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Daymon, Nuno Afonso - Fotografias Frame It

Daymon, Nuno Afonso – Fotografias Frame It

Consumo

Nuno Afonso, Daymon: “Portugal tem uma importância estratégica”

A Daymon é uma consultora 100% focada na área de retalho e pioneira no desenvolvimento de marcas próprias. Somos a única consultora que promove a criação e desenvolvimento de marcas de A a Z, desde a estratégia até à execução”. Quem o diz é Nuno Afonso, vice president sales & operations Daymon International, que em entrevista ao Hipersuper reconhece a importância do preço no momento de compra mas não tem dúvidas de que “os consumidores continuam a procurar construir relações duradoras com as marcas que melhor respondem às suas necessidades, que refletem as suas preocupações, que promovem o seu estilo de vida e que estão a par das tendências emergentes”.

Ana Rita Almeida
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Nuno Afonso, Daymon: “Portugal tem uma importância estratégica”

A Daymon é uma consultora 100% focada na área de retalho e pioneira no desenvolvimento de marcas próprias. Somos a única consultora que promove a criação e desenvolvimento de marcas de A a Z, desde a estratégia até à execução”. Quem o diz é Nuno Afonso, vice president sales & operations Daymon International, que em entrevista ao Hipersuper reconhece a importância do preço no momento de compra mas não tem dúvidas de que “os consumidores continuam a procurar construir relações duradoras com as marcas que melhor respondem às suas necessidades, que refletem as suas preocupações, que promovem o seu estilo de vida e que estão a par das tendências emergentes”.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
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Nuno Afonso, vice president sales & operations Daymon International, em entrevista ao Hipersuper, sublinha a importância de Portugal na estratégia da consultora pioneira no desenvolvimento de marcas próprias.

“A Daymon é uma consultora 100% focada na área de retalho e pioneira no desenvolvimento de marcas próprias. Somos a única consultora que promove a criação e desenvolvimento de marcas de A a Z, desde a estratégia até à execução”. Quem o diz é Nuno Afonso, vice president sales & operations Daymon International, que em entrevista ao Hipersuper reconhece a importância do preço no momento de compra mas não tem dúvidas de que “os consumidores continuam a procurar construir relações duradoras com as marcas que melhor respondem às suas necessidades, que refletem as suas preocupações, que promovem o seu estilo de vida e que estão a par das tendências emergentes”.

Qual o balanço da presença da Daymon em Portugal?
Somos uma consultora americana com mais de 50 anos de experiência na criação de marcas, com foco na marca própria. A Daymon tem uma abordagem única e líder na indústria do retalho para impulsionar as vendas e os lucros dos nossos parceiros. Estamos em Portugal desde 2006 e gerimos desde aqui todas as operações da Europa, Médio Oriente, Ásia Pacífico e América Latina. Portugal tem para nós uma importância estratégica. Foi aqui que começou o escritório internacional da Daymon e é de Lisboa que a Daymon Internacional gere as regiões da Europa, Médio Oriente, Ásia Pacífico e América Latina. Portugal tem a oferecer uma excelente posição geográfica que possibilita o trabalho com todas estas regiões e oferece uma grande qualidade de quadros, sejam jovens ou sejam experientes.
Depois, tem um mercado particularmente desenvolvido nas marcas próprias e, para nós, é bastante gratificante ter feito parte deste desenvolvimento e contribuir ainda mais para esse desenvolvimento no futuro, através do nosso conhecimento adquirido e pelo facto de envolvermos todas estas regiões. Tem também as excelentes parcerias que temos com os diversos produtores e marcas nacionais, que são obviamente estratégicas para nós.

