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Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Ana Grácio Pinto
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Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

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Ana Grácio Pinto
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Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. E as associações setoriais e organizações estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Nos primeiros nove meses do ano foram enviadas para reciclagem mais 4% de embalagens, o que corresponde a 360.975 toneladas, em comparação com o mesmo período de 2023. É pouco, tendo em conta as metas europeias da reciclagem que o país tem que cumprir: já que em 2025, Portugal é obrigado a reciclar, pelo menos, 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado. “A taxa de retoma foi de 55,3% em fecho do ano de 2023”, revelava a Sociedade Ponto Verde num comunicado, em outubro último. Uma das consequências possíveis e prováveis, caso Portugal não alcance, no próximo ano, as metas de reciclagem estabelecidos pela legislação da UE, é a instauração de um processo de infração pela Comissão Europeia, que pode culminar na aplicação de sanções ao Estado Português.
O país está aquém do número estabelecido pela UE, mas não significa que não haja esforço. “Recorde-se que as embalagens são o único fluxo de resíduos com um nível de organização suficiente que tem levado o país a cumprir as metas ambientais e devemos prosseguir este caminho para continuarmos a ser um exemplo”, sublinha Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, em declarações ao Hipersuper.

José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging

DS Smith: investimento de 50 milhões de euros
Mudar para embalagens reutilizáveis vai impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defendia a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no estudo sobre a reutilização de produtos abrangidos pelas políticas de prevenção de resíduos urbanos, publicado em 2023.
Na DS Smith, o packaging sustentável é assumido como uma opção mais ambientalmente sustentável, mas também estratégica. “A DS Smith é líder global em soluções de packaging sustentável, incluindo embalagens em cartão canelado especificamente desenhadas para o transporte de produtos volumosos e com peso elevado, usadas em setores tão relevantes como a indústria e a agricultura”, assume José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging. A multinacional criou soluções de alto desempenho, produzidas em cartão duplo ou triplo canelado e 100% reciclável e nos últimos anos tem investido em maquinaria de última geração que possibilita a produção, em Portugal, deste tipo de soluções. Equipamentos que fazem parte de um pacote de investimento de 50 milhões de euros que a empresa aplicou na modernização tecnológica das suas fábricas em Portugal.
A empresa desenvolveu um modelo de negócio circular centrado no packaging sustentável e recentemente tornou-se na primeira empresa integrada de papel, packaging e reciclagem a oferecer um Serviço de Avaliação da Reciclabilidade que permite determinar o nível de reciclabilidade do packaging à base de fibra usado pelos clientes e avaliar a idoneidade do material para reciclagem. O papel utilizado para a produção de cartão canelado é 100% reciclado ou oriundo de cadeias de custódia certificadas, é reciclável e biodegradável, pelo que as soluções de packaging fabricadas com este material ajudam a criar uma economia circular e de baixo carbono. “No seu fim de vida, esses produtos geram apenas um tipo de resíduo que pode ser descartado no mesmo ecoponto, promovendo a circularidade. Recorde-se que a fibra de papel pode ser reciclada até 25 vezes”, assinala José Oliveira.
A DS Smith estabeleceu ainda uma Estratégia de Sustentabilidade Now & Next, com objetivos a atingir tanto dentro como fora da empresa. “Até maio de 2024, e superando o objetivo 16 meses antes do previsto, substituímos, a nível global, mais de 1200 milhões de artigos de plástico de uso quotidiano, que foram retirados dos lineares dos supermercados para dar lugar a soluções totalmente recicláveis e à base de fibra. Portugal contribuiu para esta importante conquista, substituindo mais de 3,5 milhões de peças de plástico por soluções à base de papel”, revela José Oliveira, dando como uma das medidas, as soluções de packaging otimizadas para o transporte de produtos frescos, peixe e marisco, que são igualmente 100% recicláveis. A sustentabilidade e a transição para uma economia circular é também trabalhada através de um programa de I&D, no valor de 100 milhões de libras, no âmbito do qual a DS Smith está a testar a possibilidade de utilizar fibras de algas como matéria-prima para fabricar papel e produtos de packaging, avança ainda o responsável. O trabalho com fibras naturais inclui outras matérias-primas inovadoras, tais como palha, cânhamo, miscanthus e algodão, bem como fontes mais invulgares, como a planta de copa e resíduos agrícolas, nomeadamente cascas de cacau ou bagaço de cana-de-açúcar.

Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group

Super Bock: menos 88 mil toneladas de vidro
O vidro de embalagem é um setor industrial com um peso importante na economia portuguesa e na sua balança comercial, e constituído por três empresas – BA Glass, Vidrala e Verallia Portugal. “Anualmente, saem dos fornos de fusão de vidro, em Portugal, mais de seis mil milhões de embalagens para a indústria alimentar”, revela Beatriz Freitas, secretária geral da Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem, acrescentando que a produção de embalagens de vidro no país é quase quatro vezes superior às suas necessidades em termos de consumo. “Todas as fábricas portuguesas utilizam as melhores técnicas para o fabrico do vidro de embalagem, podendo mesmo dizer-se que o setor se encontra na vanguarda tecnológica”, sublinha.
O Super Bock Group criou há vários anos um programa de melhoria contínua das suas embalagens. O propósito é “promover não só as embalagens retornáveis – todas as marcas da empresa possuem no seu portfolio embalagens retornáveis como garrafas de vidro em grades e/ou barris sobretudo para o canal Horeca -, como a sua circularidade”, explica Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group. Cumprir estes dois objetivos significa encontrar soluções que reduzam o uso de matérias-primas virgens na produção das embalagens de uso único e ainda a integração de mais materiais reciclados, seja nas garrafas PET ou nas grades, por exemplo, complementa a responsável.
A empresa portuguesa, que exporta para 56 países, tem vindo a desenvolver projetos de I&D assentes em metodologias de ecodesign e biomimicry, que permitiram, por exemplo, evitar o uso de mais de 2.600 toneladas de PET, nos últimos 13 anos, apenas na marca Vitalis. “Também na marca Super Bock a redução de gramagem das embalagens de vidro, ou seja, produzir as mesmas garrafas com a qualidade necessária, mas usando menos matéria prima virgem, permitiu uma redução de cerca de 88 mil toneladas de vidro”, indica Graça Borges, sublinhando que este é um trabalho “feito de forma colaborativa”, com parceiros, universidades e o próprio o setor associativo. Ciente de que “há ainda um longo caminho a percorrer para assegurar que no final de vida, o consumidor devolva as embalagens aos locais corretos”, a diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group defende justamente a necessidade de sensibilizar os consumidores para o valor das embalagens no final de vida e para o papel que estes devem, e podem, representar
Sobre o trabalho que está a ser desenvolvido no Grupo, destaca o compromisso ambicioso de atingir, até 2023, a neutralidade carbónica nas fábricas, mas defende que para assegurar a circularidade, o setor das bebidas num todo, deve centrar-se primeiro no Reutilizar e Reduzir ao mesmo tempo que se faz caminho no Reciclar. “É fundamental assegurar que promovemos embalagens com menos uso de matérias-primas virgens, embalagens que têm várias vidas e que todas as de uso único são devolvidas aos ecopontos para voltarem a ser embalagens ou dar origem a novos produtos”, alerta.

Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex

Silvex: 60% da produção é sustentável
É uma indústria com um papel relevante na economia portuguesa: emprega cerca de 43 mil trabalhadores em aproximadamente 1150 empresas. A indústria do plástico contabiliza um volume de negócios anual “na ordem dos oito mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 4% do PIB, dos quais cerca de 50% assentes na componente exportação”, revela Nuno Aguiar. O diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) afirma que este é “um dos setores mais dinâmicos, resilientes e promotores da inovação tecnológica”.
Reduzir a utilização deste material e aumentar a sua circularidade, reciclar mais e melhorar o processo de recolha seletiva e de triagem são objetivos assumidos. A operacionalização do sistema de depósito e reembolso para as embalagens de bebidas, “previsto na legislação nacional” e a partilha de infraestruturas, “visando o aumento da eficiência dos sistemas de triagem”, são para a API “opções válidas para o objetivo proposto”, avança Nuno Aguiar.
Há um longo caminho a percorrer para se tentar alcançar a meta de 10%, no máximo, de deposição de resíduos urbanos em aterro até 2035: o responsável recorda que segundo o último relatório do Estado do Ambiente, publicado recentemente pela APA, o aterro continua a ser o destino predominante de 57% dos resíduos. Mas há inúmeras empresas do setor que estão a aliar usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto dos plásticos.
É o caso da Silvex, empresa portuguesa fundada em 1968, em Benavente, que há muitos anos trabalha a sustentabilidade. “Nos anos 90, percebemos que tínhamos a responsabilidade de criar embalagens com menor impacto no ambiente. Em 2006, fomos pioneiros em Portugal com o lançamento do primeiro saco compostável. Desde então, continuamos a introduzir inovações importantes, como em 2009, ao lançarmos os sacos de lixo Silvex 100% reciclados”, enumera Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex, acrescentando que na altura, a utilização de material reciclado era vista pela cadeia de valor como um downgrade ao produto, “mas decidimos ir contra a corrente e apostar na promoção da reciclagem”.
A empresa nacional fabricou em 2011, a primeira película aderente compostável do mundo e desenvolveu, dois anos depois, o ‘mulch filme’ biodegradável e compostável para a agricultura, feito à base de amido de milho e premiado no Programa Quadro da União Europeia com uma avaliação de 14 em 15 pontos. “Em 2020, reforçámos o nosso compromisso ao introduzir uma linha de reciclagem de plástico pós-consumo. Este percurso só é possível com o apoio dos nossos colaboradores que partilham o nosso compromisso por um futuro mais sustentável, responsável e inteligente”, sublinha Natércia Garrido.
Com um portfólio que abrange mais de 1.500 produtos, a Integrated Management System manager da Silvex estima que “60% da nossa produção é ‘sustentável’, quando excluímos produtos com material virgem fóssil” e afirma que a empresa tem na economia circular, um dos pilares base do seu modelo de negócios. “Em 2023, reciclámos mais de 2.500 toneladas de plásticos, que foram convertidas em novos produtos, a maioria deles fabricados com 100% de material reciclado”, destaca.
A empresa está a trabalhar na ‘Embalagem do Futuro’, biodegradável, reciclável e que incorpora tecnologias de rastreabilidade digital, como QR code e sensores NFC. “Estas permitirão ao consumidor aceder a informações detalhadas sobre a sustentabilidade do artigo, incluindo o descarte mais adequado”, explica a responsável. No setor alimentar, através da agenda mobilizadora VIIAFOOD, a empresa está ainda está a desenvolver embalagens biodegradáveis que aumentam o tempo de vida útil na preservação dos alimentos, reduzindo o desperdício alimentar. “Para a Silvex, o futuro é criar embalagens que vão além da proteção, informando o consumidor e fazendo parte de uma cadeia de valor mais responsável, sustentável e transparente”, assegura Natércia Garrido.

Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower

Bigtower: reciclar mas também inovar
A Cuvetes de bagaço de cana-de-açúcar, biodegradáveis, e carros de compras reciclados e reutilizados, são apenas dois dos exemplos do investimento da Bigtower em embalagens sustentáveis com base na premissa ‘Reduzir, Reciclar, Reutilizar’. No primeiro caso, a empresa fundada em 1990, aproveita o bagaço da cana-de-açúcar, incluindo o proveniente da produção de melaço, para fabricar cuvetes através de um processo semelhante ao de obtenção de celulose para a pasta de papel. “No final, esta cuvete pode ser reciclada juntamente com outros papéis”, revela Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower. Já o carro de compras começa por ser produzido em polipropileno, mas depois de usado, o material é reciclado e reutilizado na produção de novos carros de compras, “reduzindo assim o desperdício de plástico no meio ambiente”, sublinha.
Desde a sua abertura, a empresa tem-se dedicado a soluções de embalamento e de embalagens automáticas “que aliam sustentabilidade e segurança alimentar, especialmente para os setores de produtos frescos e perecíveis, como carne, peixe, panificação e frutas”, explica Júlio Antunes Fonseca, recordando que na altura da sua fundação, a sustentabilidade não era ainda uma prioridade para a maioria dos concorrentes. “As máquinas que representamos sempre refletiram esta visão, permitindo não só uma redução significativa de desperdício – por exemplo, nas termoformadoras que apresentam até 20% menos perdas em comparação com a concorrência – mas também uma melhor gestão financeira e ambiental para os nossos clientes”, exemplifica.
Novas tecnologias de produção permitiram à Bigtower substituir matérias-primas tradicionais por opções mais sustentáveis, de que é exemplo a introdução de PEHD de origem biológica – produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar, eliminando o uso de PEHD de origem fóssil. “Hoje, todos os nossos sacos para frutas, peixe, carne, legumes e pão são biodegradáveis, certificados pelas normas mais rigorosas na Europa, EUA, Canadá, Japão e Brasil. Além de serem resistentes e ergonómicos, podem ser usados como sacos para resíduos domésticos, assegurando um ciclo de vida completo e sustentável”, revela o responsável.
A investigação com o propósito de criar produtos inovadores e sustentáveis é uma constante e resulta em produtos como o saco de fruta Trisold – “foi pioneiro em todos os hipermercados, distinguindo-se por ser mais ergonómico e prático” – ou os carrinhos e cestos de compras, os tais que quando atingem o fim de vida útil, podem ser recolhidos e triturados para a produção de novos exemplares. “Neste momento, o artigo está disponível em duas variantes: 100% reciclado ou com 30% de plástico reciclado proveniente dos oceanos”, acrescenta Júlio Antunes Fonseca.
A empresa está ainda a desenvolver uma linha de embalagens para refeições prontas ou congeladas, feitas a partir de pasta de papel pura e milho e recicláveis e biodegradáveis. Adicionalmente, está a apresentar uma linha de embalagens feitas com fibras de cana-de-açúcar. “Na Bigtower, acreditamos que a sustentabilidade e a qualidade andam de mãos dadas. Cada decisão, desde a escolha de matérias-primas até ao design do produto final, é pautada por um princípio simples: construir um futuro mais verde para todos”, assegura.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Lidl chega a Mértola

O Lidl Portugal continua a expandir a sua rede de lojas de norte a sul do país e acaba de inaugurar a sua primeira loja no concelho de Mértola.

A nova loja destaca-se pela sua imagem arquitetónica contemporânea, evidenciada por uma fachada totalmente envidraçada.

Além da oferta habitual, esta loja conta com quatro caixas de pagamento rápido, permitindo que clientes com cestos ou carrinhos façam o pagamento de forma mais ágil, reduzindo o tempo de espera.

A nova loja do Lidl em Mértola conta com uma equipa de 19 colaboradores, reforçando o compromisso da insígnia com a estabilidade e o desenvolvimento profissional dos seus trabalhadores.

O Lidl Portugal mantém o seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética na construção e operação das suas lojas. Em Mértola, foram implementadas lâmpadas LED para redução do consumo energético, bem como painéis fotovoltaicos, contribuindo para a utilização de fontes de energia renovável.

Outra novidade da loja é a instalação de dois postos de carregamento rápido para carros elétricos, que permitem carregar 80% da bateria em apenas 30 minutos. Estes são os primeiros carregadores rápidos do concelho, permitindo aos clientes abastecerem os seus veículos durante o período de compras, reforçando a mobilidade sustentável na região.

A nova loja Lidl em Mértola irá integrar o programa Realimenta, uma iniciativa que visa combater o desperdício alimentar e apoiar instituições sociais. Diariamente, serão doados produtos em perfeitas condições de consumo, higiene e segurança a quem mais precisa, beneficiando diretamente a Santa Casa da Misericórdia de Mértola.

A nova loja está situada na Rua Professor Bento de Jesus Caraça, 7, 7750-295 Mértola, e está aberta diariamente das 8h00 às 21h00. O parque de estacionamento conta com 80 lugares, garantindo conveniência para todos os clientes que se deslocam de carro.

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Luís Simões e Reta distinguidas com o Estatuto Inovadora Evolution 2024

O reconhecimento foi concedido pela Cotec Portugal às duas empresas pelo seu compromisso para com a Inovação e a Sustentabilidade.

A Luís Simões e a Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., empresa líder na venda, aluguer, manutenção e reparação de veículos de transporte, pertencente ao Grupo Luís Simões, foram distinguidas com o Estatuto Inovadora Evolution 2024, um reconhecimento atribuído pela Cotec Portugal.

