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Impacto da força g nas encomendas de e-commerce poderá originar 18,1 mil milhões de euros de devoluções este Natal

Segundo um estudo da DS Smith, empresa líder em packaging sustentável, as encomendas compradas online estão sujeitas a uma força g semelhante à registada nas corridas de automóveis e no […]

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Impacto da força g nas encomendas de e-commerce poderá originar 18,1 mil milhões de euros de devoluções este Natal

Segundo um estudo da DS Smith, empresa líder em packaging sustentável, as encomendas compradas online estão sujeitas a uma força g semelhante à registada nas corridas de automóveis e no […]

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Segundo um estudo da DS Smith, empresa líder em packaging sustentável, as encomendas compradas online estão sujeitas a uma força g semelhante à registada nas corridas de automóveis e no lançamento de foguetões. Esta força g extrema poderá originar 18,1 mil milhões de euros de devoluções este Natal, em toda a Europa.

Para ajudar a compreender o ambiente difícil que as encomendas têm de enfrentar para chegar aos consumidores em perfeitas condições, a DS Smith está a fazer experiências com acelerómetros que rastreiam a velocidade de uma encomenda ao longo do seu trajeto e fornecem dados que podem explicar os danos que esta sofre.

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A investigação da DS Smith demonstrou que uma encomenda standard é submetida a uma força g de até 50 gs. Isto é mais de cinco vezes o nível de força g que faria um astronauta experiente perder a consciência (9 gs ) e 10 vezes mais força g do que a normalmente experienciada numa montanha-russa (5 gs ).

Os detalhes desta experiência surgem num momento em que quase metade (45%) dos compradores online europeus afirmam terem recebido encomendas danificadas no último ano, o que se traduz em mais de 377 milhões de entregas afetadas.

As pessoas que receberam um artigo danificado afirmaram que, em média, o mesmo custou 47,94 € o que representa um valor potencial de 18,1 mil milhões de euros de produtos danificados enviados todos os anos.

Por outro lado, os consumidores toleram cada vez menos as encomendas danificadas e o aumento do custo de vida está a levar mais pessoas a devolverem artigos de menor valor. Os europeus assinalaram que o valor médio que um artigo danificado teria de ter para que o devolvessem diminuiu de 26 € no ano passado para 21,50 € este ano, o que sugere que haverá um aumento no número de devoluções.

A agravar o problema para as empresas, e ao mesmo tempo que aumenta o número de marcas que estão a considerar cobrar as devoluções, 43% dos compradores europeus dizem esperar entregas e devoluções gratuitas.

“Embora faça claramente parte da vida quotidiana, o e-commerce é ainda uma forma relativamente nova de fazer compras e constatámos, através da nossa investigação, que as condições a que as encomendas estão expostas são voláteis. Estas precisam de estar preparadas para viajar a velocidades surpreendentes, e isso significa que as empresas têm de estar habilitadas para proteger os produtos durante o seu trajeto” sublinha Gavin Mounce, E-commerce Design Manager na DS Smith.

“As nossas equipas de Inovação e Desenvolvimento estão a testar a velocidade a que as encomendas viajam e o impacto que sofrem e, com base nessa informação, trabalhamos diferentes designs. Utilizamos os nossos princípios de design circular não só para diminuir os danos, mas também para reduzir a quantidade de material utilizado, de modo a que as embalagens protejam o seu conteúdo e sejam tão sustentáveis quanto possível” acrescenta.

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Logística

Pontos da rede CTT passam a receber encomendas da Amazon

Este novo serviço será lançado antes da Black Friday em alguns pontos e cacifos e será progressivamente implementado em toda a rede CTT.

Os clientes da Amazon em Portugal podem agora receber as suas encomendas em qualquer ponto da rede dos CTT, incluindo lojas, Pontos CTT agentes Payshop e ainda cacifos Locky.

Este novo serviço será lançado antes da Black Friday em alguns pontos e cacifos e será progressivamente implementado em toda a rede CTT. Nesta época festiva, cerca de 1000 pontos estarão disponíveis numa primeira fase, incluindo 600 lojas e pontos físicos, bem como 400 cacifos Locky, uma solução simples, conveniente e rápida para receber encomendas.

No início de 2025, passará a ser possível receber encomendas da Amazon em cerca de 3800 pontos de entrega.

