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Preço da carne, peixe e laticínios sobe 20% desde o início da guerra

Por a 27 de Janeiro de 2023 as 10:31
Cabaz alimentação

A carne, o peixe e os laticínios são as categorias alimentares com os maiores aumentos de preços desde que a guerra na Ucrânia começou: num cabaz de carne o aumento foi de mais de 7 euros, no peixe chegou aos 12 euros e nos laticínios a subida é de mais de 3 euros.

Segundo a Deco Proteste, a 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, um cabaz de bens alimentares essenciais custava 183,63 euros e a 25 de janeiro, quase um ano depois, comprar exatamente os mesmos alimentos representa uma despesa de 218,91 euros. São mais 35,28 euros (mais 19,21%).

Neste período, a carne é a categoria de alimentos cuja subida foi mais acentuada: mais 22,16%. Comprar um quilo de lombo de porco, de frango, de febras de porco, de costeletas do lombo de porco, de bifes de peru, de carne de novilho para cozer e de perna de peru custa esta semana, em média, 39,39 euros. Há um ano, a mesma quantidade de carne custava 32,24 euros, ou seja, menos 7,15 euros.

Também comprar peixe é mais caro: em termos percentuais, o aumento foi já de 20 por cento. Salmão, pescada, carapau, peixe-espada-preto, robalo, dourada, perca e bacalhau, custam agora em média 72,37 euros, mais 12,06 euros do que custavam em 23 de fevereiro de 2022.

Os laticínios também estão cada vez mais caros, tendo registado uma subida de 26,68%. Leite, queijo, iogurtes e manteiga podem agora representar uma despesa média de 14,54 euros, mais 3,06 euros do há um ano.

A inflação faz-se sentir, ainda, nas restantes categorias de alimentos. Entre 23 de fevereiro de 2022 e 25 de janeiro de 2023, o preço das mercearias subiu 18,53%, o das frutas e legumes aumentou 17,66% e o dos congelados registou um acréscimo de 7,50 por cento.

Produtos com maior aumento entre 18 e 25 de janeiro de 2023:

  • polpa de tomate (mais 17%, ou seja, mais 21 cêntimos)
  • carapau (mais 8%, ou seja, mais 37 cêntimos por quilo)
  • maçã gala (mais 8%, ou seja, mais 16 cêntimos por quilo)
  • flocos de cereais (mais 8%, ou seja, mais 16 cêntimos)
  • iogurte líquido (mais 7%, ou seja, 17 cêntimos)
  • peixe-espada-preto (mais 4%, ou seja, mais 30 cêntimos por quilo)
  • laranja (mais 4%, ou seja, mais 5 cêntimos por quilo)
  • alface frisada (mais 3%, ou seja, mais 11 cêntimos por quilo)
  • couve-coração (mais 3%, ou seja, mais 5 cêntimos por quilo)
  • peito de peru fatiado (mais 3%, ou seja, mais 7 cêntimos)

De 23 de fevereiro de 2022  a 25 de janeiro de 2023 os maiores aumentos registaram-se neste produtos:

  • arroz carolino (mais 94%, ou seja, mais 1,07 euros)
  • alface frisada (mais 66%, ou seja, mais 1,36 euros por quilo)
  • polpa de tomate (mais 65%, ou seja, 58 cêntimos)
  • açúcar branco (mais 48%, ou seja, mais 54 cêntimos)
  • cenoura (mais 46%, ou seja, mais 36 cêntimos por quilo)
  • couve-coração (mais 45%, ou seja, 47 cêntimos por quilo)
  • carapau (mais 44%, ou seja, mais 1,48 euros por quilo)
  • leite UHT meio-gordo (mais 43%, ou seja, mais 29 cêntimos por litro)
  • bolacha maria (mais 39%, ou seja, mais 80 cêntimos)
  • batata vermelha (mais 37%, ou seja, mais 34 cêntimos por quilo)

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