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Consumo

Aumento das taxas de juro e inflação obrigam portugueses a repensar compras de Natal

Os portugueses ponderam mudar os seus hábitos de consumo em relação a 2021 e o aumento das taxas de juros e a inflação apresentam-se como os principais responsáveis. O estudo […]

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Aumento das taxas de juro e inflação obrigam portugueses a repensar compras de Natal

Os portugueses ponderam mudar os seus hábitos de consumo em relação a 2021 e o aumento das taxas de juros e a inflação apresentam-se como os principais responsáveis. O estudo […]

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Os portugueses ponderam mudar os seus hábitos de consumo em relação a 2021 e o aumento das taxas de juros e a inflação apresentam-se como os principais responsáveis. O estudo sobre Economia Circular e o Comportamento do Consumidor nas Compras de Natal conclui ainda que as estratégias dos consumidores passam pela redução no custo ou na quantidade de presentes e que as motivações ambientais também podem levar os portugueses a comprar presentes mais sustentáveis.

O estudo é do Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC), em parceria com o  ISAG – European Business School (ISAG-EBS), e o inquérito a 807 residentes em Portugal, com uma média de idades de 35,22 anos, permitiu concluir que os portugueses pretendem reduzir gastos neste Natal, revelando-se, também, mais abertos a adquirir produtos sustentáveis no momento da compra, apesar da maioria ainda não dominar o conceito de Economia Circular.

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O estudo permite concluir que a conjuntura económica e financeira atual se destaca como um importante fator na alteração dos hábitos de consumo natalícios dos portugueses. A taxa de inflação, com 65,9%, e as taxas de juro, com 65,1%, são os fatores apontados de elevada e de extrema importância a influenciarem a tomada de decisão no comportamento do consumidor nesta época.

Neste contexto, 37,2% dos inquiridos revelam ainda que, este ano, em comparação com 2021, vão optar por prendas mais baratas, 24,5% pela compra de um menor número de presentes  ou, então, 13,8% pela opção de compra de produtos em promoção. Contudo, são poucos os que não pretendem comprar presentes (2,9%) ou que vão optar por escolher produtos de “marca branca” (2,7%).

Neste Natal, os inquiridos preveem adquirir, em média, 10,33 presentes e gastar, em termos médios, 239,06€ nestes artigos. Importa, igualmente, salientar que os respondentes antecipam um gasto médio de 26,30€ em decorações de Natal, 108,02€ em refeições (ceia e almoço), e 75,04€ em passeios e lazer.

Essencialmente motivados por razões ambientais (53,8%), mas também por razões económicas (21,4%), 87,9% da amostra declara a sua predisposição para, no contexto de compras de Natal, adquirir produtos que contenham materiais reciclados, já 79,4% revelam a possibilidade de comprar produtos reciclados ou reutilizados. A escolha por produtos em segunda mão é, também, uma opção destacada junto de 58,0% dos inquiridos, sendo a probabilidade de adquirir produtos com defeito, ainda que aptos para utilização, a ser menos prevista pelos respondentes, indicada por 41,5% dos mesmos.

Apesar da sensibilização dos portugueses por questões relacionadas com a sustentabilidade e desta consciencialização se espelhar no comportamento de compra, convém salientar que, 62,3% indicaram nunca ter ouvido falar sobre o conceito de Economia Circular. Aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar sobre Economia Circular, 32,2% definiram o conceito como sendo uma economia capaz de se regenerar, 27,0% indicaram ser um modelo de produção e consumo mais sustentável e 11,2% associaram ao Reduzir-Reutilizar-Reciclar.

A proteção do meio ambiente é encarada por 57,9% dos inquiridos como a principal razão pela qual é relevante implementar práticas de Economia Circular. Ao nível de vantagens na sua implementação, 45,4% dos respondentes associa o facto de reduzir drasticamente o consumo de recursos naturais, enquanto 17,4% vincula a sua importância a novas oportunidades de negócio e empregos, com a mesma percentagem de respondentes a relacionar a vantagem à redução das emissões de poluentes. Por outro lado, as barreiras indicadas à implementação de práticas de Economia Circular, evidenciadas por 47,4% dos inquiridos, são a falta de conhecimento da população, seguida pela falta de apoio financeiro por parte dos organismos públicos (17,4%).

