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Gelados Swee

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Os gelados vegan que já conquistaram o Texas

Os gelados Swee são vegan, têm menos 90% de açúcar e são elaborados com produtos naturais. São distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país e entraram recentemente na cadeia de supermercados Central Market, no Texas, EUA. É inovação ‘Made in Portugal’.

Ana Grácio Pinto
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Os gelados vegan que já conquistaram o Texas

Os gelados Swee são vegan, têm menos 90% de açúcar e são elaborados com produtos naturais. São distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país e entraram recentemente na cadeia de supermercados Central Market, no Texas, EUA. É inovação ‘Made in Portugal’.

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Ana Grácio Pinto
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São vegan, têm menos 90% de açúcar e são elaborados com produtos naturais. Os gelados  Swee inovaram ao serem feitos a partir de uma fórmula que não utiliza nenhum dos quatro elementos base tradicionais. São distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país e entraram recentemente na cadeia de supermercados Central Market, no Texas, EUA. É inovação ‘Made in Portugal’.

Gelados SweeA pandemia veio alterar os planos a dois jovens, à altura com pouco mais de 20 anos. Mas o fim de um projeto permitiu o início de outro, mantendo o foco num estilo de vida saudável. Diogo Valente, formado em comunicação, e Tiago Rebelo, licenciado em gestão, deram a volta à crise e criaram a startup Swee. “Chegamos à conclusão de que queríamos criar um gelado porque acreditamos que é o produto que mais preenche o espectro inteiro das emoções”, explica Diogo Valente. 

A marca de gelados diferencia-se por ser vegan, sem açúcar e sem aromas e ter na base três produtos que fogem à fórmula base dos gelados tradicionais: aveia, coco e stevia, em vez de leite, nata, açúcar e ovos. “São todos ingredientes reais. O nosso gelado de morango é feito com morangos, o de caramelo é feito com caramelo. Não têm lactose porque são certificados vegan. E o prazo de validade é de dois anos porque o facto de ser um produto congelado dá-lhe durabilidade”, apresenta Tiago Rebelo. “Sentimos que tínhamos a oportunidade de criar um produto verdadeiramente acessível, do ponto de vista do preço, da distribuição e do sabor”, complementa Diogo Valente.

Da ideia inicial até ao produto final, lançado em julho de 2021, houve muita experimentação, alguns maus resultados e muitas alterações às receitas criadas pelos dois. “Compramos uma máquina caseira de fazer gelados e começamos a testar receitas. Foi assim durante, sensivelmente, um ano até que fizemos a nossa primeira produção e o gelado era, basicamente, uma pedra”, recorda Diogo. Mas com muito tempo de laboratório e o feedback constante dos mais próximos, a fórmula foi afinada em textura, sabor e cremosidade. 

Aliarem-se a profissionais das áreas “que criavam e produziam gelados há 20 anos”, mas sem deixarem de lado a opinião dos consumidores, foi preponderante para a continuidade do projeto. Assim, as receitas das cinco propostas de sabor que a Swee tem no mercado foram criadas pelos dois sócios, mas a produção e a logística são terceirizadas. “São pessoas que fazem estes trabalhos há muitos anos e têm redes e infraestruturas. Na Swee focamo-nos na distribuição, para garantirmos que estamos a cinco ou dez minutos de qualquer consumidor; no marketing para não só dar a conhecer o produto às pessoas, mas também perceber para onde a marca quer ir; na inovação, desde a melhoria da fórmula até aos novos sabores que vamos lançar, novos formatos e novas funcionalidades”, explica Tiago.

Dez mil copos por mês

Com cinco propostas de sabor, os gelados são neste momento distribuídos em centenas de pontos de venda de norte a sul do país, nomeadamente no grande retalho. Uma evolução de mercado, para quem começou por abrir uma loja virtual na Uber para vender algumas unidades e percebeu que as encomendas chegavam entre as 20h e a meia-noite. Para entenderem o porquê, os sócios foram pessoalmente fazer as entregas e descobriram que a persona da Swee “é mulher, de 30 anos ou mais, que come o nosso gelado depois do jantar a ver uma série na companhia de alguém”. Mas não só. “Este público é a esmagadora maioria dos nossos consumidores, mas fruto da presença no retalho, temos percebido que o produto também tem chamado a atenção de jovens, rapazes e raparigas, abaixo dos 30 anos. Porque a proposta de valor vai muito ao encontro do que eles procuram num produto e, quando experimentam – e temos feito o grande trabalho em dar a experimentar o produto – percebem que o sabor é fantástico”, revela Tiago.