A Cotec Portugal tem vindo a destacar as empresas com maior capacidade de inovação e impacto sustentável na economia através de diversos reconhecimentos. Esta mais recente distinção, outorgada pela primeira vez nesta edição de 2024, segue um rigoroso processo de avaliação baseado na norma VSME/ESRS, e é concedida a empresas que demonstrem compromisso inequívoco com a Inovação e Sustentabilidade e que contribuam ativamente para a transformação e competitividade da economia nacional.

“Receber o Estatuto Inovadora Evolution 2024 reflete o compromisso da LS para com inovar de forma sustentável, aliando tecnologia, eficiência e responsabilidade ambiental para oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes. Continuaremos a investir no futuro da logística com soluções que estejam cada vez mais alinhados com estes dois pilares incontornável da nossa estratégia (Sustentabilidade e Inovação), e que ao mesmo tempo contribuam para o desenvolvimento do setor e da economia nacional,” afirmou António Fernandes, diretor de Inovação de Projetos da Luís Simões.

“Este reconhecimento da Cotec reforça a aposta da Reta na implementação de soluções tecnológicas avançadas e na otimização de processos, com o objetivo de oferecer aos nossos clientes serviços de manutenção e reparação mais eficientes, seguros e sustentáveis. Este prémio motiva-nos a continuar a investir em soluções que contribuam para a evolução do setor e para um futuro mais sustentável,” sublinhou Rui Simões, administrador da Reta.

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Retalho

Loja da Primark no Centro Comercial Alegro Sintra reabre e é a segunda no país com caixas self-checkou

A loja de Sintra passa a ser a segunda no país a oferecer caixas Self-checkout, após o sucesso na Primark Montijo. Foi também instalado um novo sistema de iluminação LED, que reduz o consumo de energia da loja para mais de metade.

A loja da Primark no Centro Comercial Alegro Sintra foi renovada e tem agora mais de 2.870m2 de espaço comercial.

Inaugurada em 2011, a Primark sublinha que os clientes poderão usufruir de uma melhor experiência em loja, com uma nova decoração e equipamentos e acessórios ainda mais atuais, incluindo provadores renovados e oito caixas self-checkout, que permitem aos mais apressados pagar confortavelmente as suas compras com cartão.

A loja de Sintra passa a ser a segunda no país a oferecer caixas self-checkout, após o sucesso na Primark Montijo. Foi também instalado um novo sistema de iluminação LED, que reduz o consumo de energia da loja para mais de metade.

“Estamos muito entusiasmados por revelar hoje a nossa renovada loja de Sintra. Proporcionar uma experiência única em loja está no centro da nossa atividade e estou ansioso por dar as boas-vindas aos nossos clientes na nossa nova loja. Gostaria de agradecer à nossa fantástica equipa pelo seu trabalho árduo e dedicação ao longo deste projeto.”, sublinha Nelson Ribeiro, diretor de vendas da Primark Portugal, em comunicado.

Para além do plano de expansão e investimento de 40 milhões de euros anunciado em junho do ano passado, que inclui a abertura de quatro novas lojas, a marca está também a modernizar algumas das lojas já existentes, estando previstas mais renovações para o final deste ano.

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Mercadona abre em Santa Iria de Azóia

A Mercadona abriu esta quinta-feira em Santa Iria de Azóia, na Rua D. Afonso Albuquerque, n.º 100,  a primeira das 10 lojas que a empresa prevê inaugurar este ano. 

“Estamos muito satisfeitos com a abertura desta loja em Santa Iria de Azóia, a primeira do concelho de Loures, que nos vai permitir estar mais próximos dos Chefes. Além da criação de emprego local, continuamos a trabalhar para diariamente oferecer um sortido de produtos diferenciador, com a máxima qualidade. Acresce que esta nova abertura representa um importante passo na expansão da Mercadona, pois é a primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025”, sublinha Ana Carreto, diretora de Relações Externas Distrito de Lisboa e Associações de Consumidores.

Ricardo Leão, Presidente da Câmara Municipal de Loures, esteve presente na inauguração e referiu que “um dos indicadores de atratividade de qualquer território consiste na qualidade das atividades económicas que aí se instalam. A abertura da primeira superfície comercial do Mercadona no Município de Loures concretiza a missão da Câmara Municipal em fomentar o desenvolvimento socioeconómico local, gerando mais de uma centena de postos de trabalho com a expansão desta cadeia de supermercados que agora arranca em Santa Iria de Azoia e que, até ao final do ano, se ampliará até à freguesia de Frielas. Muito mais do que um estabelecimento que deixará a sua marca no padrão económico e nas tendências de consumo no Concelho de Loures, o Mercadona constituir-se-á como um centro de vitalidade e de fortalecimento na nossa comunidade. Loures está no Centro do Investimento. Na minha responsabilidade enquanto Presidente da Câmara Municipal, continuarei a promover a estabilidade e a confiança entre as políticas públicas e os desafios que nos são lançados pelo setor privado”..

Este supermercado, que gerou 90 postos de trabalho, tem uma área de vendas de 1.900 m2 e dispõe de 209 lugares de estacionamento, incluindo dois destinados ao carregamento de veículos elétricos, indo ao encontro do compromisso da empresa para com a mobilidade elétrica. Além disso, tem uma zona de estacionamento para trotinetes e bicicletas.

Nesta loja, localizada em Santa Iria de Azóia, existem ainda 416 painéis solares. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa melhora o comportamento ambiental e poupa cerca de 20% de energia elétrica anualmente.

 

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Retail Mind expande a operação na América Latina

Grupo de Vila Nova de Gaia, especialista em retalho, reforça a estrutura na Colômbia para desenvolver projetos em mais de uma dezena de países na região.

