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Quick-commerce em “fase de consolidação” no mercado português

Como estão posicionadas as empresas de q-commerce para ocupar o espaço deixado pela Getir, que desinvestiu em Portugal para concentrar recursos em mercados que geram mais receitas? Glovo Express e Bolt Market reportam crescimentos de 100% no mercado português

Rita Gonçalves
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Quick-commerce em “fase de consolidação” no mercado português

Como estão posicionadas as empresas de q-commerce para ocupar o espaço deixado pela Getir, que desinvestiu em Portugal para concentrar recursos em mercados que geram mais receitas? Glovo Express e Bolt Market reportam crescimentos de 100% no mercado português

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Como estão posicionadas as empresas de q-commerce para ocupar o espaço deixado pela Getir, que desinvestiu em Portugal para concentrar recursos em mercados que geram mais receitas? Glovo Express e Bolt Market reportam crescimentos de 100% no mercado português

A empresa turca de entregas ultrarrápidas Getir anunciou no final de julho o desinvestimento nos mercados ibérico e italiano para concentrar os seus recursos financeiros em mercados com maior rentabilidade operacional e potencial de “crescimento sustentável”, como são exemplo Turquia, Reino Unido, EUA e Alemanha.

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Como se estão a posicionar as aplicações de entrega de compras de supermercado de alta conveniência para ganhar a quota de mercado que a Getir deixa desocupada no mercado nacional? Este foi o ponto de partida para uma conversa com Edik Davtian, responsável da Bolt Market em Portugal, e Álvaro Perez Muñoz, head de q-commerce da divisão portuguesa da Glovo.

“Quando um player sai de um mercado é preciso compreender que é um processo que decorre ao longo de vários meses, com um claro declínio do serviço prestado. Neste contexto, já estamos a sentir um aumento significativo ao longo de vários meses”, afirma Álvaro Perez Muñoz, adiantando que a estratégia se mantém inalterada desde que há três anos abriu este negócio em Portugal: disponibilizar produtos de alta conveniência e fazer chegar os pedidos no menor tempo possível onde quer que os clientes estejam. “O mais interessante é que estes produtos evoluem de acordo com o contexto”, salienta. “Há dois anos, os testes Covid eram um dos nossos best sellers, agora são bebidas. A nossa estratégia passa muito pela consistência: produtos disponíveis, preparação de pedidos em tempo recorde e preços em linha com o mercado”.

Edik Davtian, responsável da Bolt Market em Portugal, realça que a estratégia da empresa fundada na Estónia não sofreu alterações com a saída da Getir do mercado português. “Consiste em padrões de alto nível de serviço, um catálogo alargado e parcerias exclusivas de forma a chegar ao maior número de pessoas. “A nossa tecnologia, organização operacional e base de utilizadores, possibilitada em larga escala pelo facto de estarmos integrados na app da Bolt Food e no ecossistema da Bolt, permite-nos ser bastante eficientes em termos de investimento e garantir melhores resultados”, sublinha o gestor, garantindo que a aposta na entrega em minutos é para manter. “É uma das principais características do serviço que vem economizar tempo e rentabilizá-lo a favor do consumidor, e que outros retalhistas consideram difícil de replicar”. A empresa estoniana está a apostar ainda na personalização da oferta. “Queremos oferecer uma experiência personalizada na aplicação e garantir uma mercearia à imagem de cada um”.

O modelo de entregas ultrarrápidas de mercearia ao domicilio beneficiou com a pandemia. Com o fim das restrições à circulação, o mercado de q-commerce ajustou? “Muito pelo contrário”, diz Álvaro Perez Muñoz, garantido que não houve decréscimo para níveis pré-pandemia. “Aquilo que a pandemia nos trouxe foi uma mudança permanente de alguns hábitos de consumo, como é o caso das compras de alta conveniência”. “No período pré-pandemia, quando nos faltava um ingrediente saíamos de casa, íamos à loja mais próxima, voltávamos e, neste processo, perdíamos mais de 40 minutos. Agora, existe uma solução para todos estes momentos, que nos permite encomendar em segundos, receber em menos de 30 minutos e maximizar o tempo, mesmo que seja para não fazer nada. É o que este serviço de alta conveniência dá e que é reconhecido: tempo”.