Gelados SweeA presença no retalho obrigou a mais investimento, já que a marca passou a produzir dez mil copos de gelado por mês, e a uma atenção redobrada ao stock para evitar roturas de algum dos sabores. “Termos decidido terceirizar a produção e a logística tem a ver com este compromisso de qualidade e eficiência que queríamos garantir. Do ponto de vista comercial, todos os retalhistas disseram que soubemos ler muito bem o mercado ao criarmos um produto que mantém o sabor, cremosidade e textura sem nenhum produto de origem animal, com redução de açúcares e a um preço acessível. A proposta de valor, como um todo, vai muito de encontro ao que estão à procura”, assegura Diogo.

As cadeias de retalho continuam a ser uma prioridade para a marca e a aposta passa este ano por um grande investimento nos pontos de venda, com uma forte campanha promocional e ações de degustação dos gelados. “Não só desmistificar a questão do sabor, mas dar a provar aos clientes”.

De Portugal para… o Texas

Dois anos depois do lançamento em Portugal, a startup fez chegar os seus gelados aos Estados Unidos e desde setembro de 2023 os sabores estão à venda numa cadeia de supermercados, no Texas. A ideia de um evento dedicado a Portugal, numa iniciativa da PortugalFoods com a rede norte-americana Central Market, foi o impulso para o sonho americano dos dois sócios. 

“Em janeiro de 2023 tomamos a decisão de entrar nos Estados Unidos da América. Porque acreditamos que o nosso produto, assim como o nosso formato, é tipicamente americano”, revela Tiago. Um ano antes tinham marcado presença num evento de empreendedorismo e chamaram a atenção de uma responsável da PortugalFoods, associação que promove a inovação e a internacionalização das empresas do setor agroalimentar português.

Em março de 2023, num contato com a mesma responsável, pediram que fossem notificados no caso de haver alguma ação nos EUA. “Tivemos a sorte de organizarem essa ação, em setembro, num supermercado Central Market e termos sido listados pelo gestor de categoria americano durante duas semanas, e disse-nos que se corresse bem, poderíamos integrar o portfolio da cadeia”, recorda Tiago. Durante duas semanas, estiveram no supermercado, diariamente das 10h às 20h, a distribuir amostras e a apresentar os produtos aos clientes, numa ação de proximidade elogiada pelo gestor de categoria do supermercado. Cinco mil amostras depois, o mesmo responsável deu-lhes a oportunidade dos gelados Swee integrarem o portfolio da cadeia e, desde então, estão à venda nos dez supermercados Central Market no Texas.

“Está a correr muito bem, estamos cheios de planos para a cadeia Central Market e em contato para entrar na lista de produtos de outras cadeias do retalho americanas para conseguirmos chegar a mais consumidores no Texas”, avança Tiago.

Os Estados Unidos são o grande objetivo da marca em termos de internacionalização. Num país com uma grande dimensão territorial e onde cada estado é um mercado diferente, Diogo e Tiago pretendem fazer chegar os gelados a Texas, Califórnia, Flórida e Nova Iorque, os estados onde está implantada a cadeia Central Market. 

Para já, trabalham para uma maior distribuição e divulgação no mercado do Texas, o segundo maior estado norte-americano. “Queremos garantir que as pessoas conhecem a Swee e fazer as coisas com calma. Sabemos que aquele estado é um grande mercado, que pode gerar muito, mas também pode ‘matar’ a marca e queremos fazer bem o trabalho”, sublinha Tiago, acrescentando que o mercado norte-americano, onde estão apenas há cinco meses e em dez pontos de venda, vale neste momento 20% das receitas da marca em Portugal.

