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Entrevista

Ângela Sarmento: “O atendimento ao cliente é uma das nossas prioridades”

Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Ana Rita Almeida
Entrevista

Ângela Sarmento: “O atendimento ao cliente é uma das nossas prioridades”

Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
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Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca no competitivo mercado do retalho alimentar. Além dos planos de expansão para Lisboa, Porto e Espanha, o grupo reforça o seu compromisso com a sustentabilidade, através de iniciativas como a redução de emissões de CO2 e o combate ao desperdício alimentar, enquanto mantém uma forte ligação à comunidade local. E não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Como é que o grupo Apolónia tem conseguido manter-se relevante e diferenciado no mercado do retalho alimentar, especialmente num segmento que combina produtos premium e básicos?
Precisamente por isso, por combinarmos produtos distintos não só entre si, mas dos restantes players do mercado. Somos conhecidos por termos produtos diferenciadores e de qualidade superior, o que está diretamente ligado ao nosso principal foco que é a satisfação dos nossos clientes. Para isso, temos de responder não só às suas expectativas, mas também às suas necessidades de consumo.

Quais os principais resultados em 2023? Esperam crescer este ano?
Temos tido um crescimento sustentável ao longo dos anos e acreditamos que este ano não será diferente.

A presença de serviços como o sushi preparado na hora são elementos que diferenciam o Apolónia. Como surgiu a ideia de introduzir este tipo de serviços e como tem sido a aceitação por parte dos clientes?
É verdade que fomos o primeiro supermercado em Portugal a ter sushi preparado na hora e, na altura, isso foi altamente inovador, algo que está no nosso ADN. Gostamos de inovar, de trazer serviços distintos para os nossos clientes. A nossa equipa está constantemente à procura de soluções para inovar e acrescentar valor aos nossos clientes e é sempre com esse objetivo que vamos desenvolvendo os nossos serviços. A aceitação é geralmente boa, pois os nossos clientes já estão habituados ao nosso serviço diferenciador e, sobretudo, a serem ouvidos quando nos fazem sugestões.

Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia

O conceito baseia-se na oferta de uma variedade única de produtos, tanto básicos como gourmet. Como é que conseguem equilibrar a variedade com a rentabilidade?
A nossa prioridade é a satisfação dos nossos clientes, pelo que a nossa preocupação principal é garantir uma oferta variada e de qualidade. Porém, na seleção de produtos e fornecedores, tentamos sempre garantir que as escolhas que fazemos são benéficas para os clientes, mas também para a empresa.

Os produtos estrangeiros desempenham um papel importante no Apolónia, desde a fundação. Como fazem a seleção destes produtos para garantir que respondem às necessidades e expectativas dos clientes?
Esta seleção é feita de várias formas. Começa na nossa equipa comercial, que procura ativamente por novos produtos, quer seja pelo meio dos fornecedores que temos, ou de novos, ou mesmo pelas viagens que faz para conhecer o que há lá fora. Passa também pela pesquisa que fazemos de tendências, mas sobretudo por escutarmos os nossos clientes e irmos ao encontro daquilo que procuram. Temos muitos clientes a sugerirem produtos, ou a pedirem-nos especificamente para termos determinadas referências e sempre que possível respondemos a esses pedidos.

Apesar da oferta de produtos de gama alta, rejeitam o rótulo de “supermercado gourmet”? Como define o posicionamento da marca em termos de oferta e público-alvo?
Durante muitos anos usámos a assinatura “O Verdadeiro Supermercado”, porque é isso que somos, um supermercado que tem os produtos que todos nós precisamos para o nosso dia-a-dia. Claro que temos produtos de gama alta, mas nas nossas lojas tanto é possível encontrar os produtos mais básicos e das marcas mais comuns, disponíveis em qualquer superfície comercial, como produtos de gama superior, ou mesmo exclusivos, e que respondem às preferências mais exigentes. Esta é uma característica intrínseca ao nosso objetivo de termos a maior variedade de produtos possível.
É verdade que temos um posicionamento de marca superior, muito ligado à qualidade dos nossos produtos e serviços, e claro que isso se reflete no nosso público-alvo que corresponde a indivíduos com um poder económico mais elevado. No entanto, acreditamos que o nosso supermercado pode ser para todos e tem produtos para todas as necessidades.

A expansão para o resto do país é um objetivo conhecido. Quais os planos? O conceito será diferente ou querem manter a mesma oferta de produtos e serviços?
Temos o objetivo de expandir para as zonas da grande Lisboa e do grande Porto, mas só irá acontecer quando surgir a oportunidade que responda não só às nossas exigências logísticas, mas também às necessidades do nosso target. Quando acontecer, a ideia será manter o nosso conceito, pois é por isso que somos conhecidos e é por isso que os nossos clientes de fora do Algarve nos pedem para abrirmos fora da região.

Expandir para Espanha é uma hipótese? Quais os principais desafios e oportunidades que vê neste mercado?
Sim, a expansão para o Sul de Espanha e Madrid é um objetivo a médio prazo. Estamos a falar de um mercado forte e diversificado, onde há uma procura crescente por experiências mais exclusivas e produtos de qualidade superior, o que está bastante alinhado com o nosso posicionamento. É uma boa oportunidade para expansão da marca, mas sabemos que teremos alguns desafios, como outros players já bem consolidados no mercado.