O estudo revela também que, dos inquiridos que já ouviram falar sobre Economia Circular, 83,9% afirmam que a mesma contribui positivamente para a sociedade, e 82,2% declaram que aumenta a consciencialização da sociedade para a questão da sustentabilidade, além de ter um papel preponderante para a educação ambiental dos mais jovens (81,6%) e contribuir para a melhoria da saúde pública (80,6%).

Ainda no âmbito da economia circular e no grupo de inquiridos conhecedores do seu conceito, 79,3% consideram que os produtos com garantia de devolução e/ou troca encabeçam a lista de produtos mais frequentemente adquiridos, seguidos dos produtos com eficiência energética elevada, nomeadamente com certificação A+++ (70,7%), e por aqueles que podem ser reciclados ou desmontados (67,4%). Em termos de práticas, 44,7% destacam a partilha de bens próprios com outras pessoas, e 20,4% evidenciam a habitação partilhada como os comportamentos mais frequentes dentro deste grupo de inquiridos.

“É uma conclusão pertinente observar que, apesar de existir uma maioria significativa de inquiridos que afirma não conhecer o conceito de Economia Circular, grande parte das pessoas acaba por demonstrar predisposição para colocar em prática algum dos seus pressupostos, ao assumir abertura para adquirir produtos reciclados, compostos por componentes reciclados ou mesmo em segunda mão. Embora com um impacto muito direto da conjuntura económica e financeira do país, com influência direta no aumento do custo de vida generalizado, os portugueses aparentam estar mais abertos a contribuir positivamente para um estilo de vida mais sustentável”  revelam as coordenadoras científicas do CICET-FCVC e Professoras do ISAG-EBS, Elvira Vieira e Ana Pinto Borges.

O estudo Economia Circular e o Comportamento do Consumidor nas Compras de Natal de investigação foi realizado pelo CICET-FCVC, em parceria com o ISAG-EBS, e está integrado no projeto NORTE-06-3559-FSE-000164, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (NORTE2020), pelo Portugal 2020 e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu (FSE).

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Consumo

45% dos consumidores dizem que o seu poder de compra diminuiu

Segundo um estudo do Observador Cetelem, 45% dos portugueses afirmam que o seu poder de compra sofreu uma quebra, com 17% destes a afirmarem que diminuiu significativamente. De referir que é nas faixas etárias entre os 35 e os 54 anos que há um maior sentimento da perda do poder de compra, assim como entre as mulheres e os com menor rendimento.

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O aumento contínuo dos preços dos bens essenciais, de serviços e prestações das casas tem vindo a pressionar os orçamentos familiares de milhares de cidadãos portugueses. Segundo dados do Barómetro Europeu, um inquérito realizado no final do ano passado, 95% dos portugueses revelavam estar preocupados com esta situação, com 58% a afirmarem que o seu poder de compra tinha diminuído. Meio ano depois, num novo estudo do Observador Cetelem, marca do grupo BNP Paribas Personal Finance, 45% dos inquiridos afirmam que o seu poder de compra sofreu uma quebra, com 17% destes a indicarem que diminuiu significativamente. As faixas etárias entre os 35 e os 54 anos, assim como as mulheres e os indivíduos com menores rendimentos, são os mais afetados por esta redução.

Por outro lado, 38% dos portugueses consideram que o seu poder de compra permaneceu estável, especialmente entre aqueles com idades entre os 55 e os 74 anos. Além disso, há uma percentagem que registou um aumento no poder de compra: 12% afirmam que aumentou ligeiramente e 4% que aumentou significativamente. Esta perceção é mais comum entre os jovens adultos dos 18 aos 34 anos, diminuindo com o avanço da idade.

