanto o próprio dia do jogo. Desde o início da colaboração, os produtos YoPRO passaram a fazer parte da rotina nutricional dos jogadores, apoiando o rendimento e a recuperação através de uma nova fórmula enriquecida com proteína, vitamina B9 e magnésio — combinação única no mercado.

“Acreditamos que o verdadeiro progresso é construído todos os dias, treino após treino. Esta parceria é uma forma de materializar essa visão e reforçar o papel da YoPRO enquanto marca que alimenta o progresso de quem dá o seu melhor em cada dia”, explica Diogo Costa, responsável de marketing da Danone em Portugal.

“Esta parceria vem reforçar a visão do nosso clube relativamente ao planeamento estratégico para a performance diária dos jogadores. Na adequação ao treino no relvado é delineado um rigoroso plano para uma eficiente e eficaz recuperação dos atletas. Esta relação com YoPRO assenta nesta política de extrema importância com o período pós-treino e jogo,  nomeadamente com a incorporação de produtos de reconhecido valor e inegável qualidade tendo em vista a otimização do rendimento dos nossos jogadores.”, refere Pedro Reis Sá, diretor de comunicação do FC Famalicão.

Ao patrocinar as camisolas de treino e levá-las simbolicamente ao relvado num jogo oficial, a marca reforça a mensagem central da sua campanha: o jogo é o prolongamento do treino.

A campanha, que inclui a produção de um videocase com presença em TV e plataformas digitais, integra ainda conteúdos cocriados para as redes sociais da marca e do clube, expandindo o alcance da iniciativa.

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Bebidas

Aveleda e AORP celebram excelência portuguesa na 3.ª edição da Alfândega Jóias

A Aveleda celebra uma parceria inédita com a AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, na 3.ª edição da Alfândega Jóias, que decorre de 9 a 11 de maio na Alfândega do Porto.

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Sob a marca Portuguese Jewellery, a AORP apresenta uma mostra que cruza a excelência do design de joalharia com a arte da produção vitivinícola da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. A Aveleda selecionou seis vinhos de referência (cinco brancos e um espumante) que servem de inspiração a seis criações exclusivas de joalharia portuguesa.

Segundo a Aveleda, cada espaço da exposição traduz, em formas e materiais, os valores e as sensações únicas de cada vinho:

  • Mel Jewell & Aveleda Espumante Bruto: frescura e leveza captadas através da sofisticação das pérolas;

  • Tea Oatcakes & Aveleda Solos de Granito: autenticidade e origem refletidas no design natural;

  • Amag & Aveleda Solos de Xisto: inovação inspirada na força mineral da casta Alvarinho;

  • Claudiouro & Aveleda Parcela do Convento: intensidade e unicidade em peças de grande expressão;

  • Rosarinho Cruz & Aveleda Parcela do Roseiral: a identidade minhota interpretada pela joalharia;

  • Fernando Martins Pereira & Manoel Pedro Guedes: raridade e legado, homenageando a tradição da Aveleda.

Com uma narrativa assente nos elementos da natureza terrestre — terroir, água, céu e biodiversidade — esta parceria sublinha a aposta da Aveleda em projetos que cruzam tradição e inovação, reforçando os valores de autenticidade, excelência e criatividade que caracterizam a marca.

Para Filipa Albergaria, brand manager da marca Aveleda, “este encontro entre vinho e arte, numa viagem pelos sentidos e pela natureza, assenta na partilha de valores de identidade, origem e excelência entre a Aveleda e a AORP”.

Para João Rothes, Secretário-Geral da AORP, “esta iniciativa reforça o posicionamento da Portuguese Jewellery como plataforma de promoção da joalharia portuguesa, cruzando-a com outros universos criativos e valorizando o que de mais autêntico se faz em Portugal”.

A exposição estará patente no primeiro espaço à esquerda da entrada das Furnas Nascente (Piso -1) da Alfândega do Porto, aberta ao público entre as 10h00 e as 20h00. No dia 9 de maio, pelas 18h00, terá lugar um momento especial de degustação que celebrará esta fusão entre joalharia e vitivinicultura.

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Produção

CAP celebra 50 anos com nova identidade visual e visão de futuro para a agricultura portuguesa

No ano em que celebra meio século de existência, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) apresenta uma nova identidade visual, assinalando não apenas a sua história, mas também uma renovada aposta na modernização da agricultura nacional.

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Fundada em 1975, a CAP tem desempenhado um papel central na defesa dos agricultores, produtores florestais e do mundo rural português. Com mais de 250 organizações associadas, a Confederação é um dos principais interlocutores do setor agrícola junto do Governo, da Comissão Europeia e das instâncias de concertação social em Portugal.

