Distribuição

Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
Distribuição

Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
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Rita Gonçalves
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Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, um modelo de negócio já validado em países como EUA, Turquia e Rússia, mas ainda a dar os primeiros passos em Portugal

GetirGetir estreia-se com seis dark stores na capital portuguesa e entregas em 10 minutos

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A Getir, empresa que fundou o mercado de entregas ultrarrápidas de produtos de supermercado ao domicílio, em 2015, em Istambul, Turquia, iniciou atividade em Portugal a 18 de outubro. O lançamento do serviço teve início em Lisboa, mas o objetivo é chegar a novas cidades já nos próximos meses.

A empresa reuniu capacidade para entregar milhares de produtos de utilização diária, em cerca de 10 minutos, através da sua rede de entregadores que utilizam bicicletas e scooters elétricas para fazer chegar os produtos à casa dos consumidores.

“Portugal é o mercado natural para expandirmos a nossa operação. O serviço que prestamos, útil e de conveniência, permite que as pessoas tenham mais tempo livre para si, aproveitando para fazer o que mais gostam”, afirma Nazim Salur, fundador da Getir.

A primeira empresa de compras ultrarrápidas do mundo internacionalizou o negócio para o Reino Unido (janeiro de 2021), Holanda (maio), Alemanha e França (junho) e Espanha e Itália (setembro) e EUA (novembro). Na passada quarta-feira, a Getir anunciou a aquisição da concorrente britânica Weezy.

“Estamos muito orgulhosos da nossa cultura de trabalho baseada no respeito”, realça Hunab Moreno, diretor geral da Getir na Península Ibérica. “O nosso objetivo é estabelecer uma relação forte com os portugueses. Oferecemos condições de trabalho ímpares no setor, com contratos de trabalho a tempo inteiro e veículos elétricos especialmente desenhados e de elevada segurança. Estamos comprometidos com uma cultura de trabalho baseada na valorização, no respeito e nos mais elevados padrões de qualidade. Esses valores refletem-se também na nossa operação diária e num serviço ao cliente mais amigável”, conclui.

 

BairroShopBairro Shop entrega em 15 minutos no centro de Lisboa

A empresa de entregas ultrarrápidas para compras de supermercado Bairro Shop foi fundada em Lisboa, em dezembro de 2020, numa altura em que o Governo voltou a confinar o País para combater a pandemia. Atenta à evolução do quick commerce (q-commerce) nos EUA, na Rússia e na Turquia, países onde o modelo de negócio está consolidado, a empresa assegura desde o início da atividade entregas em 15 minutos no centro de Lisboa, entre as 10h e 00h, sem custos para o shopper. Não há taxas de entrega nem um valor mínimo para as encomendas. Milana Dovzhenko, co-fundadora da Bairro Shop, conta ao Hipersuper que, desde março, quando a empresa iniciou a operação, já processou mais de 10 mil pedidos.

“A cultura do ‘imediato’, impulsionada seja pela falta de tempo ou até por algum conformismo promovido pelas novas soluções online, é uma realidade cada vez mais óbvia e, por isso, quisemos assegurar um serviço de entrega rápido e eficaz”, avança a responsável.

Através da aplicação mobile Bairro, disponível para os sistemas operativos IOS e Android, o utilizador tem disponível um sortido de cerca de mil produtos que abrange bens de grande consumo (alimentar e não alimentar) e material de escritório. As entregas são feitas por uma equipa própria de estafetas que se deslocam em bicicletas elétricas. Atualmente, o Bairro emprega 30 pessoas, mas tem planos para contratar mais 100 até ao final do ano.

A operação de preparação das encomendas está atualmente concentrada em duas dark store localizadas no Marquês de Pombal e na zona das Laranjeiras. “A escolha das localizações deveu-se a um conjunto de fatores, como a proximidade à equipa e os recursos disponíveis, mas principalmente à vontade de começar na capital, onde o nosso target está”, afirma Milana Dovzhenko. “Todas as nossas dark stores têm que ser adaptadas às nossas necessidades operacionais, sendo a rapidez, a eficiência e a acessibilidade às zonas centrais da cidade, a chave de ouro do projeto”, acrescenta. Ainda este ano, a empresa planeia abrir uma dark store no Porto e, a longo prazo, ambiciona internacionalizar o negócio para Espanha e países vizinhos.

O Bairro contou com um investimento inicial de 100 mil euros direcionado para o desenvolvimento da aplicação mobile e para a abertura da primeira dark store. Mais recentemente, a empresa fechou uma ronda de investimento no valor de 1,2 milhões de euros que vão ser aplicados na otimização do serviço e na expansão da atividade a novas regiões do País. “Prevemos alcançar o retorno do investimento um ano depois do início da operação das dark stores”, estima a responsável.

A empresa está ainda a canalizar parte do investimento para o desenvolvimento de um mecanismo tecnológico multifuncional que poderá ter potencial para escalar o e-grocery aos retalhistas tradicionais no futuro”, acredita a responsável.

 

GlovoGlovo já opera nove dark stores em Portugal

A Glovo opera atualmente nove Micro Fulfilment Centers (MFC), termo a que a empresa recorre internamente para designar dark store. A operação de q-commerce da empresa de entregas ao domicílio assenta em dois pilares: entregas ultrarrápidas, através do serviço Glovo Express e dos seus MFC, e entregas de qualquer tipo de produtos, através de parcerias com as cadeias de supermercado, como Continente e Aldi, por exemplo, mas também com empresas ligadas à moda, produtos infantis, parafarmácia e livrarias, entre outras. “Em média, através dos MFC, fazemos entregas em menos de 20 minutos e das lojas e cadeias parceiras em menos de 30 minutos”, declara Ricardo Batista, general manager da Glovo Portugal.

