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Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
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Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
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Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, um modelo de negócio já validado em países como EUA, Turquia e Rússia, mas ainda a dar os primeiros passos em Portugal

GetirGetir estreia-se com seis dark stores na capital portuguesa e entregas em 10 minutos

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A Getir, empresa que fundou o mercado de entregas ultrarrápidas de produtos de supermercado ao domicílio, em 2015, em Istambul, Turquia, iniciou atividade em Portugal a 18 de outubro. O lançamento do serviço teve início em Lisboa, mas o objetivo é chegar a novas cidades já nos próximos meses.

A empresa reuniu capacidade para entregar milhares de produtos de utilização diária, em cerca de 10 minutos, através da sua rede de entregadores que utilizam bicicletas e scooters elétricas para fazer chegar os produtos à casa dos consumidores.

“Portugal é o mercado natural para expandirmos a nossa operação. O serviço que prestamos, útil e de conveniência, permite que as pessoas tenham mais tempo livre para si, aproveitando para fazer o que mais gostam”, afirma Nazim Salur, fundador da Getir.

A primeira empresa de compras ultrarrápidas do mundo internacionalizou o negócio para o Reino Unido (janeiro de 2021), Holanda (maio), Alemanha e França (junho) e Espanha e Itália (setembro) e EUA (novembro). Na passada quarta-feira, a Getir anunciou a aquisição da concorrente britânica Weezy.

“Estamos muito orgulhosos da nossa cultura de trabalho baseada no respeito”, realça Hunab Moreno, diretor geral da Getir na Península Ibérica. “O nosso objetivo é estabelecer uma relação forte com os portugueses. Oferecemos condições de trabalho ímpares no setor, com contratos de trabalho a tempo inteiro e veículos elétricos especialmente desenhados e de elevada segurança. Estamos comprometidos com uma cultura de trabalho baseada na valorização, no respeito e nos mais elevados padrões de qualidade. Esses valores refletem-se também na nossa operação diária e num serviço ao cliente mais amigável”, conclui.

 

BairroShopBairro Shop entrega em 15 minutos no centro de Lisboa

A empresa de entregas ultrarrápidas para compras de supermercado Bairro Shop foi fundada em Lisboa, em dezembro de 2020, numa altura em que o Governo voltou a confinar o País para combater a pandemia. Atenta à evolução do quick commerce (q-commerce) nos EUA, na Rússia e na Turquia, países onde o modelo de negócio está consolidado, a empresa assegura desde o início da atividade entregas em 15 minutos no centro de Lisboa, entre as 10h e 00h, sem custos para o shopper. Não há taxas de entrega nem um valor mínimo para as encomendas. Milana Dovzhenko, co-fundadora da Bairro Shop, conta ao Hipersuper que, desde março, quando a empresa iniciou a operação, já processou mais de 10 mil pedidos.

“A cultura do ‘imediato’, impulsionada seja pela falta de tempo ou até por algum conformismo promovido pelas novas soluções online, é uma realidade cada vez mais óbvia e, por isso, quisemos assegurar um serviço de entrega rápido e eficaz”, avança a responsável.

Através da aplicação mobile Bairro, disponível para os sistemas operativos IOS e Android, o utilizador tem disponível um sortido de cerca de mil produtos que abrange bens de grande consumo (alimentar e não alimentar) e material de escritório. As entregas são feitas por uma equipa própria de estafetas que se deslocam em bicicletas elétricas. Atualmente, o Bairro emprega 30 pessoas, mas tem planos para contratar mais 100 até ao final do ano.

A operação de preparação das encomendas está atualmente concentrada em duas dark store localizadas no Marquês de Pombal e na zona das Laranjeiras. “A escolha das localizações deveu-se a um conjunto de fatores, como a proximidade à equipa e os recursos disponíveis, mas principalmente à vontade de começar na capital, onde o nosso target está”, afirma Milana Dovzhenko. “Todas as nossas dark stores têm que ser adaptadas às nossas necessidades operacionais, sendo a rapidez, a eficiência e a acessibilidade às zonas centrais da cidade, a chave de ouro do projeto”, acrescenta. Ainda este ano, a empresa planeia abrir uma dark store no Porto e, a longo prazo, ambiciona internacionalizar o negócio para Espanha e países vizinhos.

O Bairro contou com um investimento inicial de 100 mil euros direcionado para o desenvolvimento da aplicação mobile e para a abertura da primeira dark store. Mais recentemente, a empresa fechou uma ronda de investimento no valor de 1,2 milhões de euros que vão ser aplicados na otimização do serviço e na expansão da atividade a novas regiões do País. “Prevemos alcançar o retorno do investimento um ano depois do início da operação das dark stores”, estima a responsável.

A empresa está ainda a canalizar parte do investimento para o desenvolvimento de um mecanismo tecnológico multifuncional que poderá ter potencial para escalar o e-grocery aos retalhistas tradicionais no futuro”, acredita a responsável.

 

GlovoGlovo já opera nove dark stores em Portugal

A Glovo opera atualmente nove Micro Fulfilment Centers (MFC), termo a que a empresa recorre internamente para designar dark store. A operação de q-commerce da empresa de entregas ao domicílio assenta em dois pilares: entregas ultrarrápidas, através do serviço Glovo Express e dos seus MFC, e entregas de qualquer tipo de produtos, através de parcerias com as cadeias de supermercado, como Continente e Aldi, por exemplo, mas também com empresas ligadas à moda, produtos infantis, parafarmácia e livrarias, entre outras. “Em média, através dos MFC, fazemos entregas em menos de 20 minutos e das lojas e cadeias parceiras em menos de 30 minutos”, declara Ricardo Batista, general manager da Glovo Portugal.

