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Setor do café está a crescer mas vive momentos desafiantes

Segundo dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation, 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. O Hipersuper falou com responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

Ana Grácio Pinto
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Setor do café está a crescer mas vive momentos desafiantes

Segundo dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation, 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. O Hipersuper falou com responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

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Ana Grácio Pinto
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Um estudo da Informa D&B, divugado em abril deste ano, revelava que o mercado do café em Portugal cresceu 8,2% em 2023, atingindo um valor de 660 milhões de euros. Para este crescimento contribuíram os aumentos quer do preço do café no ano passado, quer do consumo privado.

Ainda em 2023, as exportações de café torrado e solúvel atingiram os 123 milhões de euros, o que representou um crescimento de 2,5% face ao ano anterior, enquanto as importações aumentaram 18,1%, para os 254 milhões de euros. Espanha manteve-se como principal destino das exportações portuguesas de café, com um peso de 28%, à frente da França, do Reino Unido e da Rússia.

Mas o que esperar de 2024? Apesar dos desafios causados por questões como os preços da matéria-prima ou aumentos dos custos de logística, no Grupo Nabeiro-Delta Cafés e na NewCoffee, este ano deverá ser de crescimento. E para o Grupo Nespresso, Portugal é um país estratégico.


“O mercado do café vive momentos desafiantes com os preços da matéria-prima a atingirem máximos históricos. A produção enfrenta desafios como as alterações climáticas e a justiça social, especialmente para os pequenos produtores. Proteger e valorizar a cadeia produtiva do café torna-se cada vez mais essencial não apenas para a economia, mas também para preservar uma parte importante da cultura mundial”, afirma Rui Miguel Nabeiro. O CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés defende as práticas sustentáveis “que promovam a qualidade e respeitem o meio ambiente e as comunidades locais”, como fatores fundamentais para a continuidade da produção de café como um todo.

Como empresa, a Delta-Cafés projeta em 2024, crescer 12% e mantém o foco de chegar ao Top 10 das marcas mundiais de café, “tendo como base os nossos pilares de crescimento: internacionalização, inovação e diversificação”, revela o CEO.

Até ao final do ano, deverá fazer chegar ao mercado algumas novidades, como a nova cápsula composta por biomateriais feita de óleos vegetais presentes na natureza, que foi melhorada tecnicamente, “o que garante uma maior frescura do café e validade igual a qualquer outra cápsula”, apresentab Rui Miguel Nabeiro. A par da biocápsula, o terceiro trimestre traz dois novos blends, Delta Q Caramelo e Delta Q Frutos Silvestres e Espumante e uma nova máquina de café em cápsulas com linhas mais modernas, cosmopolitas e arredondadas, com ecrã touch e o aquecimento em 30 segundos.

Portugal é “estratégico”

Em média, cada português bebe cerca de 2,5 chávenas de café, por dia o que corresponde a uma média de consumo nacional de café de 5 kg por pessoa e por ano. Um pouco abaixo da média europeia (6,4 kg, por pessoa e por ano), mas claramente acima da média mundial (1,3 kg, por pessoa e por ano).


A popularidade do café em Portugal leva as marcas a diversificarem o portfólio e a investirem neste mercado. Portugal é considerado “estratégico” para o Grupo Nespresso, uma “marca sólida e com boa performance no mercado nacional”, considera Jaime de la Rica, BEO da Nespresso Portugal. “Ficamos entusiasmados com este crescimento generalizado. Sabemos que, em Portugal, o ato de beber café e toda a experiência que a Nespresso proporciona são muito valorizados”, complementa e responsável que sublinha, por outro lado, o foco “na sustentabilidade, na ética e também na qualidade de vida dos produtores de café”.

“Somos uma marca que preza os interesses dos portugueses e que trabalha continuamente com o objetivo de satisfazer o cliente Nespresso, garantindo-lhe a melhor experiência”, assegura Jaime de la Rica, dando como exemplo o Nespresso Lisbon Bica, que apresenta como “um dos maiores lançamentos para a Nespresso em Portugal”. “Nespresso Lisbon Bica é a reinterpretação da Nespresso da Bica portuguesa e uma ode à tradição portuguesa de beber café, e da criatividade que inspirou poetas, fadistas, músicos, escritores e pintores desde sempre. E os portugueses reconhecem isso. Queremos homenagear esta história e criar mais história portuguesa pelo mundo”, explica. Até ao final do ano, a marca promete mais novidades, “e antes do lançamento dos cafés da campanha de Natal”. “E podemos partilhar que 2025 vai começar ainda mais verde para a Nespresso em Portugal”, avança.