João Sousa, administrador-executivo dos CTT, diz que “esta parceria com a Amazon em toda a rede CTT demonstra a nossa capacidade de entregar conveniência ao cliente final e reforça o nosso posicionamento de empresa líder no segmento de expresso e encomendas.”

Para Inês Ruvina, country leader da Amazon, “esta parceria é muito importante para a Amazon, uma vez que irá expandir as opções para os nossos clientes em Portugal para receberem as suas encomendas como preferirem: em casa, num cacifo da Amazon, e agora nos milhares de pontos de recolha em toda a rede CTT. É particularmente oportuno que o lançamento comece antes da Black Friday e mesmo antes do Natal, por forma a facilitar a entrega durante uma das épocas mais importantes do ano para os clientes”.

 

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Logística

Grupo Paulo Duarte investe 4 milhões de euros em novo Centro Logístico em Almeirim

Com abertura prevista para o primeiro trimestre de 2025, o novo centro logístico está a ser desenvolvido numa localização estratégica, impulsionada pela futura abertura do novo bloco logístico da cadeia de supermercados Mercadona, também previsto para a zona de Almeirim.

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O Grupo Paulo Duarte vai avançar com a construção de uma nova base operacional no concelho de Almeirim, distrito de Santarém, num investimento que, segundo informa a empresa de transporte de mercadorias, ronda os 4 milhões de euros e faz parte da estratégia de expansão do grupo.

Com abertura prevista para o primeiro trimestre de 2025, o novo centro logístico está a ser desenvolvido numa localização estratégica, impulsionada pela futura abertura do novo bloco logístico da cadeia de supermercados Mercadona, também previsto para a zona de Almeirim.

 A infraestrutura ocupará uma área de 25.000 metros quadrados e será equipada com um edifício administrativo de dois pisos, um amplo parque para veículos, com oficina, áreas de lavagem e abastecimento, além de um espaço dedicado ao descanso dos motoristas, com balneários e refeitório, garantindo melhores condições de trabalho para toda a equipa de operações, informa em comunicado.

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Logística

GLS fortalece presença global com novas aquisições e parcerias internacionais

Saadi Al-Soudani, chief international officer da GLS, sublinha que esta parceria permite dar um passo significativo na globalização da empresa que no último ano fiscal atingiu receitas recorde de 5,6 mil milhões de euros. “O nível de serviço para a Ásia já superou as nossas expectativas.”, refere.

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A GLS anunciou uma série de aquisições e parcerias internacionais para fortalecer ainda mais a sua presença global e capacidade de entrega. Estas expansões incluem uma parceria estratégica com SF, fornecedora de logística integrada da China, e a aquisição de uma participação minoritária na ACS, transportadora de encomendas da Grécia.

Com esta parceria, a GLS permite aos seus clientes acesso direto à rede da SF, que cobre, além da China, a orla do Pacífico: Índia, Singapura, Vietname, Coreia do Sul e Japão. Este acesso ampliado resulta em entregas mais rápidas, confiáveis e eficazes, respondendo a uma crescente procura de soluções logísticas para o mercado asiático, sublinha a GLS em comunicado.

Segundo Saadi Al-Soudani, chief international officer da GLS, esta parceria permite dar um passo significativo na globalização da empresa. “O nível de serviço para a Ásia já superou as nossas expectativas, oferecendo uma experiência de entrega de alta qualidade e um valor adicional aos nossos clientes.”, refere.

Complementando esta expansão, a GLS, que no último ano fiscal atingiu receitas recorde de 5,6 mil milhões de euros, adquiriu uma participação de 20% na ACS Postal Services (ACS), com a opção de aumentar a participação para 100% em dois anos. A ACS atende mais de 30.000 clientes na Grécia e opera uma rede sólida que cobre 100% do país, incluindo a Grécia continental e as ilhas, com mais de 271 pontos de venda e 269 lojas de encomendas. O novo centro automatizado em Atenas, com uma capacidade de processamento de 50.000 encomendas por hora, fortalece ainda mais a infraestrutura da ACS.

“Estamos entusiasmados com a integração da ACS na nossa rede europeia, e este investimento sublinha a importância do mercado grego para o crescimento da GLS,” afirma Karl Pfaff, CEO do Grupo GLS.

GLS Portugal: expansão e melhoria local

Ao mesmo tempo, a GLS Portugal também investiu em infraestrutura e serviços para os seus clientes locais. Este ano, a empresa inaugurou 10 novas agências. Além disso, está prevista para abrir este mês uma nova agência no Porto, reforçando ainda mais a presença da GLS na região.