Com o objetivo de dar resposta às necessidades de “alta conveniência” e complementar os cestos de abastecimento dos parceiros, com o é o caso das grandes cadeias de supermercado, a Glovo abriu o primeiro MFC em Lisboa, em maio do ano passado. “O modelo de negócio passa por disponibilizar aos consumidores os essenciais para a sua vida com a maior conveniência possível. O foco passa por entregar de forma ultrarrápida a melhor seleção possível”, adianta o responsável.

O utilizador faz as compras na app da Glovo. Dos nove MFC que a empresa opera em Portugal, sete na zona de Lisboa e dois na área do Porto, saem os produtos do serviço Glovo Express. O sortido é composto por cerca de duas mil referências de bens de primeira necessidade. O custo da entrega é de 1,79 euros e o serviço de entrega é prestado pelos estafetas que utilizam a aplicação da Glovo.

A empresa de entregas tem planos para abrir mais MFC até ao final do ano no mercado português, sendo que por cada armazém inaugurado a Glovo cria entre 10 e 15 postos de trabalho. Apesar de não revelar o montante investido em Portugal na área do quick commerce, o general manager da Glovo avança que a empresa tem uma parceria com a suíça Stoneweg para a expansão dos MFC. “Portugal, enquanto mercado essencial para a operação da Glovo recebeu parte desse valor e vamos continuar a investir em MFC e outros serviços”.

O layout dos armazéns dark store serve três objetivos, conta Ricardo Batista. Garantir o melhor acondicionamento dos produtos, com a instalação de câmaras de frio, por exemplo, maximizar a eficiência para a recolha da encomenda (sistema integrado de gestão de stocks otimiza picking) e garantir a sua entrega no menor tempo possível.

A empresa trabalha com diferentes fornecedores para garantir agilidade operacional. “Temos pouca profundidade de stocks e alta rotação para, por um lado maximizar o espaço e, por outro, reduzir o desperdício alimentar”, sublinha Ricardo Batista, acrescentando que o sistema próprio de gestão de stocks permite fazer previsões de vendas.

A 14 de setembro, a Glovo anunciou a aquisição do marketplace Mercadão em Portugal e da plataforma Lola Market, em Espanha, para reforçar a área de q-commerce. A Glovo prevê que, com estas aquisições, o negócio entregas instantâneas alcance uma faturação bruta de 300 milhões de euros em 2021, valor que deverá mais do que triplicar em 2022 para mil milhões de euros. A empresa está a fazer os preparativos para entrar na bolsa em 2022.

MercadaoMercadão desbravou mercado de entregas em duas horas em 2018

O markeplace Mercadão, que integra a loja online dos supermercados Pingo Doce, foi adquirido pela Glovo em setembro deste ano, mas tem uma estratégia própria. Quando foi fundado, em 2018, apostou desde logo em entregas em duas horas. “Foi, na altura, um modelo pioneiro de proximidade entre os personal shoppers e os clientes que, entretanto, se tornou mais popular com a entrada no mercado de novos operadores, o que confirma a existência de oportunidade”, constata Gonçalo Soares da Costa, CEO do Mercadão, em entrevista ao Hipersuper.

O projeto piloto conheceu a luz do dia na região de Lisboa, quando o Mercadão inaugurou um pequeno centro de preparação e distribuição de encomendas já lá vão três anos. A operação da dark store abrange as zonas de Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra. “A localização da nossa dark store foi escolhida estrategicamente, com base em dois fatores: facilidade de acesso aos shoppers e proximidade aos clientes na região sul do País, que representam a maior percentagem de vendas”, esclarece o responsável. Apesar de ainda se encontrar a avaliar o desempenho deste formato no contexto da sua operação, o Mercadão tem planos para expandir este modelo de negócio a mais centros urbanos, assim como disponibilizar diferentes formas de venda online às lojas parceiras.

O investimento na dark store, criada de raiz pela equipa do Mercadão, foi pouco significativo, adianta Gonçalo Soares da Costa. “Tratou-se de um pequeno investimento que apresentou retorno desde o momento zero. A dark store é um primeiro teste a este modelo de negócio”. Para rentabilizar o espaço, além de funcionar como dark store, o armazém dá guarida a um pequeno hub da equipa de controlo de qualidade do marketplace de origem portuguesa.

O consumidor faz as compras diretamente no site do marketplace que engloba diferentes marcas e insígnias, como Pingo Doce, Decathon, Control e Ornimundo, que se adapta a todos os ecrãs. Na loja, os produtos estão organizados por categoria e marca, agilizando o processo de recolha. As entregas são feitas diretamente ao consumidor pela equipa de personal shoppers. O transporte é feito em bolsas isotérmicas, desenvolvidas em parceria com um operador nacional.

Apesar da aposta que está a fazer na área do q-commerce, o core business do Mercadão está nas mais de 400 lojas físicas onde são recolhidas as encomendas, em Portugal Continental e arquipélagos dos Açores e da Madeira. “O tempo médio de entrega, a partir da loja, é de 17 minutos”.

HooglooHoogloo prepara rede de dark stores próprias para liderar mercado

João Alves e Maria Francisca Afonso, ex-funcionários da TAP, anunciaram em agosto a criação da startup Hoogloo, um supermercado online, disponível através de uma aplicação mobile, com entregas imediatas de bens de grande consumo. “A ideia surgiu quando sentimos dificuldades de acesso rápido a compras de supermercado durante o período mais crítico da pandemia”, resume João Alves, CEO da Hoogloo, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que as encomendas com entregas imediatas de artigos para o dia-a-dia são um hábito que veio para ficar, quer pela conveniência quer pelo conforto associados a este serviço. “As estatísticas apontam para uma duplicação da procura por compras online, comparativamente com o período pré-pandemia. A sociedade vai tender cada vez mais a optar pelo canal online”, sustenta o responsável.