Daymon, Nuno Afonso - Fotografias Frame It

Nuno Afonso, vice president sales & operations Daymon International

Atualmente, quais os serviços que a Daymon fornece em Portugal?
Na Daymon desenvolvemos marcas e produtos, integrando o conhecimento que temos sobre a indústria global de retalho, o mercado grossista B2B, a compreensão dos consumidores e os insights de mercado.
Desenvolvemos marcas para retalhistas, grossistas e fabricantes, muitas delas líderes nos mercados onde estão presentes.
Contamos com equipas globais nas várias áreas de expertise necessárias para a criação e desenvolvimento de marcas: estratégia de negócio e marca, market & business intelligence, sourcing & procurement, desenvolvimento de produto, brand design & packaging e consumer engagement.
Desenvolvemos soluções customizadas, moldadas às necessidades dos nossos parceiros, que têm como objetivo antecipar e resolver os desafios que conseguimos antecipar num mundo em transformação.
Algumas das soluções mais procuradas pelos nossos parceiros são o desenvolvimento de programas de Marca própria, o Daymon Innovation Accelerating Program, apoio à exportação, ativação de melhorias de processo que aliviam os pontos críticos dos nossos parceiros, processos de gestão de categorias e, também muito relevante, insights trabalhados por nós que ajudam os nossos parceiros a tomar decisões mais assertivas, entre outras.

Como se diferencia a Daymon dos concorrentes?
Por um lado, somos e respiramos Distribuição Moderna. Por outro, somos uma consultora que executa. A Daymon é uma consultora 100% focada na área de retalho e pioneira no desenvolvimento de marcas próprias. Somos a única consultora que promove a criação e desenvolvimento de marcas de A a Z, desde a estratégia até à execução. Estamos juntos com os nossos parceiros no momento da execução, quando passamos da teoria à práctica. Desenvolvemos soluções customizadas e parcerias colaborativas, que ligam com sucesso os pontos entre estratégia e execução. Conectamo-nos com a estrutura e cultura existentes, para aportar valor e novos recursos.
Temos uma abordagem exclusiva e metodologias proprietárias que ajudam as marcas a diferenciarem-se, aumentando a sua presença, a eficácia da categoria e a velocidade de lançamento no mercado.
A nossa vantagem competitiva baseia-se na nossa presença global, experiência e agilidade que nos permite identificar e executar estratégias vencedoras.

A compra de um produto/marca não está limitada ao pagamento. Há uma mudança de atitude?
Atualmente, as expectativas que os consumidores detêm relativamente às marcas não é limitada aos produtos em si, nem ao momento da transacção. Apesar de agora haver um maior foco no preço, os consumidores continuam a procurar construir relações duradoras com as marcas que melhor respondem às suas necessidades, que reflectem as suas preocupações, que promovem o seu estilo de vida, e que estão a par das tendências emergentes. Isso representa no fundo uma confiança que o consumidor tem na marca.
No entanto, para a construção desta relação é necessária uma estratégia consistente e transversal em todos os pontos de contacto com o consumidor, o que inclui não só a experiência de compra, mas também toda a comunicação realizada antes e após a mesma.
O percurso e o sucesso da marca própria encontram-se bastante alinhados com esta realidade, tendo evoluído de produtos sem diferenciação, para além do preço, para verdadeiras marcas, altamente dinâmicas e inovadoras em todos os seus pontos de contacto com os consumidores.
Como tal, vários retalhistas tornaram-se poderosos benchmarks de branding, pela forma como elevaram as suas Marcas próprias de forma a promover ligações fortes com os seus consumidores.
O Carrefour França é um exemplo interessante, tendo sido pioneiro na utilização de tecnologia blockchain em produtos alimentares, ao fornecer aos consumidores transparência relativa a todo o processo de produção de artigos de Marca própria (através da leitura de QR Codes presentes no produto o consumidor consegue obter informação clara e transparente relativa às praticas utilizadas no processo de produção). Esta estratégia continua a ser expandida até aos dias de hoje em linha com as crescentes preocupações de sustentabilidade dos consumidores (iniciativa pré compra).
Outros retalhistas optam por abordagens menos dispendiosas mas também com alto valor acrescentado, tal como a publicação no seu website e consequente comunicação de variadas receitas usando produtos de Marca própria, de forma a ajudar os consumidores a terem uma acessível experiência de restaurante em casa durante períodos de alta inflação (iniciativa para pós-compra).
A Asda no Reino Unido é um exemplo desta iniciativa pois, para além de ter um sortido de Marca própria extenso e diferenciado, apresenta no seu website uma secção com mais de 3.000 receitas usando produtos de Marca própria.