Paralelamente à expansão da rede de agências, a GLS Portugal focou-se na modernização e melhoria das infraestruturas existentes, refere no comunicado. Este ano, os três principais centros operacionais da empresa – Porto, Venda do Pinheiro e Mealhada – passaram por atualizações significativas, que incluíram melhorias nas instalações e processos para otimizar a eficiência e rapidez da entrega de encomendas, acrescenta.

 

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Logística

CLS quer reforçar presença na intralogística em Itália, França, Portugal, Espanha e Benelux

A CLS, que atua na área de soluções avançadas de movimentação de carga e logística, anunciou a evolução da sua unidade de negócios de automatização e digitalização de processos logísticos.

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Após o rebranding da CLS iMation, agora Dymation (termo que combina os conceitos de ‘dinâmica’e “’automação’), a CLS, empresa do Grupo Tesya, projeta reforçar a sua liderança nos próximos anos no mercado da intralogística em Itália, França, Portugal, Espanha e Benelux, principalmente nos sectores alimentação & bebidas, automóvel e manufatura.

A Dymation vai operar à escala internacional através do pólo tecnológico do Grupo dedicado a sistemas de automação e ao incremento da eficiência das cadeias de abastecimento, uma área que inclui também a Alax Automation (Bélgica) e a Alfaproject.net, uma empresa do universo CLS.

A nova unidade de negócios integrará soluções de automação no domínio da intralogística, tirando partido de uma variedade de tecnologias que incluem veículos inteligentes para a automação da movimentação de cargas, AGV (Veículos Guiados Automatizados) capazes de se deslocar em espaços confinados, LGV (Veículos Guiados por Laser) construídos para atingir grandes alturas. “Além disso, disponibiliza robôs colaborativos para operações de recolha automática de encomendas, paletização, sistemas de visão, software de simulação, ferramentas de IA, comissionamento virtual e máquinas de enchimento e selagem”, informa o Grupo Tesya.

“O sector da logística industrial está a passar por uma mudança radical. Nos próximos anos, o crescimento de soluções tecnológicas de ponta aliviará o impacto da escassez de mão de obra, ajudando as empresas a aumentar a produtividade, a melhorar a sua competitividade e a proporcionar um ambiente mais seguro para os trabalhadores, graças à automatização de muitas tarefas que envolvem atividades manuais rotineiras”, defende o presidente e CEO do Grupo Tesya.

Lino Tedeschi aponta, assim, como um dos objetivos do plano de negócios do grupo a três anos, “promover o rápido crescimento da divisão Dymation, tanto no mercado nacional como no internacional”. “Pretendemos atingir este objetivo até ao final do próximo ano”, avança. Fundado há mais de 90 anos, a Tesya é um grupo internacional composto por 25 empresas e emprega 3.700 pessoas em 125 localizações.

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Logística

Brother recebe Technical Packaging Award no Packaging Contest 2024 no Japão

Este prémio é concedido a soluções de embalamento que se destacam tecnicamente em termos de proteção, conservação e funcionalidade.

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A Brother conquistou o Technical Packaging Award no Packaging Contest 2024, no Japão, que é organizado pelo Japan Packaging Institute. Este prémio, foi atribuído ao novo material de amortecimento pequeno e leve de celulose moldada, que distingue as soluções de embalamento que se destacam tecnicamente em termos de proteção, conservação e funcionalidade.

Segundo a organização, o produto da Brother é compacto e leve, ao mesmo tempo que mantém o desempenho do amortecimento, reduzindo assim as emissões de CO2 em 33% – durante a produção e noutros processos – e também o tamanho das caixas de embalagem em 7%.

O Japan Packaging Contest, que este ano celebra a sua 46ª edição, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento e divulgação de embalagens e tecnologias de embalamento excecionais, avaliando as candidaturas de várias perspectivas e selecionando trabalhos excelentes.

Os prémios dividem-se em três categorias: o Prémio máximo – Japan Star; o Prémio para a Tecnologia de Embalagens, que é concedido a trabalhos que melhoram a funcionalidade das embalagens através de um know-how excelente, e o Prémio da Categoria de Embalagens, que é concedido a trabalhos que contribuem significativamente para a racionalização e melhoria das embalagens. Cada categoria inclui 10 prémios.