Optando por não divulgar o valor do investimento “nesta fase”, João Alves adianta que o modelo de negócio da Hoogloo está assente na verticalização do negócio, através do controlo de todo o processo – desde a escolha dos produtos e compra aos fornecedores, até à entrega dos mesmos ao cliente final. “Uma vez que não trabalhamos com intermediários, a monetização do negócio acontece com a margem na venda dos próprios produtos”, esclarece.

A estratégia do concorrente português no mercado das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado passa por desenvolver e implementar uma rede própria de dark stores. “Estamos empenhados em exercer uma presença assertiva em Portugal ainda que, num futuro próximo, queiramos estar presentes em outros países”, revela o ex-comandante da TAP.

Empenhada em tornar-se o principal player nacional de entregas rápidas de artigos de supermercado, a startup passou recentemente por uma fase de testes e interação dos sistemas logísticos e informáticos. “Queremos ter a melhor app, cumprir rigorosamente com os prazos de entrega e não falhar nos artigos que entregamos”.

O objetivo da Hoogloo passa por cobrir brevemente a área da Grande Lisboa e recorrer a uma combinação de crescimento orgânico com modelo de franchising e levantamento de capital para escalar o número de dark stores.

A startup adaptou o espaço de um antigo armazém às suas necessidades. A dark store está dividida por zonas atendendo ao tipo de artigos. Cada zona inclui um conjunto de estantes e cada estante contém prateleiras onde são armazenados os produtos.

“Os artigos são encomendados aos fornecedores através do nosso software. Quando chegam ao armazém, são rececionados com recurso a scanners de inventário. De seguida, são arrumados nas respetivas prateleiras para que, durante o processo de picking, possam ser rapidamente localizados. Conseguimos mapear o artigo desde que entra no armazém até que sai”.

No supermercado online estão disponíveis 12 categorias de bens de consumo, desde alimentação a produtos de limpeza.

Atualmente, a empresa compromete-se a entregar dentro de uma hora, no limite, no entanto, tem planos para reduzir a janela de entrega para 30 minutos. “Na fase de testes, os nossos tempos médios de entrega variaram entre os 20 e os 30 minutos”, revela João Alves. Para fazer a distribuição dos produtos, a empresa recorre a terceiros, sejam empresas especializadas em entregas rápidas ou trabalhadores independentes, através de uma aplicação desenvolvida especificamente para os estafetas.

A empresa investiu ainda no desenvolvimento de um sistema de software customizado que permite gerir os processos internos e externos: parametrização dos armazéns e categorização dos artigos, interação com os fornecedores, gestão de stock, conteúdos da app e serviço ao consumidor. O sistema conecta por API (Interface de Programa de Aplicações) com outros programas de software, como o de faturação ou gestão de recursos humanos, por exemplo.

Continente onlineContinente estreia em 2005 conceito de dark store em Portugal

Foi a cadeia de distribuição alimentar da Sonae que estreou o conceito de dark store em Portugal, quando, em 2005, abriu, em Lisboa, o primeiro espaço desenhado de raiz para servir a operação de e-commerce. 16 anos depois, a dark store da rede de lojas Continente serve diariamente “milhares de clientes” na zona de Lisboa, realça Pedro Santos, diretor de e-commerce da Sonae MC, a divisão de retalho alimentar do grupo da Maia, em entrevista ao Hipersuper.

“A dark store é um instrumento estratégico para entregar a melhor proposta de valor. Utilizamos uma combinação de modelos operacionais para juntar a máxima conveniência para os nossos clientes à máxima eficiência operacional, o que inclui a preparação de encomendas em lojas físicas, em lojas específicas para vendas online ou em armazéns centrais”, sublinha o responsável.

Na dark store trabalham “centenas” de pessoas na operação de preparação de encomendas, havendo, por isso, capacidade para trabalhar milhares de produtos à unidade. Todo o processo é suportado e monitorizado através de sistemas dedicados que garantem eficiência, qualidade e tempos de entrega reduzidos. “O foco na eficiência operacional é uma das alavancas de sustentabilidade económica e rentabilidade do canal online”, sustenta Pedro Santos. Este modelo, através de metodologias de gestão de stock adaptadas, permitiu diminuir em dois dígitos os níveis de rutura de stock dos clientes da área de influência, revela o responsável.

Desenhada especificamente para uma operação de e-commerce, na dark store do Continente os produtos estão organizados em função das suas características, desde a temperatura (ambiente, refrigerado e congelado), a características físicas e de rotação, onde os circuitos de preparação são otimizados. A atividade de picking é feita com recurso a processos, sistemas e equipamentos para garantir qualidade, segurança e eficiência operacional. “As encomendas preparadas são acondicionadas em espaços dedicados, também de acordo com as suas características, por exemplo, no caso da temperatura, em ambiente, frio positivo ou frio negativo. De acordo com a tipologia de transporte, e com a proximidade da entrega selecionada pelo cliente, a encomenda é depois agregada, transportada e entregue”, resume.

Quase 100 carrinhas fazem a entrega das encomendas na casa dos clientes. “São viaturas com requisitos elevados de eficiência, que têm acompanhado a evolução da tecnologia, prevendo-se uma crescente eletrificação da frota de viaturas ligeiras para os circuitos mais curtos e estando em fase de testes a utilização de gás natural nas viaturas mais pesadas e que cobrem maiores distâncias”, anuncia o diretor de e-commerce da Sonae.