O mercado está na fase de consolidação, salienta Edik Davtian. “A pandemia foi o grande impulsionador deste tipo de negócio e, desde então, temos estado numa fase de consolidação do mercado”, afirma, acrescentando que “o negócio de entrega de comida trouxe uma opção cómoda à vida dos portugueses e prova disso é que esta categoria tem registado um crescimento significativo no que toca ao comércio online”. O responsável da Bolt Market acredita que os novos hábitos de consumo vieram para ficar. “Serão sempre relevantes para a experiência digital uma vez que esta se tornou parte integral da experiência de retalho e uma extensão da experiência offline”.

Bolt Market: 500 marcas e 3500 produtos

“2022 foi um ano de grande crescimento para a Bolt Market e, este ano, os números obtidos até agora revelam que a tendência se mantém, tendo conseguido manter uma percentagem de crescimento de 100%”, realça Edik Davtian, salientando que o negócio de q-commerce conta já com 500 marcas e 3500 produtos. Com estes resultados, “podemos continuar a trabalhar para um futuro mais forte, com um negócio acessível a mais portugueses, e mais e melhor oferta”, sublinha.

Atualmente, a Bolt Market conta com seis dark stores (Alvalade, Avenidas Novas, Alcântara, Benfica, Olival Basto e Moscavide) na cidade de Lisboa. Caso os utilizadores pretendam, podem fazer o levantamento das encomendas nestas lojas/armazéns. O serviço está disponível nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e nas cidades de Coimbra e Braga.

“O nosso objetivo é expandir o serviço a dez novas cidades, algumas integradas nas regiões onde já estamos, outras que vão estrear e explorar novas geografias”, salienta Edik Davtian. Setúbal foi a mais recente cidade do plano de expansão que prevê a consolidação da presença da marca nos principais centros urbanos do país. “Não temos ainda datas estabelecidas para inaugurar novas lojas, mas há, sem dúvida, essa expetativa e ambição, pelo que espero anunciar novidades em breve”.

O responsável pela Bolt Market no mercado português frisa que a missão da empresa mantém-se fiel ao primeiro dia: ser a solução para os portugueses que, na correria do dia-a-dia, precisam de um serviço de mercearias rápido, eficaz e de qualidade. “Acreditamos que as pessoas se devem concentrar mais nas coisas de que gostam, em ter tempo para a família, arte, música e nos seus negócios, e deixar que sejamos nós a cuidar das suas compras”, sublinha, acrescentando que a inteção passa por oferecer tudo o que os consumidores necessitam na aplicação. “Começámos com metade da seleção que temos hoje e continuamos a trabalhar para ter todos os produtos que os nossos clientes desejam”.

A empresa está a trabalhar para expandir o portefólio através de parcerias, com marcas top of mind dos portugueses, como é o caso da Coca Cola, Sagres, Iglo, Knorr, Trident, Mimosa e Limiano, entre outras. “Recentemente, estabelecemos uma parceria com a Auchan Retail Portugal que nos permite reforçar a missão de ir ao encontro das necessidades dos consumidores e oferecer uma vasta gama de produtos essenciais ao dia-a-dia”

Além dos consumidores finais, a empresa dá conta que também alguns negócios compram através da aplicação, como os restaurantes que, quando ficam sem stocks inesperadamente, encontram na aplicação uma solução rápida para resolver essa lacuna. “Quer em Bolt Market quer em Bolt Food, o desafio passa por estar atento a quem nos rodeia e perceber como podemos ir mais além e acrescentar valor a esta indústria – e todos os dias trabalhamos para superar etapas e chegar à meta que definimos para o nosso negócio”, termina.

Glovo Express cresce 100%

A aplicação da Glovo foi descarregada mais de dois milhões de vezes em Portugal. Até à data, o serviço Express cresceu 100%, em termos homólogos. “Ao fim de três anos, continuamos a registar um crescimento na ordem dos três dígitos, quando comparado com o período homólogo”, diz ao Hipersuper Álvaro Perez Muñoz, acrescentando que a previsão é fechar o ano em terreno positivo, uma vez que o “último trimestre do ano é sempre bastante forte”.