A inflação é um tema transversal com forte impacto no consumo. Hoje, quais são os maiores desafios e quais os ingredientes para criar uma marca de sucesso?
Um dos desafios mais significativos que as Marcas próprias sentem nos dias de hoje é a luta por se manterem relevantes perante as necessidades voláteis dos consumidores. Neste momento, o maior foco dos consumidores está relacionado com o preço, e como tal, muitos retalhistas têm apresentado medidas de Marca própria que fornecem algum tipo de estabilidade aos consumidores como, por exemplo, os atualmente populares cestos anti-inflação.
No entanto, à medida que o poder de compra é recuperado, outros atributos irão ganhar relevância e é importante acompanhar esta evolução ao ritmo certo.
O maior ingrediente para o sucesso, neste sentido, é estar a par das tendências globais e locais de forma a fornecer produtos altamente relevantes, e alinhados com as necessidades actuais do mercado, mantendo sempre em mente que o valor da Marca própria não é limitado à sua acessibilidade.
Outro ingrediente crucial para o sucesso nos dias de hoje é transparência. A incerteza tornou-se uma constante na vida dos consumidores, que incessantemente observam subidas de preço injustificadas, e cada vez mais técnicas de “shrinkflation” não comunicadas. Estas circunstâncias têm contribuído para um clima de desconfiança generalizada que danifica profundamente a percepção da marca, intenção de compra e lealdade no longo prazo.
A única forma de combater este problema é com uma comunicação aberta, clara e transparente. Através das suas marcas próprias, os retalhistas devem justificar aos consumidores quais os factores que estão a influenciar as subidas de preço e divulgar todas as medidas aplicadas para redução de custos.
Finalmente a confiança. O facto de que o consumidor saber que o produto de determinada marca é um garante de preço, inovação, transparência e qualidade torna a vida mais fácil ao consumidor e garante a repetição de compra.

A sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social são dois pilares que fazem a diferença?
A procura por produtos ambientalmente e socialmente sustentáveis é, sem dúvida, uma tendência de crescimento exponencial globalmente.
Os consumidores estão cada vez mais conscientes do impacto que o seu consumo tem no ambiente/sociedade, e reconhecem a necessidade impreterível de mudança de comportamentos.
Portugal tem acompanhado esta tendência com 31% dos consumidores portugueses a considerarem atributos sustentáveis como essenciais no processo de compra, enquanto 54% consideram que é algo bom a ter (“nice to have”) (Global Data, Portugal 2023 Q1). Adicionalmente, 46% dos lançamentos de produto em Portugal por supermercados em 2022 comunicaram atributos éticos ou ambientais.
No entanto, é preciso ter em consideração o impacto da inflação na prioritização de atributos sustentáveis. Apesar de grande parte dos consumidores querer optar por estes produtos, a corrosão do poder de compra leva a que isto não seja uma opção viável, forçando os consumidores a optar por produtos mais acessíveis.
É expectável, todavia, que esta situação seja reversível à medida que a economia recupera, visto que a procura está apenas a ser impactada pelo preço e não por uma menor preocupação por parte dos consumidores.
Como tal, as marcas não se podem apenas focar no curto prazo e adiar o desenvolvimento da oferta de produtos sustentáveis, uma vez que estarão a comprometer as metas propostas, e a arriscar perder relevância aos olhos dos consumidores. Ao invés disso, deverão focar-se em tornar os produtos sustentáveis o mais acessíveis possível de forma a capturar o grande segmento de mercado que continua interessado mas que se encontra limitado por baixos rendimentos.
É neste sentido que a Marca própria ganha enorme relevância, não só tendo a capacidade de oferecer aos consumidores alternativas sustentáveis a preços mais acessíveis, como também já sendo reconhecida pela sua qualidade a nível nacional e internacional.

Daymon, Nuno Afonso - Fotografias Frame It

“Portugal é um dos mercados europeus onde a marca própria apresenta um crescimento mais elevado”