Que papel desempenha a comunidade estrangeira residente e os turistas no sucesso do Apolónia?
Todos os nossos clientes são importantes, então não fazemos distinção entre eles. Todos contam para o nosso sucesso e a estratégia é a mesma para todos: a sua satisfação. Isso passa por garantirmos que oferecemos produtos de qualidade, uma variedade inigualável e um serviço distinto. Claro que estamos atentos às nacionalidades que se têm vindo a destacar em termos de ocupação no Algarve e temos tentado responder às necessidades específicas das mesmas. Por exemplo, com o aumento do público americano temos vindo a notar um aumento da procura de produtos consumidos pelo mesmo, especialmente em alturas como o Thanksgiving, que já fez com que adaptássemos o fornecimento de perus para essa altura do ano.

Os clientes do Apolónia são conhecidos por sugerir produtos que gostariam de ver nas lojas. Como é que a empresa integra este feedback no processo de seleção e introdução de novos produtos?
Faz naturalmente parte da nossa estratégia. Talvez já tenham ouvido o lema do nosso fundador, o Sr. Avelino Apolónia, “Se não temos hoje, arranjamos para amanhã.”, e essa tem sido a base de resposta a esses pedidos. Sempre que algum cliente nos pede um produto em específico, avaliamos a viabilidade de comercializarmos o mesmo e só não o fazemos se não for possível.


O Apolónia trabalha com produtores locais para oferecer produtos frescos e regionais nas suas lojas? Considera que esta parceria é importante para reforçar a identidade da marca e responder às expectativas dos consumidores que procuram produtos de origem local?

A nossa vasta gama de produtos inclui, naturalmente, produtos locais e regionais. Sempre que possível, priorizamos a comercialização destes produtos, até porque tem sido uma tendência na procura.

Iniciativas como a Feira do Vinho e Queijo Apolónia são importantes? Qual o objetivo e qual o balanço que fazem?
Essas iniciativas são o que dá dinamismo às nossas lojas e promovem a nossa variedade de produtos, pelo que são naturalmente importantes. Não só porque nos ajudam a divulgar produtos de qualidade muitas vezes desconhecidos do público, como nos permitem mostrar a ampla variedade de referências que temos nas diferentes secções e categorias. O balanço é positivo, sobretudo nesta última Feira do Vinho e Queijo, em que promovemos a harmonização de dois produtos em que somos especialistas e que temos uma variedade inigualável no país. Houve uma boa adesão, os clientes gostaram e recebemos vários elogios pela iniciativa.

O Apolónia investe significativamente no atendimento ao cliente? Que tipo de formação recebem os colaboradores para assegurar esta experiência de topo? É diferenciador no contato com o cliente?
O atendimento ao cliente é uma das nossas prioridades, pelo que tentamos garantir que a nossa equipa está sempre ao nível que os nossos clientes estão habituados. Todos os colaboradores, assim que integram a equipa, na Formação de Acolhimento têm um módulo dedicado só ao atendimento ao cliente, onde aprendem a nossa filosofia de atendimento, os procedimentos gerais de atendimento e os procedimentos específicos. E sim, estamos certos de que somos diferenciadores no contacto com os nossos clientes. Quantos supermercados conhece em que existem colaboradores dedicados a ajudar os clientes a ensacar as compras e a levá-las ao carro? Ou que acompanham os clientes para aconselhar determinados produtos sempre que solicitado? Podia dar diversos exemplos de como o nosso contacto com o cliente é diferenciado e distinto. Não só porque estamos sempre disponíveis, mas porque sabemos aconselhar os nossos clientes, somos atenciosos e nunca descuramos o profissionalismo que nos caracteriza.

A aposta no mercado online é cada vez mais relevante no setor de retalho. O Apolónia tem planos para desenvolver as vendas online? Como é que trabalham a integração desta oferta na experiência de compra dos clientes?
Já há vários anos que temos loja online e que fazemos entregas em toda a região do Algarve. Recentemente, disponibilizámos as entregas em todos o país através da nossa loja online, de produtos não frescos, apesar de já o fazermos por pedido direto (por telefone ou email) desde sempre. Esta aposta faz parte do crescimento natural da marca, mas também da procura que existe pelos nossos produtos. Estamos naturalmente a trabalhar no desenvolvimento das vendas online e o próximo passo será encontrar uma alternativa para a entrega de produtos frescos em todo o país, garantindo a mesma qualidade que é possível encontrar nas nossas lojas físicas. A importância do desenvolvimento desta área de negócio está diretamente ligada à satisfação dos nossos clientes, pois enquanto não abrimos fisicamente fora do Algarve, esta é a forma que temos de fazer chegar os nossos produtos a todos os nossos clientes espalhados pelo país.

A sustentabilidade e a responsabilidade social são temas de grande importância para os consumidores. Que iniciativas tem o Apolónia em curso para garantir práticas sustentáveis e contribuir para a comunidade local?
Ao longo do ano, colaboramos com várias iniciativas de cariz social de instituições e grupos pertencentes às áreas envolventes das nossas 3 lojas físicas (Almancil, Galé e Lagoa). Somos uma empresa algarvia e consideramos importante contribuirmos para as diferentes causas e necessidades existentes na comunidade. Contribuímos essencialmente com a doação de bens ou cabazes alimentares, quer seja para iniciativas de apoio humanitário, animal, ou desportivo, pois é a melhor forma que temos de ajudar.
No que diz respeito à sustentabilidade, também temos várias iniciativas em curso nesse sentido: todos os dias combatemos o desperdício alimentar ao doarmos excedentes alimentares para instituições como a Refood ou o Banco Alimentar; temos painéis fotovoltaicos nas três lojas, que desde que foram instalados já nos permitiram evitar a emissão de 1360 toneladas de co2, o equivalente a 1860 árvores plantadas; estamos empenhados na promoção de uma mobilidade mais sustentável, com o alargamento do serviço de carregamento de veículos elétricos nas nossas lojas. Atualmente já estão disponíveis em Almancil e Lagoa, e até ao final do ano o serviço ficará também disponível na loja da Galé e temos disponíveis depósitos próprios para que os clientes possam depositar pilhas usadas, lâmpadas ou pequenos equipamentos elétricos.
Temos colaborado sempre com a APED na divulgação de campanhas de sensibilização com vista à promoção da cidadania ambiental e um consumo consciente, como foi o caso da campanha dos Resíduos Equipamentos Elétricos, que teve o intuito de mobilizar os cidadãos para a entrega destes equipamentos nos canais certos de forma a garantir a sua reciclagem; da campanha Datas Validade, para ajudar o consumidor a interpretar e distinguir as diferentes indicações e rentabilizar o consumo dos alimentos para evitar o desperdício; ou a campanha Plásticos, com foco no descarte adequado do plástico e o uso de alternativas reutilizáveis.