Com o objetivo de dar resposta às necessidades de “alta conveniência” e complementar os cestos de abastecimento dos parceiros, com o é o caso das grandes cadeias de supermercado, a Glovo abriu o primeiro MFC em Lisboa, em maio do ano passado. “O modelo de negócio passa por disponibilizar aos consumidores os essenciais para a sua vida com a maior conveniência possível. O foco passa por entregar de forma ultrarrápida a melhor seleção possível”, adianta o responsável.

O utilizador faz as compras na app da Glovo. Dos nove MFC que a empresa opera em Portugal, sete na zona de Lisboa e dois na área do Porto, saem os produtos do serviço Glovo Express. O sortido é composto por cerca de duas mil referências de bens de primeira necessidade. O custo da entrega é de 1,79 euros e o serviço de entrega é prestado pelos estafetas que utilizam a aplicação da Glovo.

A empresa de entregas tem planos para abrir mais MFC até ao final do ano no mercado português, sendo que por cada armazém inaugurado a Glovo cria entre 10 e 15 postos de trabalho. Apesar de não revelar o montante investido em Portugal na área do quick commerce, o general manager da Glovo avança que a empresa tem uma parceria com a suíça Stoneweg para a expansão dos MFC. “Portugal, enquanto mercado essencial para a operação da Glovo recebeu parte desse valor e vamos continuar a investir em MFC e outros serviços”.

O layout dos armazéns dark store serve três objetivos, conta Ricardo Batista. Garantir o melhor acondicionamento dos produtos, com a instalação de câmaras de frio, por exemplo, maximizar a eficiência para a recolha da encomenda (sistema integrado de gestão de stocks otimiza picking) e garantir a sua entrega no menor tempo possível.

A empresa trabalha com diferentes fornecedores para garantir agilidade operacional. “Temos pouca profundidade de stocks e alta rotação para, por um lado maximizar o espaço e, por outro, reduzir o desperdício alimentar”, sublinha Ricardo Batista, acrescentando que o sistema próprio de gestão de stocks permite fazer previsões de vendas.

A 14 de setembro, a Glovo anunciou a aquisição do marketplace Mercadão em Portugal e da plataforma Lola Market, em Espanha, para reforçar a área de q-commerce. A Glovo prevê que, com estas aquisições, o negócio entregas instantâneas alcance uma faturação bruta de 300 milhões de euros em 2021, valor que deverá mais do que triplicar em 2022 para mil milhões de euros. A empresa está a fazer os preparativos para entrar na bolsa em 2022.

MercadaoMercadão desbravou mercado de entregas em duas horas em 2018

O markeplace Mercadão, que integra a loja online dos supermercados Pingo Doce, foi adquirido pela Glovo em setembro deste ano, mas tem uma estratégia própria. Quando foi fundado, em 2018, apostou desde logo em entregas em duas horas. “Foi, na altura, um modelo pioneiro de proximidade entre os personal shoppers e os clientes que, entretanto, se tornou mais popular com a entrada no mercado de novos operadores, o que confirma a existência de oportunidade”, constata Gonçalo Soares da Costa, CEO do Mercadão, em entrevista ao Hipersuper.

O projeto piloto conheceu a luz do dia na região de Lisboa, quando o Mercadão inaugurou um pequeno centro de preparação e distribuição de encomendas já lá vão três anos. A operação da dark store abrange as zonas de Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra. “A localização da nossa dark store foi escolhida estrategicamente, com base em dois fatores: facilidade de acesso aos shoppers e proximidade aos clientes na região sul do País, que representam a maior percentagem de vendas”, esclarece o responsável. Apesar de ainda se encontrar a avaliar o desempenho deste formato no contexto da sua operação, o Mercadão tem planos para expandir este modelo de negócio a mais centros urbanos, assim como disponibilizar diferentes formas de venda online às lojas parceiras.

O investimento na dark store, criada de raiz pela equipa do Mercadão, foi pouco significativo, adianta Gonçalo Soares da Costa. “Tratou-se de um pequeno investimento que apresentou retorno desde o momento zero. A dark store é um primeiro teste a este modelo de negócio”. Para rentabilizar o espaço, além de funcionar como dark store, o armazém dá guarida a um pequeno hub da equipa de controlo de qualidade do marketplace de origem portuguesa.

O consumidor faz as compras diretamente no site do marketplace que engloba diferentes marcas e insígnias, como Pingo Doce, Decathon, Control e Ornimundo, que se adapta a todos os ecrãs. Na loja, os produtos estão organizados por categoria e marca, agilizando o processo de recolha. As entregas são feitas diretamente ao consumidor pela equipa de personal shoppers. O transporte é feito em bolsas isotérmicas, desenvolvidas em parceria com um operador nacional.

Apesar da aposta que está a fazer na área do q-commerce, o core business do Mercadão está nas mais de 400 lojas físicas onde são recolhidas as encomendas, em Portugal Continental e arquipélagos dos Açores e da Madeira. “O tempo médio de entrega, a partir da loja, é de 17 minutos”.