A celulose moldada, recentemente concebida e premiada, otimiza a colocação e a forma, que permite absorver eficazmente os choques sendo apenas colocada nos quatro cantos laterais inferiores e superiores da impressora. Este design melhora a durabilidade ao mesmo tempo que reduz o tamanho em comparação com o design tradicional, reduzindo o material utilizado e o peso em 33%. Além disso, o tamanho permite que o volume das caixas de embalagem seja reduzido em 7%, apresenta a Brother.

Esta redução do tamanho e de peso da fibra moldada reduz a quantidade de recursos necessários para a produção e, em comparação com o design tradicional, reduz as emissões de CO2 em 33%. Além disso, as caixas de embalagem mais pequenas melhoram a eficiência do transporte, o que contribui ainda mais para a redução das emissões de CO2, acrescenta.

No desenvolvimento da nova fibra moldada, a Brother refere também ter utilizado tecnologia própria para simular impactos como quedas, o que reduziu o número de protótipos necessários. Este fato encurtou o período de desenvolvimento em cerca de 90% – em comparação com a realização de testes como a análise de quedas apenas com protótipos físicos – e também reduziu as emissões de CO2 associadas à produção de protótipos e outros processos.

Este novo modelo de fibra moldada está a ser utilizado na Austrália desde março de 2024 e está prevista a sua implementação em mais regiões no futuro.

 

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Logística

VOLT-E lança linha de carregadores para transportes pesados elétricos

A VOLT-E acaba de lançar uma nova linha de carregadores dedicados a veículos pesados de mercadorias e de passageiros, reforçando o seu compromisso com a sustentabilidade.

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A empresa portuguesa sublinha que os veículos pesados desempenham um papel essencial na cadeia de abastecimento global e no transporte público, mas são também responsáveis por uma parte significativa das emissões de gases de efeito estufa. A transição para veículos elétricos é, por isso, vital não apenas para cumprir regulamentos ambientais, mas também para mitigar os impactos negativos da poluição urbana e melhorar a qualidade do ar, defende.

“Os veículos pesados são responsáveis por uma parte considerável das emissões de gases de efeito estufa e, ao adotar soluções elétricas, as empresas públicas e privadas podem não só contribuir para um futuro mais verde, mas também beneficiar de economias substanciais. A eletricidade utilizada para o carregamento é, em muitos casos, mais económica do que os combustíveis fósseis, representando uma oportunidade clara para reduzir custos operacionais.”, sublinha Júnior Braga, CEO da VOLT-E.

A empresa lembra que a tecnologia de carregamento rápido garante que as empresas continuam a economizar tempo, mantendo a eficiência e a produtividade em alta. “Estes carregadores permitem que os veículos pesados sejam carregados em tempo recorde, minimizando o tempo de paragem. Um sistema de carregamento eficiente pode reduzir significativamente os tempos de inatividade, contribuindo para uma melhor gestão de frotas. A formação contínua e o suporte técnico proporcionados pela VOLT-E asseguram que as empresas possam tirar o máximo proveito das suas soluções, preparando-as para os desafios de um mundo em constante mudança.”, reforça.

 

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I&D

ID Logistics aposta na IA para atingir a máxima eficiência operacional

A ID Logistics apostou firmemente na inteligência artificial como parte da sua estratégia de inovação, o que, segundo a empresa, lhe permitiu melhorar a eficiência das suas operações e oferecer um serviço mais rápido e eficaz aos seus clientes.

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Graças à implementação de tecnologias avançadas baseadas em IA, a empresa fez progressos significativos em áreas-chave como a previsão da procura, a gestão de inventário e a otimização das rotas de transporte, processos que têm um impacto direto nos níveis de satisfação dos clientes.

IA preditiva no planeamento e na tomada de decisões

Os benefícios associados à IA preditiva são claros: “A IA facilita a antecipação da procura através da análise de grandes volumes de dados históricos e atuais. Desta forma, pode prever padrões futuros, com base em modelos avançados de machine-learning. Isto facilita um planeamento de inventário mais preciso, minimizando tanto a acumulação de excedentes como as ruturas de stock”, afirma Berto Gil, Senior Manager de Digitalização e Inovação da ID Logistics Iberia, em comunicado. Devido à sua capacidade de antecipar as flutuações do mercado, a empresa otimizou as suas cadeias de abastecimento, o que melhorou não só a sua eficiência operacional, mas também a satisfação do cliente, ao assegurar que os produtos estão disponíveis a tempo, acrescenta.