Qual é a sua visão para o futuro do Grupo Apolónia em Portugal? Onde vê o Grupo, por exemplo, daqui a cinco anos?
Vejo o Grupo Apolónia como uma empresa bem consolidada no mercado, mesmo estando fisicamente presente apenas no Algarve, pelo que o futuro só pode ser próspero. Tenho consciência de que o retalho alimentar é um mercado altamente competitivo, mas também sei que estamos à altura dos desafios que se avizinham, graças ao compromisso e dedicação da nossa equipa. Cinco anos é tempo suficiente para expandirmos a nossa presença de forma sustentável, com pelo menos mais uma ou duas lojas, e podemos alcançar o crescimento não só através das lojas físicas, mas também do fortalecimento das nossas plataformas digitais, oferecendo aos nossos clientes uma experiência omnicanal cada vez mais fluida. Se mantivermos a nossa essência, com foco no cliente e nos mantivermos atentos às suas necessidades e expectativas, o futuro só pode ser promissor.

Entrevista publicada na edição 427 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Campanha de Natal da Auchan celebra “a outra metade da história” por trás dos momentos mais especiais desta época

“O Natal é uma época de grande intensidade nas nossas lojas. É também a altura perfeita para mostrar que, além de produtos de excelência, o que nos distingue é o empenho das pessoas que fazem a magia acontecer todos os dias.”, explica Solange Farinha, diretora de marketing, cliente e digital da Auchan Retail Portugal. “Esta campanha é, assim, uma homenagem ao espírito do Natal e à entrega de todos os que fazem a Auchan acontecer”, acrescenta.

Hipersuper

A Auchan apresenta a sua mais recente campanha de Natal, que revela “a outra metade da história” por trás dos momentos mais especiais desta época. No centro da narrativa está o carinho dos que preparam a mesa de Natal, as famílias e os colaboradores da Auchan, que com a sua dedicação são a outra metade da história.

“O Natal é uma época de grande intensidade nas nossas lojas. É também a altura perfeita para mostrar que, além de produtos de excelência, o que nos distingue é o empenho das pessoas que fazem a magia acontecer todos os dias. Elas e eles são a outra metade da história que quisemos partilhar com os portugueses este ano. E esta campanha é, assim, uma homenagem ao espírito do Natal e à entrega de todos os que fazem a Auchan acontecer”, explica Solange Farinha, diretora de marketing, cliente e digital da Auchan Retail Portugal.

E que está por trás da magia do Natal? É o que mostra a campanha, desenvolvida pela Bar Ogilvy, co-adjuvada pelas The Brand Affair, 10 Digital e Burson, que dá palco ao carinho e ao profissionalismo das pessoas que, diariamente, selecionam, aconselham e preparam os ingredientes que fazem o Natal ganhar sabor.

Os filmes começam com momentos de celebração à mesa e, quando os elogios surgem, ouve-se a frase: “Mas isso é só metade da história.” A partir daí, levam-se os espetadores aos bastidores da Auchan, onde os colaboradores partilham o processo e o carinho investidos em cada produto.

Uma campanha multimeios com presença forte e emotiva, estará presente em televisão, rádio, digital, outdoors e nas plataformas online da marca, levando a mensagem da Auchan a todos os cantos do país. O planeamento de media é da responsabilidade da Essence MediaCom, enquanto a produção ficou a cargo da Jungle Corner.

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Não Alimentar

Renova celebra a arte e a criatividade no Museu Thyssen

A Renova convidou algumas personalidades do mundo da literatura, da arte, da moda e do cinema para uma noite inesquecível em Madrid, no icónico Museu Thyssen-Bornemisza, onde foram celebrados alguns dos […]

Hipersuper
A Renova convidou algumas personalidades do mundo da literatura, da arte, da moda e do cinema para uma noite inesquecível em Madrid, no icónico Museu Thyssen-Bornemisza, onde foram celebrados alguns dos valores que pretendem tornar a Renova uma marca única: a inovação, autenticidade e a criatividade.
Ao oferecer uma experiência onde arte, música e cor se fundiram para encarnar a sensualidade e a criatividade da marca, os convidados foram surpreendidos com uma visita privada ao museu, sob o tema do vermelho e do preto – cores emblemáticas para a Renova. Guiados por um historiador de arte, os convidados exploraram obras selecionadas que se destacam pela sua intensidade cromática e, simultaneamente, descobriram os segredos dos pigmentos que lhes dão vida.
A Renova Art Commissions,  um dos pilares fundamentais da comunicação da marca que pretende estabelecer um diálogo com artistas de diferentes disciplinas e transportar para a marca a sua linguagem,  foi o centro das atenções durante a noite, reafirmando o seu papel como mecenas de artistas de vanguarda em disciplinas tão diversas como a fotografia, a dança, a música e a videoarte, colaborando com figuras de renome internacional como Peter Lindbergh e Jackie Nickerson.
A experiência multissensorial foi complementada pela seleccção de música, que acompanhou os convidados num ambiente imersivo onde as cores, as obras de arte e as emoções se entrelaçaram. A noite continuou com um jantar exclusivo no emblemático restaurante Horcher, no coração de Madrid.
A Renova sublinha em comunicado que através de iniciativas únicas, reforça o seu compromisso com artistas emergentes e com o futuro das artes, desenvolvendo colaborações com escolas de arte e design e a criação de instalações artísticas em França, Espanha, Coreia do Sul e Canadá.
Este evento constituiu um marco na ligação à arte e à cultura, reforçando a sua identidade como uma marca que transcende o quotidiano para explorar novas formas de criatividade e expressão, sublinha a Renova no mesmo comunicado.
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Retalho