Para ambos, mais do que exportação trata-se de internacionalização, no sentido em que o propósito é cimentar a Swee nos EUA com produção local e com sabores adaptados ao mercado. “O propósito não é colocar embalagens num contentor, enviar para lá, colocá-las num ou mais retalhistas, e pronto. É fazer crescer a marca naquele país, trabalhar o mercado e os seus consumidores”, explica Diogo. 

A pensar no mercado dos EUA, mas também no nacional, 2024 vai trazer três novos sabores à marca, sendo um deles de verão, tendo em atenção o equilíbrio entre a proposta de valor da Swee e as especificidades de cada mercado. “Criamos a nossa marca muito virada para o chocolate, caramelos, brownie e temos vindo a perceber que há mais dois vetores importantes: a fruta e os frutos secos. Em 2023 lançamos a referência de morango e este ano vamos lançar uma nova referência de fruta e uma referência de frutos secos. Sobre o terceiro sabor, estamos ainda os dois a perceber em qual dos vetores vai complementar a gama”, revela Diogo.

Tiago levanta um pouco mais o véu às novidades e afirma que são sabores ainda não existentes no mercado. “São disruptoras e vão ser sempre únicas no mercado. Estas três novas referências vão ter combinações que nunca se viram”, promete.

Gelados Swee

Depois dos gelados os pasteis de nata vegan sem açúcar

São, para já, um complemento de portfolio, mas para os fundadores da Swee, foram um passo natural no percurso da marca: os pastéis de nata vegan, sem açúcar, estão no mercado, à venda no El Corte Inglés de Lisboa e noutros pontos de venda, sobretudo restaurantes e bares.

“Como começamos a desenvolver, internamente, os brownies que colocamos nos nossos gelados, tínhamos algum à vontade para criarmos o doce de pastelaria português, mais típico e tradicional, mas com o nosso conceito ‘sem culpa’”, conta Tiago Rebelo. Ficaram tão entusiasmados com os resultados acerca da textura, sabor e informação nutricional – “cada pastel de nata tem 0,2 gramas de açúcar, quando o tradicional tem cerca de 23 gramas e um terço das calorias”, explica – que decidiram avançar. O produto está no mercado há nove meses e pretende ir buscar novos consumidores para a categoria.

“Já fizemos provas em que não dissemos que estávamos a dar um pastel de nata vegan sem açúcar e as pessoas acharam que estavam a comer um pastel de nata tradicional”, recorda Diogo. Se os pasteis de nata da Swee vão transpor as fronteiras e complementar a oferta da marca no Texas, e posteriormente no resto do mercado norte-americano, só o futuro o dirá. “Nós não fechamos a porta se o mercado o pedir. O foco, para já, são os gelados. Mas vamos ver…”, refere.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Portugal Duty Free e Licor Beirão celebram portugalidade com edição exclusiva

Disponível, a partir deste mês, em todos Portugal Duty Free nos aeroportos nacionais embalagens exclusivas de Licor Beirão, com ilustrações personalizadas das regiões do país onde as lojas estão localizadas: Lisboa, Porto, Algarve, Açores e Madeira.

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A ideia pretende celebrar as características de Portugal junto de todos os viajantes que diariamente passam pelos aeroportos nacionais, que podem levar uma lembrança carregada de Portugalidade para casa: Licor Beirão embalado numa caixa com uma ilustração rica da essência dos principais pontos turísticos nacionais.

“Na Portugal Duty Free valorizamos a Portugalidade e o que de melhor se produz no nosso país. Queremos que cada passageiro que passe pelas nossas lojas, leve uma boa recordação de Portugal, por isso, apostamos num portfólio vasto em produtos e marcas nacionais, desenvolvendo iniciativas ao longo do ano que os destaquem. Termos Licor Beirão, marca que é um símbolo nacional, a desenvolver este packaging especial a pensar nos nossos clientes vem, precisamente, ao encontro da nossa estratégia e é uma mais valia na nossa oferta”, refere Cláudia Carvalho, diretora de marketing da Portugal Duty Free.

“Portugalidade faz parte da nossa essência, não fossemos nós O Licor de Portugal! É por isso que, como a bebida preferida dos portugueses, queremos levar Portugal em cada garrafa, não só pelo nosso precioso líquido, mas também por um packaging, uma ilustração, que é quase uma ode a Portugal. São edições como estas que nos enchem de orgulho e que sabemos que irão fazer a diferença na escolha de produtos portugueses pelos viajantes que passam diariamente pelos nossos aeroportos”, acrescenta Daniel Redondo CEO do Licor Beirão.