O estudo do Observador Cetelem, conduzido através de entrevistas online entre 30 de abril e 8 de maio de 2024, revela ainda que 6 em cada 10 portugueses afirmam viver de forma moderadamente confortável. No entanto, 32% dos inquiridos dizem viver de forma pouco confortável e 7% consideram a sua situação nada confortável. Apenas 5% dos portugueses sentem que vivem de forma totalmente confortável. A maior parte daqueles que se sentem desconfortáveis pertence à faixa etária dos 45 aos 54 anos e às classes sociais de menores rendimentos.

O Barómetro Europeu destacou que a moral dos portugueses estava abaixo da média europeia no final do ano passado. Em termos de perceção da situação do país, os inquiridos atribuíram uma pontuação de 4,8 em 10, o valor mais baixo entre os 10 países analisados, e 0,3 pontos abaixo da média europeia. No que toca à moral pessoal, os portugueses mantiveram a pontuação do ano anterior, com um valor de 5,7.

Para este estudo foram realizadas 1000 entrevistas, representativas da população portuguesa (quotas de género, idade e região de acordo com os dados do INE), a indivíduos de ambos os géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos, residentes em Portugal Continental. O erro máximo associado à amostra é de +3.1 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas, semi-fechadas e abertas, fornecido pelo Observador Cetelem, com a duração máxima de 13 minutos.

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Consumo

40% dos consumidores em Portugal utiliza as redes sociais para fazer compras

Das diferentes opções de compras nas redes sociais, concluiu-se que o Facebook Marketplace foi o mais popular entre todas as gerações, enquanto que na Geração Z a preferência mantém-se pelo Instagram. No que diz respeito à loja do TikTok, e apesar de a sua popularidade crescer a nível mundial, em Portugal, foi considerado o terceiro destino de compras mais popular em todos os grupos etários.

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A Adyen  revela no estudo Retail Report 2024 que as redes sociais se estão a tornar cada vez mais importantes no que diz respeito aos canais de vendas.

Há um claro aumento expressivo do social commerce, com a Geração Z a impulsionar o aumento das compras nas redes sociais (tornando-se a geração mais suscetível a fazer compras nestes canais (comparativamente com qualquer outro grupo etário): 48% da Geração Z afirma que o fez nos últimos 12 meses. No entanto, existe também um crescimento nas restantes faixas etárias, que já começam a utilizar estas plataformas para comprar os seus produtos preferidos, com 43% dos Millennials, 40% da Geração X e 30% dos Baby Boomers a fazê-lo.

Das diferentes opções de compras nas redes sociais, concluiu-se que o Facebook Marketplace foi o mais popular entre todas as gerações, enquanto que na Geração Z a preferência mantém-se pelo Instagram. No que diz respeito à loja do TikTok, e apesar de a sua popularidade crescer a nível mundial, em Portugal, foi considerado o terceiro destino de compras mais popular em todos os grupos etários.

Ao refletir sobre os benefícios que este tipo de estratégia traz aos retalhistas portugueses, Juan José Llorente, Country Manager da Adyen para Espanha e Portugal, afirma: “Na Adyen acreditamos que o sucesso das empresas dependerá diretamente do desenvolvimento de uma experiência phygital completa, intimamente ligada à tecnologia, à adaptação do mercado global e à personalização da experiência do utilizador”, acrescentando também que “num ambiente cada vez mais complexo de mudanças na regulamentação, de novos métodos de pagamento, do avanço de tecnologias como a IA, de novos concorrentes globais e de novos modelos de negócios, é imperativo ter o parceiro de pagamento certo que seja capaz de se adaptar e que possa trabalhar continuamente para melhorar os resultados de seus clientes.”.

Do lado das empresas, apesar de apenas 22%, a nível global, utilizar o social commerce para vender produtos, 75% afirma que este melhorou significativamente as suas receitas, especialmente nos setores da moda de luxo (37%), vestuário e acessórios (36%) e saúde (30%).

No entanto, existe um obstáculo que impede uma maior personalização por parte dos retalhistas nas redes sociais, que é a perceção de que existe falta de segurança quando se fazem compras através das redes sociais, com 16% dos consumidores inquiridos a afirmar não utilizar as redes sociais por receio de contas fraudulentas.