Um ano “desafiante”

Na NewCoffee, 2024 mostrou-se mais “desafiante” do que o projetado no início do ano, quando eram expectáveis “melhores safras de café e uma eventual correção dos preços”, indica Pedro Oliveira.


“Á escassez das Robustas resultante de uma produção insuficiente por questões climáticas e indisponibilidade de stocks por questões regulamentares, junta-se um crescimento dos custos de transporte associados aos constrangimentos do canal do Suez e a elevada procura de Robustas pelos países do norte da Europa, bem como alguma especulação nos mercados”, como fatores que têm acentuado a trajetória ascendente dos preços do café, exemplifica o CEO da NewCoffee.

“Detetamos ainda sinais de que podem estar a existir alguns trade offs no consumo doméstico, quer ao nível de marcas – marca de distribuidor vs fabricante – quer de formatos – pastilha vs cápsula -, uma vez que observamos uma evolução bastante positiva dos nossos clientes de marca própria, parte deles importantes players do mercado da grande distribuição”, aponta ainda.

Um contexto desfavorável, que tem colocado as margens da empresa “sob pressão e em queda face a 2023”. Mas apesar das contigências, a NewCoffee prevê fechar o ano com um crescimento de 9%.

A curto e médio prazo, Pedro Oliveira prevê que sem uma correção nos preços do café verde, este que é um dos produtos mais consumidos fora de casa, “poderá a prazo passar a ser, nesse contexto, cada vez mais um pequeno luxo reservado a momentos de lazer e convívio tornando-se o consumidor também mais exigente no produto que consome”.

Na NewCoffee é assumido que a diversidade de perfis de consumo e de conceitos de café existente no mercado obriga a uma constante adaptação e, nesse sentido, 2024 tem sido um ano focado em organizar a estrutura, oferta e processos da empresa “com o objetivo de estar melhor capacitada para fazer face a este contexto e servir todos os clientes, desde o cliente mais tradicional e sensível ao preço ao cliente mais sofisticado e exigente, com produtos, equipamentos e investimentos ajustados às suas necessidades”, sublinha Pedro Oliveira.

Os novos lançamento têm por base a tendência de um consumo “mais premium, sustentável e experiencial”, o que levou a NewCoffee a apostar no alargamento da sua gama Bogani Prestige dedicada ao canal HoReCa e materiais de ponto de venda diferenciados e em fazer crescer o conceito Bogani Bio, alargando a gama de produtos biológicos disponível e desenvolvendo materiais de decoração dedicados. “Em 2024 também reforçamos a nossa presença no segmento premium com a gama de cafés sustentáveis La Reserva de ¡Tierra! da Lavazza, em particular com o mais recente lote La Reserva de ¡Tierra! Cuba, um lote orgânico e sustentável, 100% certificado pela RFA e totalmente rastreável com suporte em tecnologia blockchain”, revela ainda.

EUDR: o desafio a burocracia

O Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR) proíbe a importação ou exportação de produtos no/do mercado da UE que não cumpram os seus requisitos de sustentabilidade e não provenham de áreas degradadas ou vinculadas à desflorestação após 31 de dezembro de 2020. Óleo de palma, bovinos, soja, café, cacau, madeira, borracha e produtos derivados dos produtos enumerados (tais como carne de bovino, mobiliário ou chocolate) são os produtos abrangidos pelo regulamento.

A lei, que está em vigor desde 29 de junho de 2023, visa combater o desmatamento global, mas as regras e a burocracia da sua aplicabilidade são mais desafiantes do que as empresas estavam à espera. Em junho deste ano, sete empresas europeias de café apelavam à prorrogação do prazo de implementação do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR). Num comunicado conjunto, a Delta Cafés, de Portugal, a Franck, da Croácia, a Joh. Johannson, da Noruega, a Lavazza, da Itália, a Löfbergs, da Suécia, a Neumann Kaffee Gruppe, da Alemanha e a Tchibo, da Alemanha, empresas familiares europeias de café da International Coffee Partners (ICP), afirmavam o apoio aos objetivos do EUDR, mas pediam mais tempo.