A proposta de valor do Continente disponibiliza dezenas de milhar de produtos com entregas no próprio dia (e entregas quase instantâneas através da rede de parceiros), sete dias por semana desde as 8h às 23h. A cadeia presta ainda o serviço Click&Go, que disponibiliza a recolha da encomenda em mais de 150 lojas sem custos nos dias da semana, além do serviço de subscrição EntregaZero com entregas ilimitadas durante um ano ou 100 dias.

Bolt_Market_grocery_Bolt Market aposta em Portugal com promessa de entregas em 15 minutos

É o mais recente operador do mercado português de entregas instantâneas para o retalho alimentar. A Bolt Market iniciou oficialmente a 4 de novembro as operações no mercado português, tirando partido da experiência que já tem no mercado português nos serviços de ride-hailing, Bolt Food e micromobilidade. “Decidimos usar a nossa experiência no setor e no mercado português e avançar com a introdução do Bolt Market”, anuncia Manuel Castelo Branco, country manager da Bolt Market, em declarações ao Hipersuper. “Sentimos que a nossa base de utilizadores já reconhece a Bolt como operador de referência no setor, o que impulsionou o lançamento deste novo serviço em Portugal”, acrescenta o responsável.

A marca inicia as suas operações com a cobertura da Área Metropolitana de Lisboa. “Temos diferentes armazéns espalhados por esta zona de atuação que têm como objetivo responder aos pedidos de forma rápida e eficaz – entregas em 15 minutos”, sublinha Manuel Castelo Branco, acrescentando que a intenção da empresa passa por expandir, no futuro, este serviço a outras localizações do País. Para expandir o serviço de quick-commerce, a Bolt está a avaliar as oportunidades de crescimento no mercado português.

O country manager da Bolt Market está convicto que 2022 será um ano de oportunidades. “Queremos que os nossos serviços de Bolt Market, Bolt Food e micromobilidade cheguem a mais localidades portuguesas e trabalhamos diariamente para tornar real este objetivo”. As encomendas podem ser feitas todos os dias, entre as 9h e as 00h, com um tempo de entrega de 15 minutos, dentro de um raio de dois quilómetros. “Todos os pedidos feitos no Bolt Market, desde que superiores a cinco euros, terão uma taxa de entrega gratuita. Esta oferta não está associada à fase de lançamento e é algo que procuramos continuar a disponibilizar aos nossos utilizadores durante o maior tempo possível”, anuncia o responsável.

Para cada pedido, os estafetas deslocam-se a estes armazéns, onde recolhem o pedido e posteriormente o entregam na localização do utilizador. A atual infraestrutura foi desenvolvida com o objetivo de cobrir a zona de Lisboa e garantir entregas num prazo de 15 minutos, a todos os utilizadores que se encontrem num raio de dois quilómetros. Além de Portugal, a empresa estónia vai entrar em mais nove países europeus.

Após uma ronda de investimento de 600 milhões de euros por parte de investidores como Sequoia, Tekne e Ghisallo, a Bolt pretende impulsionar o seu novo serviço de entrega de mercearias em 15 minutos e acelerar a expansão da sua rede de mobilidade e de entrega de produtos na Europa. “A Bolt experienciou um hiper crescimento no ano passado – a empresa cresceu para 75 milhões de clientes a nível global. Além da chegada a Portugal, a Bolt Market entrará noutros países do Báltico, Europa Central e do Norte, nomeadamente a Croácia, Roménia e Suécia”, anuncia Manuel Castelo Branco. A empresa tem atualmente 10 vagas abertas para aumentar a equipa em Portugal.

GorillasStartup alemã Gorillas prepara operação em Portugal

A empresa alemã Gorillas vai entrar em breve no negócio das dark stores em Portugal. Questionada pelo Hipersuper sobre a data prevista para iniciar atividade no mercado português, a empresa preferiu, para já, não fazer comentários. Presente atualmente em 55 cidades de nove países, a startup publicou em junho um anúncio no seu site para recrutar um country manager para lançar o negócio em Portugal.

A Gorillas captou recentemente 1.000 milhões de dólares (cerca de 862 milhões de euros) numa ronda de financiamento de Série C. Esta operação, garante a startup, é a maior operação de financiamento de uma empresa não cotada em bolsa na área de negócio de entregas de produtos de supermercado ao domicílio.

A operação foi liderada pela alemã Delivery Hero, também acionista da Glovo. Na mesma ronda participaram investidores atuais da empresa, nomeadamente Coatue Management, DST Global, Tencent, Atlantic Food Labs, Fifth Wall, Greenoaks e a A-Star Partners. Entre os novos investidores encontram-se a G Squared, Alanda Capital, Macquarie Capital, MSA Capital and Thrive Capital.

A ronda de financiamento surge sete meses depois de a Gorillas ter atingido 290 milhões de dólares (250 milhões de euros) na ronda de Série B, em março de 2021. O financiamento agora captado permitirá à empresa alemã reforçar a sua presença nos mercados onde tem operação e investir mais nas suas operações, em recursos humanos, tecnologia, marketing e na sua estrutura financeira.

A empresa fundada em 2020 tem 180 dark stores em nove mercados internacionais, tendo feito entregas de 4,5 milhões de pedidos nos últimos seis meses.

 

Uber EatsModelo da Uber para compras de supermercado é feito em parceria com as insígnias

A Uber não aposta em dark stores para o negócio de entrega ao domicílio de compras de supermercado. Questionada pelo Hipersuper, Mariana Ascensão, senior communications da Uber, explica que o modelo da empresa para as compras de supermercado é feito em parceria com as cadeias de retalho. “Não estamos ainda alinhados neste novo modelo”, sublinha a responsável. “Estamos a investir em novos verticais porque no ano passado, com a pandemia, muitas pessoas começaram a ser educadas para o food delivery e, naturalmente, esse hábito acelerou. Mas, em termos de novos verticais, investimos na loja física com parceiros muito sólidos, como o Continente e a Well’s, por exemplo”.