De uma forma resumida, como trabalham a estratégia de uma marca?
A marca própria tem um papel fulcral para os nossos parceiros da distribuição, sendo não só a sua maior fonte de diferenciação face à concorrência, como também um crescente fator decisivo para os consumidores quando selecionam onde realizar as suas compras (48% dos consumidores do Reino Unido consideram Marca própria importante quando decidem onde irão realizar as suas compras – Daymon’s 2022 Private Brand Intelligence Report).
Como tal, a Daymon não olha para as Marcas próprias como uma ferramenta para preencher gaps de negócio ou de mercado, mas como verdadeiras marcas. Estas deverão ter uma identidade bem delineada e alinhada com a missão, visão e valores do retalhista, assim como a capacidade de estabelecer relações fortes com os consumidores. No fundo, a Marca própria é o que torna o retalhista único aos olhos do consumidor.
Para que isto seja possível, é necessário adotar uma estratégia centralizada no consumidor, tendo como base não só as suas necessidades, como também as suas motivações, desejos e expectativas: no fundo com a sua “shopping mission” e alinhar isso sempre com a estratégia e o propósito do negócio.
Para tal, é absolutamente crucial auxiliar os retalhistas a estar a par de tendências de mercado emergentes tal como novos segmentos de mercado capazes de lhes trazer o nível de diferenciação desejado.
Estar lado a lado com os consumidores implica, também, que as Marcas próprias sejam altamente dinâmicas e com uma estratégia constantemente ajustada de forma a assegurar relevância no longo prazo.
Finalmente e muito importante, nós na Daymon, depois de ter a estratégia definida o trabalho não termina aqui. Temos sempre de definir e ajudar a como fazer a ligação da teoria à execução. Este passo é fundamental para o sucesso que qualquer projeto.

As marcas próprias têm reforçado a sua importância em todo o mundo. Em Portugal o caminho segue a tendência mundial?
Portugal não só segue a tendência, como é um dos mercados europeus onde a Marca própria apresenta um crescimento mais elevado.
Em 2022, Marca própria representou 52% das vendas em volume (terceiro lugar apenas abaixo de Suíça e Bélgica) e 39% de vendas em valor (quarto lugar, atrás de Suíça, Espanha e Alemanha – PLMA e NielsenIQ), sendo apenas ultrapassada pela República Checa em termos de variação de vendas (+3.5% vs. +2.9%).
Este crescimento está a ser altamente influenciado pela sensibilidade ao preço experienciada pelos portugueses neste período de alta inflação, visto que Marca própria é vista como uma forte alternativa mais acessível.
No entanto, não é apenas o preço que atrai os portugueses às Marcas próprias, mas também a sua qualidade e inovação.
Os produtos de Marca própria já não se limitam a uma simples réplica de produtos convencionais de marcas de fabricantes. Ao invés disso, oferecem aos consumidores um alto nível de diferenciação em todas as gamas, cobrindo até segmentos de mercado tal como premium, vegan, orgânico e sustentável.
De facto, a Marca própria tem ultrapassado as marcas de fabricantes ao nível de lançamentos, pois ao analisar os novos artigos lançados em Portugal por supermercados nos últimos 3 anos, a Marca própria foi consistentemente responsável por mais de 55% dos mesmos (Mintel).

Fotografias: Frame It

Entrevista originalmente publicada na edição 416 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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No Rules Wines quer promover o melhor do Dão e elevar esta região vitivinícola “a um patamar superior”

A No Rules Wines junta trio do Dão: o enólogo Tiago Macena, o empresário António Sousa Martins e o consultor internacional de vinhos, Cláudio Martins.

Hipersuper

Há dois anos no mercado, a No Rules Wines, fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena, nasceu com vontade de se distinguir pela irreverência e autenticidade de fazer “vinhos tranquilos do Dão sem regras”, honrando a tradição do Dão, mas procurando “elevar esta região vitivinícola a um patamar superior”.
Este é o terroir base do projeto, que surge com o objetivo principal de “expressar uma enologia que mostre a origem das uvas”, através de um investimento inicial de 1 milhão de euros.
“Temos alguns vinhos menos usuais, tirando partido do potencial enológico da região e da nossa vontade de arriscar em alguns vinhos. A maior parte dos vinhos são DOC Dão, mas também temos vinhos Indicação Geográfica Protegida (IGP), nos quais nos é permitido o trabalho com outras técnicas e castas”, afirma Tiago Macena, em comunicado.Código foi a primeira marca de vinhos apresentado ao mercado, com quatro propostas, entre brancos e tintos, e que em poucos meses, viu esgotado o stock de cerca de 3 mil garrafas de cada referência. Em breve, uma sala de provas, à porta fechada, na adega que a empresa tem em Nelas vai permitir receber entusiastas por experiências vínicas fora da caixa, avança a No Rules Wines.
A aquisição de uma vinha no Douro também está nos planos do trio.

A No Rules Wines foi fundada por António Sousa Martins, Cláudio Martins e Tiago Macena.