Campanha da Roady apoia a Cruz Vermelha Portuguesa

A decorrer até 29 de dezembro, o Roady doará um euro à Cruz Vermelha Portuguesa na venda de alguns produtos.

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Na nova campanha o Roady, insígnia automóvel do Grupo os Mosqueteiros, une forças com a Cruz Vermelha Portuguesa . A decorrer até 29 de dezembro, por cada bateria e lubrificante da marca Roady, válido em embalagens de 5 litros, ou pneus assinalados no catálogo em vigor, o Roady doará um euro à Cruz Vermelha Portuguesa.

“Esta iniciativa reforça o compromisso do Roady em promover ações de solidariedade e responsabilidade social, contribuindo para o impacto positivo da Cruz Vermelha nas comunidades portuguesas”, sublinha a marca.

Com 37 pontos de venda no país, o Roady é a insígnia do Grupo os Mosqueteiros que atua no setor automóvel em Portugal desde 1998. Em Portugal, o Grupo está ainda presente com as insígnia: Intermarché, supermercados especialistas em produtos frescos, e Bricomarché, que integra as áreas de decoração, bricolage, materiais de construção, jardinagem e produtos para animais de estimação.

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Retalho

Padaria Portuguesa chega a Alverca

A Padaria Portuguesa fecha o ano com um total de 78 lojas a nível nacional.

Hipersuper

A Padaria Portuguesa acaba de inaugurar a primeira loja em Alverca, atingindo um total de 78 lojas a nível nacional. Aberta todos os dias, entre as 07h00 e as 20h00, a loja dispõe de 44 lugares sentados. Esta nova loja irá contemplar 14 postos de trabalho, entre novas contratações e transferências internas.

A oferta da marca mantém-se semelhante à das restantes lojas e como o Natal está à portal tem disponível o tradicional bolo-rei ao bolo-rainha ou escangalhado, dos sonhos e azevias às rabanadas, e outras receitas especiais de Natal como o cheesecake de framboesa, a torta de laranja ou o pão de ló húmido

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Bebidas

Novo vintage da Quinta do Pessegueiro a tempo do natal

O Vintage 21 chega ao mercado agora em dezembro, com uma edição limitada de apenas 1900 garrafas.

Hipersuper

A Quinta do Pessegueiro acaba de colocar no mercado uma nova referência, fruto de um “ano especial”, que promete “impressionar” e agradar, até, os “palatos mais exigentes”. O Vintage 21 nasceu nos socalcos vinhateiros de São João da Pesqueira, sendo originário de uma vinha de baixa altitude, com 40 anos, virada a norte, que produz “vinhos encorpados, gulosos e aromáticos”.

“É um vinho que se bebe muito bem e que acompanha brilhantemente com sobremesas de chocolate, queijos, entre outros… o ideal para esta altura do ano. Contudo, tem um potencial de guarda fantástico, de 10 a 15 anos. O que o distingue os Vintage, aliás, é o facto de serem tão atrativos em praticamente todas as fases da sua evolução em garrafa”, adianta Hugo Helena, diretor técnico de viticultura e enologia. Este vinho foi envelhecido durante dois anos antes do engarrafamento e
chega ao mercado com apenas 1900 unidades.

Para a produção deste néctar, foram utilizadas as castas emblemáticas do Douro – touriga nacional, “devido ao seu aroma frutado”, e touriga franca, pela “estrutura e forte concentração de taninos”, o que de acordo com a equipa de enologia da Quinta do Pessegueiro contribui “para o bom envelhecimento do vinho”.

“Depois de colhidas, as uvas permanecem numa câmara frigorífica durante pelo menos 16 horas a uma temperatura entre os 4ºc e 6ºc. De seguida passam por uma seleção no tapete de escolha e só depois são conduzidas para lagar de granito onde ocorre a fermentação alcoólica com pisa a pé”, explica Hugo Helena, que revela ainda que a fermentação alcoólica foi interrompida com a “adição da aguardente a 77%”.

Com aromas a frutos vermelhos, como framboesas e amoras, o Vintage 21 apresenta-se “seco” na boca, “com estrutura e algum balsâmico”. Deve ser bebido entre os 12 e os 16 graus.

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Entrevista

Gonçalo Morais Tristão: “A rede nacional da água é absolutamente necessária”

É necessário existir mais área de regadio em Portugal. Um objetivo possível de alcançar num país onde as bacias hidrográficas têm, no geral, uma baixa capacidade de regularização e retenção. “Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins”, explica o presidente da direção do Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio ao Hipersuper. “O que falta, é decisão política”, define Gonçalo Morais Tristão.

Gonçalo Morais Tristão é perentório: é “absolutamente necessária“ a existência de uma rede nacional de água. “Um hectare de regadio produz cinco ou seis vezes mais que um hectare em sequeiro. Logo, tendo em conta a necessidade de produção de alimentos para a população mundial que está a aumentar gradualmente, é fácil justificar o objetivo de se conseguir mais área de regadio”, afirma nesta entrevista.

O Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio está a celebrar 25 anos. O que veio alterar no panorama da fileira do regadio?
O COTR foi criado em 1999, com o propósito de incentivar a informação científica e técnica das culturas regadas, bem como de promover a investigação científica e tecnológica, a experimentação e a divulgação dos resultados destas ações. Na altura, com o surgimento do Alqueva, foi sentida a necessidade da criação de uma entidade que auxiliasse o setor agrícola na transformação gradual de uma agricultura de sequeiro em agricultura de regadio. Por outro lado, na sua constituição inicial, no que pode ser considerada a chave do sucesso do COTR, houve a preocupação de juntar esforços entre o setor público, o setor privado e o sistema de ensino científico. Esta conjugação de esforços e parceria público-privada, permitiu estabelecer uma boa ligação com os beneficiários finais – os agricultores, que, desde que o COTR foi criado, foram sensibilizados para o uso eficiente da água na rega das diversas culturas e para a manutenção dos seus sistemas de rega.
Além deste tipo de conhecimento transmitido aos agricultores, o COTR investiu também na implantação de uma rede de estações meteorológicas em toda a região do Alentejo. Estas estações passaram a fornecer uma série de dados que passaram a estar à disposição dos agricultores. Este tipo de intervenção do COTR contribuiu, entre outros fatores, para o sucesso inquestionável da agricultura de regadio no Alentejo e no espaço do EFMA – Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, em particular. E esse sucesso traduz-se num uso mais eficiente da utilização da água na agricultura e num conhecimento maior dos instrumentos postos à disposição dos agricultores.
Desde o ano da criação do COTR até agora, as práticas de rega e também a evolução dos sistemas de rega e a tecnologia, permitiram reduzir a utilização de água na agricultura, passando de cerca de 9.000 m3/ha para um consumo entre os 3.000 e os 4.000 m3/ha. Creio que alguma responsabilidade para esta evolução positiva pode ser atribuída ao COTR. A este propósito, importa lembrar, agora que comemoramos os 25 anos de existência, que o trabalho foi desenvolvido, ao longo dos anos, por um competente corpo técnico, liderados, até certa altura, pelo principal responsável pela criação do COTR, o Engº Isaurindo de Oliveira.

O COTR revela que o regadio é responsável por 60% da produção agrícola e mais de metade das explorações agrícolas depende dele. Mas acrescenta que apenas 16% (620 mil hectares) dos 3,7 milhões de hectares de superfície agrícola utilizável estão equipados para regadio. O que falta para que o regadio cubra uma área exponencialmente maior?
Efetivamente, um hectare de regadio produz cinco ou seis vezes mais que um hectare em sequeiro. Logo, tendo em conta a necessidade de produção de alimentos para a população mundial que está a aumentar gradualmente, é fácil justificar o objetivo de se conseguir mais área de regadio. Também em Portugal isso é não só necessário, como possível. E é possível porque, em geral, as nossas bacias hidrográficas têm uma baixa capacidade de regularização e retenção. Por exemplo, na parte nacional do Tejo apenas retemos 20% das afluências da bacia. E no Douro, apenas 7%. Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins. Existe um estudo elaborado pela EDIA que sinaliza, em todo o território continental do país, zonas onde esses regadios se podem desenvolver. O que falta, é decisão política.

O que é preciso para que seja criada uma rede nacional de água?
Em Portugal, a precipitação é distribuída de modo muito diverso: há zonas do país onde a precipitação média é de 1300/1400 mm, enquanto noutras zonas é bastante inferior, rondando os 300 ou 400 mm. Todos sabemos que chove muito mais a Norte do que no Alentejo ou no Algarve. Neste condicionalismo, e cientes das consequências das alterações climáticas que fazem prever a diminuição da precipitação, muito mais acentuada a Sul do que a Norte, creio que o país deve considerar uma estratégia de interligação entre bacias de modo a que a água possa ser transportada de onde ela é mais abundante para onde é mais escassa. Simultaneamente, deve-se também investir na reabilitação e modernização das infraestruturas hidráulicas existentes, procurando torná-las mais eficientes. Mas a rede nacional da água é absolutamente necessária, se pretendemos desenvolver o setor agroalimentar e seguir uma política de segurança alimentar. Com a epidemia do Covid-19 e a guerra na Ucrânia, ficou ainda mais evidente a necessidade de adotarmos este tipo de estratégia.

O que pretende a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio? Que entidades e profissionais reúne?
A elaboração de uma Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio é uma das missões do COTR, como Centro de Competências para o Regadio que também é, e resulta de um trabalho de reflexão e discussão com vários parceiros, nomeadamente entidades associativas representativas das várias fileiras do setor agrícola, bem como instituições e organismos do Ministério da Agricultura, da EDIA e outras entidades do sistema científico e academia. A Agenda pretende identificar e sinalizar prioridades e necessidades do setor, de modo a que possa constituir um documento de referência para orientação de políticas públicas. Mas não será um documento fechado. O que se pretende é criar uma certa dinâmica que permita, ao longo dos tempos, verificar o progresso da concretização de algumas ideias e identificar outras prioridades para o futuro.

