Transportadores recusam responsabilidade pelo aumento dos preços
A Associação Nacional dos Transportadores de Mercadoria (ANTRAM) rejeita a ideia de que o aumento do preço dos bens essenciais se deve ao transporte, esclarecendo que “o transporte de bens […]

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A Associação Nacional dos Transportadores de Mercadoria (ANTRAM) rejeita a ideia de que o aumento do preço dos bens essenciais se deve ao transporte, esclarecendo que “o transporte de bens alimentares, face ao verificado antes dos níveis da guerra, não regista, atualmente, subidas que possam justificar os enormes aumentos dos bens alimentares”. “Tais aumentos cifram-se em subidas de 25% e 50% e margens brutas de lucro que chegam a passar os 50% em vários produtos” acrescenta.
Em comunicado divulgado esta sexta-feira, a ANTRAM refere que as afirmações da APED que “vem correlacionando estes aumentos ao aumento do custo do transporte” não correspondem à realidade.
“Importa esclarecer que o transporte de bens alimentares, face ao verificado antes dos níveis da guerra, não regista, atualmente, subidas que possam justificar os enormes aumentos dos bens alimentares. Efetivamente, a importação de bens alimentares de outros países para Portugal não regista aumentos face ao valor pré-guerra e o transporte, em território nacional, regista valores muito próximos dos valores pré-guerra, admitindo-se um aumento destes últimos transportes entre 5 e 7%” pode ler-se também.
“Acresce que, o custo de transporte, na estrutura de custos das empresas de distribuição, não é um dos seus custos principais sendo sempre largamente ultrapassado pelo valor das mercadorias, pelo que, os transportes não podem, de forma alguma, justificar mais do que uma subida muito marginal dos bens alimentares (certamente abaixo de 1%), muitos casos havendo que não importam qualquer subida” acrescenta a ANTRAM que não tem dúvidas “O seu a seu dono! O dono dos aumentos do preço da alimentação dos portugueses não são os transportadores”.