Autenticidade, Sustentabilidade e Transparência são os pilares principais da empresa, que já marca presença em alguns mercados internacionais, concretamente em Angola e Reino Unido. Para António Sousa Martins, o objetivo é “continuar a explorar novos mercados” e posicionar a No Rules Wines, com sede em Oliveira do Hospital, entre as melhores do setor vinícola. “Desde a produção de vinhos mais requintados, em poucas quantidades e valores mais elevados, a vinhos ‘simples’ e ‘descomplicados’, a preços mais acessíveis e em maiores volumes, a empresa quer ‘promover o melhor do Dão’”, sublinha
Encruzado, Granius, Origem, Solstício, Bical e Uva Cão são os seis vinhos que fazem parte da marca Código.

Vinhos que “mercado está a absorver de forma extraordinária”

O Código Origem Branco, Solstício e o Granius 22, chegaram ao mercado no segundo semestre 2023 e rapidamente foram absorvidos pelos consumidores. Seguiu-se um monovarietal, o Encruzado 2022, no início de 2023.
Em maio, chegaram ao mercado as novas colheitas (Código Origem Tinto 22 e Origem Branco 23) que “vieram reforçar a oferta para uma procura que o mercado está a absorver de forma extraordinária”, afirma Cláudio Martins.
Para os colecionadores especiais, há uma edição limitada, de seis garrafas.
Em julho, do Código serão lançadas novas colheitas de Bical e Uva Cão e duas novas referências Infusão Subtil e Manifesto.

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Faturação da ElPozo Alimentación cresce 8,5%

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face […]

Hipersuper
tagsElPozo

A El Pozo Alimentación, que celebra este ano o seu 70º aniversário, fechou o exercício de 2023 com uma faturação de 1.804,3 milhões de euros, um crescimento de 8,5% face ao ano anterior. Esta evolução resulta do posicionamento de marca e da inovação em produtos de elevado valor acrescentado, refere a empresa em comunicado.

A El Pozo Alimentación refere que investiu 76,5 milhões de euros, tanto em ativos tangíveis quanto intangíveis e  tem concentrado os seus esforços na investigação, formação e desenvolvimento dos seus produtos e marca.
Segundo a empresa, entre os lançamentos mais importantes estão a linha +Proteínas ElPozo Bienstar, com produtos fatiados e semicozidos ricos em proteínas, um segmento em crescimento, a La Croquetería, uma gama de empanados gourmet e a marca ElPozo KING UPP,  anunciada como a proposta mais jovem e inovadora da empresa.

Renovação

A marca ElPozo renovou a sua imagem com o rebranding da sua linha mais artesanal, ElPozo 1954, incluindo um novo logótipo, designs, formatos e uma nova campanha de comunicação com a banda murciana Viva Suecia. A lista de embaixadores da empresa, que já incluía o tenista Carlos Alcaraz, foi ampliada com José Coronado para o Legado Ibérico e Olga Carmona para a ElPozo Bienstar.

A empresa, integrada na holding Grupo Fuertes,  lembra que realizou vários projetos de infraestruturas, entre os quais se destacam a implementação de uma unidade de biotecnologia, a construção de um parque fotovoltaico para autoconsumo elétrico e a criação de um novo centro de congelação de carne.

Exportação

A ElPozo, que encerrou o exercício de 2023 com uma equipa média de 5.159 pessoas, está presente em mais de 80 países e tem como objetivo continuar a aumentar a sua quota de exportações, consolidando a sua presença nas áreas geográficas com mais potencial, tendo alcançado este ano um volume de negócios no estrangeiro de cerca de 20 por cento da sua faturação.

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Produção

Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a Feira Nacional de Agricultura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, […]

Hipersuper

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou este sábado a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo (FNA 24), certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, e que se prolonga até ao dia 16 de junho.
Este ano o evento comemora três aniversários: os 70 anos da Feira do Ribatejo, o 60º aniversário da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos de atividade do CNEMA.
Na entrada principal do CNEMA, o visitante é convidado a viajar numa exibição retrospetiva de todo o histórico do evento – a exposição “O Início”. E foi mesmo Marcelo Rebelo de Sousa o primeiro a fazer o percurso e a saudar a iniciativa.
Pecuária Extensiva, é o tema deste ano, atividade que ocupa uma área de 64% da superfície agrícola útil em território nacional, com um papel determinante na sustentabilidade e na preservação dos espaços rurais do país.