A operação da Glovo é apoiada em oito dark stores, seis localizadas na área metropolitana de Lisboa (Oeiras, Almada, Amadora) e duas na zona do Porto e numa equipa de 70 pessoas, incluindo os trabalhadores destes espaços e do escritório.

“Estamos à procura de um nono espaço para servir a população de Lisboa que não está atualmente abrangida pelos existentes, mas o nosso grande objetivo é consolidar e crescer as operações nos espaços que já temos”, indica o gestor, adiantando que “para que este negócio funcione e seja rentável, é apenas viável nos grandes centros urbanos”. Pelo que, para já, a empresa não irá sair das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Estes armazéns estão disponíveis a uma população constituída por 3.8 milhões pessoas, exclusivamente através da app. Em média, os pedidos chegam onde os clientes estão em menos de 25 minutos, garante o responsável.

“O Glovo Express é um negócio ainda muito embrionário, com um potencial de crescimento enorme. Queremos melhorar o awareness deste serviço nestes dois grandes centros urbanos – Lisboa e Porto – e levar o serviço ainda a mais consumidores para continuar a crescer. Esperamos um crescimento na ordem dos dois dígitos”, sublinha.

Para alcançar este objetivo, a empresa está a trabalhar em três vetores principais: serviço, portefólio e conversão dos clientes a quem entrega comida ao domicilio. “O mais importante e estratégico é manter a qualidade do serviço, continuar a trazer produtos relevantes para os diversos momentos e trabalhar para existir uma conversão ainda maior dos clientes de área de food para esta área de mercearias de alta conveniência”.

Atualmente, a taxa é gratuita para quem faz o primeiro pedido de mercearia. “Temos feito um investimento considerável em tornar este serviço ainda mais acessível, quer a nível de preços quer a nível de taxas de entrega. Adicionalmente, estamos a investir bastante no serviço Glovo Prime, de forma a trazer promoções exclusivas para os subscritores, além da taxa de entrega gratuita”, conclui.

*Artigo originalmente publicado na edição 417 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online. Crescimento “reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo”

Estudo da Marktest revela que 64% da população faz compras online, com destaque para consumidores entre os 35 e os 54 anos. O crescimento é evidente: o número de consumidores que faz compras através de sites ou de plataformas digitais superou pela primeira vez a fasquia dos 5,5 milhões. Fernando Félix, CEO da Webcomum, sublinha em declarações ao Hipersuper que o crescimento sustentado do e-commerce em Portugal reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo. E não tem dúvidas: “estamos perante uma transformação estrutural do mercado”.

O número de portugueses que faz compras online superou, pela primeira vez, a fasquia dos 5,5 milhões, segundo a mais recente edição do Barómetro E-Commerce, produzido pela Marktest. Este valor representa já 64% da população em Portugal e traduz um crescimento de mais de 200 mil novos compradores online face aos dados de 2023.

Numa análise mais alargada, a evolução confirma-se ainda mais expressiva: comparando com 2022, o mercado ganhou 300 mil novos consumidores digitais, consolidando a tendência de crescimento do e-commerce em Portugal.

A análise dos dados revela uma distribuição equilibrada entre homens e mulheres, sem diferenças significativas nos hábitos de consumo online. Já quando a avaliação incide sobre as faixas etárias, os segmentos entre os 35-44 anos e 45-54 anos destacam-se, cada um com mais de 1,2 milhões de consumidores ativos. No total, 80% dos compradores online têm até 54 anos, o que evidencia a importância estratégica deste público-alvo para o comércio digital.

Além de haver mais portugueses a comprar online, a frequência das compras também apresenta uma tendência de crescimento. Em 2024, 51% dos consumidores afirmaram realizar compras online até três vezes por mês, face aos 50% registados em 2023. Embora o aumento seja modesto, a evolução é mais expressiva na comparação com 2022, com uma subida de quatro pontos percentuais.

Fernando Félix, CEO da Webcomum

“Para converter compradores ocasionais em consumidores frequentes, é fundamental criar incentivos e melhorar a experiência de compra”

O número de consumidores que compram online em Portugal continua a crescer de forma sustentada, refletindo uma transformação profunda nos hábitos de consumo. Fernando Félix, CEO da Webcomum Digital Business & Tech, agência especializada em transformação digital considera os dados do Barómetro E-Commerce da Marktest confirma uma mudança estrutural no mercado.