“É prioritário aumentar a consciencialização sobre o tema nos países produtores, protegendo o ambiente e investindo na reflorestação. A situação dos pequenos produtores de café merece particular atenção, visto estes necessitarem de sistemas de fornecimento, de condições adequadas, de um período de transição apropriado e de recursos financeiros adicionais para cumprir a nova lei”, alertavam.

Em outubro, a Comissão Europeia atendeu aos apelos deste e de outros setores agroalimentares e adiou por um ano a data de execução prevista do Regulamento Anti Desflorestação. O adiamento da data de aplicação ainda não foi aprovado, já que necessita passar pelos votos do Parlamento Europeu e do Concelho até o final do ano. Se for aprovada, esta proposta tornará a lei aplicável em 30 de dezembro de 2025 para as grandes e médias empresas e em 30 de junho de 2026 para as micro e pequenas empresas.

O adiamento dará aos países terceiros, estados-membros, operadores e comerciantes mais tempo para se prepararem para as suas obrigações de due diligence.
Na NewCoffee não há dúvidas sobre a necessidade deste regulamento e do seu impacto ambiental. Mas tal não afasta os receios para com a carga burocrática que está ssociada ao EUDR. “Não obstante a proposta da Comissão Europeia para o adiamento da data de implementação do regulamento, que entendemos ser com grande probabilidade aceite, mantém-se a preocupação, que é extensível a todo o setor do café, de que a carga burocrática e os investimentos necessários ao cumprimento destes regulamentos sejam incomportáveis para os operadores das várias fases da cadeia de valor, em particular para osprodutores de café”, nomeadamente so mais pequenos, subinha o CEO da empresa.

Pedro Oliveira alerta ainda seu é “expectável” que estes últimos passem a dar prioridade aos países compradores “menos burocráticos e consumidores crescentes de café”, como os asiáticos e americanos, “gerando escassez no mercado europeu e consequente pressão sobre os preços”. Mas assegura que a NewCoffee está a preparar-se para esta nova fase “e irá naturalmente exigir dos brokers com quem trabalha, os certificados que comprovam o cumprimento do Regulamento”.

Garantir Recursos
Na Nespresso, estão já a ser avaliadas as implicações do EUDR no trabalho em curso para que a empresa cumpra o Regulamento, mas Jaime de la Rica sublinha que a promoção de uma produção de café mais sustentável nas origens “há mais de 20 anos”, através do programa ‘Nespresso AAA for Sustainable Quality’ “que envolve mais de 150 mil agricultores em todo o mundo, comprometidos com a desflorestação zero nos seus campos de cultivo”.

O BEO da Nespresso Portugal dá como exemplo do trabalho realizado, a promoção da agrossilvicultura. “Plantar árvores dentro e ao redor das produções de café ajuda as comunidades a construir resiliência, fornecendo uma camada de isolamento que mantém a temperatura do solo mais estável, enquanto as raízes das árvores mantêm a terra intacta durante chuvas fortes, evitando a erosão da terra”, explica, revelando ainda que um dos objetivos da multinacional no âmbito da sustentabilidade ambiental passa por plantar quatro milhões de árvores, todos os anos, nas regiões onde o café de origem será responsável pela maior parte das suas remoções de carbono.

Rui Miguel Nabeiro recorda o comunicado da International Coffee Partners (ICP), subscrito pela Delta Cafés, onde os produtores associados apoiam os objetivos do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia, mas alertam que deve ser prioritário “garantir recursos para esta transição”. “Nesse sentido, é fundamental aumentar-se a consciencialização sobre o tema nos países produtores, protegendo o ambiente e investindo na reflorestação”, define.

Este artigo foi publicado na edição 428

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Fórum Coimbra investe 12 milhões de euros em expansão de lojas âncora

Zara, Primark, Stradivarius e Pull&Bear, Lefties terão mais cerca de 4 mil metros quadrados de área.

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O investimento totaliza 12 milhões de euros na expansão de quatro lojas âncora do Fórum Coimbra, centro gerido pela Multi Portugal. Zara, Primark, Stradivarius e Pull&Bear, Lefties terão mais cerca de 4 mil metros quadrados de área.