 

Sobre o autorHipersuper

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SagalExpo regressa a Lisboa de 28 a 30 de abril

De 28 a 30 de abril de 2025, a FIL, em Lisboa, volta a receber mais uma edição da SagalExpo. Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se num evento que promove a inovação e a excelência das marcas e produtos portugueses.

A próxima edição da SagalExpo já tem data: de 28 a 30 de abril de 2025, a FIL volta a receber aquela que é considerada a maior plataforma para a exportação de marcas e produtos portugueses do setor agroalimentar.

A organização lembra que num momento em que a procura global por produtos de elevada qualidade aumenta, a SagalExpo é o espaço certo para impulsionar a internacionalização das empresas portuguesas e abrir portas a novos mercados.

Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se em Lisboa para um evento, promovido pela Exposalão, que promove o networking, a promoção da inovação e a presença das empresas portuguesas no cenário internacional.

Na última edição, nos dias 15, 16 e 17 de abril, a SagalExpo reuniu 380 empresas e mais de 1100 compradores estrangeiros.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Exportação

Grupo Garland cria nova empresa para acelerar processos alfandegários

O Grupo Garland criou a Garland Customs Solutions. A nova empresa do grupo surge com um capital social de 100 mil euros.

Hipersuper

O Grupo Garland ciente de que os processos alfandegários costumam ser um dos maiores desafios para quem importa e exporta dentro e fora do território aduaneiro, com mercadorias retidas, documentação extra ou cobrança de taxas desconhecidas, criou a Garland Customs Solutions, que surge com um capital social de 100 mil euros.

Esta nova empresa surge com o objetivo de tratar o processo alfandegário de empresas e pessoas singulares em seu nome, assim como prestar consultoria aos clientes, com esclarecimentos de dúvidas sobre classificação aduaneira, origem das mercadorias, regimes, cálculos de imposições, entre outras.

A Garland Customs Solutions avança em comunicado que formou um despachante oficial e investiu ainda em todo o software inerente à atividade, dispondo também de um armazém alfandegado, que permite assim englobar um serviço de transporte de mercadorias com todos os processos relacionados com o cliente, sem que este tenha de tratar com mais nenhuma empresa.

Esta empresa também facilitará a interligação entre as empresas do Grupo existentes, sendo que a que mais beneficiará será a Garland Transport Solutions.

“A criação de uma nova empresa, representa sempre uma nova aposta, neste caso num novo mercado. Em relação ao Grupo Garland, esta empresa para além de ter um crescimento próprio, externalizado, irá responder também às necessidades internas, já existentes”, explica Giles Dawson, administrador do Grupo Garland e CEO da Garland Transport Solutions. “Este ano será de crescimento controlado, onde prevemos não suprimir, ainda, as necessidades internas do Grupo a 100%”, acrescenta.

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Bom Petisco continua a apostar na inovação
Alimentar

Bom Petisco com novidade: posta de atum em molho de escabeche

A Bom Petisco acrescenta um novo produto à sua gama de Sabores: Posta de Atum Bom Petisco em molho de Escabeche.

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A Bom Petisco acrescenta um novo elemento à sua gama de sabores: posta de atum Bom Petisco em molho de escabeche.

A marca de conservas de peixe sublinha que “após vários meses de pesquisa, em busca dos melhores ingredientes e do melhor sabor, surge o molho de Escabeche, uma das mais antigas e tradicionais técnicas culinárias”. Para a sua elaboração são utilizados um conjunto de ingredientes selecionados, sem aditivos ou conservantes, que juntos formam este delicioso molho, preparado na fábrica da marca, situada em Rabo de Peixe, nos Açores, acrescenta em comunicado.

A gama de sabores Bom Petisco conta, neste momento, com 4 sabores: a novidade posta de atum em molho de escabeche,  em azeite virgem extra e orégãos, em pimenta da terra e ervas finas e em caril.