Estudo realizado a 1.000 consumidores e 500 empresas em Portugal, pertencentes a 26 países, com a pesquisa a ser realizada entre 15 e 29 de janeiro de 2024.

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Consumo

Continente lidera ranking do Estudo do Consumidor de 2024

Das 20 Marcas mais referenciadas pelos consumidores, destacam-se 10 nacionais: Continente – que ocupa o primeiro lugar em termos de referenciação geral -, Delta Cafés, Pingo Doce, MEO, Mimosa, EDP, Worten, NOS, Galp e Super Bock.

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A Superbrands Portugal revelou esta quinta-feira, na Universidade Católica Portuguesa, os resultados do Estudo do Consumidor de 2024, que identificam as marcas e os segmentos com maior relevo para o consumidor português, bem como as características genéricas deste mercado. O estudo refere que o Continente, a Adidas e a Nike são as três marcas que lideram o TOP 20 em termos de referenciação geral, que é ainda composto por Delta Cafés, Samsung, Pingo Doce, Nestlé, Apple, Zara, MEO, Lidl, Coca-Cola, Vodafone, Mimosa, EDP, Mercedes, Worten, NOS, Galp e Super Bock.

Das 20 marcas mais referenciadas pelos consumidores, destacam-se 10 nacionais: Continente, Delta Cafés, Pingo Doce, MEO, Mimosa, EDP, Worten, NOS, Galp e Super Bock.

“É notório um crescimento significativo das marcas de origem portuguesa no TOP de referência espontânea. Se no ano passado tínhamos sete marcas nacionais no TOP 20, este ano esse número subiu para 10. Portanto, é com imensa satisfação que assistimos ao momento em que este TOP passa a ser 50% ocupado por marcas nacionais. Apesar de sermos um país que valoriza muito as marcas internacionais, esta evolução demonstra o reconhecimento e a relevância que os consumidores dão às marcas nacionais, bem como a importância que as empresas nacionais devem dar à valorização das suas marcas”, afirma Pedro Diogo Vaz, Country Manager da Superbrands Portugal.

Conduzido pela AMINT, uma empresa de análise e estudos de mercado, externa e independente, o Estudo do Consumidor é desenvolvido com o objetivo de identificar a forma como os consumidores encaram as maras que lhe são mais relevantes e realizado junto de um painel de consumidores representativo da população portuguesa, em termos sociodemográficos, desafiados a identificar, de forma espontânea, as três marcas que consideram mais importantes e relevantes em cada uma das cinco dimensões: notoriedade, marcas únicas, confiança, identificação e satisfação das necessidades.

Numa análise ao TOP 3 destas cinco dimensões, observa-se que a marca Continente é a única que está sempre mencionada, liderando 4 das 5 dimensões. Segue-se a Nike, com três aparições no TOP 3, e Adidas e Delta Cafés, com duas aparições no TOP 3.

Os resultados revelam que, em 2024, 79% do TOP 20 das marcas mais referenciadas pelos consumidores distribuem-se por cinco setores de atividade: retalho, alimentação, desporto, tecnologia e telecomunicações. A menção das marcas de retalho destaca-se especialmente nas dimensões “necessidades”, “confiança”, e “identificação”. Já as marcas de alimentação destacam-se na dimensão “Marcas Únicas” e as Marcas de Desporto em “Notoriedade”.

Numa comparação com os dados do Estudo do Consumidor de 2020, observa-se que os setores que mais aumentaram a sua presença no TOP 20 foram alimentação, desporto, telecomunicações e energia. O setor que mais desceu foi o da tecnologia.

Nestlé lidera na silent generation

O estudo segmenta ainda por gerações as respostas sobre a relação com as marcas, permitindo ter uma visão distinta das marcas e da razão pela qual são referenciadas. A silent generation (1928-1945), os baby boomers (1946-1964), a geração X (1965-1980), os millennials (1981-1996) e a geração Z (1997-2012) são as gerações identificadas.