Além disso, estas tecnologias avançadas permitem uma melhor afetação dos recursos humanos, ajustando a força de trabalho às necessidades operacionais de cada momento. Ao antecipar picos de procura em períodos intensos, como o Natal ou a Black Friday, ou períodos de baixa atividade, a equipa pode ser gerida de forma mais eficiente, conduzindo a uma maior produtividade e a uma maior satisfação no trabalho. Uma abordagem à gestão de recursos humanos baseada na IA permitirá reduzir os custos associados ao excesso de pessoal em períodos de baixa atividade ou, pelo contrário, antecipar a subcontratação de pessoal em períodos de pico, alcançando assim um equilíbrio perfeito entre a eficiência e o bem-estar dos trabalhadores, aponta.

Otimização e poupança com IA generativa

Uma das aplicações mais proeminentes da IA é a otimização de rotas e a sua rentabilidade, mais relacionada com a IA generativa e em combinação com o ramo preditivo. Através de algoritmos avançados, variáveis como o tráfego, as condições meteorológicas, as restrições rodoviárias ou a rentabilidade das rotas, são analisadas para conceber itinerários perfeitamente configurados em tempo real. Esta abordagem levou a uma redução significativa dos tempos de entrega e do consumo de combustível, resultando em poupanças de custos e numa redução significativa da pegada de carbono. Da mesma forma, estas ferramentas permitiram analisar os padrões de consumo e os dados de vendas para ajustar os níveis de stock de uma forma dinâmica, refere a ID Logistics.

Esta tecnologia está também a melhorar consideravelmente o processo de recrutamento, a analisar a documentação e a gerar ótimos perfis. Ao criar recomendações sobre os melhores candidatos com base nas necessidades específicas da empresa e nas competências exigidas, agiliza a seleção de recursos humanos, garantindo um processo mais eficiente e menos tendencioso, acrescenta.

Outra área chave é a automação avançada de armazéns. “A utilização de algoritmos generativos ajuda os sistemas de gestão destes espaços a adaptarem-se dinamicamente ao fluxo de mercadorias, reorganizando o inventário de forma autónoma e, por sua vez, antecipando futuros movimentos de stock”, salienta Berto Gil. Isto aumenta consideravelmente a eficiência na gestão dos espaços e agiliza as operações logísticas, sublinha.

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Logística

Grupo Paulo Duarte leva água potável às populações afetadas na região de Valência

“Estamos empenhados em garantir que as populações recebam o apoio necessário para enfrentarem este momento crítico e para restabelecerem a normalidade o mais rápido possível”, afirma Gustavo Paulo Duarte.

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O Grupo Paulo Duarte, através da empresa espanhola Hur Trans, especializada no transporte de líquidos alimentares, mobilizou-se para garantir o abastecimento deste recurso essencial às populações afetadas  pela depressão DANA, que atingiu a comunidade valenciana, em Espanha.

Desde a última sexta-feira, a HurTrans iniciou a entrega de água portável nas zonas mais críticas da comunidade valenciana, onde a depressão DANA trouxe chuvas intensas e inundações, comprometendo o acesso à água portável para inúmeras famílias. Esta ação de apoio conta com o empenho direto de colaboradores do Grupo Paulo Duarte, que se voluntariaram para auxiliar na logística da distribuição de água, assegurando que a ajuda chega o mais rapidamente possível aos locais afetados, sublinha o o Grupo Paulo Duarte em comunicado.

“A depressão DANA criou uma situação de emergência e sentimos o dever de colocar a nossa experiência e capacidade logística ao serviço da comunidade”, afirma Gustavo Paulo Duarte, CEO do Grupo Paulo Duarte. “Estamos empenhados em garantir que as populações recebam o apoio necessário para enfrentarem este momento crítico e para restabelecerem a normalidade o mais rápido possível”, acrescenta.

Com esta iniciativa, o Grupo Paulo Duarte reforça o seu compromisso com a responsabilidade social e a capacidade de resposta em situações de crise, demonstrando que o setor dos transportes e logística pode desempenhar um papel fundamental no apoio humanitário.

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Logística

STEF com volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre

Em Portugal, o Grupo reforçou “o forte crescimento” do seu volume de negócios graças ao alargamento da carteira de clientes

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O Grupo STEF, multinacional europeia de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, anunciou um volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre de 2024. O número representa um aumento de 10% (+4,4% numa base comparável).