Presidente da República enaltece importância da FNA

No âmbito da exibição de um breve excerto alusivo ao documentário sobre a história e evolução do evento, o Presidente da República salientou a importância do certame para a “agricultura portuguesa” e para os agricultores.
O chefe de estado português afirmou que a “feira representa muito por Portugal, pela agricultura portuguesa, pela riqueza natural portuguesa, pela biodiversidade, raças autóctones, pelo labor pelos agricultores, e por aquilo que é uma componente fundamental da riqueza do nosso país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Santarém acordou em festa

Santarém recebeu logo de manhã o habitual desfile de campinos e de gado, que percorreu as ruas do centro da cidade e que contou com a presença de diversas entidades e grupos locais que animaram a manhã em pontos estrategicamente definidos.

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Distribuição

Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

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A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

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Mercadona promove conferência “Semear o Futuro” na Feira Nacional de Agricultura

A conferência Semear o Futuro é uma das iniciativas da Mercadona na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, de 8 a 16 de junho.

Hipersuper

A Mercadona volta a marcar presença, de 8 a 16 de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Tal como em anos anteriores, a empresa estará presente no espaço dedicado ao “Portugal Sou Eu”, iniciativa do Ministério da Economia que visa a dinamização e valorização da oferta nacional, criada há mais de uma década, reforçando o seu compromisso de colaboração com a produção nacional, iniciado já antes de a empresa ter presença física em Portugal, e reforçado com o acordo com a CAP, também parceiro deste programa.

“Marcar presença, uma vez mais, na FNA, representa uma excelente oportunidade de estar mais perto dos “Chefes” (clientes) e mostrar à Sociedade o nosso compromisso com o Sector Agroalimentar Nacional. A Mercadona continua a apostar na produção nacional, compromisso que temos vindo a reforçar ano após ano e que, em 2023, representou 1.178 milhões de euros em compras aos nossos 1.000 fornecedores nacionais.” sublinha Pedro Barraco, diretor de cadeia agroalimentar da Mercadona, em comunicado.

Cozinha com a Mercadona”

A Mercadona estará presente com ações de “showcooking” através de um conjunto de oito receitas criadas em parceria com a Chef Tia Cátia. A empresa convidou também alguns dos seus Fornecedores a estarem presentes e a fazerem provas com os seus produtos à venda nos supermercados Mercadona em território nacional.

1ª Conferência Semear o Futuro

Este ano, em parceria com a CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, a Mercadona criou o projeto “Semear o Futuro”, uma iniciativa dedicada a explorar e promover a importância do setor agroalimentar em Portugal e que culmina com uma conferência, no dia 13 de junho, na sala Ribatejo, no CNEMA.
Este evento, cujas inscrições se encontram abertas, contará com intervenções de especialistas no setor.

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Fotografia Fruit Attraction

Fotografia Fruit Attraction

Exportação

Fruit Attraction já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8, 9 e 10 de outubro, em Madrid, tem alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A Fruit Attraction, marcada para os dias 8,9 e 10 de outubro em Madrid, já tem mais de 90% do espaço de exposição ocupado.

A quatro meses do evento, a organização avança que foram alocados 65.000 m² de espaço de exposição, um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. A organização antecipa a participação de mais de 2.000 empresas de 55 países, apresentando 70.000 m² com produtos frescos e mais de 100.000 profissionais de 145 países.

A feira confirmou a participação de quase todas as áreas de produção e Comunidades Autónomas de Espanha, bem como a participação internacional de 45 países, incluindo novos mercados como a Arábia Saudita e Hong Kong.

Pela primeira vez, a Fruit Attraction 2024 vai ocupar dez pavilhões (1-10) na IFEMA Madrid, transformando a cidade num epicentro global para o marketing de produtos frescos. Inovação, qualidade e diversidade são atributos chave deste importante centro de negócios, reconhecido por operadores e retalhistas em todo o mundo como essencial para planearem as suas campanhas no crucial mês de outubro.

Sob o tema “Descubra a Essência do Setor”, este evento líder para o setor de frutas e vegetais será organizado em torno de quatro áreas de exposição. A mais representada será novamente Fresh Produce, que exibirá uma ampla variedade de produtos hortícolas, além da Auxiliary Industry, que reúne toda a cadeia de valor da indústria, e Fresh Food Logistics, o espaço dedicado à logística, transporte e gestão da cadeia de frio para alimentos.