A marca Continente destaca-se ao surgir no TOP 3 do ranking geral nas cinco gerações. Adidas está no TOP 3 de marcas em quatro gerações (a exceção é a Silent Generation) e Nike aparece no TOP 3 de duas gerações. Por sua vez, Nestlé, Vodafone, Delta e MEO aparecem apenas em uma geração. Observa-se ainda que Delta, Samsung, Pingo Doce e Adidas estão no TOP 10 das cinco gerações.

Comparando os dados do ano passado com os deste ano, verifica-se que o Continente continua a ser a marca de topo em todas as gerações, exceto na Silent Generation, onde a Nestlé ocupa o primeiro lugar.

Por fim, verifica-se que as marcas de retalho têm o maior peso entre as cinco gerações. As marcas ligadas à alimentação também têm um peso significativo, especialmente entre os Baby Boomers, e as marcas de tecnologia entre os Millenials.

O estudo decorreu entre 10 de janeiro e 15 de fevereiro de 2024, com uma amostra representativa da população portuguesa, em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. Foram realizadas 1.000 entrevistas online, com uma margem de erro de 3,2%.

 

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Consumo

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Consumidores olham cada vez mais para o preço antes de encher o carrinho

Esta é uma das conclusões do estudo ao consumidor realizado pela Levelsource, que apresenta o fator quantidade (95%) como o segundo mais importante, superando a marca (89%) e a qualidade (88%).

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O preço é o primeiro fator na escolha de um produto e os consumidores não perdem as oportunidades que as promoções representam para realizar uma compra mais económica. Esta é uma das conclusões do estudo ao consumidor realizado pela Levelsource, que apresenta o fator quantidade (95%) como o segundo mais importante, superando a marca (89%) e a qualidade (88%).

Segundo o mesmo estudo, 97% da amostra referem que existem artigos que “só compram em promoção”, nomeadamente se forem “marca de fabricante” e 96% da amostra “sénior” sugere que “também se façam promoções, tipo feira, com artigos de incontinência, por exemplo”, propondo “a semana do sénior”.

95% desejam que “os artigos em promoção estejam devidamente sinalizados” e sem rutura de stock (98%) e para 94% dos inquiridos o folheto promocional tem de ser fidedigno e fiável, “o guia para poupar”, organizado por secção/categoria, com imagens dos artigos (92%), que exista nos pontos de venda e seja disponibilizado em local visível e de fácil acesso (89%). E como complemento ao “folheto físico”, 82% dos inquiridos gosta de o ter disponível online e/ou através de aplicação.

Segundo dados da Levelsource, 90% dos consumidores preferem promoções de desconto imediato.

Em relação ao Cartão Cliente, 85% destes inquiridos maximizam os benefícios desta opção porque “associam/cruzam/acumulam” diferentes promoções/descontos de diferentes “parceiros” que o(s) seu(s) “Cartão Cliente” permite(m), como por exemplo: supermercado – combustíveis – energia e 79% afirmam possuir 4 “Cartões Cliente” de diferentes insígnias.

89% da amostra, para maximizarem a poupança compram em mais do que uma loja (diferentes cadeias), por esta razão e 80% destes inquiridos referem que aumentaram em média o número de “atos/momentos de compra” face ao ano anterior, 65% dizem “comprar menos artigos em cada momento de compra” embora considerem que globalmente “gastam mais para fazer as mesmas compras” (83%).

88% dos inquiridos fazem as suas compras aos fins-de-semana e/ou no final do mês com 74% dos inquiridos a admitir a intenção de  incluir nas suas práticas as compras online, porque “ajuda a poupar”, na medida em que “só compramos aquilo que faz verdadeiramente falta”;

Menos de metade dos inquiridos (46%) admite que é “importante saber a origem do que compram”.

António Mendes, diretor geral da Levelsource, sublinha que  “neste momento o consumidor foca-se nas promoções e é fortemente seduzido pelas propostas de mais baixo valor, contudo valorizam o binómio: preço – quantidade”.