 

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Bebidas

Cervejas do Super Bock Group distinguidas no Finest Beer Selection

Competição que reconhece apenas as cervejas que alcançam 90 ou mais pontos numa escala de 100, premiou quatro referência do Super Bock Group.

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Super Bock Selecção 1927 Bavaria Weiss, Super Bock Coruja, Super Bock Free Preta e Super Bock Selecção 1927 Japanese Rice Lager foram as quatro referências do Super Bock Group distinguidas no concurso Finest Beer Selection.

Promovida por Doemens e Meininger Verlag, dois especialistas do setor com vários anos de experiência, a competição reconhece apenas as cervejas que alcançam 90 ou mais pontos numa escala de 100, “refletindo a excelência e a mestria cervejeira de cada cerveja a concurso”, sublinha o Super Bock Group num comunicado.

No concurso Finest Beer Selection, cada cerveja é submetida a uma análise sensorial intensiva e a uma descrição detalhada antes da avaliação individual pelo júri de especialistas internacionais. As cervejas são analisadas aromaticamente e pontuadas de forma individual, garantindo uma avaliação justa e rigorosa.

A Super Bock Selecção 1927 Bavaria Weiss recebeu 92 pontos, a Super Bock Coruja IPA recebeu 91 pontos e as Super Bock Selecção 1927 Japanese Rice Lager e Super Bock Free Preta foram classificadas com 90 pontos.

A entrega de prémios realizou-se a 15 de julho, em Neustadt an der Weinstrasse, Alemanha.

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Exportação

AEP leva comitiva de 20 empresas à Feira Internacional de Angola

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) está a organizar a participação nacional na 39ª edição da FILDA, em parceria com a AICEP e a CCIPA.

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Em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Câmara de Comércio e Indústria de Portugal-Angola (CCIPA), a Associação Empresarial de Portugal (AEP) vai levar uma comitiva de 20 empresas nacionais à FILDA 2024, que decorrerá entre 23 e 28 de julho na UENJI Arena – Angola Business Center, Zona Económica Especial, em Luanda.

A realização da FILDA coincide com a visita oficial do primeiro-ministro de Portuga, Luís Montenegro, a Angola, que, além de participar no Fórum Económico Angola-Portugal, a 24 de julho, visitará o Pavilhão Nacional na feira e todas as empresas participantes.

“Naquela que é a sua 11ª participação na FILDA, o maior evento comercial de dimensão internacional em Angola, a AEP considera esta uma oportunidade para as empresas portuguesas consolidarem a sua presença neste mercado e fortalecerem as relações comerciais entre ambos os países”, refere um comunicado divulgado pela AEP.

“Apesar do desafiante momento que Angola vive, confiamos que a resiliência da economia angolana a coloca no caminho da recuperação, o que impactará positivamente as quase cinco mil empresas portuguesas que exportam para o país”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP.

Arcen Engenharia, Azcôa, Azeol, Fieldairtech, Grupel, HRV, Labman, Lacto Serra, Macro-Frio, Metalúrgica do Tâmega, Procadimoldes, Costura Ponto, Ventisec, Cartonex, Abílio Carlos Pinto Felgueiras, Afaplan, Ernesto Grilo Sucessores/GRILO, Plastidom, Decorgesso, El Corte Inglés, são as empresas que integram a comitiva. Integram todas, à exceção do El Corte Inglés, o projeto BOW – Business on the Way, que em 2023 promoveu a participação de mais de 200 empresas em 27 ações, entre feiras internacionais e missões empresariais, em 23 mercados distintos.

Angola é 9º cliente português

Informações da AICEP referem que Angola é a terceira maior economia da África Subsaariana, segundo maior produtor petrolífero do continente africano e um país rico em recursos naturais, com destaque para o setor dos hidrocarbonetos, que representa cerca de 50% do PIB e 90% das exportações (baseadas em commodities e pouco diversificadas).

“De acordo com o Comtrade, os cinco principais fornecedores de Angola, em 2022, foram a China (16,0%), Portugal (10,7%), a Coreia do Sul (9,2%), os Países Baixos (6,8%) e a Índia (6,1%). Estes mercados representaram, em conjunto, 48,9% do valor das importações”, informa a AICEP.