“O crescimento sustentado do e-commerce em Portugal reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo, impulsionada por vários fatores. A conveniência das compras online, a diversificação da oferta e acrescente digitalização da sociedade são elementos-chave. Além disso, a melhoria da experiência do utilizador nas plataformas digitais e a maior confiança nos meios de pagamento eletrónicos têm desempenhado um papel fundamental”, sublinha em declarações ao Hipersuper.

Embora o período pandémico tenha sido um acelerador importante, Fernando Félix salienta que “os números agora apresentados demonstram que esta não foi uma tendência temporária, mas sim uma transformação estrutural do mercado”.

Com os dados do Barómetro E-commerce a apontarem para uma maior concentração de consumidores online nas faixas etárias entre os 35 e os 54 anos, Fernando Félix sublinha a importância de o setor adaptar as suas estratégias para este segmento. “Este grupo etário valoriza uma experiência de compra intuitiva, fiável e personalizada. O setor do e-commerce deve, por isso, focar-se na simplificação do processo de compra, na oferta de métodos de pagamento diversificados e na criação de programas de fidelização que acrescentem valor real”, recomenda.

Uma comunicação eficaz e segmentada, capaz de responder às necessidades específicas deste público, será determinante para consolidar a relação de confiança e estimular compras recorrentes, reforça.

A frequência de compras online está a crescer, mas o desafio para o setor passa por transformar compradores ocasionais em consumidores regulares. Segundo Fernando Félix, a personalização baseada em dados, as recomendações inteligentes e as campanhas de remarketing são algumas das estratégias que podem fazer a diferença. “Para converter compradores ocasionais em consumidores frequentes, é fundamental criar incentivos e melhorar a experiência de compra. Estratégias como personalização baseada em dados, recomendações inteligentes e campanhas de remarketing podem ter um impacto significativo. Além disso, vantagens como envios rápidos e gratuitos, programas de subscrição e benefícios exclusivos para clientes habituais podem reforçar o hábito de compra online”, aponta.

“A transparência e um serviço de apoio ao cliente eficiente também desempenham um papel crucial para garantir que a experiência seja sempre positiva e gere confiança para futuras compras”, conclui.

O Barómetro e-Commerce é um estudo regular de comércio eletrónico lançado em 2021 pela Marktest, para identificar e caracterizar os comportamentos dos portugueses relativamente a este canal de comércio de produtos e serviços a particulares. O estudo faz um levantamento global, e também do período mais recente, relativamente a tipos de compras de bens e serviços, as lojas utilizadas, os meios de pagamentos, as preferências, a avaliação de qualidade e o grau de satisfação, sendo realizado com uma amostra de 6000 entrevistas, ao universo de residentes, em Portugal com 15+ anos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Cegid conclui a aquisição da sevdesk e expande fornecimento de soluções para micro e PME

Desde o seu lançamento em 2013 que a sevdesk emergiu como um fornecedor em rápido crescimento de soluções digitais de faturação e contabilidade, com foco na Alemanha e na Áustria.

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A Cegid conclui a aquisição da sevdesk,  para fornecer soluções de software de pré-contabilidade, contabilidade, faturação eletrónica e reporte fiscal de última geração, destinadas a Microempresas e PMEs na região da Alemanha, Áustria e Suíça.

Na sequência do fecho da aquisição, Marco Reinbold, cofundador e CEO da sevdesk, foi nomeado pela Cegid, diretor-geral para a região DACH, alargando a liderança pan-europeia da Cegid na sequência das recentes aquisições em Franca, Espanha e Portugal.

Fabian Silberer, cofundador da sevdesk, continuará a apoiar ativamente a nova entidade como consultor para a estratégia de crescimento no segmento de PME na Europa, “e ambos os cofundadores estão a reinvestir substancialmente na nova entidade que resulta da aquisição”, informa a Cegid, fornecedor europeu em soluções de gestão na cloud para profissionais das áreas financeira (tesouraria, fiscalidade e ERP), recursos humanos (processamento salarial e gestão de talento), contabilidade, retalho e empreendedorismo,

A sevdesk é um fornecedor de soluções integradas de software de gestão empresarial de última geração para mais de 130 mil empresas, nomeadamente microempresas, PMEs, profissionais de contabilidade e consultoria fiscal assegurando até ao momento mais de 85 mil milhões de euros em transações.

