APED Retail Summit. Retalho cria 6.000 postos de trabalho em quatro anos
As empresas do setor da distribuição retalhista e grossista criaram 6.000 postos de trabalho em quatro anos, concretamente entre 2019 e 2022, afirmou Isabel Barros, presidente da APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição) esta manhã, no discurso de abertura do APED Retail Summit, em Lisboa, que este ano decorreu com o mote “Better Together”.

Rita Gonçalves
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As empresas do setor da distribuição retalhista e grossista criaram 6.000 postos de trabalho em quatro anos, concretamente entre 2019 e 2022, afirmou Isabel Barros, presidente da APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição) esta manhã, no discurso de abertura do APED Retail Summit, em Lisboa, que este ano decorreu com o mote “Better Together”.
No ano passado, o volume de negócio das empresas representadas da associação representou 12,4% do Produto Interno Bruto (PIB) português e um universo de 4.500 lojas espalhados por todo o país.
As empresas deste setor dão emprego a 144 mil pessoas e, nos últimos quatro anos, investiram 150 milhões de euros em formação e requalificação dos seus trabalhadores.
Destacando o papel das pessoas no sucesso das empresas, Isabel Barros realçou uma conquista do seu mandato como presidente da APED: o acordo em relação ao contrato coletivo de trabalho. “Trata-se de um momento histórico para a valorização das nossas pessoas, para uma verdadeira modernização da distribuição e retalho e um reforço da importância estratégica do setor para a economia e a sociedade portuguesa”, realçou.
Isabel Barros salientou ainda os passos positivos que foram dados na área da saúde, destacando a estratégia integrada para a produção da alimentação saudável. “Podemos afirmar hoje com certeza que 80% das categorias que fazem parte desta estratégia já ultrapassaram as metas a que nos propusemos de redução do açúcar e do sal. Podemos dizer que também demos um contributo muito relevante para a saúde dos portugueses”, considerou.
No domínio da sustentabilidade, “que trabalhamos no sentido de ser parte integrante da proposta de valor”, a presidente da APED frisa alguns resultados alcançados com a agenda da circularidade e da ação climática, “como os testes ao novo sistema de depósito e reembolso de embalagens, que permitirá reciclar dezenas de milhões de embalagens de bebidas e garantir o cumprimento das exigentes metas ambientais a que Portugal está obrigado em termos europeus”.
Ainda no capítulo da sustentabilidade, segundo estimativas da APED, o setor ajudou a evitar em 2021 o desperdício de mais de 24 mil toneladas de produtos que estavam prestes a atingir os prazos de validade.
Na ação climática, o setor acelerou o trabalho na área da energia, considera Isabel Barros, reduzindo até 30% a energia consumida nas lojas por metro quadrado.