As importações de Angola registaram um valor de 18 mil milhões de dólares em 2022 (11 mil milhões em 2021), com os combustíveis minerais (22,4%), as máquinas e aparelhos (18,7%), os produtos agrícolas (14,2%), os produtos químicos (9,3%) e os veículos e outro material de transporte (9,1%) a serem os cinco principais grupos de produtos importados.

Segundo o INE, Angola foi o nono destino das exportações portuguesas de bens em 2022, com uma quota de 1,8%, ocupando a 27ª posição ao nível das importações (0,6%). Ao longo do período 2018-2022 houve um crescimento médio anual das exportações de 2,8% e de 136,7% nas importações. A balança comercial de bens foi favorável a Portugal, tendo apresentado um excedente de 799 milhões de euros em 2022.

Na estrutura das exportações destacam-se as máquinas e aparelhos (29,0%), os produtos químicos (11,8%), os produtos agrícolas (10,7%), os produtos alimentares (10,1%) e os metais comuns (9,3%). Os principais grupos de produtos importados foram os combustíveis minerais (95,1%), os produtos agrícolas (2,8%), os minerais e minérios (0,6%), a madeira e cortiça (0,5%) e as máquinas e aparelhos (0,3%).

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Exportação

AEP realiza missão empresarial aos EUA

A AEP está a acompanhar, entre 14 e 19 de julho, uma missão empresarial aos Estados Unidos da América, concretamente às cidades Nova Iorque e Boston.

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Inserida no âmbito do Projeto BOW (Business on the Way), a quinta missão empresarial da Associação Empresarial de Portugal (AEP) aos EUA conta com a participação de seis empresas portuguesas que terão a oportunidade “de compreender as necessidades emergentes do mercado norte-americano e identificar as diversas oportunidades oferecidas pelo país em vários setores de atividade”, adianta a organização num comunicado. No âmbito da missão empresarial, as empresas vão poder estabelecer contatos com entidades institucionais e empresas locais através de reuniões agendadas em Nova Iorque e Boston.

“Com uma economia sofisticada, competitiva e aberta ao exterior, os EUA são o principal importador e o segundo maior exportador mundial. O país possui ainda um mercado interno com forte poder de consumo e um elevado nível de vida, oferecendo vastas oportunidades para as empresas portuguesas”, considera Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP, citado no comunicado.

AS empresas que integram esta missão são a Têxteis Domingos Almeida (têxteis-lar), Dune Bleue (criação, desenvolvimento e comercialização de meias técnicas), Fábrica de Tecidos do Carvalho (têxteis-lar), Mindol II (colchões), Void Software (Desenvolvimento de software e consultoria) e Cerâmica da Borralheira (indústria de cerâmica).

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os EUA foram o quarto cliente das exportações portuguesas de bens em 2023, com uma quota de 6,8%, ocupando a 9ª posição ao nível das importações (2,1%). Ao longo do período 2019-2023, verificou-se um crescimento médio anual das exportações de 16,7% e de 21,2% nas importações. A balança comercial de bens foi favorável a Portugal, tendo apresentado um excedente de 2 983 milhões de euros em 2023.

Segundo a AIP, em 2023, o projeto BOW promoveu a participação de mais de 200 empresas em 27 ações, entre feiras internacionais e missões empresariais, em 23 mercados distintos.

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Indústria alimentar e das bebidas exportou 3.345 milhões de euros nos primeiros cinco meses

As exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,64% de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023, informa o INE.

Nos primeiros cinco meses de 2024 as exportações da indústria alimentar e das bebidas traduziram-se em vendas de €.345 milhões de euros, revelam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor representa um crescimento de 10,64% face a igual período de 2023, com a União Europeia a representar 2.241 milhões de euros.

“Os dados do INE permitem ainda perceber que nos primeiros cinco meses de 2024, e por comparação a igual período homologo de 2023, há uma variação de 14,81% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros”, refere um comunicado divulgado pela FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares)

Outro dado a destacar refere-se às exportações para países fora da União Europeia, que haviam decrescido no primeiro trimestre do ano por comparação a igual período de 2023, e começam “a revelar alguma pujança”.