O estudo da Levelsource foi feito com os resultados de 1.309 entrevistas válidas, para todos os distritos de Portugal Continental, garantindo um nível de confiança de 97% e um erro amostral de 3%. Os lares inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir de uma base de dados de números de telefone, sendoaplicado em situações de ausência temporária ou não atende o método de 3 call-backs, entre os dias 01.04 e o dia 18.04.2024, refere a empresa de estudos de mercado e consultoria.

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Consumo

Consumidores valorizam marcas mais sustentáveis

É o que conclui um estudo da Escolha do Consumidor: as preocupações sociais e ambientais estão cada vez mais presentes no comportamento dos consumidores, uma realidade que o sistema de […]

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É o que conclui um estudo da Escolha do Consumidor: as preocupações sociais e ambientais estão cada vez mais presentes no comportamento dos consumidores, uma realidade que o sistema de avaliação de marcas verificou num estudo que pretende compreender os hábitos de consumo sustentáveis.

Quando questionados sobre qual a primeira ação que lhes vem à cabeça ao pensarem em sustentabilidade, os consumidores inquiridos referem maioritariamente a conservação ambiental (35%) e as fontes de energias renováveis (30%).

A esmagadora maioria dos inquiridos (92%) revela estar disposta a comprar outra marca caso esta seja mais sustentável. A restante percentagem dos consumidores prefere não trocar, tendo como os motivos mais frequentes: a lealdade à marca a que já estão habituados, o preço mais elevado, gostarem do produto ou serviço que utilizam e a sustentabilidade não ser um ponto crucial nas suas escolhas. Além destes, a falta de informação clara sobre a sustentabilidade dos produtos e serviços é outra das barreiras indicadas à compra deste tipo de produtos.

No que diz respeito ao momento de compra, 41% dos consumidores optam por marcas mais sustentáveis quando vão às compras, enquanto 59% compram artigos com que já estão familiarizados. Em relação às embalagens dos produtos, 46% dos consumidores afirmam que, sobretudo quando há opções mais sustentáveis disponíveis, é um fator decisivo na compra. Apenas 12% não concorda que este seja um fator decisivo.

Questionados ainda se a lealdade dos consumidores às marcas pode ser influenciada tendo em conta as iniciativas sustentáveis da empresa, 76% respondeu que sim, e somente 24% garantiu que não influencia a sua escolha, neste caso com a justificação a estar maioritariamente ligada ao preço.

Para os que responderam que as iniciativas sustentáveis influenciam a sua lealdade à marca, os seus motivos relacionam-se, sobretudo, com a preocupação com o futuro do planeta, a preocupação com a sustentabilidade, as medidas que as marcas implementam serem positivas para a sociedade e o meio ambiente.

“Vivemos um novo paradigma onde a sustentabilidade está associada cada vez mais ao nosso consumo. Isso é visível neste estudo, em que a redução das emissões de carbono por parte das empresas, a inovação tecnológica que o serviço ou produto incorpora de forma a reduzir o impacto ambiental e o impacto social por detrás dos artigos e serviços são os parâmetros com maior relevância para os consumidores”, explica Cristiana Faria, diretora de marketing da ConsumerChoice.

Já nas práticas sustentáveis que podem garantir um futuro para as próximas gerações, os consumidores nomeiam, essencialmente: eliminar o plástico descartável (19%), optar por meios de transporte mais sustentáveis, como bicicletas, transportes públicos ou carros elétricos (17%) e investir em energias renováveis (17%).

Este questionário foi respondido por 36% de pessoas do sexo feminino e 64% do sexo masculino, 25% tem entre 18 a 25 anos, 25% têm entre 26 a 34 anos, 25% entre 35 a 44 anos, consumidores a partir dos 45 anos corresponde a 25%. 32% destes consumidores estão localizados na zona da Grande Lisboa, 21% na zona centro do país, 36% no Grande Porto e a restante percentagem encontra-se distribuída em vários pontos do país.