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Renova foi tema de estudo no MBA da Stanford Graduate School of Business

O caso Renova foi lecionado em Stanford para mais de uma centena de alunos, que dissecaram a evolução e estratégia da marca antes de descobrirem, no final da sessão, que, entre eles, estava o Presidente do Conselho de Administração da Renova, Paulo Pereira da Silva.

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A Renova foi, esta semana, o centro das atenções no MBA da Stanford Graduate School of Business.

A marca sublinha que tudo começou há duas décadas, quando decidiu desafiar o convencional e lançou o primeiro rolo de papel higiénico preto do mundo, inspirado nos trapezistas de um espetáculo do Cirque du Soleil, em Las Vegas.

O caso Renova foi lecionado em Stanford para mais de uma centena de alunos, que dissecaram a evolução e estratégia da marca antes de descobrirem, no final da sessão, que, entre eles, estava o Presidente do Conselho de Administração da Renova, Paulo Pereira da Silva. A surpresa deu uma nova dimensão à discussão, que evoluiu para temas como marketing disruptivo, inovação e criação de novos mercados.

“Estes encontros são uma oportunidade para mostrar a Renova, estamos orgulhosos de saber que a nossa estratégia está a ser estudada numa das melhores escolas do mundo. Também é um momento em que aprendemos muito através da troca de ideias com os alunos, cria-se um intercâmbio de conhecimento muito desafiante que nos leva a pensar sobre nós…”, destacou Paulo Pereira da Silva.

Não é a primeira vez que a Renova faz história nas salas de aula das universidades. Desde 2010, The Sexiest Paper on Earth é caso de estudo no INSEAD e tem sido analisado nas maiores escolas de negócios do mundo, com presença contínua na lista deBest-selling Classic Cases do INSEAD desde 2020.

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Confagri e Fenapecuária temem exclusão de apoios à doença da língua azul

As duas organizações temem que “um número significativo de produtores pecuários” sejam deixados “de fora” por causa dos critérios dessas medidas, que estão a ser implementadas desde setembro de 2024.

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A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confragri) e a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Pecuários (Fenapecuária) estão preocupadas com as medidas de apoio definidas pelo Governo português, relativas à doença da língua azul.

Refira-se que o Despacho n.o 1219-C/2025 enquadra a doença como catástrofe natural e prevê apoios financeiros através da medida 6.2.2 – Restabelecimento do Potencial Produtivo. As duas organizações temem que “um número significativo de produtores pecuários” sejam deixados “de fora” por causa dos critérios das medidas definidas no despacho e que estão a ser implementadas desde setembro de 2024.

Confagri e Fenapecuária defendem que os critérios são “excessivamente restritivos”, já que exigem “um prejuízo superior a 30% do potencial produtivo da exploração e um intervalo de investimento entre 1.000 e 400.000 euros, não abrangendo um número significativo de produtores pecuários lesados”.

Organizações pedem regresso da vacinação obrigatória

Acrescentam ainda, num comunicado, que o impacto das regras de identificação animal pode “resultar na subestimação dos prejuízos” e afetar a elegibilidade dos produtores para os apoios, “uma vez que o longo processo pode alterar a contabilização real de perdas”.

“Apesar do Governo reconhecer a gravidade da situação, as soluções apresentadas não abrangem de forma justa e eficaz todos os criadores prejudicados por este surto”, considera Nuno Serra, Secretário-Geral da Confagri. Para João Barros, vice-presidente da Fenapecuária, “é urgente que o Governo reveja os critérios de apoio, assegurando que nenhum produtor afetado fique sem auxílio.” “A atuação governamental deve ser mais abrangente e preventiva, assegurando não apenas o controlo imediato da doença, mas também a sustentabilidade do setor pecuário em Portugal”, defende.