Onde a Uber está a apostar é na restauração virtual. “Ou seja, agarramos no modelo de negócio dos restaurantes parceiros e criamos uma sala à qual o cliente não tem acesso nem mesas para se sentar a fazer uma refeição. Estes restaurantes virtuais têm uma eficiência muito grande porque não têm colaboradores diretos para esta sala e tem apenas uma cozinha a funcionar, depois conseguem escalar a operação porque não tem atendimento e conseguem servir muitas refeições e alargar a amplitude do restaurante. Temos clientes como uma parte da sua operação no Saldanha e outra em Algés e conseguem ter uma grande expansão para os utilizadores e clientes finais porque conseguem ter mais localizações com menos custos através dos restaurantes virtuais”, sublinha a responsável.

A Uber Eats iniciou a operação em Portugal em 2017 e o seu serviço cobre já 75% da população portuguesa. A empresa conta com sete mil restaurantes e comerciantes na sua plataforma tecnológica.

*Artigo originalmente publicado na edição 396 do jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Sabe bem neste Verão: a sugestão de Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação dos Supermercados Apolónia

“Eu sou suspeita, pois sou apreciadora de vinhos espumantes, mas quer seja à refeição, ou num fim de tarde a apreciar o pôr-do-sol, qualquer altura é boa para um espumante Apolónia”.

Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação dos Supermercados Apolónia não tem dúvidas: “sabe bem neste Verão, e em qualquer outra estação, os espumantes Apolónia. Seja na versão branco ou rosé, qualquer uma das opções fica bem com as comidas mais apreciadas na estação”.

E sugere: o aroma a flores brancas, ligeiramente cítrico e salino do Espumante branco vai sempre acompanhar bem com ostras, marisco cozido, peixes de confeção simples, ou aves. Para quem aprecia uma salada com salmão fumado, ou crustáceos de preparação rica, o aroma a frutos vermelhos do Espumante Rosé Apolónia é o pairing ideal.

“Eu sou suspeita, pois sou apreciadora de vinhos espumantes, mas quer seja à refeição, ou num fim de tarde a apreciar o pôr-do-sol, qualquer altura é boa para um espumante Apolónia”, sublinha.

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Associações da UE pedem ação urgente e estratégia a longo prazo para a água

As associações gestoras da água a nível da União Europeia estiveram reunidas em Évora. Alerta para a necessidade de uma prioridade máxima na resiliência hídrica na UE.

Esta é uma das conclusões da reunião anual da EUWMA (European Union of Water Management Associations), que decorreu em Évora, entre os dias 08 e 10 de setembro, numa organização da FENAREG (Federação Nacional de Regantes de Portugal).

As associações gestoras da água querem levar a Bruxelas “uma estratégia comum que influencie as políticas europeias” em torno das questões da quantidade e da gestão da água

Defendem ainda que uma ação urgente e uma estratégia a longo prazo para a água na UE, “são vitais para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”. E devem assegurar que os problemas de quantidade de água “sejam devidamente considerados”, refere a FENAREG num comunicado acerca da reunião da EUWMA.

A Federação Nacional de Regantes de Portugal refere ainda que as associações europeias do setor congratularam-se pelo facto de Ursula von der Leyen ter voltado a colocar a Estratégia de Resiliência Hídrica na agenda e “foram unânimes” em considerar que esta é uma prioridade máxima no contexto da UE.

Prioridade que advém da relevância que o abastecimento e a gestão da água “têm vindo a ganhar no espaço europeu, como reflexo das alterações climáticas e da necessidade de modernização e do consumo racional e eficiente da água – um imperativo incontornável que escalou para o nível global, em particular no contexto dos terrenos agrícolas regados”, sublinha a FENAREG.

Os responsáveis das várias associações que compõem a EUWMA, decidiram também levar a Bruxelas uma estratégia comum que influencie as políticas europeias em torno das questões da quantidade e da gestão da água, e consideram que é preciso desenvolver uma ação urgente e uma estratégia a longo prazo para a água na UE que assegure o futuro das regiões e das suas populações.

José Núncio, presidente da FENAREG sublinhou que este é o momento “de passar das palavras aos atos, relativamente à forma como a água é captada, transportada, armazenada e gerida, permitindo que o regadio se torne mais sustentável e capaz de responder às necessidades criadas pelas alterações climáticas”.

“A água, tal como defendido tanto pelo nosso ministro da Agricultura e Pescas, como também pela nossa ministra do Ambiente, tem de ser uma prioridade política, estratégica e financeira para a UE. Dela depende a segurança alimentar na Europa, bem como a competitividade, e a coesão social e territorial”, acrescentou.

Na reunião de Évora, a FENAREG assumiu a presidência da EUWMA para o período de 2024-2025, tendo como tema central a ‘Gestão e o Armazenamento de Água’. A Federação agrega 33 associados que representam mais de 28 mil agricultores regantes e significam mais de 98% do regadio organizado nacional.

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Retalho

Empresas querem aumentar receitas com vendas online para novos mercados

Um estudo sobre o mercado internacional do retalho, realizado pela Adyen, confirma Espanha como o principal destino das empresas retalhistas portuguesas, que procuram, cada vez mais, crescer nos mercados externos.

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O estudo realizado pela plataforma internacional de tecnologia financeira avança que a maioria das empresas em Portugal (73%) afirma estar a tentar aumentar as suas receitas através da venda online para novos mercados, enquanto 50% pretende abrir lojas físicas.