A Retail Mind conta com um novo escritório em Lisboa e está igualmente presente em Madrid e Medellín, “assumindo uma forte aposta na base colombiana, ponto de partida para projetos em países como México, Equador, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Chile, Bolívia, Panamá, Guatemala e El Salvador, para além de Colômbia e Brasil”, destaca num comunicado.

O acréscimo de atividade na América Latina levou o grupo a reforçar a estrutura com a contratação de Camilo Hernández, que assume funções como diretor de Real Estate na Retail Mind LATAM, integrando a equipa liderada por Luis Ríos. “A chegada do Camilo Hernández fortalecerá, ainda mais, as atividades imobiliárias da empresa na América Latina, apoiando marcas, proprietários e investidores a expandirem a sua presença na região”, salienta Vítor Rocha, CEO da Retail Mind.

A Retail Mind trabalha com mais de 125 marcas ao nível global, tendo já contribuído para a abertura de cerca de 2.800 lojas em centros comerciais e ruas de Portugal, Espanha, França, Luxemburgo e América Latina. Adicionalmente, e como afirma Paulo Sousa, Managing Director na área Internacional do grupo, “a Retail Mind entrará em novos mercados já em 2025, com o intuito de fortalecer cada vez mais a sua posição como uma das empresas de referência no retalho ao nível global”.

Fundada em 2012, a Retail Mind é uma gestora e consultora ibérica, especializada no setor do retalho e com experiência acumulada nas áreas de retalho, imobiliário e gestão.

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Continente Food Lab lança nova seleção de produtos em linha com as tendências mundiais

Bebidas à base de vinho português e fruta, sumos que promovem o combate ao desperdício do fruto do cacau, refeições completas e saudáveis em batido e bolos isentos de glúten são as novidades.

O Continente Food Lab, laboratório de experiências gastronómicas da marca de retalho alimentar da MC, criou uma nova gama de produtos com foco na inovação e nas tendências alimentares mundiais.

Depois dos hambúrgueres sem carne, das salsichas de ovo ou das crackers à base de insetos, entre outros, lança agora bebidas à base de vinho português e fruta, sumos que promovem o combate ao desperdício do fruto do cacau, refeições completas em batido e bolos isentos de glúten.

O Hitz Wine Cocktail é uma bebida com 5% de álcool e 29 calorias por 100ml, feita à base de vinho português e fruta, lançado nos sabores ‘lemon ginger’ e ‘red berries’. Já o sumo de fruto do cacau Kumasi tem um sabor tropical e está disponível nas versões com e sem gás. “Este produto foi desenvolvido apenas com ingredientes naturais, sem açúcares nem edulcorantes adicionados, e promove o combate ao desperdício do fruto do cacau”, destaca o Continente num comunicado.

Outra novidade são as refeições completas em batido Izzee, que a insígnia apresenta como uma alternativa às refeições tradicionais, com ingredientes naturais de origem vegetal “e a dose ideal de hidratos de carbono, proteínas e fibra”. Por sua vez, os bolos Dony’s Naturally Sweet são preparados com ingredientes naturais e biológicos “e não contêm açúcares nem edulcorantes adicionados, sendo adoçados apenas com tâmaras”, revela a marca, acrescentando que são isentos de glúten.

“No ano em que celebra o seu 40.º aniversário, o Continente continua a apostar na inovação alimentar em Portugal, contando com uma equipa de especialistas que trabalha diariamente no projeto Food Lab, para desenvolver produtos únicos, que acompanham as tendências alimentares mundiais”, destaca a marca de retalho alimentar da MC.

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Foto: Site Quartel Electrão
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Quartel Electrão atribuiu mais de 316 mil euros às associações aderentes

A 9ª edição, que decorreu em 2024, aumentou o número de associações aderentes, recolheu mais resíduos e distribuiu mais prémios aos bombeiros.

A edição de 2024 do Quartel Electrão registou um número recorde de humanitárias de bombeiros voluntários aderentes: foram  217, de todo o país. A 9ª edição da campanha permitiu a recolha de 2.725 toneladas de equipamentos elétricos usados, 29 toneladas de pilhas e baterias e 19 toneladas de lâmpadas, um valor acima das 2.300 reunidas na edição anterior.

O valor global dos prémios a atribuir às associações aderentes ascende a mais de 316 mil euros. “É, também, o valor mais elevado concedido no âmbito da campanha”, que no ano anterior já tinha distribuído “270 mil euros em prémios”, indica a Associação de Gestão de Resíduos, num comunicado.

O primeiro prémio, uma viatura de combate a incêndios, vai ser entregue aos Bombeiros do Fundão. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Fundão, no distrito de Castelo Branco, reuniu a maior quantidade de equipamentos a nível nacional, em peso, e ganha, assim, um veículo ligeiro de combate a incêndios no valor de 70 mil euros. Ao longo do ano passado, esta associação recolheu mais de 118 toneladas de equipamentos elétricos usados, 100 quilos de lâmpadas e 82 quilos de pilhas e baterias.

Desde o arranque da campanha, há 14 anos, e numa parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, o Quartel Electrão já permitiu a recolha e envio para reciclagem de cerca de 17 mil toneladas de pilhas e baterias, lâmpadas e equipamentos elétricos usados.  No total, foram atribuídos aos bombeiros cerca de 1,8 milhões de euros em prémios e entregues nove viaturas: quatro ambulâncias de transporte de doentes e cinco viaturas ligeiras de combate a incêndios, informa a organização.

“O contributo desta iniciativa tem um peso muito relevante nos resultados globais da atividade e no último ano representou 10% da recolha da rede própria do Electrão Isto demonstra a capacidade destas associações em mobilizar a população e as empresas para adoção de boas-práticas ambientais”, salienta o diretor-geral de Elétricos e Pilhas do Electrão, Ricardo Furtado.