Álvaro Mendonça e Moura, presidente da CAP, sublinha o simbolismo desta renovação: “Ao assinalarmos os 50 anos da CAP, temos a responsabilidade de renovar aquele que é o compromisso da Confederação para com os seus Associados e para com o País: o de construirmos futuro para a Agricultura Portuguesa e de garantirmos que cumpre o seu desígnio de sempre, como eixo central para o desenvolvimento e crescimento do País. Homenageamos o nosso passado e a nossa história também com a adoção de uma nova imagem, mais atual e irreverente, e que nos direciona para a ideia de uma agricultura moderna, com futuro.”.

A nova imagem, apresentada esta terça-feira, 29 de abril, em Lisboa, inclui a reconfiguração do logotipo, que passa a refletir uma estética mais atual, orgânica e próxima da natureza. Com uma tipografia arredondada e o reforço das letras principais, a marca adota uma paleta que combina o verde tradicional com tonalidades azuladas, remetendo para os elementos essenciais da agricultura: terra, água e céu.

Com representação permanente em Bruxelas e presença ativa nos comités agrícolas europeus, a CAP tem contribuído para a definição de políticas públicas agrícolas em Portugal e na União Europeia. Esta nova identidade visual surge, assim, como uma afirmação de continuidade e de adaptação a uma nova era, reforçando o compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a valorização da atividade agrícola.

Também no âmbito da comemoração dos seus 50 anos, a CAP lança uma série de 11 vídeos que exploram temáticas atuais e decisivas para o setor, destacando o contributo determinante da agricultura e da floresta para a economia nacional e para a sustentabilidade do território, disponíveis nas redes da Confederação.

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Alimentar

Minerva lança nova Salada de Atum inspirada na tradição portuguesa

Esta é a quarta receita da linha de Saladas de Atum da Minerva, depois das variantes Toscana, Mexicana e Cuscuz, lançadas no verão de 2024.

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A Minerva acaba de reforçar a sua gama de Saladas de Atum com o lançamento de uma nova receita inspirada na tradição gastronómica portuguesa. A novidade, denominada Salada Portuguesa, chegou às lojas em abril.

A nova proposta combina atum, grão-de-bico, tomate, cebola e azeitonas pretas, numa fórmula que privilegia sabores tradicionais e visa oferecer uma refeição prática, equilibrada e com o selo de autenticidade que caracteriza a marca.

Esta é a quarta receita da linha de Saladas de Atum da Minerva, depois das variantes Toscana, Mexicana e Cuscuz, lançadas no verão de 2024. De perfil mais suave, a Salada Portuguesa distingue-se pela ausência de pimento, tornando-se uma opção apelativa para consumidores que procuram alternativas a este ingrediente.

Apresentada em embalagem prática de 160 gramas, em formato bowl, a gama de saladas Minerva destaca-se pela conveniência: os produtos são prontos a consumir, dispensam refrigeração e mantêm-se alinhados com as tendências de praticidade e alimentação saudável.

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Foto de arquivo
Exportação

DHL Express realiza conferências sobre internacionalização das empresas portuguesas (adiado)

Atualização: evento foi adiado para nova data ainda a divulgar.

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Notícia atualizada às 13:10 de 29 de abril

Evento adiado. 

A DHL Express organiza esta terça-feira, 29 de abril, a 1ª edição do DHL Trade Summit, um evento que pretende ser uma referência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, com especial enfoque no setor dos transportes e logística.

Dedicada ao setor têxtil, o primeiro DHL Trade Summit acontece tem início às 11h e acontece no Terminal da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

“O DHL Trade Summit surge como resposta direta às necessidades das empresas portuguesas de se expandirem para novos mercados com um suporte logístico especializado. A escolha do setor têxtil para a edição inaugural está diretamente ligada à importância desta indústria na região Norte e ao investimento recente da DHL Express no terminal do Porto”, avança a multinacional de logística.

Esta iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, empresários e decisores para debaterem oportunidades, tendências e desafios nos mercados internacionais. Contará com a presença da embaixadora da República Federal da Alemanha, do CEO da DHL Express Portugal, do presidente da Associação Empresarial do Minho e da CEO do ISEG Executive Education. Serão ainda apresentados casos de sucesso de internacionalização, e partilhado conhecimento por parte de parceiros de mercado, agentes económicos e responsáveis da DHL.

A próxima edição do evento está prevista para o segundo semestre do ano, alargando a discussão a outros setores estratégicos da economia nacional.

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Distribuição

Já pode ler a edição 433 em formato digital

Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

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Na edição 433 do HipersuperMarta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

Em vésperas do Retail Summit 2025, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, partilha a visão estratégica para um setor mais resiliente, sustentável e digital, sublinhando o papel da associação na construção de um ecossistema preparado para a transformação.

Ainda nesta edição, fomos ao terreno e acompanhamos a iniciativa “Dia de Campo” do Clube de Produtores Continente, que levou produtores nacionais a conhecer práticas agroecológicas combinadas com agricultura de precisão, focadas na regeneração dos solos e na qualidade das culturas.