A loja Zara, que passará a ter 3 684m2, vai ser uma das maiores do país localizada num centro comercial, e fica localizada no Piso 0; A Primark que vê a sua área duplicar para 4 103m2 e tornar-se a 2ª maior da insígnia em Portugal, ficará localizada no Piso 0; A Stradivarius e a Pull&Bear também duplicam as suas áreas e irão manter-se no mesmo piso.

“É com enorme orgulho que damos mais um passo na renovação e requalificação dos espaços do Forum Coimbra com o objetivo de proporcionar uma visita ainda mais cómoda e completa aos nossos visitantes e maior visibilidade às nossas lojas consolidando o Forum Coimbra como o principal centro comercial da Região Centro e uma referência no nosso mercado.  A expansão de lojas âncora e o facto de, em alguns casos, serem das maiores do nosso país, vai totalmente ao encontro desta estratégia.” afirma João Vaz, diretor do Forum Coimbra, em comunicado.

Durante as obras de remodelação, que terão início em maio de 2025, as lojas irão manter a sua atividade com ligeiros constrangimentos.

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Vanessa Romeu é a nova diretora de corporate affairs do Lidl Portugal

Vanessa Romeu assume o cargo de diretora de corporate affairs do Lidl Portugal, regressando assim à insígnia, onde esteve entre 2013 e 2021. Será responsável pelas áreas de relações institucionais, comunicação corporativa e sustentabilidade da empresa em Portugal.

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“Acompanhei de perto o crescimento do Lidl em Portugal e o reforço da sua presença nos hábitos de consumo dos portugueses – ‘da estranheza à certeza’, como destaca a nossa mais recente campanha publicitária.  Decidi voltar a esta casa porque o vínculo nunca se perdeu – e quem passa pelo Lidl percebe como é uma empresa única. Esta é uma oportunidade de fazer parte de um novo capítulo da história do Lidl, que celebra este ano o seu 30º aniversário em Portugal”, sublinha Vanessa Romeu.

“É com grande entusiasmo que regresso ao Lidl para continuarmos a fazer evoluir a reputação da marca em Portugal junto dos nossos stakeholders (internos e externos), alavancando ainda mais o impacto positivo que o Lidl já gera junto das comunidades, no país e no planeta”, acrescenta.

Licenciada em Bioquímica pelo Imperial College London, com um Programa Avançado de Gestão Executivos pela Universidade Católica Portuguesa e uma Pós-Graduação em Sustentabilidade pela Nova School of Business and Economics, Vanessa Romeu começou a sua carreira na Procter & Gamble na Bélgica e nos Estados Unidos. Regressou a Portugal em 2003 para integrar o Grupo Impresa, assumindo a liderança da Direção de Marketing e Publicidade da SIC, tendo sido também Vice-Presidente da SIC Esperança, instituição de solidariedade social que acompanhou desde a sua fundação.

Entre 2013 e 2021, foi Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social do Lidl Portugal, liderando projetos de sustentabilidade premiados como o Mais Ajuda, Turma Imbatível ou o TransforMAR. Após cerca de oito anos na insígnia, assumiu a Direção Global de Comunicação da Hovione e posteriormente a Direção de Comunicação do Grupo Omni Helicopters International, empresa de origem portuguesa que é a maior operadora de soluções de mobilidade aérea da América Latina.

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Delta Expresso e Surprise Box chegam ao Alegro Sintra

O centro comercial, gerido pela Nhood, reforça a sua oferta com a abertura de dois conceitos distintos.

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O mais recente conceito da Delta Cafés e uma loja com uma oferta que chegou há pouco tempo a Portugal são os novos espaços do centro comercial Alegro Sintra.

A Delta Expresso, localizada no piso 2, na zona da Restauração, convida a explorar o mundo do café com novas formas de o apreciar e sabores que despertam os sentidos. Com uma atmosfera e zonas pensadas para momentos mais tranquilos, pode ser um espaço para trabalhar fora de casa, estudar ou pedir uma refeição leve. Com quase dois anos de presença em Portugal, a marca soma já 13 lojas, que se apresentam como uma referência na nova geração de coffee shops.

Já a Surprise Box, também situada no piso 2, traz consigo o conceito original das encomendas ao quilo. Os visitantes podem adquirir caixas surpresa compostas por produtos não reclamados, e o conteúdo só é revelado depois da compra.