No site www.ondereciclar.pt é possível localizar o quartel aderente mais próximo para entregar pilhas, baterias, lâmpadas e outros equipamentos elétricos usados.

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Retalho

Cláudia Azevedo diz que 2024 foi um ano memorável para a Sonae

A Sonae aumentou as vendas, em 2024, em 18% chegando muito perto dos 10 mil milhões de euros. Os lucros caíram mas Cláudia Azevedo diz que 2024 foi “memorável”

tagsSonae

O volume de negócios consolidado da Sonae atingiu um valor recorde em 2024 ao crescer 18% em termos homólogos para 9.947 milhões de euros, impulsionado pelo desempenho dos principais negócios, bem como por movimentos estratégicos no portefólio, nomeadamente as aquisições da Musti e da Druni.

O grupo beneficiou do reforço das posições de liderança dos principais negócios de retalho e da crescente internacionalização dos negócios, potenciada pelo crescimento orgânico e pelo investimento em aquisições, sublinha a Sonae em comunicado.

O EBITDA subjacente aumentou 26% no ano, para 908M€, com fortes melhorias na rentabilidade operacional dos negócios e uma contribuição sólida das empresas recentemente adquiridas. Os resultados pelo método de equivalência patrimonial beneficiaram de melhores resultados da NOS (+57% em termos homólogos) e Sierra (+10% em termos homólogos), refletindo os seus desempenhos robustos e crescimento sustentado.

Esta evolução levou o EBITDA consolidado a atingir 1,0 mil milhões de euros(+4% em termos homólogos), dado que o desempenho operacional positivo dos negócios e os resultados pelo método de equivalência patrimonial mais elevados mais do que compensaram a ausência de contributo da ISRG após a sua venda no 4T23, que incluiu uma mais-valia de 168M€. Numa base comparável (excluindo itens não recorrentes e a contribuição da ISRG em 2023), o EBITDA em 2024 teria aumentado 30% em termos homólogos.

Resultado líquido cresceu 18%, excluindo mais-valia com a IRSG em 2023

A Sonae refere que o resultado líquido atribuível aos acionistas atingiu 223M€ em 2024, refletindo o crescimento e melhoria de desempenho dos negócios, o aumento dos custos financeiros e dos impostos, o investimento na expansão e internacionalização do portefólio, a aposta na digitalização dos negócios e o esforço contínuo por ganhos de eficiência para oferecer a melhor proposta de valor aos clientes. Excluindo a mais-valia de 168M€ com a alienação da ISRG registada em 2023, o resultado líquido teria aumentado 18%, sublinha.

O investimento consolidado da Sonae atingiu 1.589M€ em 2024, tendo mais do que duplicado face aos 665M€ de 2023. O investimento operacional dos negócios (Capex) ascendeu a 467M€, aumentando mais de 5% com a expansão e remodelação do parque de lojas e a digitalização dos negócios. O investimento em aquisições ascendeu a 1.121M€, com destaque para os investimentos na Musti e na Druni.

Apesar deste investimento e do pagamento de dividendos de 154M€, a dívida líquida consolidada foi de 1,6 mil milhões de euros no final de 2024.

Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, destaca o desempenho excecional da empresa e projeta um futuro ainda mais promissor: “2024 foi um ano memorável para a Sonae e estou plenamente convencida de que temos todas as condições para alcançar ainda mais sucesso no futuro” sublinha. “Globalmente, todos os nossos negócios tiveram um desempenho excecional num contexto de elevada competitividade” acrescenta numa mensagem

A presidente executiva do grupo sublinha que “o segmento de saúde, beleza e bem-estar da MC apresentou um crescimento significativo de vendas, impulsionado pelo bom desempenho das nossas insígnias originais e pela inclusão da Druni no nosso portefólio. A combinação da Wells, Arenal e Druni estabeleceu um líder ibérico com a oportunidade de captura de sinergias importantes num mercado em rápido crescimento. Estou muito otimista quanto a esta avenida de crescimento da MC e da Sonae, bem como ao valor que irá criar no futuro”.

E acrescenta: “a Worten apresentou um crescimento robusto de vendas, +8% face ao ano anterior, expandindo o seu portefólio para além dos produtos de eletrónica e eletrodomésticos, particularmente através do seu marketplace e da sua oferta de serviços – onde temos vindo a trabalhar para proporcionar uma experiência distintiva aos nossos clientes. A iServices reforçou a sua posição em Portugal, tendo simultaneamente acelerado a expansão da sua rede de lojas com técnicos altamente qualificados na Bélgica, França e Espanha, tendo como objetivo explorar um mercado europeu de serviços de reparação em franco crescimento. No final de 2024, a iServices já tinha 32 das suas 93 lojas localizadas fora de Portugal”.

“Promovemos ativamente a inovação e a adoção de inteligência artificial para criar valor nas nossas empresas. Capitalizando numa crescente personalização e automação, melhorámos a experiência dos nossos clientes. Simultaneamente, os nossos processos estão a tornar-se mais eficientes e eficazes na resposta às necessidades do negócio. E, com as ferramentas certas, que permitem explorar modelos preditivos mais precisos e dados de qualidade superior, promovemos uma tomada de decisão mais informada e rápida em toda a nossa organização. A inteligência artificial apresenta um enorme potencial de criação de valor e as equipas da Sonae estão comprometidas em aprender, testar e aplicar esta tecnologia para aproveitar as oportunidades e gerar impacto”, sublinha também, avançando que acredita “que as empresas têm a responsabilidade de contribuir para um futuro melhor e assumo esse compromisso na Sonae. Numa altura em que as preocupações com a sustentabilidade estão a ser colocadas em causa, não poderia estar mais orgulhosa das nossas equipas pela sua dedicação e compromisso inabalável para com as prioridades ambientais e sociais”.