HooglooHoogloo prepara rede de dark stores próprias para liderar mercado

João Alves e Maria Francisca Afonso, ex-funcionários da TAP, anunciaram em agosto a criação da startup Hoogloo, um supermercado online, disponível através de uma aplicação mobile, com entregas imediatas de bens de grande consumo. “A ideia surgiu quando sentimos dificuldades de acesso rápido a compras de supermercado durante o período mais crítico da pandemia”, resume João Alves, CEO da Hoogloo, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que as encomendas com entregas imediatas de artigos para o dia-a-dia são um hábito que veio para ficar, quer pela conveniência quer pelo conforto associados a este serviço. “As estatísticas apontam para uma duplicação da procura por compras online, comparativamente com o período pré-pandemia. A sociedade vai tender cada vez mais a optar pelo canal online”, sustenta o responsável.

Optando por não divulgar o valor do investimento “nesta fase”, João Alves adianta que o modelo de negócio da Hoogloo está assente na verticalização do negócio, através do controlo de todo o processo – desde a escolha dos produtos e compra aos fornecedores, até à entrega dos mesmos ao cliente final. “Uma vez que não trabalhamos com intermediários, a monetização do negócio acontece com a margem na venda dos próprios produtos”, esclarece.

A estratégia do concorrente português no mercado das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado passa por desenvolver e implementar uma rede própria de dark stores. “Estamos empenhados em exercer uma presença assertiva em Portugal ainda que, num futuro próximo, queiramos estar presentes em outros países”, revela o ex-comandante da TAP.

Empenhada em tornar-se o principal player nacional de entregas rápidas de artigos de supermercado, a startup passou recentemente por uma fase de testes e interação dos sistemas logísticos e informáticos. “Queremos ter a melhor app, cumprir rigorosamente com os prazos de entrega e não falhar nos artigos que entregamos”.

O objetivo da Hoogloo passa por cobrir brevemente a área da Grande Lisboa e recorrer a uma combinação de crescimento orgânico com modelo de franchising e levantamento de capital para escalar o número de dark stores.

A startup adaptou o espaço de um antigo armazém às suas necessidades. A dark store está dividida por zonas atendendo ao tipo de artigos. Cada zona inclui um conjunto de estantes e cada estante contém prateleiras onde são armazenados os produtos.

“Os artigos são encomendados aos fornecedores através do nosso software. Quando chegam ao armazém, são rececionados com recurso a scanners de inventário. De seguida, são arrumados nas respetivas prateleiras para que, durante o processo de picking, possam ser rapidamente localizados. Conseguimos mapear o artigo desde que entra no armazém até que sai”.

No supermercado online estão disponíveis 12 categorias de bens de consumo, desde alimentação a produtos de limpeza.

Atualmente, a empresa compromete-se a entregar dentro de uma hora, no limite, no entanto, tem planos para reduzir a janela de entrega para 30 minutos. “Na fase de testes, os nossos tempos médios de entrega variaram entre os 20 e os 30 minutos”, revela João Alves. Para fazer a distribuição dos produtos, a empresa recorre a terceiros, sejam empresas especializadas em entregas rápidas ou trabalhadores independentes, através de uma aplicação desenvolvida especificamente para os estafetas.

A empresa investiu ainda no desenvolvimento de um sistema de software customizado que permite gerir os processos internos e externos: parametrização dos armazéns e categorização dos artigos, interação com os fornecedores, gestão de stock, conteúdos da app e serviço ao consumidor. O sistema conecta por API (Interface de Programa de Aplicações) com outros programas de software, como o de faturação ou gestão de recursos humanos, por exemplo.

Continente onlineContinente estreia em 2005 conceito de dark store em Portugal

Foi a cadeia de distribuição alimentar da Sonae que estreou o conceito de dark store em Portugal, quando, em 2005, abriu, em Lisboa, o primeiro espaço desenhado de raiz para servir a operação de e-commerce. 16 anos depois, a dark store da rede de lojas Continente serve diariamente “milhares de clientes” na zona de Lisboa, realça Pedro Santos, diretor de e-commerce da Sonae MC, a divisão de retalho alimentar do grupo da Maia, em entrevista ao Hipersuper.

“A dark store é um instrumento estratégico para entregar a melhor proposta de valor. Utilizamos uma combinação de modelos operacionais para juntar a máxima conveniência para os nossos clientes à máxima eficiência operacional, o que inclui a preparação de encomendas em lojas físicas, em lojas específicas para vendas online ou em armazéns centrais”, sublinha o responsável.

Na dark store trabalham “centenas” de pessoas na operação de preparação de encomendas, havendo, por isso, capacidade para trabalhar milhares de produtos à unidade. Todo o processo é suportado e monitorizado através de sistemas dedicados que garantem eficiência, qualidade e tempos de entrega reduzidos. “O foco na eficiência operacional é uma das alavancas de sustentabilidade económica e rentabilidade do canal online”, sustenta Pedro Santos. Este modelo, através de metodologias de gestão de stock adaptadas, permitiu diminuir em dois dígitos os níveis de rutura de stock dos clientes da área de influência, revela o responsável.

Desenhada especificamente para uma operação de e-commerce, na dark store do Continente os produtos estão organizados em função das suas características, desde a temperatura (ambiente, refrigerado e congelado), a características físicas e de rotação, onde os circuitos de preparação são otimizados. A atividade de picking é feita com recurso a processos, sistemas e equipamentos para garantir qualidade, segurança e eficiência operacional. “As encomendas preparadas são acondicionadas em espaços dedicados, também de acordo com as suas características, por exemplo, no caso da temperatura, em ambiente, frio positivo ou frio negativo. De acordo com a tipologia de transporte, e com a proximidade da entrega selecionada pelo cliente, a encomenda é depois agregada, transportada e entregue”, resume.