Entre as soluções defendidas pelas organizações está a reintrodução da vacinação obrigatória contra todos os serotipos da doença em circulação, prevenindo futuros surtos e minimizando a mortalidade animal. Sugerem também a implementação urgente de um sistema de indemnização similar ao adotado para a Gripe Aviária, “para garantir um apoio justo e adequado às perdas diretas e indiretas, incluindo o impacto na reprodução e na
produção leiteira e de carne”.

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Jose Luis Ramallo vai liderar a Beiersdorf Portugal

Jose Luis Ramallo foi Head of Shopper & Customer Marketing & Operational Excellence em Espanha, função que acumulou para o mercado ibérico nos últimos dois anos.

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A Beiersdorf Portugal anuncia a nomeação de Jose Luis Ramallo como novo Country Commercial Manager da empresa. “Com uma carreira sólida e mais de duas décadas de experiência em companhias globais de grande consumo, saúde e beleza, Jose Luis Ramallo traz uma visão estratégica e um compromisso renovado para impulsionar o crescimento sustentável da Beiersdorf no mercado português”, assinala a multinacional.

A transição acontece depois de oito anos na Beiersdorf em Espanha, onde Jose Luis Ramallo foi Head of Shopper & Customer Marketing & Operational Excellence, função que acumulou para o mercado ibérico nos últimos dois anos. Com mais de 20 anos de experiência no setor de grande consumo, saúde e beleza, Jose Luis Ramallo construiu uma carreira sólida em empresas como Colgate-Palmolive, L’Oreal e Lego, onde desempenhou funções de liderança nas áreas de marketing, vendas, shopper marketing e excelência operacional/RGM. A sua trajetória profissional abrangeu tanto funções locais em países como Portugal e Espanha, como posições globais.

“Estou empenhado em estabelecer uma cooperação próxima e eficaz com a equipa, assegurando a continuidade do excelente trabalho realizado até aqui. O compromisso é continuar a contribuir para o crescimento sustentável da companhia, reforçando a proximidade com os nossos clientes e consumidores, e explorando novas oportunidades que possam fortalecer ainda mais a nossa posição no mercado enquanto a melhor empresa de skincare em Portugal”, afirma Jose Luis Ramallo.

A Beiersdorf, uma empresa líder com mais de 130 anos , sediada em Hamburgoe que emprega mais de 20 mil colaboradores em todo o mundo. Detém marcas como Nivea, Eucerin, Hansaplast e Labello.

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Novo molho Chucrute Vegan Creative disponível em exclusivo no Food Lab das lojas Continente

Produto foi desenvolvido em parceria com a Casa Mendes Gonçalves, o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e a MC.

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Em resposta à crescente procura por alternativas vegetais e reforçando o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, o Continente Food Lab apresenta o Molho Chucrute, uma novidade vegan  produzida em Portugal com excedentes de vegetais.

Este produto de economia circular, produzido com excedentes de vegetais que de outra forma ficariam no campo, visa reduzir o desperdício de hortofrutícolas em Portugal, e resulta do projeto FermentedVegAlgae, uma colaboração entre a Casa Mendes Gonçalves, o Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de Lisboa, o Clube de Produtores Continente e a área de I&D e Inovação da MC, no âmbito do programa Portugal 2020. Através da utilização de hortícolas, como couve-branca e cenoura, em combinação com macroalgas portuguesas, esta iniciativa promove o desenvolvimento de alimentos fermentados e sensorialmente apelativos, de uma forma ambientalmente sustentável.

“Através do Clube de Produtores Continente, trabalhamos diariamente para apoiar os agricultores nacionais na adoção de estratégias para combater o desperdício alimentar e dar uma segunda vida aos excedentes gerados pela produção de alimentos, explorando o potencial desses ingredientes para criar uma nova proposta de valor, igualmente deliciosa e nutritiva.”, sublinha Ondina Afonso, diretora de Qualidade e Investigação do Continente e presidente do Clube de Produtores Continente.