De acordo com os dados recolhidos pela Adyen, os cinco principais destinos das empresas portuguesas de retalho são Espanha (59%), França (36%), Brasil (30%), EUA (23%) e Alemanha (21%). “Pelo menos 100 empresas de cada setor afirmaram que pretendem expandir-se internacionalmente”, revela o estudo.

Uma das conclusões revela que 83% dos retalhistas contatados indicam que, ao expandirem o seu negócio internacionalmente, desejam ter uma plataforma de comércio unificado para compreender melhor os novos clientes.

Já para 89% dos retalhistas, aceitar as preferências de pagamento locais no país para onde se estão a expandir “ajudará a fortalecer a sua marca e a confiança com os consumidores locais” enquanto 75% dos inquiridos disse estar à procura “de um novo fornecedor de tecnologia financeira que facilite a personalização da gestão da fraude”, indica a Adyen no estudo.

Em geral, as empresas em Portugal conseguiram reduzir as perdas financeiras em 17% devido ao apoio das aquisições locais, no entanto, “24% ainda não tem apoio neste domínio”. A Adyen afirma que a utilização de bancos adquirentes locais para apoiar as transações online “pode reduzir significativamente as perdas financeiras”.

Consumidores valorizam opções de pagamento

Do ponto de vista do consumidor, o estudo destaca que as preferências de pagamento são cruciais para a experiência de compra “e as opções de pagamento disponíveis no momento de compra influenciam o resultado final”.

Do total de inquiridos, 55% dos consumidores a nível mundial afirma que, se não conseguirem pagar um produto ou serviço, online ou na loja, da forma que desejam, abandonarão a compra – uma percentagem que sobe para 61% no Reino Unido.

“Apenas 22% das empresas portuguesas aceitam métodos de pagamento internacionais de fora do país de atividade da empresa, como o AliPay e o WeChat Pay, métodos de pagamento comuns na China”, sublinha a Adyen.

Para o estudo, a plataforma global de tecnologia financeira entrevistou 38.151 adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polónia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Canadá, México, Singapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. O inquérito foi realizado entre 15 e 29 de janeiro de 2024.

Já a análise sobre as empresas de retalho incidiu sobre 13.177 comerciantes dos mesmos países, tendo sido entrevistadas, pelo menos, 500 empresas em cada país, afirma a Adyen. Estes inquéritos foram realizados entre 15 de janeiro e 11 de março de 2024.

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Alimentar

Sabe bem neste verão: a sugestão de João Basto, diretor-geral da Centazzi

João Basto, diretor-geral da Centazzi, sugere a Granola Superior Salutem, “um produto que não pode faltar à mesa dos portugueses”:

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Para estes dias de verão, João Basto, diretor-geral da Centazzi, considera que há um produto que não pode faltar à mesa dos portugueses: a Granola Superior Salutem. Ideal para refeições leves, equilibradas e práticas, que fazem as delícias da família e amigos.

“Com 34% de sementes e frutos secos, a Granola Superior Salutem é perfeita para um pequeno-almoço refrescante, antes de arrancar para a praia. Combina na perfeição com iogurte, leite e bebida vegetal, como topping de umas panquecas, de um gelado ou de um fantástico açaí.  Diferentes pelo seu sabor, crocância, ingredientes integrais, reais e naturais”, afirma.

“Por outro lado, este produto foi pioneiro no movimento da Salutem para a produção de embalagens mais sustentáveis, com uma redução de 15% no uso de plástico, visível para todos em qualquer prateleira de supermercado, exibindo a recente atualização da nossa marca.”, acrescenta.

João Basto recorda que para todos os fãs de pequeno-almoço, a Salutem tem mais sugestões, que passam pela Granola Superior Salutem, juntando-se outras opções igualmente deliciosas, como a Granola Frutos Vermelhos, a Granola Chocolate e Coco, a Granola Superior Anti-ox, e uma das mais recentes novidades, as embalagens familiares de 700g, na versão Granola de Cereais e Frutos Secos e Granola de Chocolate e Avelã.

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Loja Primark no centro Comercial Colombo
Retalho

Primark abre nova loja no Centro Comercial Alegro Montijo no próximo mês

A nova loja do Montijo vai ser a primeira da Primark em Portugal com caixas self-checkout.

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O Centro Comercial Alegro Montijo vai contar , a partir do dia 11 de outubro, com uma nova loja da Primark. Esta será a 11ª loja da marca em Portugal e a primeira das quatro novas lojas anunciadas no primeiro semestre deste ano e que resultam de um investimento de 40 milhões de euros no mercado nacional. A nova loja irá criar mais de 70 postos de trabalho, aumentando o número de colaboradores da Primark em Portugal.

Esta loja do Montijo traz também uma novidade: será a primeira da marca em Portugal com caixas self-checkout. Para além das tradicionais caixas de pagamento, a loja disponibilizará 12 sistemas self-checkout que vão permitir aos clientes mais apressados pagar comodamente as compras com cartão.

“Estamos muito entusiasmados por abrir a 11ª loja Primark em Portugal! Esta loja no Centro Comercial Alegro Montijo é a primeira abertura das quatro novas lojas que fazem parte do nosso investimento de 40 milhões de euros em Portugal anunciado em junho. Orgulhamo-nos da nossa oferta de produtos e sabemos que os nossos clientes do distrito de Setúbal vão adorar a loja. As nossas equipas estão a trabalhar arduamente para a inauguração e mal podemos esperar para dar as boas-vindas aos clientes no próximo mês”, sublinha Nelson Ribeiro, head of sales da Primark Portugal.