Em maio, está prevista a chegada ao centro comercial, da MY Auchan e, até ao final do ano, o centro contará ainda com uma loja FNAC.

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DHL Express realiza conferências sobre internacionalização das empresas portuguesas

A 1ª edição do DHL Trade Summit é dedicada ao setor têxtil e acontece a 29 de abril, no Porto.

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A DHL Express organiza esta terça-feira, 29 de abril, a 1ª edição do DHL Trade Summit, um evento que pretende ser uma referência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, com especial enfoque no setor dos transportes e logística.

Dedicada ao setor têxtil, o primeiro DHL Trade Summit acontece tem início às 11h e acontece no Terminal da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

“O DHL Trade Summit surge como resposta direta às necessidades das empresas portuguesas de se expandirem para novos mercados com um suporte logístico especializado. A escolha do setor têxtil para a edição inaugural está diretamente ligada à importância desta indústria na região Norte e ao investimento recente da DHL Express no terminal do Porto”, avança a multinacional de logística.

Esta iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, empresários e decisores para debaterem oportunidades, tendências e desafios nos mercados internacionais. Contará com a presença da embaixadora da República Federal da Alemanha, do CEO da DHL Express Portugal, do presidente da Associação Empresarial do Minho e da CEO do ISEG Executive Education. Serão ainda apresentados casos de sucesso de internacionalização, e partilhado conhecimento por parte de parceiros de mercado, agentes económicos e responsáveis da DHL.

A próxima edição do evento está prevista para o segundo semestre do ano, alargando a discussão a outros setores estratégicos da economia nacional.

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Alimentar

Mondelēz será patrocinador oficial da Liga Portugal

A Mondelēz será patrocinadora oficial da Liga Portugal na época 2025-2026, marcando aquela que é a maior ativação da empresa que detém marcas como Oreo, Milka, Triunfo, Philadelphia, Halls e Royal em território nacional.

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O acordo agora anunciado abrange as principais competições organizadas pela Liga Portugal, nomeadamente a Liga Portugal Betclic e a Allianz Cup. A iniciativa visa reforçar a ligação emocional com os consumidores, capitalizando a paixão nacional pelo futebol, através da presença ativa das suas marcas em eventos e ações promocionais associadas às competições.

“Na Mondelēz, acreditamos que o snacking certo tem o poder de unir as pessoas — seja numa pausa entre amigos ou num momento de pura emoção como o futebol. Ao apoiar esta competição, reforçamos o nosso compromisso com escolhas equilibradas, partilhadas em experiências que apaixonam milhões. É assim que vivemos o ‘Snacking Made Right’ — com sabor, energia e espírito de equipa”, afirma Sandra Vera-Cruz, general manager Mondelēz Portugal.

“É com enorme satisfação que recebemos a Mondelēz como parceira oficial da Liga Portugal para a época 2025-2026. Esta união com uma marca global de prestígio, com forte presença no quotidiano dos portugueses, reforça a nossa missão de aproximar cada vez mais o Futebol dos adeptos. Juntos, queremos criar experiências únicas, memoráveis e emocionalmente relevantes, dentro e fora dos estádios”, destaca, por sua vez, Bernardo Azevedo, diretor geral da Liga Comercial.

“Esta parceria com a Liga Portugal é uma oportunidade única de nos aproximarmos ainda mais dos nossos consumidores,
celebrando as suas paixões e proporcionando experiências memoráveis onde os nossos snacks favoritos se tornam parte do jogo”, afirma Rita Alves, country marketing lead Mondelēz Portugal.

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Omnicanalidade e apoio personalizado são decisivos para a fidelização do cliente

O estudo ‘The New Customer Care Playbook’ identificou cinco estratégias chave que as empresas devem adotar para construir uma lealdade à marca que seja duradoura. 

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A importância de reforçar uma estratégia de apoio ao cliente centrada nas pessoas, proativa e personalizada, é uma das conclusões de um estudo realizado pela Foundever, empresa global na gestão da experiência do cliente.  ‘The New Customer Care Playbook’ analisou os fatores decisivos para as marcas fidelizarem clientes num mercado exigente e com elevada competitividade.