Nos resultados por área geográfica, no mercado de França a STEF viu os volumes movimentados pela atividade de produtos frescos continuarem a ser afetados pelo fraco consumo alimentar. Mas a atividade “está a beneficiar dos efeitos positivos de várias extensões de plataformas (Lille, Annemasse e Brive-la-Gaillarde)”, refere a empresa.

A atividade na área dos hipermercados foi sustentada pelo seu posicionamento e pelo arranque de três novos contratos, e no food service “mantém uma boa dinâmica”, embora o impacto esperado dos Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos de Paris 2024 no crescimento “não se tenha concretizado”, Já na atividade logística nos produtos congelados, a STEF registou um aumento da taxa de ocupação nos seus armazéns em comparação com o 3º trimestre de 2023, “embora enfrente uma dinâmica de mercado difícil que afeta a atividade de transporte associada”.

Crescimento em vários países

No âmbito do trabalho desenvolvido noutros mercados, a STEF viu as operações em Espanha registarem um bom desempenho, graças ao seu desenvolvimento comercial sustentado, nomeadamente no mercado intermédio, enquanto Itália continua a registar “uma dinâmica de desenvolvimento em todas as suas atividades, com especial enfase no setor dos produtos congelados”.

O Reino Unido está a ser impulsionado pelo seu crescimento orgânico e por um efeito cambial favorável, enquanto a Bélgica “regista um bom crescimento”, impulsionado pelo arranque da sua unidade de Tubize, perto de Bruxelas, conforma a empresa.

Quanto a Portugal, reforçou “o forte crescimento” do seu volume de negócios graças ao alargamento da carteira de clientes, nomeadamente na atividade food service.

Por último, os Países Baixos, “fortemente afetados pela redução dos fluxos internacionais”, continuam a integrar as empresas recentemente adquiridas sob a marca STEF.

“O Grupo STEF opera num contexto de incerteza: a inflação e o abrandamento económico, ambos observados na maioria dos países em que o Grupo opera, resultam numa diminuição do consumo e da procura de transporte associado às compras de bens de consumo”, conclui no comunicado, sublinhando que o transporte rodoviário de produtos sob temperatura controlada “é sensível a esta conjuntura económica e as empresas do setor têm de fazer face a uma persistente falta de estabilidade, tendo que fazer face a aumentos repetidos dos custos num contexto de contração da atividade”.

No último trimestre do ano, o Grupo estará particularmente atento à evolução da carga fiscal em França e às suas consequências.

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Logística

ID Logistics registou 827,3 milhões de euros de receitas no 3º trimestre

A multinacional destacou ainda no mesmo período, a recuperação da atividade em França e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”.

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A ID Logistics registou receitas de 827,3 milhões de euros no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 19,6%. “Ajustado para um efeito a uma taxa de câmbio geralmente desfavorável durante o trimestre, o crescimento em termos homólogos foi de 20,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2023”, explica num comunicado.

Durante o terceiro trimestre de 2024, a multinacional de logística destacou ainda a recuperação da atividade em França, “com um crescimento de 6,1%”, graças ao arranque de novos projetos ao longo do ano, e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”. De referir que o continente europeu representa 48% das receitas do Grupo.

Em relação às outras regiões do globo, a ID Logistics, manteve uma dinâmica positiva nos EUA (18% das receitas do Grupo), com um aumento das receitas numa base homóloga 48,6% e registou um crescimento sustentado na América Latina e na Ásia, com um aumento de 31,7% em termos homólogos (8% das receitas do Grupo).

No global do nove meses de 2024, “a empresa registou receitas de 2.345,9 milhões de euros, um aumento de 19%”. “Este bom desempenho inclui as receitas da Spedimex, uma empresa adquirida na Polónia e consolidada a partir de 1 de junho de 2023”, indica.

Eric Hémar, presidente e CEO da ID Logistics, afirma que após “um sólido primeiro semestre de 2024”, a ID Logistics voltou a registar “um forte crescimento nas receitas trimestrais”. “As prioridades imediatas do Grupo são o sucesso dos novos projetos, o aumento da produtividade dos centros que acabámos de lançar, enfrentar os picos de fim de ano e a assinatura de novos contratos. 2024 será novamente um ano de forte crescimento para a ID Logistics”, sublinhou.

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