Quase 100 carrinhas fazem a entrega das encomendas na casa dos clientes. “São viaturas com requisitos elevados de eficiência, que têm acompanhado a evolução da tecnologia, prevendo-se uma crescente eletrificação da frota de viaturas ligeiras para os circuitos mais curtos e estando em fase de testes a utilização de gás natural nas viaturas mais pesadas e que cobrem maiores distâncias”, anuncia o diretor de e-commerce da Sonae.

A proposta de valor do Continente disponibiliza dezenas de milhar de produtos com entregas no próprio dia (e entregas quase instantâneas através da rede de parceiros), sete dias por semana desde as 8h às 23h. A cadeia presta ainda o serviço Click&Go, que disponibiliza a recolha da encomenda em mais de 150 lojas sem custos nos dias da semana, além do serviço de subscrição EntregaZero com entregas ilimitadas durante um ano ou 100 dias.

Bolt_Market_grocery_Bolt Market aposta em Portugal com promessa de entregas em 15 minutos

É o mais recente operador do mercado português de entregas instantâneas para o retalho alimentar. A Bolt Market iniciou oficialmente a 4 de novembro as operações no mercado português, tirando partido da experiência que já tem no mercado português nos serviços de ride-hailing, Bolt Food e micromobilidade. “Decidimos usar a nossa experiência no setor e no mercado português e avançar com a introdução do Bolt Market”, anuncia Manuel Castelo Branco, country manager da Bolt Market, em declarações ao Hipersuper. “Sentimos que a nossa base de utilizadores já reconhece a Bolt como operador de referência no setor, o que impulsionou o lançamento deste novo serviço em Portugal”, acrescenta o responsável.

A marca inicia as suas operações com a cobertura da Área Metropolitana de Lisboa. “Temos diferentes armazéns espalhados por esta zona de atuação que têm como objetivo responder aos pedidos de forma rápida e eficaz – entregas em 15 minutos”, sublinha Manuel Castelo Branco, acrescentando que a intenção da empresa passa por expandir, no futuro, este serviço a outras localizações do País. Para expandir o serviço de quick-commerce, a Bolt está a avaliar as oportunidades de crescimento no mercado português.

O country manager da Bolt Market está convicto que 2022 será um ano de oportunidades. “Queremos que os nossos serviços de Bolt Market, Bolt Food e micromobilidade cheguem a mais localidades portuguesas e trabalhamos diariamente para tornar real este objetivo”. As encomendas podem ser feitas todos os dias, entre as 9h e as 00h, com um tempo de entrega de 15 minutos, dentro de um raio de dois quilómetros. “Todos os pedidos feitos no Bolt Market, desde que superiores a cinco euros, terão uma taxa de entrega gratuita. Esta oferta não está associada à fase de lançamento e é algo que procuramos continuar a disponibilizar aos nossos utilizadores durante o maior tempo possível”, anuncia o responsável.

Para cada pedido, os estafetas deslocam-se a estes armazéns, onde recolhem o pedido e posteriormente o entregam na localização do utilizador. A atual infraestrutura foi desenvolvida com o objetivo de cobrir a zona de Lisboa e garantir entregas num prazo de 15 minutos, a todos os utilizadores que se encontrem num raio de dois quilómetros. Além de Portugal, a empresa estónia vai entrar em mais nove países europeus.

Após uma ronda de investimento de 600 milhões de euros por parte de investidores como Sequoia, Tekne e Ghisallo, a Bolt pretende impulsionar o seu novo serviço de entrega de mercearias em 15 minutos e acelerar a expansão da sua rede de mobilidade e de entrega de produtos na Europa. “A Bolt experienciou um hiper crescimento no ano passado – a empresa cresceu para 75 milhões de clientes a nível global. Além da chegada a Portugal, a Bolt Market entrará noutros países do Báltico, Europa Central e do Norte, nomeadamente a Croácia, Roménia e Suécia”, anuncia Manuel Castelo Branco. A empresa tem atualmente 10 vagas abertas para aumentar a equipa em Portugal.

GorillasStartup alemã Gorillas prepara operação em Portugal

A empresa alemã Gorillas vai entrar em breve no negócio das dark stores em Portugal. Questionada pelo Hipersuper sobre a data prevista para iniciar atividade no mercado português, a empresa preferiu, para já, não fazer comentários. Presente atualmente em 55 cidades de nove países, a startup publicou em junho um anúncio no seu site para recrutar um country manager para lançar o negócio em Portugal.

A Gorillas captou recentemente 1.000 milhões de dólares (cerca de 862 milhões de euros) numa ronda de financiamento de Série C. Esta operação, garante a startup, é a maior operação de financiamento de uma empresa não cotada em bolsa na área de negócio de entregas de produtos de supermercado ao domicílio.

A operação foi liderada pela alemã Delivery Hero, também acionista da Glovo. Na mesma ronda participaram investidores atuais da empresa, nomeadamente Coatue Management, DST Global, Tencent, Atlantic Food Labs, Fifth Wall, Greenoaks e a A-Star Partners. Entre os novos investidores encontram-se a G Squared, Alanda Capital, Macquarie Capital, MSA Capital and Thrive Capital.

A ronda de financiamento surge sete meses depois de a Gorillas ter atingido 290 milhões de dólares (250 milhões de euros) na ronda de Série B, em março de 2021. O financiamento agora captado permitirá à empresa alemã reforçar a sua presença nos mercados onde tem operação e investir mais nas suas operações, em recursos humanos, tecnologia, marketing e na sua estrutura financeira.

A empresa fundada em 2020 tem 180 dark stores em nove mercados internacionais, tendo feito entregas de 4,5 milhões de pedidos nos últimos seis meses.