O estudo identificou cinco estratégias chave que as empresas devem adotar para construir uma lealdade à marca que seja duradoura. “Estas estratégias são o resultado de uma análise aprofundada das tendências do mercado e das expectativas dos consumidores, e representam um guia essencial para as empresas que procuram fortalecer as suas relações com os clientes”, indica a Foundever.

Apoio personalizado
O relatório reforçar a importância de uma estratégia de apoio ao cliente centrada nas pessoas, proativa e personalizada – uma fórmula que, segundo a Foundever, pode traduzir-se numa redução de cinco pontos percentuais das taxas de rotatividade de clientes. Um dos pontos identificados para fortalecer a relação com o cliente é a personalização em escala – os clientes esperam que as marcas os conheçam e lhes ofereçam experiências personalizadas.
Isto implica utilizar dados e análises para compreender as suas necessidades e preferências individuais e adaptar a comunicação e as ofertas. Um dos exemplos apresentados demonstra como uma empresa multinacional do setor alimentar, ao implementar ferramentas de tradução em tempo real baseadas em IA, expandiu o suporte de 16 para 80 línguas na Europa, atingiu 100% de aumento na ocupação dos agentes e alcançou 96% de satisfação do cliente.

Antecipar problemas
O estudo concluiu também sobre a necessidade de estratégias de proatividade e antecipação. “Não basta reagir aos problemas dos clientes”, alerta o estudo defendendo que as marcas devem ser proativas, antecipar as suas necessidades e oferecer soluções antes que os problemas surjam.  “Segundo dados recentes, uma cultura organizacional que valoriza o reconhecimento dos colaboradores pode gerar economias significativas – uma organização de 10.000 pessoas com uma força de trabalho envolvida pode economizar até 16,1 milhões de dólares anualmente devido à menor rotatividade de pessoal e um impacto positivo na performance da empresa”, reforça.
Por outro lado, a omnicanalidade é outra estratégia fundamental na fidelização de uma marca. “Hoje, os clientes interagem com as marcas através de múltiplos canais e esperam uma experiência consistente e fluida em todos eles”, refere a Foundever no relatório, acrescentando que é essencial que os diferentes canais de comunicação – telefone, e-mail, chat, redes sociais, etc – estejam integrados “e permitam aos clientes uma experiência omnicanal fluida, em que é possível mudar de canal sem perder o contexto da interação”.
Uma outra estratégia chave é o cuidado no apoio ao cliente: “é a cara da marca, e a sua capacidade para resolver problemas e oferecer uma experiência positiva é fundamental para a lealdade do cliente”, defende o relatório. Um estudo de caso de uma seguradora multinacional, referido no estudo, revelou que ao implementar uma formação baseada em IA a empresa obteve uma redução de 28% no tempo médio de tratamento na primeira semana e a proficiência dos profissionais de atendimento foi alcançada duas semanas antes do tempo proposto.

Usar ferramentas de IA
Por fim, as empresas devem promover uma cultura centrada no cliente, que fomente a empatia, a colaboração e a inovação e onde todos os colaboradores compreendam a importância da experiência do cliente e estejam comprometidos em oferecer um serviço excecional. O relatório destaca ainda como os dados são essenciais para tomar decisões informadas.
Cátia Moreira, VP of Performance na Foundever, afirma que “estamos perante uma realidade em que a lealdade do cliente já não se baseia unicamente no preço ou na qualidade do produto, mas sim na experiência integral que a marca oferece”. “É essencial, para as organizações, estudarem a evolução das necessidades dos consumidores, de forma constante e profunda”, alerta.

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Dália Vicente é a Key Account Manager da DHL para Portugal

“É com grande entusiasmo que integro a equipa da DHL Portugal. Este é um projeto que me inspira pela sua dimensão, dinamismo e capacidade de inovação”, assegura dália Vicente.

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Dália Vicente junta-se à DHL Supply Chain Portugal como nova Key Account Manager, reforçando a equipa de gestão de clientes estratégicos no país.
Para Rui Gomes, Country Manager da DHL Supply Chain Portugal, a nova Key Account Manager “tem o perfil ideal para liderar a gestão dos nossos clientes estratégicos”. “A sua experiência, visão de negócio e conhecimento do sector logístico serão fundamentais para continuarmos a entregar valor e excelência operacional. Estamos muito satisfeitos com a sua integração na equipa”, destaca.