Uma novidade desta edição é a Innova&Tech, a nova área que reunirá os setores Biotech Attraction e Smart Agro, proporcionando um espaço para empresas focadas na inovação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico em genómica

O abacate será o produto estrela deste ano, com várias iniciativas em torno deste superalimento, cujo sucesso tem crescido significativamente em Espanha nos últimos anos, tanto em termos de cultivo quanto de exportações. Além do Congresso “Abacate de Espanha”, a feira acolherá outras atividades, como uma liga na qual estudantes de escolas de hotelaria e catering espanholas competirão numa sessão de show cooking liderada por Daniel del Toro, bem como diferentes workshops e demonstrações.

Na sua próxima edição, a feira irá continuar a implementar iniciativas destinadas a impulsionar as vendas, promoção, desenvolvimento e crescimento das empresas expositoras. O Programa Internacional de Compradores será novamente acompanhado pela iniciativa de Países Importadores convidados, com foco principal na China e na Arábia Saudita. O objetivo passa por promover as relações comerciais entre os países da União Europeia e estes mercados fora da UE, apoiado por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.

Mais uma vez, o The Innovation Hub e o Fruit Next serão as áreas dedicadas à inovação e novos desenvolvimentos comerciais na indústria. Neste contexto, a Fruit Attraction voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um evento fundamental para apoiar o compromisso empresarial da indústria.

Como novidade, a Fruit Attraction apresentará os Best Stand Awards, reconhecendo os espaços de exposição que se destacam pela sua criatividade e design numa das três categorias: Comunidades Autónomas e Instituições, países e regiões, e empresas.

A feira também se irá tornar num centro de conhecimento, oferecendo um programa completo de sessões técnicas caracterizadas por uma grande variedade de conteúdos, bem como pelo elevado nível dos participantes e palestrantes. Entre outros, a Fruit Attraction irá acolher os congressos Grape Attraction, Biofruit Congress e Fresh Food Logistics The Summit.

Fotografia Fruit Attraction

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Distribuição

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

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O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

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FMCG

Ervideira lança o 15º Invisível e celebra mais de um milhão de garrafas deste monocasta

A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas da casta Aragonez, foi um marco inovador no setor em 2009.

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A Ervideira lançou a 15ª edição do seu vinho de maior sucesso. O Invisível, um branco, feito a partir de uvas tintas, foi um marco inovador no setor em 2009.

Este monocasta elaborado a partir da casta Aragonez, com vindima mecânica e noturna, deu origem a uma nova categoria de vinhos que se consolidou junto dos consumidores e até aos dias de hoje vendeu mais de 1 milhão de garrafas, contando já com 10 milhões de euros no mercado.

“Um milhão de garrafas vendidas em 15 anos é algo de que a Ervideira tem que se orgulhar”, assume Duarte Leal da Costa, diretor executivo da empresa vitivinícola sediada no Alentejo.

Apenas em 2024, o Invisível, da qual a Ervideira produz 125 mil garrafas/ano, representa 400 mil euros de faturação.

Uma das particularidades do Invisível é ser um vinho que pode ser servido a diversas temperaturas e a acompanhar os mais diferentes pratos, permitindo uma enorme versatilidade: desde como welcome drink, até ao acompanhamento de petiscos, pratos de peixe e de carne.

“O Invisível tornou-se um caso de estudo no setor, pois deu origem a um novo estilo de vinho. Este novo estilo não se prende apenas com o facto de ser um ‘blanc de noir’- vinho branco feito a partir de uvas tintas – mas também pela particularidade que traz ao ser um vinho adequado a ser servido e apreciado a uma multiplicidade de temperaturas e em momentos tão diferentes, bem como é um vinho que agrada 100% dos consumidores, o que é um facto extraordinário”, apresenta Duarte Leal da Costa.

Nelson Rolo, enólogo responsável pela produção deste monocasta, sublinha que “um bom vinho, hoje, é um vinho com qualidade, que seja prazeroso, mas que tenha a capacidade de harmonizar com pratos diferentes. Isto é estar atualizado para produzir um vinho versátil”.