 

Uber EatsModelo da Uber para compras de supermercado é feito em parceria com as insígnias

A Uber não aposta em dark stores para o negócio de entrega ao domicílio de compras de supermercado. Questionada pelo Hipersuper, Mariana Ascensão, senior communications da Uber, explica que o modelo da empresa para as compras de supermercado é feito em parceria com as cadeias de retalho. “Não estamos ainda alinhados neste novo modelo”, sublinha a responsável. “Estamos a investir em novos verticais porque no ano passado, com a pandemia, muitas pessoas começaram a ser educadas para o food delivery e, naturalmente, esse hábito acelerou. Mas, em termos de novos verticais, investimos na loja física com parceiros muito sólidos, como o Continente e a Well’s, por exemplo”.

Onde a Uber está a apostar é na restauração virtual. “Ou seja, agarramos no modelo de negócio dos restaurantes parceiros e criamos uma sala à qual o cliente não tem acesso nem mesas para se sentar a fazer uma refeição. Estes restaurantes virtuais têm uma eficiência muito grande porque não têm colaboradores diretos para esta sala e tem apenas uma cozinha a funcionar, depois conseguem escalar a operação porque não tem atendimento e conseguem servir muitas refeições e alargar a amplitude do restaurante. Temos clientes como uma parte da sua operação no Saldanha e outra em Algés e conseguem ter uma grande expansão para os utilizadores e clientes finais porque conseguem ter mais localizações com menos custos através dos restaurantes virtuais”, sublinha a responsável.

A Uber Eats iniciou a operação em Portugal em 2017 e o seu serviço cobre já 75% da população portuguesa. A empresa conta com sete mil restaurantes e comerciantes na sua plataforma tecnológica.

*Artigo originalmente publicado na edição 396 do jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Pingo Doce cresce 2,8% no 1.º trimestre para 1,2 mil milhões de euros

Num contexto de consumo marcado pela elevada sensibilidade ao preço e por um calendário menos favorável, o Pingo Doce encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um crescimento das vendas de 2,8%, totalizando 1,2 mil milhões de euros.

Excluindo o segmento de combustíveis, o crescimento like-for-like (LFL) atingiu os 1,1%, sustentado pelo desempenho das lojas que operam sob o conceito All About Food, que têm vindo a ganhar peso estratégico na proposta da insígnia.

A operar num mercado fortemente promocional, o Pingo Doce manteve a sua agressiva política de descontos, o que lhe permitiu preservar quota num ambiente de grande competitividade. No trimestre, a insígnia do grupo Jerónimo Martins abriu uma nova loja e concluiu a remodelação de 13 localizações.

Em termos consolidados, o EBITDA da Distribuição Portugal cifrou-se em 78 milhões de euros, 0,7% abaixo do trimestre homólogo, tendo a respetiva margem atingido 5,2% (5,3% no 1T 24), pressionada pela subida dos custos com pessoal na sequência do aumento de 6,1% do salário mínimo nacional.

A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2025 com um resultado líquido de 127 milhões de euros, 31,4% acima do ano anterior, ou 6,1% abaixo se excluídos os outros ganhos e perdas de natureza não recorrente. No 1º trimestre de 24, esta rubrica incluiu os 40 milhões de euros da dotação inicial da Fundação Jerónimo Martins.

As vendas cresceram 3,8% (+1,9% a taxas de câmbio constantes), impactadas negativamente pelo efeito de calendário já que o ano anterior, sendo bissexto, contou com mais um dia de vendas e também com a Páscoa, que em 2025 foi no 2T. O EBITDA aumentou 3,8% (+1,2% a taxas de câmbio constantes) com a respetiva margem, em linha com o ano anterior, a cifrar-se em 6,3%, informa a Jernónimo Martins em comunicado

Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins, sublinha a resiliência do grupo num cenário de grande incerteza: “Neste ambiente de contenção, todas as nossas Companhias trabalharam com disciplina para gerir a pressão sobre as margens que decorre da subida dos custos com pessoal na sequência do aumento dos salários mínimos em cada país, num momento em que a inflação nos cabazes permanece baixa”.

“Ainda que o primeiro trimestre apenas permita uma leitura muito limitada das tendências nos mercados, os resultados do Grupo, nestes três meses e perante o comparativo muito exigente do ano anterior, são sólidos e confirmam a competitividade das propostas de valor e a estratégia, dos últimos anos, de reforçar os modelos de negócio das diferentes insígnias”, pode ler-se na mensagem divulgada

“Atentos ao desenvolvimento das dinâmicas de consumo e da concorrência, manteremos o foco no crescimento sustentável, defendendo as nossas bases de clientes, executando o nosso ambicioso plano de expansão, e respondendo aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos num contexto particularmente volátil.”, garante.

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Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

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A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

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Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Alimentar

Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola

O encontro terá lugar pelas 10h, na sede da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’.

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A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (FENAZEITES), realiza na sexta-feira, 9 de maio, o 10º Encontro com as Cooperativas Olivícolas para discutir o futuro perante as tendências de mercado, o cálculo do sequestro de carbono no olival e o futuro da interprofissional do setor olivícola.

O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h0, na sede da Cooperativa, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’ que terá como objetivo “não só identificar alguns dos problemas mais urgentes do sector olivícola, mas também fazer um levantamento de propostas em defesa do mesmo, tendo em conta as tendências do setor, o aumento da produção, o condicionamento do mercado nacional pela produção em Espanha, a oscilação dos preços e os custos de produção”, avança a FENAZEITES, associada da CONFAGRI.