No global dos primeiros cinco meses de 2024 as vendas alcançaram 1.104 milhões de euros, “ou seja um crescimento de 3,05% face a igual período do ano passado”, destaca a FIPA.

Défice decresceu

Ainda por comparação a igual período de 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decreceu nos primeiros cinco meses do ano e situa-se agora em 7,27%.

“Os dados do INE revelam que a indústria alimentar e das bebidas está, uma vez mais, a responder às expetativas, mesmo quando tem de enfrentar situações complexas ao longo de toda a cadeia”, afirma o presidente da FIPA.

Jorge Tomás Henriques acrescenta que os próximos tempos “continuarão a ser marcados por uma elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas”, mas sublinha que “o espírito de cooperação e união em prol da competitividade e da sustentabilidade da indústria portuguesa agroalimentar irão marcar cada vez mais o futuro da economia nacional”.

A indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões de euros).

É a indústria transformadora que mais empregos gera, sendo responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos.

“Assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, destaca a FIPA.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Exportação

Há 40.451 empresas exportadoras em Portugal

Há empresas a vender para os mercados externos em todos os setores de atividade, mas é visível uma maior concentração nos das indústrias (23%), dos serviços empresariais (18%) e dos grossistas (16%), que representam 57% das exportadoras nacionais.

A Informa D&B realizou uma análise às empresas exportadoras portuguesas e concluiu que há 40.451 empresas que vendem para mercados externos.

A consultora baseou o estudo no universo das empresas exportadoras, com contas entregues até final de 2023, que vendem para os mercados externos o equivalente a pelo menos 5% do seu volume de negócios ou mais de um milhão de euros.

A análise permitiu perceber que na última década o número aumentou em mais dez mil empresas exportadoras (eram 30.559 em 2013). Apenas entre 2020 e 2022, surgiram 4.205 novas empresas a fazer negócios com o exterior, mas a taxa de exportadoras mantém-se. “De 2012 e 2022, a percentagem de empresas no nosso tecido empresarial manteve-se sempre entre os 10% e os 11%”, revelou Rita Neves, analista de estudos e inovação de produto da Informa D&B, na apresentação do estudo, que decorreu no âmbito de um webinar realizado pela CCIP (Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa).

Há empresas a vender para os mercados externos em todos os setores de atividade, mas é visível uma maior concentração nos das indústrias (23%), dos serviços empresariais (18%) e dos grossistas (16%), que representam 57% das exportadoras nacionais.

No setor das indústrias, é nos subsetores do têxtil e moda (23%), da metalurgia (21%) e dos materiais (18%) que se concentra a maior parte das empresas exportadoras. Quanto ao valor das exportações, são as indústrias de materiais que exportam quase um quarto do total do setor.

Setor das TIC em crescimento

Quanto à vocação exportadora, é o setor das tecnologias de informação e comunicação que tem registado, desde 2019, a maior taxa de empresas que exportam: 28% das empresas deste setor são exportadoras, mas o peso das exportações nos negócios destas empresas “corresponde a pouco mais e um terço”, referiu Rita Neves.

Já na agricultura e outros recursos naturais, apesar das empresas exportadoras representarem apenas 9% do universo empresaria do setor – são 1.374 – as suas exportações são 60% do volume de negócios.

É no Norte do país que estão quase metade das empresas exportadoras portuguesas (43%), fruto da região concentrar mais de metade das indústrias do país. Segue-se a Grande Lisboa (25%) e o Centro (15%). Oeste e Vale do Tejo (6%), Península de Setúbal (4%), Alentejo (3%), Algarve (2%) e Região Autónoma da Madeira (1%) completam o quatro das empresa exportadoras por região. A Região Autónoma dos Açores não apresenta nenhuma exportadora segundo os critérios de pelo menos 5% do volume de negócios ou mais de um milhão de euros exportados.

Exportadoras em todas as dimensões

O estudo indica ainda que há exportadoras em todas as dimensões de volume de negócios, desde as micro às grandes empresas, mas, como é previsível, quando maior a dimensão, maior é a taxa exportadora. As grandes empresas são responsáveis por 58% do total das exportações do tecido empresarial, enquanto as micro representam 9%, as pequenas, 30% e as médias, 44%.