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Cabaz alimentação

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Consumo

Deco PROteste acrescenta comparador de preços em supermercados à plataforma Saber Poupar

Em dois anos o cabaz de compras das famílias mudou muito. Por exemplo, segundo a monitorização da Deco PROteste, realizada ao longo de dois anos, entre janeiro de 2022 e […]

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Em dois anos o cabaz de compras das famílias mudou muito. Por exemplo, segundo a monitorização da Deco PROteste, realizada ao longo de dois anos, entre janeiro de 2022 e abril 2024, atualmente, o consumidor consegue comprar pouco mais de 8 quilos de carne, face a 11,5  em 2022.

Para responder ao aumento de preços registado entre os produtos do cabaz que a Deco PROteste tem monitorizado desde 5 de janeiro de 2022, antes do início da Guerra da Ucrânia, a organização de defesa dos consumidores lança mais um serviço gratuito “para quem, todos os dias, antecipa e gere gastos: um comparador de preços nos supermercados, atualizada a cada quatro meses, e que ficará integrado na plataforma Saber Poupar”. Segundo as contas  da Deco PROteste, a integração do simulador de supermercados aos simuladores na área das telecomunicações, energia, habitação, banca, mobilidade e energia, seguros, permite uma poupança de mais de 1600 euros por ano.

Neste simulador, o consumidor pode selecionar os produtos  que pretende adquirir e saber quais supermercados que oferecem o preço mais competitivo para cada um.

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Economia

Inflação sobe para 2,3% em março

Segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a inflação terá aumentado para 2,3% em março de 2024. É a segunda aceleração deste ano. “O […]

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Segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a inflação terá aumentado para 2,3% em março de 2024. É a segunda aceleração deste ano.

“O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,5% (2,1% no mês precedente). A variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 4,8% (4,3% no mês precedente) enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá diminuído para -0,5% (0,8% em fevereiro), parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em março de 2023 (variação mensal de 1,5%)”, informa o INE.

Em relação ao mês anterior, a variação do IPC terá sido 2,0% (nula em fevereiro e 1,7% em março de 2023).

Os dados definitivos do IPC de março vão ser publicados no próximo dia 10 de abril.

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Consumo

62% dos consumidores compra online. Tendência é de crescimento

O número de consumidores que assume o hábito de fazer compras online continua a aumentar e já se situa praticamente nos dois terços da população. De acordo com os dados […]

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O número de consumidores que assume o hábito de fazer compras online continua a aumentar e já se situa praticamente nos dois terços da população. De acordo com os dados mais recentes do Barómetro E-Commerce, produzido pela Marktest, em 2023 o total de compradores através de suportes digitais ascendeu já a 62,1% de consumidores, o que compara com o universo de 60,9% registado em 2022.

Os dados do Barómetro E-Commerce permitem também constatar que o segmento etário que registou o maior crescimento no universo de compradores foi o de pessoas entre os 45 e os 54 anos, com um aumento de 17,5%.

Aliás, o estudo da Marktest revela mesmo que os escalões de pessoas mais idosas também registaram um crescimento nos hábitos de compra online, embora numa percentagem não tão significativa.

Além de o volume global de consumidores que compra online manter uma trajetória de crescimento, há outro indicador que confirma a crescente tendência de aumento neste comportamento por parte dos consumidores: a frequência de compra por mês também está em alta, com um aumento de 72% para 74,5% dos compradores a indicar que faz compras online uma ou mais vezes por mês.

O Barómetro e-Commerce, estudo regular de comércio eletrónico lançado em 2021 pela Marktest,  faz um levantamento global, e também do período mais recente, relativamente a tipos de compras de bens e serviços, as lojas utilizadas, os meios de pagamentos, as preferências, a avaliação de qualidade e o grau de satisfação, sendo realizado com uma amostra de 6000 entrevistas, ao universo de residentes, em Portugal com mais de 15 anos.

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supermercado

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Consumo

Marcas defendem harmonização do IVA alimentar na próxima legislatura

“A fiscalidade que hoje incide sobre os produtos agroalimentares é profundamente injusta e incoerente. Depois de um período de elevada inflação, com aumento da receita fiscal arrecadada, e com a reversão do IVA Zero, chegamos ao momento de discutir este assunto de forma consequente. Esta matéria devia ser objeto de um consenso parlamentar alargado”, sublinha Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca.