A sessão de abertura será feita por Nuno Serra, secretário-geral da CONFAGRI, António Brito, presidente da FENAZEITES e Luís Rodrigues. presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. Moderado por Patrícia Falcão, secretária-geral da FENAZEITES, o debate “Desafios para o Futuro” contará com o analista internacional Juan Vilar, com Juan Antonio Polo, chefe do departamento de Oleicultura e meio-ambiente do COI, e Fernando do Rosário, presidente da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches. A sessão de encerramento estará a cargo de Idalino Leão, presidente da CONFAGRI, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-Norte.

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Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED
Distribuição

Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”

Num momento marcado pela incerteza, disrupções nas cadeias de valor e exigências crescentes em matéria de sustentabilidade e digitalização, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, sublinha que liderar o futuro no retalho exige antecipação, resiliência e uma visão estratégica partilhada. A poucos dias da edição de 2025 do APED Retail Summit (7 de maio, em Lisboa), o responsável destaca ao Hipersuper as prioridades do setor, os desafios estruturais e o papel da APED na construção de um ecossistema mais sustentável, competitivo e preparado para responder à transformação em curso.

O tema desta edição do APED Retail Summit é “Liderar o Futuro”. Que competências e capacidades considera essenciais para que o retalho e a distribuição possam, de facto, liderar num contexto marcado por incerteza e transformação acelerada?
O contexto é incerto, é acelerado, e também desafiante. E qualquer um destes atributos não é compatível com uma atitude passiva ou excessivamente reactiva. Antecipar e preparar são, por isso, as palavras de ordem para responder aos desafios constantes e emergentes do sector, quer do ponto de vista regulatório, como tecnológico ou de mercado/supply chain. Se há uma lição a retirar das múltiplas crises que atravessámos nos últimos anos, – e usando o que já é quase um “lugar comum” – é a necessidade de resiliência e reforço da capacidade de gestão e adaptação das empresas. As empresas, hoje, necessitam de uma boa dose de resiliência e cultura organizacional forte, fundada na confiança, na responsabilidade e na agilidade, para responder à imprevisibilidade internacional e aos efeitos decorrentes daquilo a que se convencionou designar de “policrises”. Não estamos muito afastados dessa realidade. E por isso, num sector como o do retalho, que está, por definição, mais exposto aos constrangimentos ou disrupções das cadeias de valor, a antecipação e preparação assumem, pois, uma relevância central em qualquer dos nossos Associados. Deste ponto de vista, “liderar o futuro” é também gerir a mudança e os seus efeitos conjunturais e estruturais. É esse o debate a que nos propomos.

O evento reúne um leque alargado de especialistas internacionais. Que contributos espera retirar destas perspectivas globais para a realidade concreta do setor em Portugal?
O perfil dos vários oradores é revelador da transversalidade dos temas que hoje se colocam ao sector. Teremos especialistas de várias áreas e sensibilidades da sociedade, desde a tecnologia à política, passando pela formação e coaching, para nos ajudarem a compreender e perspectivar o futuro. O APED Retail Summit ocorre de dois em dois anos e é não só o momento de encontro entre o sector e os vários interlocutores com quem lidamos e interagimos de forma frequente e regular – desde autoridades públicas a fornecedores e clientes – mas é também uma oportunidade para refletir sobre as principais tendências que moldam o futuro da economia e do sector. De forma muito sucinta destacaríamos a apresentação de um estudo de impacto económico do sector na sociedade portuguesa e uma discussão produtiva e esclarecedora do enquadramento regulatório europeu e o seu impacto no sector, ou seja, o que podemos esperar para os próximos anos do ponto de vista regulatório; uma reflexão profunda dos efeitos da IA no mercado de trabalho do sector e a requalificação de profissionais; uma discussão sobre liderança em tempos de incerteza, justamente, para responder à questão suscitada anteriormente; e uma conversa entre dois dos Associados da APED sobre a sua experiência na sua jornada para a sustentabilidade e o seu impacto ao longo de toda a cadeia de valor. Parece-nos um programa completo e motivador!

A inovação e a transformação digital continuam a ser prioridades para o setor. Quais são, na sua visão, os principais desafios na sua implementação e como é que as empresas portuguesas se estão a posicionar nesta transição?
A inovação é crucial para impulsionar a transição digital de muitas das empresas do sector. Um dos desafios principais é, obviamente, de natureza financeira, da capacidade financeira das empresas para investirem na dinâmica da transformação digital sem perderem competitividade.
A exigência da incorporação tecnológica em muitos dos equipamentos e soluções adoptadas pelos nossos Associados nas suas operações – desde as caixas self-checkout. p.e. às plataformas e-commerce passando pela simplificação das operações, através da automação e IA – traz consigo um elevado custo financeiro. Para se ter uma ideia, o EuroCommerce aponta para um investimento entre 155 e 230 mil milhões de euros, até 2030, para as empresas de retalho europeias responderem ao desafio da transição digital, nomeadamente: melhoria da experiência omnicanal e serviço ao cliente, optimização da eficiência operacional e de toda a cadeia valor, a modernização das tecnologias de informação ou ainda a integração de ferramentas digitais na operação, como IA ou advanced analytics. Ou dito de outra forma, a estimativa de investimento prevista para esta dimensão situa-se entre os 0.8% e 1.6% da receita anual das empresas. É motivo de preocupação, mas também de motivação para todos.