Que propostas de políticas públicas e de investimento defende a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio?
A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da fileira do regadio, na vertente técnica, experimental, formativa, económica e ambiental, pela via da cooperação institucional com vista ao reforço da investigação, da inovação e da promoção das boas práticas agrícolas e da transferência e divulgação do conhecimento. Esta Agenda pretende constituir uma referência para a orientação de políticas públicas neste domínio e respetivos instrumentos financeiros, nomeadamente aqueles que dependem da gestão dos Ministérios da Agricultura e do Ambiente.
De referir ainda que a Agenda resulta dos contributos de vários parceiros do COTR e stakeholders que integram várias áreas do setor agrícola. A Agenda está estruturada em cinco eixos ou áreas temáticas: disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos, inovação e melhoria das infraestruturas de rega, sustentabilidade e rentabilidade do regadio, tecnologias e sistemas de informação de suporte ao regadio, formação, comunicação e divulgação. E em cada eixo, são assinaladas um conjunto de ações que devem ser objeto de políticas públicas, ou mesmo de projetos, uma vez que algumas das ações não dependem dos poderes públicos.
Por exemplo, no que diz respeito à necessidade de intervenção nas infraestruturas hidráulicas, defende-se a promoção de projetos para a modernização de infraestruturas de armazenamento/distribuição de água, de segurança das barragens e para a criação de pequenos regadios particulares, a par da criação de pequenos açudes não permanentes em linhas de água. Noutro domínio, relacionado com o uso eficiente da água na rega das culturas, propõe-se testar e definir estratégias de Rega Deficitária Controlada (RDC) por cultura e a determinação das produtividades médias da água, tendo em conta também outros fatores, como a poda, numa lógica de gestão de risco. Noutra vertente, defende-se a promoção de projetos que dinamizem o estudo de fontes de água alternativas. Estes são apenas alguns exemplos das ações propostas na Agenda.

A gestão ‘política’ da água em Portugal deve ser revista? O que será, para o COTR e os seus associados, um regadio eficiente e sustentável?
Neste momento, existe alguma expectativa para perceber o que dirá o relatório que o grupo de trabalho instituído pelo Governo, no âmbito da estratégia ‘Água que Une’, terá de produzir até ao final do ano. Será de esperar que a questão da governança seja abordada. Neste aspeto, a nossa preocupação é de que o setor agrícola possa ficar mais afastado de participar nessa governança. Sabendo que o setor é o maior utilizador de água, seria estranho que não participasse ativamente na gestão do regadio.
Em termos macro, o regadio é eficiente e sustentável se, acautelados os interesses ambientais que devem ser sempre defendidos, se conseguir distribuir a água nas várias regiões do país, para as zonas previamente identificadas como suscetíveis de beneficiar da utilização da água, sejam elas existentes ou a construir. Em termos culturais, um regadio é eficiente e sustentável se a cultura produzir mais com a mesma dotação de rega ou não diminuir a produção com a redução do volume de água disponível.

De que apoios ao regadio precisam os agricultores, a curto prazo, seja a nível distrital e regional, seja a nível do governo?
Um dos principais apoios que o setor agrícola precisa, seja no contexto do sequeiro ou regadio, é a desburocratização e a simplificação de processos e procedimentos. É muito comum que as queixas dos agricultores ou das empresas agrícolas sejam, de forma recorrente, sobre o tempo que demora a obter, por exemplo, um licenciamento de uma simples charca de apoio à exploração agrícola, ou de um furo. É preciso desburocratizar.
E é também necessária uma mudança de atitude por parte da administração, no sentido de deixar de ter uma postura de desconfiança em relação ao agricultor. Não é aceitável que a administração ponha sempre dificuldades à pretensão do proprietário de uma exploração agrícola, não cuidando de perceber as suas dificuldades para o ajudar a ultrapassá-las. Por outro lado, e no que ao regadio se refere, reputamos de muito importante o desenvolvimento de medidas, financiadas pelos fundos europeus, que possam auxiliar os agricultores a introduzirem nas suas explorações tecnologias e equipamentos que visem o uso eficiente da utilização da água, na senda das que existiram no PDR2020 e da atual medida do uso eficiente da água inscrita no PEPAC.

Por outro lado, que oportunidades se apresentam ao setor do regadio e às entidades que o trabalham? E o que é preciso inovar?
Uma das medidas que a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio identifica é a certificação do regadio sustentável. Este tipo de medida é ao mesmo tempo inovadora e desafiante, tanto para as entidades como para os agricultores. É uma oportunidade que requer alguma imaginação para construir um caderno de especificações, mas que não se deve perder.
Outra oportunidade, e que se trata de uma verdadeira inovação, é a de criar um Observatório do Regadio Nacional, entidade que deve congregar os dados e os projetos do regadio para que possam ser consultados por todos, servindo como suporte às políticas públicas. Este Observatório serviria também para congregar à sua volta entidades públicas e privadas, associações de agricultores e empresas, a academia e a administração local, criando-se assim um fórum de debate das políticas públicas dirigidas ao setor agrícola do regadio ou com impacto neste. O COTR está disponível para ser esse Observatório. Assim o desejem os seus associados.

Esta edição foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

Aviludo lança canal de vendas online

A nova plataforma digital tem por objetivo levar uma maior agilidade e eficiência aos clientes do setor Horeca.

A Aviludo reforça a sua aposta no digital com o lançamento de um novo canal de vendas online, “concebido para responder às necessidades específicas dos profissionais do setor da restauração e hotelaria”, informa a empresa.

Segundo a Aviludo, este novo canal B2B foi desenvolvido para otimizar a experiência dos clientes, “permitindo uma gestão de encomendas mais simples, rápida e intuitiva, com acesso direto a um portefólio de mais de 3000 produtos frescos, refrigerados, congelados, ultracongelados e secos, bem como uma seleção de artigos de categorias não alimentares”.

“A transformação digital é uma prioridade estratégica para a Aviludo e reflete o nosso compromisso contínuo com a inovação no setor. Este lançamento responde às necessidades dos clientes profissionais, cujo perfil de negócios no setor Horeca exige rapidez e eficiência na gestão das compras. Este canal foi criado para simplificar o seu dia a dia”, afirma Nuno Maia Duarte, head of Sales & Marketing da Aviludo.