“Esta parceria veio reforçar os laços entre a Academia e as empresas, juntando-nos num objetivo comum, a sustentabilidade e o combate ao desperdício alimentar. No caso do ISA, deu-nos a oportunidade de aplicar a investigação científica desenvolvida na área das fermentações e do desenvolvimento de produtos inovadores sustentáveis a um ambiente industrial e depois para o consumidor final, e, no fim, poder ver um “filho ganhar asas” e chegar às prateleiras do supermercado.”, reforça Catarina Prista, professora e investigadora do Centro de Investigação LEAF – Linking Landscape, Environment, Agriculture And Food, do ISA.

Mais novidades

Também em fevereiro, ficou disponível a Francesinha Vegan da iBAU! (PVP: 5,95€), uma alternativa à francesinha convencional. Preparada com pão de forma de massa mãe, molho especial, fatias de seitan, courgette grelhada, cenoura fumada, cebola caramelizada e queijo vegan, é apresentada como o a opção ideal para quem pretende saborear o melhor da culinária portuguesa de forma prática e rápida. A sua embalagem é reciclável e reflete o compromisso com a redução do impacto ambiental.

“A inovação está na nossa génese e pretendemos continuar a surpreender os consumidores com soluções que unem portugalidade e sustentabilidade, garantindo uma oferta alimentar variada, saudável e saborosa, e que reforce o nosso compromisso de entregar o melhor para todos – do campo à mesa.”, afirma Marlos Silva, responsável de Inovação da MC.

 

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Jerónimo Martins conquista classificação máxima no combate às alterações climáticas pelo 4º ano consecutivo

Pelo quarto ano consecutivo, o Grupo Jerónimo Martins integra o grupo restrito de empresas a nível mundial reconhecidas com a classificação máxima pelas suas práticas no combate às alterações climáticas.

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Além das ações desenvolvidas ao longo do ano de 2024, a distinção reconhece a transparência no respetivo reporte.

A avaliação anual realizada pelo CDP atribuiu ao Grupo Jerónimo Martins a classificação máxima (nível A) no combate às alterações climáticas (Climate Change) e o nível de liderança (nível A-) tanto na gestão da água enquanto recurso crítico (Water Security) como na gestão das commodities mais associadas ao risco de desflorestação (Forests): óleo de palma, papel e madeira, gado bovino e soja.

Estes resultados refletem as boas práticas de gestão e preservação ambiental do Grupo Jerónimo Martins, que, em conjunto com os contributos para prosperidade económica e o desenvolvimento social, têm vindo a ser reconhecidas internacionalmente com a inclusão em mais de 140 índices de sustentabilidade, entre os quais o Eurozone120, Europe 120, Sustainable Europe 120 e Climate Europe, índices da Euronext, FTSE4Good Developed, CPR AssetManagement e vários índices da Solactive.

O CDP é uma organização sem fins lucrativos que incentiva empresas e cidades a medir e gerir oportunidades e riscos em matérias de ambiente e de alterações climáticas. Anualmente, recolhe informação através dos seus programas “Combate às alterações climáticas”, “Florestas” e “Gestão da água enquanto recurso crítico”. Em 2024, a avaliação do CDP abrangeu mais de 22.000 empresas de todo o mundo, que representam dois terços da capitalização bolsista global.

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Coca-Cola traz para Portugal o chá gelado Fuze Tea

“Os resultados alcançados em mercados como França, onde lidera no canal Horeca, e Alemanha, onde conquistou o mercado de retalho, demonstram o sucesso desta aposta”, afirma a Coca-Cola num comunicado.

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Com presença em mais de 90 países, Fuze Tea é já reconhecida como ‘A Marca’ de ice tea da The Coca-Cola Company a nível global.

“Os resultados alcançados em mercados como França, onde lidera no canal Horeca, e Alemanha, onde conquistou o mercado de retalho, demonstram o sucesso desta aposta”, afirma a Coca-Cola num comunicado.

Em Portugal, a gama está disponível em seis sabores: dois ‘Fusion’ – Pêssego & Hibisco e Lima & Menta, e quatro ‘Originais’ – Pêssego, Limão, Limão Zero Açúcar e Manga Ananás. A marca é comercializada em seis formatos, latas de 330ml, Pet 1L, Pet 1.5L, Pet 500ml, bag in box e vidro retornável 300ml.