“A inauguração da Primark no Alegro Montijo é, claramente, um marco na evolução do nosso ecossistema, sendo uma das marcas mais referenciadas pelos nossos visitantes durante os projetos de escuta ativa sobre o Alegro. Trata-se, portanto, de uma marca âncora que, a par com a atratividade para o visitante, reforça o nosso mix comercial numa estratégia que está totalmente alinhada com a visão da Nhood, empresa gestora do Alegro Montijo.  A parceria com este grande player sublinha também o papel do Alegro Montijo enquanto polo de vida na cidade e território, pois reúne mais uma marca muito desejada pela comunidade”, afirma Miguel Ramos, diretor do Alegro Montijo.

À abertura no Montijo seguem-se as aberturas de lojas em Guimarães, Viseu e Covilhã. Com este investimento, a Primark Portugal vai passar a ter 14 lojas, aumentando o seu espaço comercial em mais de 30% e criando mais de 500 novos postos de trabalho em todo o país.

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Logística

STEF consolida atividades e operações de crescimento no primeiro semestre

O Conselho de Administração do Grupo STEF aprovou as contas do primeiro semestre deste ano, um período em que a retoma do consumo alimentar tardou a concretizar-se.

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A multinacional de serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada apresentou as contas do primeiro semestre de 2024, afetadas pela demora na retoma do consumo alimentar.

“Durante este período, a retoma do consumo alimentar tardou a concretizar-se, afetando o nosso volume de negócios, que cresceu moderadamente, e o nosso resultado operacional, que diminuiu ligeiramente. Quanto ao nosso resultado líquido, este reflete o elevado nível das taxas de juro durante o período”, explicou o presidente e diretor-geral do Grupo STEF.

Stanislas Lemor revelou ainda que os primeiros seis meses do ano “assinalam a consolidação das nossas atividades e a continuação do nosso desenvolvimento na Europa graças a várias operações de crescimento externo”. “Neste contexto, o nosso Grupo prosseguiu a sua política de investimentos, pois estamos convencidos de que esta é uma garantia de desempenhos para o futuro”, sublinhou.

Durante o período, o endividamento líquido do Grupo passou de mil milhões de euros para 1,3 mil milhões de euros, em resultado da sua estratégia de investimento – crescimento externo, imobiliário e veículos. Por mercados, a STEF França viu a rentabilidade da atividade dos produtos frescos diminuir num contexto de estagnação do consumo alimentar.

A atividade dos produtos congelados registou “uma diminuição dos seus fluxos e uma queda da taxa de preenchimento dos seus armazéns que afeta a rentabilidade”, mas as atividades TSA (produtos temperados secos e alimentares) e acondicionamento “registam uma boa dinâmica, o que lhes permite manter um desenvolvimento contínuo”. A atividade food service “continua a progredir num contexto de abrandamento do crescimento do mercado da restauração”, revela o Grupo.

No âmbito da STEF Internacional, Itália registou “uma dinâmica comercial positiva e mantém um bom controlo dos seus recursos operacionais” e Espanha beneficia dos efeitos positivos do desenvolvimento das atividades food service.

Já em Portugal, “a forte dinâmica comercial” e a estratégia de especialização implementada nos últimos dois anos “permitem consolidar as suas posições nos diferentes mercados”, revela a STEF. No Reino Unido, a empresa registou também um crescimento do seu volume de negócios e “mantém a sua rentabilidade, apesar de um abrandamento das atividades internacionais”.

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Logística

InPost obtém a certificação de qualidade ISO 9001 em Portugal e Espanha

A norma de qualidade ISO 9001 é válida para empresas de todas as dimensões e é obtida após passar por um processo complexo de auditoria externa independente para verificar se a empresa em questão cumpre todos os parâmetros de gestão de qualidade exigidos, com destaque para a satisfação do cliente e a gestão de processos.

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tagsInPost

A InPost obteve a certificação de qualidade ISO 9001 em Portugal e Espanha, juntando estes dois mercados aos outros onde já possui esta certificação internacional, que é a mais utilizada nas relações cliente-fornecedor em todo o mundo e que fornece informações valiosas na escolha de parceiros de trabalho.

“Estamos muito orgulhosos do que estamos a conseguir passo a passo na InPost. A empresa continua a crescer em número de Ponto Pack e Lockers, estamos constantemente a adicionar novos utilizadores, estamos a aumentar o volume de encomendas geridas, estamos a trabalhar com cada vez mais comerciantes eletrónicos, continuamos a promover a nossa estratégia de sustentabilidade e, ao mesmo tempo, conseguimos certificar as nossas ações com normas importantes como a ISO 9001, o que nos permite seguir, em Espanha e em Portugal, o caminho traçado pelo grupo em todos os mercados em que opera”, sublinha a Nicola D’Elia, CEO do grupo InPost em Portugal, Espanha e Itália.

A InPost sublinha que a obtenção da certificação ISO 9001 é um impulso para a empresa que já conta com mais de 8.000 Pontos Pack e Lockers em Espanha e mais de 2.000 em Portugal, e que ajuda especialmente as PMEs a obterem um rendimento extra quando se tornam num Ponto Pack ou oferecem a opção de envio não domiciliários nas suas lojas digitais.

A norma de qualidade ISO 9001 é válida para empresas de todas as dimensões e é obtida após passar por um processo complexo de auditoria externa independente para verificar se a empresa em questão cumpre todos os parâmetros de gestão de qualidade exigidos, com destaque para a satisfação do cliente e a gestão de processos. Os sistemas de gestão de qualidade permitem a cada organização organizar e sistematizar os seus processos internos de forma a ganhar competitividade nos mercados globais, preservando a experiência do cliente e protegendo os interesses tanto da empresa beneficiária como daqueles que com ela trabalham ou colaboram.

 

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Bebidas

Sabe bem neste verão: a sugestão de Pedro Tamagnini, produtor da Quinta dos Avidagos

Pedro Tamagnini, produtor da Quinta dos Avidagos, sugere a linha Avidagos Colheita Branco, Rosé e Tinto.