Também pode ler a entrevista com António e Martim Guedes, que lideram a quinta geração à frente da Aveleda. Ao Hipersuper, revelam como a empresa familiar equilibra herança e inovação, respondendo às expectativas do consumidor com um forte pipeline de novos produtos e uma visão de longo prazo.

Não podíamos faltar ao lançamento do “Destemido”, o novo topo de gama da Casa Ermelinda Freitas, com rótulo em ouro desenhado por Olga Noronha, e ao regresso do Invisível da Ervideira, agora acompanhado do seu primeiro gin – o G(in)visível.

A relação entre vinho e arte ganha novo fôlego com a inauguração da exposição “Quanta Terra Quanta Arte”, em Favaios, onde obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves fundem território e identidade num espaço único no Douro.

Também nesta edição, conheça os detalhes da candidatura do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, uma iniciativa que pretende valorizar a produção, o território e o turismo da região.

Na área da sustentabilidade, analisamos como as marcas de águas engarrafadas estão a investir em embalagens mais circulares e soluções com menor pegada ambiental, respondendo à pressão regulatória europeia e às novas exigências dos consumidores.

No setor financeiro, destaque para a Ifthenpay, que cresceu 27% em 2024 e aposta na internacionalização e inovação tecnológica sem comprometer a segurança e a personalização dos serviços. Fomos conversar com Nuno Breda cofundador da fintech.

categoria de congelados continua a ganhar terreno junto dos consumidores. Fomos perceber como as marcas estão a reforçar presença no mercado com soluções convenientes e alinhadas com as novas exigências alimentares.

Já na área digital, os resultados do primeiro estudo da Impact sobre omnicanalidade em Portugal mostram progressos relevantes, embora persistam desafios para garantir uma experiência de compra verdadeiramente integrada.

Pode ainda ler a reportagem sobre a 9.ª edição da Empack & Logistics & Automation, que decorreu na Exponor e se afirmou como a principal montra de inovação na cadeia de valor da embalagem e logística.

Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Hipersuper. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura aqui obtendo o acesso imediato.
Para mais informações contacte: Graça Dias | gdias@workmedia.pt | 215 825 436

Sobre o autorHipersuper

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Distribuição

Edição 433: Entrevista Driscoll’s + APED + Aveleda + Ifthenpay + Omnicanal

Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

Na edição 433 do Hipersuper, Marta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

Em vésperas do Retail Summit 2025, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, partilha a visão estratégica para um setor mais resiliente, sustentável e digital, sublinhando o papel da associação na construção de um ecossistema preparado para a transformação.

Ainda nesta edição, fomos ao terreno e acompanhamos a iniciativa “Dia de Campo” do Clube de Produtores Continente, que levou produtores nacionais a conhecer práticas agroecológicas combinadas com agricultura de precisão, focadas na regeneração dos solos e na qualidade das culturas.

Também pode ler a entrevista com António e Martim Guedes, que lideram a quinta geração à frente da Aveleda. Ao Hipersuper, revelam como a empresa familiar equilibra herança e inovação, respondendo às expectativas do consumidor com um forte pipeline de novos produtos e uma visão de longo prazo.

Não podíamos faltar ao lançamento do “Destemido”, o novo topo de gama da Casa Ermelinda Freitas, com rótulo em ouro desenhado por Olga Noronha, e ao regresso do Invisível da Ervideira, agora acompanhado do seu primeiro gin – o G(in)visível.

A relação entre vinho e arte ganha novo fôlego com a inauguração da exposição “Quanta Terra Quanta Arte”, em Favaios, onde obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves fundem território e identidade num espaço único no Douro.

Também nesta edição, conheça os detalhes da candidatura do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, uma iniciativa que pretende valorizar a produção, o território e o turismo da região.

Na área da sustentabilidade, analisamos como as marcas de águas engarrafadas estão a investir em embalagens mais circulares e soluções com menor pegada ambiental, respondendo à pressão regulatória europeia e às novas exigências dos consumidores.

No setor financeiro, destaque para a Ifthenpay, que cresceu 27% em 2024 e aposta na internacionalização e inovação tecnológica sem comprometer a segurança e a personalização dos serviços. Fomos conversar com Nuno Breda cofundador da fintech.

A categoria de congelados continua a ganhar terreno junto dos consumidores. Fomos perceber como as marcas estão a reforçar presença no mercado com soluções convenientes e alinhadas com as novas exigências alimentares.

Já na área digital, os resultados do primeiro estudo da Impact sobre omnicanalidade em Portugal mostram progressos relevantes, embora persistam desafios para garantir uma experiência de compra verdadeiramente integrada.

Pode ainda ler a reportagem sobre a 9.ª edição da Empack & Logistics & Automation, que decorreu na Exponor e se afirmou como a principal montra de inovação na cadeia de valor da embalagem e logística.

Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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