“As pequenas, médias e grandes exportadoras têm, de facto um grande peso. Estamos a falar de apenas oito mil empresas, mas estes três escalões, no seu conjunto, representam 93% das exportações”, sublinha a analista de estudos e inovação de produto da Informa D&B.

Quanto à idade das empresas, as consideradas maduras – fundadas há 20 ou amis anos – concentram 72% do volume total das exportações, com as empresas com idades entre seis e 19 anos a representarem 20%.

Outra variável relevante no estudo refere-se à nacionalidade do capital das empresas exportadoras: a maioria das empresas são de capital nacional, mas as empresas de capital estrangeiro têm um perfil mais exportador, já que mais de um terço das empresas de capital internacional é exportadora (34%) e representam 43% das exportações nacionais. As empresas nacionais exportadoras, que representam cerca de 10% a 11% do universo empresarial português, são responsáveis por 48% das exportações. As restantes 9% foram realizadas por empresas de capital disperso.

Um pouco mais de metade de todas as exportadoras (52%) exportam apenas serviços, enquanto 29% exportam apenas bens, e as restantes 19% exportam bens e serviços. Os bens são, entretanto, a maior fatia do valor das exportações, com 74% do total.

Mais da metade para mercados da UE

Quanto aos mercados de destino, 46% das empresas exportadoras vende exclusivamente para os mercados da União Europeia, mais de um terço (36%) exportada para mercados comunitários e extra comunitários e apenas 18% exporta apenas para mercados fora da UE.

Há uma maior concentração setorial no mercado comunitário, com 85% das exportações oriundas apenas de quatro setores: indústrias (57%), grossistas (13%), energias e ambiente (8%) e transportes (7%). Este mercado representa 64,7 milhões de euros em volume de exportações.

Já os mercados extra comunitários, responsáveis por 29 milhões de euros das exportações nacionais, 72% das empresas estão concentradas nos mesmos quatro setores, com o peso das indústrias a descer um pouco (43%).

O estudo destaca ainda o facto das empresas exportadoras demonstrarem ser mais resilientes financeiramente, já que 57% das exportadoras têm uma resiliência elevada (22%) ou média alta (35%), enquanto esta percentagem não chega a metade nas empresas que vendem em exclusivo para o mercado nacional (19% elevada e 30% média alta). As exportadoras são também as empresas com menor risco de ‘failure’: 49% têm risco mínimo de cessar a atividade nos próximos 12 meses, com dívidas por liquidar.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Quinta da Pacheca acolhe competição internacional de azeites

O evento realiza-se a 15 e 16 de julho e tem a concurso mais de 100 amostras de quinze países da Europa, América do Sul e África

Hipersuper

A Quinta da Pacheca recebe a 15 e 16 de julho o BRAZIL iOOC – International Olive Oil Competition, um concurso de azeites que reúne alguns dos melhores exemplares que se produzem em todo o mundo.

Portugal estará representado com várias marcas, concorrendo com países como Espanha, Itália, Tunísia, Chile, Uruguai, Argentina, Grécia e Brasil, “o que atesta o caráter global do evento, que ano após ano cimenta a sua posição no cenário dos certames internacionais de olivicultura”, sublinha a Quinta da Pacheca.

Em competição estarão um pouco mais de 100 amostras oriundas de quinze países e representativas da América do Sul, Europa e África.

A sexta edição do BRAZIL iOOC – International Olive Oil Competition acontece simultaneamente no Brasil, no restaurante Kinoshita, em São Paulo, e este ano premiará separadamente os 10 melhores azeites do hemisfério Norte e os 10 melhores azeites do hemisfério Sul além dos prémios tradicionais Triple Gold, Ouro, Prata e Bronze e Best Organic.

“As principais empresas do mercado mundial estão representadas nesta competição. Os melhores e mais premiados produtores de azeite do mundo colocam os seus azeites à prova, tendo a competição conquistado reconhecimento internacional crescente a cada ano”, explica Maurício Gouveia, CEO e fundador do BRAZIL iOOC.

A Quinta da Pacheca recebe o evento no âmbito do objetivo da empresa em dinamizar a olivicultura, de que é exemplo a criação de um programa especial aberto ao público durante a época da colheita da azeitona.

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