Com mais de 20 anos de sólida experiência no sector da logística e da cadeia de abastecimento, Dália Vicente construiu um percurso forte e diversificado, desempenhando funções de gestão de contas, desenvolvimento de negócio e operações em empresas do sector da logística.

“É com grande entusiasmo que integro a equipa da DHL Portugal. Este é um projeto que me inspira pela sua dimensão, dinamismo e capacidade de inovação. Estou motivada para contribuir ativamente para o fortalecimento das relações com os nossos clientes e para o crescimento sustentável do negócio no mercado nacional”, assegura Dália Vicente.

A DHL Supply Chain em Portugal conta atualmente com 10 centros operacionais distribuídos estrategicamente, cerca de 200.000 m² de área de armazenamento e uma equipa de aproximadamente 1.300 colaboradores. A empresa presta serviços a clientes líderes em todos os setores de atividade, com especial destaque para as áreas de Life Sciences, Retalho, Automóvel, Consumo, Tecnologia e EMEC (Energia, Química, Engenharia e Manufatura).

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Clube de Produtores Continente comprou mais de 620 milhões de euros à produção nacional em 2024

Foram 270 mil toneladas de produtos frescos adquiridos a 365 produtores nacionais, representando cerca de 15 mil pessoas.

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No âmbito do Dia da Produção Nacional, que se assinala sempre a 26 de abril, o Clube de Produtores Continente (CPC) revela que em 2024 comprou 624 milhões de euros à produção nacional para distribuir nas lojas Continente. Um valor que se traduz em mais de 270 mil toneladas de produtos frescos, desde frutas e legumes, talho, charcutaria e queijos, peixaria, padaria e pastelaria.
Em 2024, apoiou, direta e indiretamente, cerca de 15 mil pessoas, através de mais de 200 mil hectares de área produtiva. O número de produtores tem crescido anualmente a dois dígitos, tendo registado o maior aumento em 2024, com destaque para o crescimento dos produtores de carne de origem nacional.

Fundado em 1998 com o objetivo de apoiar os produtores nacionais e valorizar a autenticidade dos produtos portugueses, o CPC tem registado um crescimento significativo ao longo dos anos. Conta atualmente com 365 membros distribuídos de Norte a Sul do país e Madeira, que representam empresas familiares ou organizações de produtores.

Em 2024, o CPC apoiou, direta e indiretamente, cerca de 15 mil pessoas, através de mais de 200 mil hectares de área produtiva

“Os resultados de 2024 refletem o compromisso contínuo do CPC com a produção nacional. Os produtores nacionais enfrentam atualmente desafios imensos, desde as mudanças climáticas até às exigências de inovação tecnológica e é com grande orgulho que os apoiamos, fortalecendo as economias locais e garantindo igualmente que os consumidores tenham acesso a produtos frescos, de origem nacional, provenientes de sistemas de produção mais sustentáveis”, sublinha Ondina Afonso, presidente do CPC.

O CPC  tem na produção e no consumo sustentável as principais preocupações e a sua atividade está alinhada com o 12.º objetivo da ONU, com a estratégia Europeia do Prado ao Prato e com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 do Ministério o Ambiente e da Transição Energética.
Neste sentido, desenvolve regularmente iniciativas de formação e capacitação na implementação das melhores práticas produtivas, como a agricultura regenerativa e agroecologia, “aposta na incorporação de matérias-primas certificadas com origem sustentável, e promove a biodiversidade nas explorações agrícolas, entre muitas outras iniciativas, com o objetivo de apoiar os produtores no cumprimento das metas previstas pela Comissão Europeia”, destaca a organização  um comunicado.

O CPC desenvolve regularmente iniciativas de formação e capacitação na implementação das melhores práticas produtivas

O Clube de Produtores  criou ainda, em 2023, a plataforma ‘Feira do Desperdício’ que promove o aproveitamento do desperdício gerado nos produtores, através do impulsionamento de parcerias entre a produção, a indústria e o retalho, que possam desenvolver projetos de inovação e circularidade. A plataforma já deu origem a produtos como o folar de carne de fumeiro, feito com excedentes de enchidos e fumados não comercializáveis por uma questão de gramagem, que juntou os produtores Pão de Gimonde e Salsicharia da Gardunha. “O objetivo do Clube de Produtores Continente é disponibilizar produtos nacionais de excelência aos clientes, resultantes de um trabalho de parceira com os produtores, com suporte em conhecimento técnico-científico e que permite alinhar a oferta às tendências de consumo”, refere ainda no comunicado.