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“Os vinhos que achamos mais interessantes nesta altura são obviamente os brancos e rosés pelo seu consumo frio que se faz  para contrastar com o calor que se verifica” começa por dizer Pedro Tamagnini, produtor da Quinta dos Avidagos.

Mas não esquece os tintos: “achamos porém que a aposta em tintos com menos estrutura e concentração e uma aposta valida que temos vindo a ganhar”. “Vinhos que combinem bem com os típicos grelhados de verão , vinhos sem grande estrutura , mas de uma frescura super agradável para combinar com esses pratos”, sublinha o produtor.

“Neste caso, sem dúvida, a linha Avidagos Colheita Branco, Rosé e Tinto”, sugere o produtor do Douro para os dias mais quentes.

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Alimentar

Portugal Nuts perspetiva aumento até 25% na produção de amêndoa

As previsões da Associação de Promoção de Frutos Secos apontam para boas produções este ano, “quer em termos de qualidade do miolo, quer em rendimento e bons calibres”.

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A campanha de colheita da amêndoa deste ano está “a decorrer de forma positiva”, com o tempo seco a colaborar para a sua apanha e secagem “em condições naturais”, revela a Portugal Nuts num comunicado.

Nesse sentido, a Associação de Promoção de Frutos Secos perspetiva boas produções, “quer em termos de qualidade do miolo, quer em rendimento e bons calibres”, indica ainda.

“Apesar de respostas diferentes, consoante as variedades, os aumentos de produção podem situar-se entre 20 a 25% por comparação à colheita de 2023. Estes aumentos vão acontecer por aumento de ganhos de produtividade e também por maior maturidade dos amendoais”, avança a associação.

A contribuir para o bom resultado esperado esteve uma maior disponibilidade hídrica. Choveu mais durante o ciclo vegetativo e houve um ligeiro aumento da dotação de rega para os amendoais de Alqueva, “ainda que insuficiente face ao potencial produtivo dos pomares”, mas que permitiu uma melhoria dos resultados face à campanha anterior, acrescenta a associação.

A entrada em produção, nesta campanha, de cerca de 4.800 hectares dos amendoais de associados da Portugal Nuts, contribuiu igualmente para as boas perspetivas de produção.

“Sendo um setor com assinalável crescimento desde 2015, vive ainda uma fase de adaptação e aperfeiçoamento, com a evolução do conhecimento e da experiência”, indica a Portugal Nuts, sublinhando, entretanto, que o crescimento e melhoria contínua na produção de amêndoa, têm obrigado “a uma melhoria de processos, que envolvem os produtores, as equipas de operações, os prestadores de serviços, os colaboradores e os clientes da amêndoa produzida em Portugal, nestes amendoais”.

A Portugal Nuts foi criada com a missão de defender e representar os interesses dos produtores nacionais de frutos secos, com destaque para as culturas da amêndoa e da noz. Agrega atualmente mais de 55 associados, desde produtores a processadores, cobrindo cerca de 19 mil hectares de novas plantações, das culturas de amêndoa e noz.

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I&D

ID Logistics implementa sistema de picking inovador

Esta solução representa um avanço significativo no processo de picking, aumentando a produtividade e contribuindo para o bem-estar dos colaboradores, sublinha a ID Logistics.

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A ID Logistics deu mais um passo rumo à inovação com a implementação de um sistema de picking para unidades, caixas completas e paletes. O sistema “3 Jumps” permite reforçar os requisitos de alta qualidade e desempenho, gerindo de forma mais eficaz a preparação de várias encomendas, enquanto otimiza as deslocações e elimina erros através da validação do peso por linha, avança a empresa.

Esta tecnologia permite processar até 16 pedidos em simultâneo, reduzindo em média 30% o tempo de preparação e as deslocações dos colaboradores, com menor esforço, graças ao equipamento motorizado. Equipada com um sistema LED e uma câmara frontal que, através da cor, identifica o estado da encomenda e alerta para qualquer ocorrência durante o processo de picking, o ecrã apresenta todas as informações relativas ao pedido, como a quantidade de artigos por caixa, facilitando o trabalho do colaborador ao longo de todo o processo.

Além disso, o sistema integra um registo fotográfico e de peso por cada quantidade agregada ao pedido.

“Mantemos firme o compromisso de melhorar continuamente a forma como executamos as nossas tarefas, simplificando o trabalho dos nossos colaboradores e reforçando a eficiência junto dos nossos clientes”, afirma Gonçalo Silveira, site manager pharma da ID Logistics. “Com o sistema ‘3 Jumps’, reafirmamos o nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação, enquanto nos preparamos para enfrentar as exigências de mercado que os nossos clientes encaram diariamente”, acrescenta.

Este novo sistema de picking oferece uma melhoria significativa no trabalho dos colaboradores, sendo manobrável e proporcionando total liberdade de movimentos. Comparado com sistemas anteriores, o sistema “3 Jumps” destaca-se pela sua ergonomia, redução do esforço na movimentação da carga, validação de peso, confirmação de etapas e um esquema de cores para distinguir os diferentes estados de preparação da encomenda.

Após a validação do artigo e leitura do código com o scanner ótico portátil, o sistema determina o lote e informa as quantidades necessárias. O colaborador, então, coloca as unidades nas caixas, valida o peso e, se não houver divergências, atualiza a nova localização do picking.

Além de beneficiar os colaboradores, esta inovação também melhora a experiência do cliente. A qualidade da entrega é aprimorada graças à validação da carga, à eficiência na ocupação dos volumes enviados e ao registo de peso e fotográfico por linha, que permite detetar divergências de forma célere, destaca a ID Logistics.

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