Para assinalar o lançamento, a Aviludo lança uma campanha de descontos até 50 euros em compras realizadas no novo canal online. A Aviludo é uma empresa de food service distribution e integra o grupo internacional Metro.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede terá mais de 100 vinhos em prova

Portalegre recebe a 06 e 07 deste mês, a 3ª edição do ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’, um evento que celebra o terroir e a tradição vitivinícola da região.

Hipersuper

É já esta sexta-feira, 6 de dezembro, que Portalegre recebe a 3ª edição do ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’. O evento, que decorre na igreja do Convento de São Francisco, pretende dar a provar as características particulares dos Vinhos de Altitude e decorre em simultâneo com o festival transfronteiriço ‘Tascas e Bodegas’, celebrando o terroir e a tradição vitivinícola da região.

A inauguração está agendada para as 18h15 e conta com a presença da presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Pombo Carvalho e do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos.

O evento reúne cerca de 20 produtores e vai dar a provar mais de 100 Vinhos de Altitude, produzidos com as características únicas da Serra de São Mamede, refere a organização. Para além das provas, o programa inclui atuações musicais e colóquios. Em simultâneo, decorre o festival transfronteiriço ‘Tascas e Bodegas’, que complementa a programação e promove a circulação de visitantes entre as duas iniciativas.

O ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’ é organizado em parceria com a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo. As portas estão abertas das 18h às 22h, no dia 06, e das 16h às 21h, no dia 07. Os bilhetes custam três euros (um dia) ou cinco euros (os dois dias). Incluem copo e bebida e entrada gratuita nos Museus Municipais de Portalegre nos dias 7 e 8 de dezembro.

Adega de Portalegre Winery, Adega Mayor, Altas Quintas, Cabeças do Reguengo, Casa da Urra, Folha do Meio e Alto da Capela, Herdade da Malhadinha Nova, Howard`s Folly, Monte da Penha, Monte do João Martins, Pupa Vinhos, Quinta da Fonte Souto, Quinta das Toroas, Reguengo do Souzão, Reynolds Wine Growers, Souto Escuro, Susana Esteban, Tapada do Chaves e Vinhos Sericaia são os produtores vitivinícolas presentes na 3ª edição do ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Entrevista

Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”

Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca, em entrevista ao nosso jornal, os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

O novo site tem como objetivo melhorar os processos entre as lojas físicas e o e-commerce. Que funcionalidades específicas permitem essa integração? Quais as melhorias reais para os clientes?
Este novo site constitui um passo importante na implementação de uma estratégia autêntica de unified commerce da Zippy, que preconiza a integração de todos os canais de venda e a interação com o cliente numa única plataforma, de modo a oferecer uma experiência consistente e personalizada.
O âmbito do programa de Transformação não se limitou à implementação do novo site. Alterámos toda a arquitetura de B2C, simplificámos os fluxos e os processos de abastecimento das encomendas online tanto ao nível do ERP como do nosso Armazém, lançámos o ONeSTORe, uma nova solução de venda online na loja física, e uma nova App para fazer a gestão do processo de levantamento de encomendas online em loja física.
O novo site, mais concretamente, vai permitir que, em alternativa ao processo de Pick Up in Store já disponível anteriormente, um cliente possa agora fazer a encomenda online e recolher a encomenda na loja ao fim de umas horas (Click and Collect) utilizando stock da loja para satisfazer a sua encomenda. Do mesmo modo, os colaboradores da loja física vão poder, através da solução ONe STORe, disponível nos equipamentos de loja, ajudar o cliente a encomendar o artigo diretamente do armazém ou de outra loja e enviá-lo para casa, ou fazer o levantamento posterior na loja.
Em relação aos dados dos clientes, até agora a Zippy só tinha informação do cliente online. Com o novo site e a nova arquitetura de sistemas, vamos passar a ter acesso aos dados de todas as transações da loja online e da loja física, acabando finalmente com a distinção entre cliente de loja online e loja física. Com esta informação, vamos conhecer melhor os clientes e as suas necessidades, e caminhar no sentido da personalização das campanhas e ofertas da Zippy, tanto em loja física como em loja online.

Como é que o novo site melhora a experiência de navegação e personalização em comparação com a versão anterior?
O novo site foi otimizado para tempos de carregamento mais rápidos, garantindo uma navegação mais fluida e responsiva, especialmente em dispositivos móveis. Procurámos também desenvolver uma interface mais intuitiva, com um design mais moderno e organizado que torna a experiência do cliente mais fácil, seja para encontrar produtos ou para navegar pelas categorias.
Do mesmo modo, o site foi desenvolvido para ser totalmente responsivo e projetado com o foco nos dispositivos móveis, que são o principal ponto de acesso para muitos clientes.
Em relação à personalização, há ainda muito por explorar nesta área. Para já o site oferece recomendações personalizadas com base no histórico de compras, navegação e preferências do cliente, utilizando as funcionalidades standard de IA fornecidas pela plataforma.
Os clientes registados veem conteúdo adaptado ao seu perfil, como por exemplo promoções exclusivas, e têm os seus históricos de compras facilmente acessíveis. Num futuro breve será disponibilizada uma feature para que os clientes possam construir wishlists, que podem servir de Listas de Aniversário ou Batizados para partilhar com familiares e amigos.