Rui Serpa e Ana Claudia Ruiz

“Este lançamento representa um investimento numa categoria com elevado potencial de crescimento, trazendo uma abordagem diferenciadora ao mercado. Fuze Tea já é um sucesso global e estamos confiantes que vai revolucionar a categoria com a melhor fusão de sabores naturais”, assegura Ana Claudia Ruiz, Diretora Geral da Coca-Cola em Portugal.

Já Rui Serpa, VP & Country Diretor Portugal da Coca-Cola Europacific Partners, afirma que com a produção a partir da fábrica em Azeitão, “o lançamento de Fuze Tea representa não só um reforço da nossa aposta em inovação, mas também um contributo direto para a economia nacional”.

A The Coca-Cola Company tem os seus produtos vendidos em mais de 200 países e territórios.

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Futuros especialistas internacionais do vinho e da vinha visitaram o Dão

Os alunos, oriundos de França, México e Ucrânia, contataram com sete produtores da região vitivinícola do Dão.

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O Solar do Vinho do Dão foi o ponto de encontro entre os nove alunos do Diploma Internacional ‘Management du Secteur de la Vigne et du Vin’, promovido pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e sete produtores da região.

Os alunos, oriundos de França (7), México (1) e Ucrânia (1), contataram com produtores da Quinta dos Penassais, Casa Amaro, Quinta da Cerca, Quinta da Vegia, Quinta dos Roques, Quinta do Perdigão e Quinta dos Monteirinhos e puderam conhecer “de forma aprofundada a realidade vitivinícola portuguesa, com destaque para as características singulares dos vinhos e da região do Dão”, informa a Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão).
A visita incluiu momentos de troca de conhecimento, com uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido na região e, posteriormente, uma sessão personalizada de provas com produtores presentes nesta ação. De acordo com o programa previsto, além de explorarem o Dão, os estudantes têm também contacto direto com outras regiões como Porto & Douro, Alentejo, Península de Setúbal e Lisboa.

“Receber futuros especialistas do setor é uma oportunidade ímpar para reforçar a notoriedade dos Vinhos do Dão a nível internacional. Para além de apresentarmos as características únicas do nosso território e do nosso trabalho, criámos um contacto direto com os nossos produtores, que partilharam a sua visão e os vinhos que melhor representam a região. Estas iniciativas são essenciais para posicionar os nossos vinhos num mercado global cada vez mais competitivo”, sublinhou Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão.

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Exportação

Governo cria comissão consultiva para aumentar as exportações do agroalimentar

A Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), objetiva a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações.

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Num despacho publicado em Diário da República no dia 05, o Governo começa por referir que definiu como um dos eixos principais de atuação, no que diz respeito ao setor agroalimentar, “a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações e da internacionalização das empresas”.

“Com efeito, visando a reintrodução de um objetivo económico ao setor, focado na redução do défice da balança comercial agroalimentar e numa aposta na recuperação da eficiência dos instrumentos de apoio e de política, mostra-se fundamental que as empresas do setor agroalimentar ganhem dimensão e aumentem a sua presença em novos mercados e consigam integrar-se em cadeias de valor global, contribuindo para a internacionalização da economia e para o crescimento da produtividade”, defende.

Partindo dessa premissa, o Governo avançou com a criação da Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), que será coordenada pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), e integra também o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Integram ainda a comissão, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), a Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) e a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

No texto do diploma publicado em Diário da República é referido que a criação desta comissão consultiva tem como objetivos “promover a articulação e a coordenação, no âmbito da internacionalização do setor agroalimentar, entre este setor, o Ministério da Agricultura e Pescas e os organismos públicos competentes, bem como contribuir para a respetiva definição de orientações estratégicas nacionais, no âmbito da negociação de acordos comerciais e da superação dos constrangimentos e barreiras no acesso a mercados internacionais”.

A comissão vai reunir semestralmente “ou quando convocada extraordinariamente pelo GPP” e pode funcionar através de subcomissões vocacionadas para os diferentes temas ou mercados. No prazo de 10 dias, as entidades que a integram devem indicar ao GPP, os respetivos representantes, que “não recebem qualquer remuneração ou abono adicional”, lê-se no texto do despacho, que foi assinado pelo ministro da Agricultura e Pescas e entrou em vigor nesta quinta-feira, dia 06.

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