Ao longo do dia, vão ser debatidos temas como sustentabilidade e requalificação de talento. Na sua perspectiva, como pode a APED liderar/apoiar esse processo de transformação ou reforço do compromisso?
A sustentabilidade e as pessoas são dois dos eixos estratégicos do posicionamento institucional da APED. É assim desde há muitos anos. Tem sido um caminho que o sector tem vindo a fazer. Na área da sustentabilidade, p.e., destaco a iniciativa emblemática lançada pela APED para apoiar os seus Associados na resposta aos desafios das Alterações Climáticas, em particular no que respeita à descarbonização: o Roteiro para a Descarbonização da Distribuição. Hoje são mais de 20 os Associados da APED que fazem parte do Roteiro com metas ambiciosas até 2040 e que já representam mais de 65% da faturação do sector. Em paralelo, o acompanhamento e participação da APED na discussão e definição das políticas públicas na área da sustentabilidade é, hoje, absolutamente crucial.
No que respeita às Pessoas, para um conjunto de associados que a APED representa e que emprega quase 150.000 trabalhadores, o nosso compromisso é claro na resposta a três desafios estruturais: aumentar a produtividade, promover a transformação e adaptação de competências e cargos às novas exigências do mercado; e ser um sector magnético na atração e retenção de talento. Há ainda muito para fazer nestes domínios, mas estamos firmes neste caminho.

O evento tem uma forte componente de antecipação estratégica. Que tendências globais acredita que vão moldar o retalho nos próximos anos e como pode o setor posicionar-se de forma competitiva nesse cenário?
Por muito que se invista e estude, os exercícios de antecipação estratégica são sempre complexos. Podemos tentar trabalhar e antecipar tendências, mas trata-se sempre de algo com um risco elevado de sucesso. Quem é que antecipou uma pandemia e um período de confinamento como aquele que vivemos entre 2020 e 2022? Quem é que anteviu as disrupções nas cadeias abastecimentos decorrentes da invasão da Ucrânia e na tensão no Mar Vermelho, entre 2022 e 2023? Ou ainda, quem é que consegue prever a magnitude da guerra tarifária lançada pelos EUA? Estes três exemplos refletem bem o ambiente de incerteza que vivemos e as repercussões negativas que estas situações tiveram na vida financeira das nossas empresas e nas suas respectivas operações. Por isso, mesmo sabendo que não conseguiremos antecipar alguns dos principais acontecimentos e que, mais cedo ou mais tarde, seremos surpreendidos, as empresas devem ser ágeis o suficiente para ajustar objetivos, recalibrar metas e reconsiderar investimentos.
Do nosso ponto de vista, as empresas adaptarem os seus negócios aos novos padrões de consumo, corresponderem à necessidade de descarbonização e acelerarem a implantação de tecnologias inovadoras nas suas operações não é uma escolha, é condição para as empresas serem competitivas. E isso não irá mudar. O caminho terá sempre de passar pela formação das pessoas e pela capacidade de adaptação a novas realidades e desafios, tendo em vista a competitividade e a inovação. Os consumidores esperam isso de nós.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Pingo Doce doou 7,1 mil toneladas de alimentos em 2024

Os donativos aumentaram mais de 35% face a 2023, devido à implementação do programa ‘Alimenta o Bairro’.

Hipersuper

Em 2024, o Pingo Doce doou géneros alimentares equivalentes a 7,1 mil toneladas. “São excedentes alimentares que já não podem ser vendidos, por exemplo, por terem as suas embalagens danificadas ou por se aproximarem do fim da validade, mas que estão conformes com os padrões de segurança”, informa a insígnia de retalho alimentar.

Os donativos aumentaram mais de 35% relativamente ao ano passado, em resultado da implementação do programa ‘Alimenta o Bairro’, que tem como objetivo alargar as categorias de artigos que são doados, bem como tornar o processo de recolha e a relação entre as lojas e as instituições mais eficiente.

Este programa reforçou o papel ativo no combate à fome nos bairros em que o Pingo Doce está presente. Em 2024, o Pingo Doce respondeu ao apelo de cerca de 1.350 instituições de cariz social nas zonas de influência das suas lojas. Os apoios em géneros alimentares e em valor monetário – que incluem apoios fixos, cartões-presente e apoio a projetos de conservação ambiental – ultrapassaram os 19,3 milhões de euros, mais 6,6% do que em 2023.

De referir que o apoio a situações de carência alimentar é uma das prioridades do Pingo Doce que apoia regularmente instituições de solidariedade social nas comunidades envolventes das suas mais de 480 lojas em todo o país.

Ainda no âmbito do programa ‘Alimenta o Bairro’, o Pingo Doce implementou também um programa de capacitação das instituições focado na segurança alimentar e na gestão de organizações sociais, com dicas práticas para gestão de recursos humanos e de voluntários, gestão de stocks, gestão de orçamento e otimização de donativos.

“Orgulhamo-nos de termos conseguido aumentar o apoio às nossas comunidades e assim sermos, cada vez mais, um supermercado de proximidade. A cada ano, procuramos sempre novas formas de poder contribuir com um bem tão essencial como a alimentação, ajudando a minimizar a carência de tantas pessoas e famílias”, sublinha Filipa Pimentel, diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce.

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Retalho

Retalho lidera investimento em imobiliário comercial no primeiro trimestre de 2025

O investimento em imobiliário comercial em Portugal atingiu os 651 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025. O setor do retalho destacou-se como o principal motor deste desempenho, captando cerca de 59% do volume total de investimento, num montante que ascende aos 385,5 milhões de euros.