De que forma permite uma gestão mais eficiente e como pensam que terá impacto no volume de vendas online?
Desde logo, a gestão da solução que temos em loja física, a ONe STORe, que serve para a venda do catálogo online na loja física. Na arquitetura anterior, além do site da Zippy, tínhamos uma solução específica em loja para encomendar através do site. Com a ONe STORe, presente nas nossas lojas físicas, a solução que qualquer cliente utiliza em sua casa para comprar online, é a solução que os colaboradores usam nas lojas físicas para ajudar os clientes a encomendarem artigos. Além disso, eliminámos da arquitetura de sistemas a solução de Order Management System da Salesforce, que era uma solução que exigia esforço de manutenção elevado para o âmbito funcional limitado e que se tornou obsoleta com a implementação da arquitetura Shopify.
Estas são alterações que garantem que com menos recursos vamos ter processos mais simples, suportando, no entanto, um âmbito de use cases e experiência para cliente até mais alargado.
Em termos do volume de vendas online, acreditamos que vamos crescer sobretudo como resultado do novo look and feel do site e a sua interface mais intuitiva, das funcionalidades de Quick Buy e Mini Cart e do processo de checkout otimizado da plataforma Shopify, que é uma das referências de mercado.

Com a integração facilitada a marketplaces e redes sociais, como espera que estas novas funcionalidades influenciem a captação de novos clientes?
A facilidade de integração com markeplaces vai ser particularmente útil na gestão que estas plataformas exigem, nomeadamente ao nível da troca de informação necessária com o nosso site. Ao tornar esses processos mais simples, será mais fácil aumentar a presença em mais marketplaces, o que terá um papel importante na expansão internacional que definimos como um dos eixos estratégicos para o eCommerce da Zippy nos próximos anos.

A nível de pagamentos: há alguma novidade neste novo site? É um passo cada vez mais importante para a efetivação da compra?
Os meios de pagamento são, de facto, cada vez mais relevantes na concretização da compra nas plataformas de eCommerce. Isto deve-se aos vários fatores que impactam diretamente a experiência do consumidor e as taxas de conversão, como a diversidade de meios de pagamento, e as preferências específicas de cada cliente, a confiança e segurança que cada cliente deposita nos diferentes meios de pagamento, a otimização e simplificação do processo de checkout, e a flexibilidade de pagamento, nomeadamente com soluções de BNPL (Buy Now Pay Later).
Em termos de opções de pagamento disponíveis, acrescentamos aos meios que o site já dispunha anteriormente o Google Pay, o Apple Pay e o Shop Pay. Refira-se ainda a este nível, o processo de checkout muito otimizado, nomeadamente com as funcionalidades de Mini Cart e Quick Buy que simplificam o processo de compra do cliente.

Como é que a Zippy planeia continuar a inovar para responder às tendências de consumo online?
A Zippy está naturalmente atenta às tendências de consumo online, que evoluem rapidamente devido a mudanças no comportamento dos consumidores, avanços tecnológicos e novas expectativas de experiência digital.
Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy naquele que será um passo marcante do nosso programa de Transformação, nomeadamente ao nível da relação com os nossos clientes. A nova App vai permitir uma maior proximidade com os nossos clientes e uma comunicação mais direta e personalizada. Do mesmo modo queremos explorar com maior profundidade o recurso a IA para aumentar o nível de personalização do nosso site.
A este nível começaremos a ter também maior insight sobre os nossos clientes, fazendo uso da solução de CDP (Customer Data Platform) que implementámos em junho, naquele que constituiu o primeiro marco do nosso programa. Esta solução já está a permitir conhecer o nosso cliente, com a informação sobre lojas físicas e lojas online, e em função disso, apoiar a segmentação de clientes, e a definição de comunicação e de campanhas com mais dados e conhecimento e, por conseguinte, melhor direcionadas. Queremos que o site evolua no sentido de cada cliente ter uma experiência mais personalizada em função do maior conhecimento que temos sobre as suas preferências e necessidades.
Planeamos também a curto prazo apresentar novidades ao nível do Live Commerce, um formato que queremos testar, e que pode ser interessante para algumas categorias de produtos.
Por fim, temos também planos para o site na área da Sustentabilidade e Responsabilidade Social que esperamos concretizar em 2025. São temas que consideramos muito importantes, desde logo pela ética corporativa que rege a Zippy e as empresas do Grupo Sonae, mas também pelas expectativas e necessidades dos consumidores e as crescentes regulamentações legais ambientais.

Esta entrevista foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

ID Logistics incentiva a inclusão laboral e social das pessoas com deficiência

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, a ID Logistics, reafirma o seu compromisso com a inclusão social e laboral.

Hipersuper

A empresa realça em comunicado a importância de ser um empregador com um papel laboral e social responsável, e para isso considera ser fundamental defender a inclusão de colaboradores com deficiência, contribuindo para um mercado de trabalho mais inclusivo.

Para concretizar este desejo, a ID Logistics recorda os esforços que tem vindo a desenvolver. Em 2012, implementou o programa HAN’ACTION, que visa combater os estereótipos relacionados com as pessoas com deficiências. Esta iniciativa da ID Logistics tem sido acompanhada por ações de comunicação interna com o objetivo de informar os colaboradores sobre a ajuda a pessoas com deficiência, servindo também para promover encontros entre colaboradores da ID Logistics e pessoas com deficiência.

“A ID Logistics trabalha diariamente para promover a inclusão e a diversidade no mercado laboral português. Consideramos que é importante darmos um forte contributo e impulso à integração de pessoas com deficiência, e temos desenvolvidos esforços nesse sentido. Para a ID Logistics, o talento é sempre o fator mais importante”, destaca Paula Sequeira, diretora de recursos humanos da ID Logistics Portugal.

“Acreditamos que um ambiente de trabalho mais inclusivo é enriquecedor e traz várias vantagens às empresas, desde logo, gera um ambiente livre de preconceitos e estereótipos, um ambiente sem barreiras, onde o talento prolifera”, conclui.

Sobre o autorHipersuper

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