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Simple lança Oat Shakes e reforça aposta em soluções práticas e nutritivas

A nova gama inclui três combinações de sabores: chocolate e amendoim, baunilha e caramelo e framboesa e banana,.

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A Simple acaba de lançar uma nova gama de produtos que promete transformar a rotina alimentar dos consumidores. Com os novos Oat Shakes, a marca portuguesa focada na alimentação equilibrada aposta numa alternativa prática e nutritiva às tradicionais papas de aveia, pensada para pequenos-almoços e lanches em contextos de ritmo acelerado.

Os Oat Shakes apresentam-se como refeições rápidas e fáceis de preparar, respondendo à crescente procura por soluções alimentares convenientes, sem comprometer o valor nutricional. “Mais do que uma simples refeição, os Simple.Go! Oat Shakes distinguem-se pela simplicidade na preparação e pela facilidade de integração em rotinas aceleradas”, sublinha a marca.

A nova gama inclui três combinações de sabores: chocolate e amendoim, baunilha e caramelo e framboesa e banana, procurando responder a diferentes preferências de consumo. Para preparar, basta adicionar água até à linha indicada na embalagem, agitar e consumir. Quem preferir uma textura mais cremosa pode deixar o shake no frigorífico durante a noite, obtendo uma refeição pronta a consumir pela manhã, refere a Simple em comunicado.

Além da conveniência, os Oat Shakes destacam-se pelo seu perfil nutricional. Com uma fórmula vegan, rica em fibra, as garrafas da gama Simple.Go! são feitas de materiais 100% reciclados, reforçando o compromisso da marca com a sustentabilidade ambiental.

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Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024

Em 2024, a Mercadona adquiriu 38.000 toneladas de tomate, 22 milhões de litros de leite, 4.500 toneladas de queijo proveniente de diferentes regiões do país e assegurou a entrega diária de 2.300 toneladas de peixe fresco de lotas nacionais.

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No âmbito do Dia da Produção Nacional, assinalado este sábado, 26 de abril, a Mercadona reforça o seu compromisso com a economia portuguesa ao anunciar um aumento de 19% no volume de compras a fornecedores nacionais em 2024. A insígnia espanhola realizou aquisições no valor de 1.400 milhões de euros, reforçando a aposta em produtos como o leite, o azeite, o tomate e o peixe fresco de lota.

Desde a abertura do primeiro supermercado em Portugal, em 2019, a Mercadona acumulou um total de 4.500 milhões de euros em compras a parceiros locais, o que representa um crescimento de 500% face ao valor inicial de 217 milhões de euros. Esta evolução acompanha a expansão do projeto da empresa no país e sustenta o abastecimento das mais de 60 lojas em território nacional, bem como de algumas unidades em Espanha.

Em 2024, a empresa adquiriu 38.000 toneladas de tomate, 22 milhões de litros de leite, 4.500 toneladas de queijo proveniente de diferentes regiões do país e assegurou a entrega diária de 2.300 toneladas de peixe fresco de lotas nacionais. Estes números refletem o impacto económico e social da sua atividade e a aposta contínua na diferenciação da oferta.

Pedro Barraco, diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona, sublinha que para “além do investimento direto, que resulta numa soma de mais de 4.500 milhões de euros em compras em cinco anos, temos também vindo a consolidar a parceria com os diversos Interfornecedores Especialistas de Norte a Sul de Portugal, e inclusive ilhas. Como resultado de um crescimento partilhado, foi também possível observar ao longo dos anos que muitos dos nossos fornecedores têm realizado investimentos estratégicos de modo a aumentarem a sua capacidade produtiva e garantirem a qualidade dos produtos, gerando um contributo positivo na economia nacional e criando também mais empregos. Muitos dos produtos nacionais que compramos como é o caso dos lácteos, fruta, legumes e padaria/pastelaria também chegam diariamente aos nossos clientes espanhóis, e assim, contribuímos também para a promoção dos nossos Interfornecedores Especialistas além-fronteiras.”.

A empresa prevê encerrar 2025 com 70 lojas em funcionamento, após a abertura de mais 10 supermercados.

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