O enólogo da Ervideira destaca que o que permite ao Invisível ter esta elasticidade térmica na hora de servir “é a sua casta Aragonez e a tecnologia utilizada no seu processo de criação”. “À semelhança das edições anteriores, a vindima do Invisível é feita à noite, para haver menos luz e temperaturas mais baixas – fatores muito importantes para reduzir a oxidação e anular fermentações indesejadas”, explica.

O Invisível é elaborado com base nos melhores lotes de Aragonez. O mosto é transportado em camião frigorífico até à adega, onde é conduzido por gravidade para uma câmara de frio. Ali permanece a decantar durante 24h a baixas temperaturas. Após esse processo, o mosto é inoculado com leveduras selecionadas e a fermentação decorre a uma temperatura controlada de 12ºC, durante 15dias.

A 15ª edição do Invisível está disponível nos pontos de venda habituais.

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Distribuição

Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

“É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

“Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

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Distribuição

Missão Continente doou em 2023 mais de 360 mil euros através do projeto Sacos Solidários

No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

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Em 2023, a Missão Continente doou mais de 360 mil euros, através do projeto ‘Sacos Solidários’, a 20 instituições que atuam em áreas vitais como apoio à infância e juventude, o apoio animal, organizações internacionais, a diversidade e inclusão e o combate à fome, pela venda de 721 165 sacos. No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

A Missão Continente realizou esta terça-feira a entrega simbólica do valor angariado em 2023, entregues a 20 instituições, que totalizaram um apoio de 360 582,50 euros.

As 20 instituições apoiadas são: o Movimento Transformers, a Obra do Frei Gil, a CrescerSer, a Casa S. Francisco Assis, a PRAVI, a Liga Port, a Direitos Animal, a Associação Animais de Rua, a Animalife, a UNICEF, a Um pequeno gesto, a Hope for fulanis, a The Big Hand, o Espaço T, a Corações com Coroa, o Teatro do Vão, a Associação Salvador, a Refood, a Comunidade Vida e Paz, a Porta Solidária e as Cáritas Paroquial Matriz Portimão.

“O projeto ‘Sacos Solidários’ é um símbolo do compromisso contínuo da Missão Continente com o bem-estar das nossas comunidades. Através da colaboração dos nossos clientes e parceiros, conseguimos alcançar resultados incríveis e continuar a construir um futuro mais solidário e sustentável. Estamos muito satisfeitos com o impacto positivo que esta iniciativa tem tido e estamos entusiasmados por continuar a trabalhar em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.”, sublinha Rita Barrocas, coordenadora de responsabilidade social do Continente.

Durante o evento de divulgação dos resultados da edição anterior, foi ainda apresentada a nova coleção dos ‘Sacos Solidários’ para 2024. A edição deste traz novos temas e parcerias, reafirmando o compromisso da Missão Continente com a construção de um mundo mais solidário e sustentável. Os temas selecionados para esta edição incluem a Saúde Mental, o Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Educação e o Envelhecimento Ativo. Estas áreas foram identificadas como prioritárias durante a Sessão Plenária do Conselho Estratégico da Missão Continente de 2022.

A Saúde Mental continua a ser uma área de foco para a Missão Continente, com apoios a instituições como a ASMAL, a CAPITI, o Centro Dr. João dos Santos e o Gondomar Social. O objetivo é promover o bem-estar psicológico e combater estigmas associados a esta área.

No âmbito do Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Missão Continente colaborará com a Associação Cais, Associação Crescer, a Associação Just a Change e a Misericórdia de Gaia, garantindo que todos possam viver com dignidade e segurança.

Para a área da Educação, a Missão Continente apoia instituições como a Academia Johnson Semedo, a ADCE, o Grupo Social de Sto. Agostinho e a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, assegurando oportunidades educacionais de qualidade para todas as crianças.

O Envelhecimento Ativo será promovido através de parcerias com a Pedalar sem Idade Portugal, o Centro Cultural e Social de Sto. Adrião, o Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande e o Centro Social Paroquial de Sta. Margarida de Abrã, garantindo um envelhecimento com dignidade e vitalidade.

Os sacos solidários, disponíveis por 1,50€ nas lojas Continente, Continente Modelo e Continente Bom Dia, destinam-se a apoiar causas sociais considerados relevantes e fraturantes, revertendo 0,50€ por cada saco vendido para as instituições parceiras.

 

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