“Enquanto alguns questionam a urgência da sustentabilidade, nós vemo-la como inegociável”, garante. “Fazer o que está certo não é um slogan – é uma responsabilidade. Como reconhecimento do nosso empenho e resultados, a Sonae alcançou uma pontuação recorde de 69, uma melhoria de +9 pontos, no Global ESG Score, da Standard & Poor’s, tendo sido convidada a integrar o seu prestigiado Yearbook, que reconhece empresas com feitos notáveis em matérias de sustentabilidade”, diz.

Na Sonae, “o nosso sucesso é impulsionado pela motivação, talento e resiliência de mais de 57 mil pessoas. Somos uma equipa dinâmica, resiliente e motivada para aprender e fazer melhor todos os dias. Com mais de um milhão de horas de formação por ano, investimos nas competências das nossas pessoas para prosperar numa era de transformação acelerada – resultado da digitalização crescente, do impacto disruptivo da GenAI e da necessidade urgente de construirmos um mundo mais justo e verde. Não abraçamos apenas a mudança – lideramos essa mudança. Somos curiosos, ousados e determinados a moldar o futuro, garantindo que os próximos 65 anos não serão apenas tão bem-sucedidos quanto os últimos, mas ainda melhores. Para responder a estes desafios, a inclusão e igualdade são uma prioridade: na Sonae, mais de 40% dos nossos cargos de gestão são ocupados por mulheres”, afirma ainda.

Conclui com uma menagem para a equipa: “obrigado pelo vosso empenho em fazer o que está certo. A vossa dedicação e entrega é chave na nossa capacidade de servir melhor os nossos clientes e de irmos sempre mais além. Estou igualmente orgulhosa da forma como fomos capazes de receber colegas novos, de integrarmos perspetivas diferentes e de olharmos para oportunidades de negócio de forma colaborativa, pragmática e ágil”.

Retalho alimentar cresce

No segmento alimentar, a MC registou um crescimento sustentado das vendas, impulsionado por um aumento expressivo no volume de compras em todos os formatos de loja, num contexto de inflação baixa. A empresa alcançou um recorde de 25 novas lojas próprias, das quais 24 foram Continente Bom Dia, reforçando a sua estratégia de proximidade. Paralelamente, investiu fortemente na remodelação de lojas, com particular atenção aos formatos de maior dimensão, alinhando-se às novas exigências dos consumidores e melhorando a experiência de compra.

O segmento de saúde, beleza e bem-estar cresceu dois dígitos em todas as insígnias, impulsionado por tendências favoráveis do mercado e pelo reforço da proposta de valor da MC nas várias categorias. Excluindo a Druni, o volume de negócios cresceu 10% em termos homólogos, evidenciando a força estrutural do segmento.

A expansão da Wells e Arenal, combinada com a aquisição da Druni, resultou num crescimento expressivo da rede de lojas. No final de 2024, a MC atingiu um total de 797 lojas próprias neste segmento, mais do que duplicando a sua presença face ao ano anterior.

Apesar dos desafios no mercado ibérico, a Worten reforçou a sua posição como líder no retalho de eletrónica e eletrodomésticos em Portugal, consolidando a sua quota de mercado. O volume de negócios cresceu 8,8% no quarto trimestre, atingindo 455 milhões de euros, e fechou o ano com um total de 1,4 mil milhões de euros, refletindo um aumento de 7,6% face a 2023.

O crescimento da Worten foi impulsionado pela procura nas principais categorias (eletrónica e eletrodomésticos) e pela expansão em novas áreas de negócio, como serviços e novas categorias de produtos. O canal online teve um desempenho notável, com um crescimento de 21% no quarto trimestre e 17% no total do ano, beneficiando do sucesso do marketplace Worten, que representou 17% do volume de negócios total.

Em termos de expansão física, destaque para a iServices, que continuou a crescer a nível nacional e internacional. A Worten abriu 38 novas lojas iServices em 2024, encerrando o ano com 61 lojas em Portugal e 32 no estrangeiro, em mercados como a Bélgica, França e ilhas Canárias.

No retalho de produtos para animais, a Musti consolidou a sua liderança no setor de cuidados para animais de estimação nos países nórdicos, ao mesmo tempo que expandiu a sua presença nos países bálticos através da aquisição da Pet City nos últimos três meses de 2024.

As vendas cresceram 5,6% no quarto trimestre, beneficiando do crescimento nas lojas existentes (like-for-like), do forte desempenho do canal online e da integração da Pet City, que passou a fazer parte da operação em novembro.

Setor imobiliário: Sierra mantém trajetória positiva

No setor imobiliário, a Sierra teve um desempenho sólido em 2024, impulsionado pelo crescimento no portefólio de centros comerciais na Europa e pelo aumento da atividade nos segmentos de serviços e promoção imobiliária. O resultado líquido subiu para 97 milhões de euros, um crescimento de 9,8% face ao ano anterior, refletindo a valorização dos ativos e o aumento das receitas de vendas de imóveis.

Os centros comerciais da Sierra mantiveram um desempenho positivo ao longo do ano, com vários ativos a atingir taxas de ocupação de 100%, resultando numa taxa média de 98,4%. O dinamismo das atividades de gestão de portefólio e arrendamento levou à celebração de mais de 190 novos contratos e à renovação de 380 arrendamentos existentes.

