Lucro da Sonae caiu 38,3% no primeiro trimestre
Volume de negócios consolidado atingiu 1,9 mil milhões de euros no 1º trimestre de 2023, crescendo 12%, suportado pelos ganhos de quota de mercado e pelos investimentos realizados na expansão dos seus negócios.

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O resultado líquido da Sonae nos primeiros três meses do ano, atribuível aos acionistas, diminuiu 38,3%, para 26 milhões de euros, “devido ao esforço para apoiar as famílias, à pressão inflacionista, ao aumento dos custos de financiamento e fiscais, imparidades de ativos, e por e depreciações mais elevadas na sequência do investimento na expansão e digitalização dos nossos negócios.”.
De acordo com a Sonae, durante o primeiro trimestre, “o volume de negócios consolidado de 1,9 mil milhões de euros, mais 12% em termos homólogos”, sublinhando que “este crescimento foi impulsionado pela expansão dos principais negócios de retalho, com abertura de novas lojas, e por ganhos de quota de mercado, com os consumidores a reconhecerem o esforço para oferecer os melhores preços”.
Ainda de acordo com o comunicado da Sonae, o volume de negócios da MC, empresa de retalho alimentar do grupo, cresceu “11,8% em base comparável (LfL) e 13,5% em termos homólogos, para 1,5 mil milhões de euros”, acrescentando que “as vendas online cresceram igualmente no trimestre”.
Em termos de rentabilidade, a margem foi novamente impactada pela “absorção parcial pela MC da pressão inflacionista”, pelo “efeito de ‘mix’ e agravamento dos movimentos de ‘trading down'”, e por “aumentos de custos operacionais essencialmente devido à inflação”.
Em relação ao volume de negócios da Worten “atingiu 284 milhões de euros, aumentando 9% em termos homólogos, com um LfL de +7,5%, num contexto de acentuada pressão no poder de compra das famílias”.
A Zeitreel, unidade de retalho de moda, “apresentou um desempenho resiliente do seu volume de negócios, o qual atingiu 96 milhões de euros, ficando em linha” com o período homólogo.
A Sierra, do setor imobiliário, registou um aumento do resultado líquido de 58% em termos homólogos, para 16 milhões de euros no final do trimestre.
A Sonae destaca ainda o investimento consolidado que “atingiu 659 milhões de euros nos últimos 12 meses, aumentando 28%, com expansão orgânica dos negócios e aquisições”, com o investimento operacional (Capex) a atingir 377 milhões de euros. O investimento em aquisições e reforço de participações em negócios e empresas ascendeu a 282 milhões de euros
Apesar do investimento realizado, a Sonae destaca ainda que a dívida líquida reduziu ligeiramente em termos homólogos, para 922 milhões de euros.
“Olhando para o futuro, sei que as nossas pessoas se vão manter comprometidas com o nosso propósito, adaptando-se rapidamente para dar resposta aos riscos e oportunidades que irão surgir. A Sonae continuará a apoiar os seus negócios, preparando o seu portefólio para o futuro e procurando novas avenidas de crescimento para assegurar a criação de valor no longo prazo.” refere Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, no documento enviado às redações.