A harmonização do IVA alimentar a 6% é uma das principais medidas incluídas no memorando entregue aos partidos pela Centromarca – Associação Portuguesa das Empresas de Produtos de Marca – a tempo das eleições legislativas. O documento, divulgado esta quarta-feira, enumera outras propostas ao nível da fiscalidade, regulação, sustentabilidade, defesa do consumidor e do valor das marcas e monitorização do mercado.

“A fiscalidade que hoje incide sobre os produtos agroalimentares é profundamente injusta e incoerente. Depois de um período de elevada inflação, com aumento da receita fiscal arrecadada, e com a reversão do IVA Zero, chegamos ao momento de discutir este assunto de forma consequente. Esta matéria devia ser objeto de um consenso parlamentar alargado”, sublinha Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca.

No entender da Centromarca, esta harmonização – que, defende, deveria progressivamente ser alargada a outros bens essenciais – traria maior simplificação fiscal, facilitaria a atuação das autoridades, promoveria a competitividade nacional a nível de comércio transfronteiriço e diminuiria a discriminação entre produtos. Hoje, a qualquer produto inovador que não se enquadre no Código do IVA é aplicada, por defeito, a taxa máxima de imposto. Com esta harmonização, argumenta a associação, o País deixaria de penalizar a inovação e o investimento dos fabricantes.

No documento enviado aos partidos políticos, a Centromarca defende também que se priorize a reposição do poder de compra dos portugueses, a promoção da literacia financeira e a defesa da liberdade de escolha dos consumidores, reforçando a sustentabilidade e a saúde e bem-estar, a partir de um consumo responsável, consciente e assente numa melhor qualidade dos produtos.

A associação advoga também por um reforço da monitorização do mercado, com uma análise mais cuidada, pelo Observatório de Preços Agroalimentar, dos movimentos ao longo da cadeia de distribuição, com regras mais eficazes de ataque a práticas desleais nos pagamentos a fornecedores, com a promoção de maior transparência nas cadeias de aprovisionamento e, ainda, uma maior racionalização dos prazos de pagamento.

Como medidas para a defesa das marcas portuguesas, a associação pede, entre outras medidas, um combate mais ativo às cópias parasitárias – produtos ou marcas que tentam obter uma vantagem face aos seus competidores mais fortes  imitando os seus aspetos distintivos, como a cor, forma, lettering, rótulo, etc –, o reforço da legislação e meios de defesa da propriedade intelectual, e a criação de maiores apoios à internacionalização das melhores marcas nacionais, reforçando as exportações portuguesas, em benefício de uma verdadeira cultura de marca que apoie a construção de valor na economia nacional.

“As marcas são fatores essenciais de diferenciação e de valor. As autoridades nacionais devem reconhecer isso e apoiar a criação e internacionalização destes produtos e ser proativas na sua defesa, com melhor legislação e mais meios de ação”, defende Pedro Pimentel. “O Estado deve trabalhar para promover uma concorrência mais leal entre marcas, defender a propriedade intelectual e, assim, verdadeiramente proteger e promover a liberdade de escolha dos consumidores”, acrescenta.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Consumo

Iogurte líquido, óleo e atum posta em azeite tiveram as maiores subidas com o fim do IVA zero

No espaço de 4 dias, entre o dia 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Os dados são da Deco Proteste que avança que desde o último dia do IVA zero até esta terça-feira, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

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No espaço de 4 dias, entre o dia 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Os dados são da Deco Proteste que avança que desde o último dia do IVA zero até esta terça-feira, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Entre os dias 4 e 8 de janeiro o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

Com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%.

Estas são algumas das conclusões da primeira monitorização feita pela organização de defesa dos consumidores, depois do final da medida IVA Zero, medida, que teve início a 18 de abril de 2023 e terminou a 4 de janeiro de 2024, e que abrangeu 41 produtos essenciais para o consumidor, desde o início monitorizados pela Deco Proteste.

Esta primeira análise revela ainda que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, diretora de comunicação da Deco Proteste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

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