Na área de promoção imobiliária, a Sierra avançou com cinco projetos em curso e investiu no segmento residencial, adquirindo um lote para o seu primeiro projeto Build-to-Rent em Portugal e garantindo um novo projeto residencial em Espanha no quarto trimestre.

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Pingo Doce
Retalho

Vendas da dona do Pingo Doce cresceram 9,3%, para os 33,5 mil milhões de euros

A Jerónimo Martins encerrou 2024 com um lucro de 599 milhões de euros, refletindo uma queda de 20,8% face ao ano anterior. Apesar da quebra nos resultados líquidos, as vendas cresceram 9,3%, atingindo 33,5 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo grupo.

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Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado  da Jerónimo Martins, lembra em mensagem que “em 2024, tudo o que antecipámos nas perspetivas do ano, aquando da publicação dos resultados de 2023, acabou por acontecer”.

“Foram vários os fatores que se conjugaram para gerar um contexto de operação muito difícil para as nossas insígnias: deflação nos cabazes depois de dois anos de fortes aumentos dos preços, elevada inflação de custos, uma forte sensibilidade ao preço por parte dos consumidores, que se mostraram cautelosos e a intensificação da concorrência no mercado de retalho alimentar”, enumera.

“Focadas em garantir volumes, as nossas insígnias, com destaque para a Biedronka, competiram com determinação pelas vendas e ultrapassaram o desafio de somar mais um ano de desempenho acima do dos mercados em que operam”, acrescenta.

“Passados quase três meses desde o início de 2025, a incerteza no que respeita à evolução geopolítica, à dinâmica socioeconómica e ao comportamento dos consumidores nas nossas três geografias, permanece muito elevada. Apesar deste nível de incerteza, mantemo-nos fiéis às nossas prioridades e ao nosso sentido de missão: servir os consumidores que nos escolhem com os preços mais competitivos do mercado, ofertas diferenciadas e de qualidade, e uma boa infraestrutura de lojas. Em simultâneo, trabalharemos para reforçar a eficiência e a disciplina de custos como forma de gerir a pressão sobre as margens face à subida incontornável dos custos com pessoal, na sequência de novas revisões dos salários mínimos em cada um dos países onde operamos”, garante.

Perante este contexto de grande complexidade, “vamos continuar focados em crescer de forma sustentável, respondendo também aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos, prestando especial atenção às necessidades das nossas equipas, quer através de uma política salarial justa, quer através de projetos de assistência e bem-estar social, que contarão, em 2025, também com os resultados do trabalho da recém criada Fundação Jerónimo Martins.”.

Em Portugal, “o Pingo Doce manteve uma forte intensidade comercial e implementou as suas campanhas promocionais de reconhecida popularidade. A insígnia continuou a expandir o novo conceito de loja, reforçando as suas ofertas únicas em soluções de refeições prontas e produtos frescos. As vendas cresceram 4,5% para os 5,1 mil milhões de euros, e um LFL de 4% (excluindo combustível)”, pode ler-se no comunicado enviado pela Jerónimo Martins.

“Este bom desempenho de vendas, que contou com o contributo da área de Meal Solutions, e o foco na produtividade e eficiência operacionais permitiram que a margem EBITDA, se mantivesse estável em relação ao ano anterior em 5,8%, apesar do investimento em preço e da acentuada inflação nos custos. O EBITDA cresceu 5,1% para atingir 296 milhões de euros. A insígnia deu seguimento ao roll-out do conceito All About Food, reforçando o destaque dado aos produtos frescos e às Meal Solutions, e remodelou 64 lojas, tendo aberto 10 novas localizações no ano e encerrado três”, acrescenta.

O Recheio “alavancou as suas propostas de valor adaptadas a cada tipologia de cliente e, não obstante alguma pressão registada no canal HoReCa, manteve um forte dinamismo e angariou novos clientes em todos os seus segmentos. As vendas atingiram 1,4 mil milhões de euros, 1,9% acima de 2023, com um LFL de 2,1%. A insígnia reforçou a dinâmica comercial e a competitividade, como forma de aumentar a sua base de clientes e os volumes, num contexto em que o canal HoReCa revelou sinais de pressão, registando uma contração da respetiva margem EBITDA que se cifrou em 5,1% (5,4% em 2023). O EBITDA foi de 69 milhões de euros, 4,6% abaixo do ano anterior”.

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Não Alimentar

Renova assina protocolos estratégicos com o Turismo Industrial

A marca submeteu a sua candidatura à ERIH – European Route of Industrial Heritage, a principal rede europeia dedicada à promoção e preservação do património industrial. 

A Renova, empresa sediada em Torres Novas, celebrou novos protocolos estratégicos no âmbito do Turismo Industrial, com o objetivo de estruturar a oferta turística e aproximar ainda mais os cidadãos da sua atividade e do seu património industrial.

Em linha com esta estratégia, a marca submeteu a sua candidatura à ERIH – European Route of Industrial Heritage, a principal rede europeia dedicada à promoção e preservação do património industrial.

A Renova tem promovido, há décadas, visitas guiadas às suas instalações industriais em Torres Novas, proporcionando aos visitantes uma experiência única e gratuita. O percurso permite conhecer todo o processo produtivo e logístico da marca, atraindo anualmente cerca de 8.000 pessoas interessadas em descobrir os bastidores da empresa.

Para além da vertente industrial, a experiência proporciona uma imersão na riqueza natural e histórica da paisagem que envolve a fábrica fundacional da Renova. Este espaço, que a empresa pretende valorizar e preservar, é um verdadeiro santuário natural e um local privilegiado para a investigação científica. Mais do que um ponto de interesse turístico, representa um legado que a Renova deseja proteger para as futuras gerações.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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