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O investimento em imobiliário comercial em Portugal atingiu os 651 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, traduzindo-se num crescimento de 151% face ao período homólogo, de acordo com o mais recente estudo Investment Market Overview da consultora Savills. Este valor representa também um acréscimo de 144% quando comparado com a média dos primeiros trimestres dos últimos três anos.

O setor do retalho destacou-se como o principal motor deste desempenho, captando cerca de 59% do volume total de investimento, num montante que ascende aos 385,5 milhões de euros. Centros comerciais, retail parks e supermercados mantêm-se como os ativos preferenciais dos investidores, sendo particularmente relevante a aquisição da totalidade do capital social do NorteShopping pelo Fundo Sierra Prime, gerido pela Sonae Sierra, operação que teve um peso determinante na liderança do segmento.

Apesar do contexto internacional adverso, marcado pela guerra comercial entre os EUA e a China e pela imposição de novas tarifas aduaneiras, que têm gerado cautela entre consumidores e operadores, o mercado de retalho em Portugal revela uma resiliência significativa. Esta performance sugere uma atratividade contínua do país enquanto destino de investimento, sobretudo em ativos de conveniência e proximidade.

Geograficamente, a Região Norte, com especial destaque para o Porto, concentrou 67% do capital investido, reforçando a sua posição enquanto polo estratégico para o imobiliário comercial. Lisboa e a respetiva Área Metropolitana registaram 15,5% do volume total, enquanto o Algarve captou 16,9%.

Os investidores nacionais lideraram a atividade, representando 77,6% do total investido, seguidos por capital proveniente do Reino Unido e da Suíça.

Para Paulo Silva, head of country da Savills Portugal, “este primeiro trimestre de 2025 revelou sinais muito positivos para o mercado de investimento imobiliário comercial em Portugal, com um crescimento assinalável face ao período homólogo. Apesar do atual contexto internacional marcado pela incerteza, tudo indica que 2025 poderá ser um ano particularmente dinâmico, com volumes de investimento expressivos. O setor de hospitality continuará a desempenhar um papel de relevo, beneficiando das condições únicas que o país oferece aos visitantes. Ainda que se antecipe uma ligeira desaceleração no curto prazo, a economia portuguesa está bem posicionada para manter a sua trajetória de crescimento, sustentada por uma procura interna robusta, investimento consistente e um alinhamento positivo com as tendências económicas da zona euro.”.

“A Região Norte está a assumir um papel cada vez mais relevante na captação de investimento nacional e internacional em Portugal, O dinamismo que temos vindo a assistir em segmentos como os de escritórios e de industrial e logística vai certamente manter-se ao longo de 2025, pois existe um número crescente de empresas que pretendem instalar-se ou expandir as operações e consequentemente as suas instalações no norte do país. A mão de obra altamente qualificada, a qualidade das infraestruturas e a proximidade a rotas marítimas e terrestres de grande importância são apenas alguns dos fatores que tornam a região tão atrativa para os investidores.”, acrescenta Ricardo Valente, managing director, Savills | Porto Division.

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Economia

AJAP entrega proposta de pacto estratégico para revitalizar os territórios rurais através da inovação

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal salienta a importância estratégica desta proposta no atual contexto político, lembrando que “os territórios rurais não são um problema a resolver, mas uma oportunidade que urge recuperar”.

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tagsAJAP

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal entregou durante a visita do primeiro-ministro, Luís Montenegro, uma proposta para a criação de um Grande Pacto – Inovação Portugal Rural, iniciativa que pretende revitalizar os territórios rurais através da inovação, do rejuvenescimento populacional e de uma abordagem colaborativa entre entidades públicas e privadas. O momento decorreu durante a visita do chefe do Governo, acompanhado pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, ao stand da associação na Ovibeja, no passado dia 1.

A AJAP salienta a importância estratégica desta proposta no atual contexto político, lembrando que “os territórios rurais não são um problema a resolver, mas uma oportunidade que urge recuperar”. A Associação dos Jovens Agricultores pela a que a transformação do Portugal Rural em espaço inclusivo, dinâmico e atrativo para os jovens seja uma prioridade da próxima legislatura.

“Este é mais um contributo e um desafio que a AJAP deixa às demais entidades, e ao País, porque estamos certos de que os portugueses querem um Portugal que se desenvolva como um todo, atendendo às suas especificidades regionais, capaz de combater assimetrias e melhorar as condições de vida de cada cidadão”, sublinha Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A proposta, em desenvolvimento com diversos parceiros, visa criar um ecossistema colaborativo que envolva organizações de agricultores e estruturas empresariais com preocupações assumidas com jovens (agricultores e empresários) e, na base pública, os Municípios e as Comunidades Intermunicipais (CIM’s), articulados com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR’s, além das tutelas governamentais diretamente associadas a este desafio.

O objetivo é potenciar sinergias e criar soluções integradas que respondam aos desafios estruturais dos territórios do interior. “Há capacidade instalada, há financiamento disponível, há experiência institucional, falta juntar as peças e uma coordenação estratégica que articule programas e atores do território”, afirmou Firmino Cordeiro.

O Pacto, que segundo a AJP será detalhado em breve, foi igualmente debatido no seminário ‘JER – Jovem Empresário Rural’, promovido pela AJAP no dia anterior, também na Ovibeja. Durante a sessão, o Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, reforçou o papel crucial dos jovens na dinamização económica e social das regiões rurais, defendendo o envolvimento ativo dos municípios e comunidades intermunicipais na implementação de políticas estruturais para o setor.

A AJAP marcou presença na Ovibeja com stand próprio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja, onde continua a promover o debate sobre o futuro do mundo rural em Portugal.

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