Jungheinrich muda delegação para a Maia
A Jungheinrich tem em curso um investimento de 150 mil euros para transferir, ainda este ano, a delegação localizada no Norte do Mindelo para a Zona Industrial da Maia

Rita Gonçalves
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A Jungheinrich tem em curso um investimento de 150 mil euros para transferir, ainda este ano, a delegação localizada no Norte do Mindelo para a Zona Industrial da Maia
Em cada cinco empilhadores comercializados em Portugal um é amarelo. A Jungheinrich Portugal assinala este ano 20 anos de presença direta no mercado português, com uma quota de mercado em volume de 20% que representa a segunda posição do mercado nacional de movimentação de carga, revelou ao Hipersuper Mark Wender, à frente dos destinos da filial portuguesa da multinacional alemã há cerca de três anos.
A Jungheinrich Portugal tem em curso um investimento de 150 mil euros para transferir, ainda este ano, a delegação localizada no Norte do Mindelo para a Zona Industrial da Maia. As novas instalações ocuparão 650 metros quadrados, mais 65% de área útil do que a atual localização. “Esta ampliação permite à empresa ter espaço extra para guardar stock e apostar na formação dos condutores de empilhadores, como já fazemos na sede da empresa, em Mem Martins”, detalha Mark Wender.
O diretor-geral da Jungheinrich Portugal não descarta a possibilidade de a empresa investir em novas delegações. Coimbra e Algarve são as localizações em estudo.
Apesar de comercializar as suas máquinas em Portugal desde o início da década de 60, só em 1998 a Jungheinrich criou a operação direta em Portugal, com três profissionais. “Começámos com três pessoas e hoje somos já 90. Esperamos chegar ao final do ano com 100 trabalhadores”, desvenda.
Portugal é um dos 39 países onde a Jungheinrich está representada com distribuição própria. Como explicou Lars Brzoska, membro do conselho de administração da Jungheinrich AG e responsável pelo marketing e vendas – que esteve em Portugal a comemorar o aniversário da empresa -, o mercado português é estratégico para o grupo e é por isso que reporta diretamente à Alemanha. “A Jungheinrich está no top 3 mundial dos fornecedores de soluções de intralogística, com um volume de negócios de 3,6 mil milhões de euros. A nossa meta é alcançar os quatro mil milhões de euros em 2020”, anunciou Lars Brzoska.
Para o alemão, a segurança, a eletrificação e a relação custo-eficácia, são as principais tendências do mercado de empilhadores. “Os clientes estão mais cientes das vantagens das novas tecnologias e isso vai revolucionar as regras do mercado”, adivinha.
Em Portugal, a empresa lançou uma nova área de negócio, a Profishop. Com mais de sete mil referências, a loja online disponibiliza artigos exclusivos como porta-paletes manuais, bancos de trabalho ou mobiliário e acessórios para armazéns.
Este canal nasceu para chegar a clientes de menor dimensão, explica Mark Wender. “Diversificámos o nosso modelo de negócio e reforçámos o nosso papel de fornecedor de soluções para armazenagem. A presença neste canal dá-nos visibilidade online para chegar a novos clientes de pequena dimensão”, explica.
2017 representou para a filial portuguesa da Jungheinrich o melhor ano de sempre em faturação, com um crescimento de 35% em máquinas vendidas. Apesar de não revelar a faturação da empresa, Mark Wender anuncia que estima um crescimento de entre 10 a 15% este ano. Nos 20 anos de atividade em Portugal, a empresa registou uma faturação acumulada de 170 milhões de euros.
É o primeiro empilhador retrátil com bateria de iões de lítio produzido em série. O ETV 216i é mais pequeno, tem uma capacidade de elevação em 23% superior, opera em corredores estreitos e permite movimentar mais 5% de paletes por hora, quando comparado com os seus antecessores.
“A Jungheinrich criou uma nova geração de empilhadores. A potência dos iões de lítio integrada garante um desempenho superior, para além de um design de equipamento revolucionário: mais ergonomia, maior eficiência energética e maior visibilidade e segurança”, garante o diretor-geral da Jungheinrich Portugal.
A empresa lançou ainda o porta-paletes elétrico EJE 114i com bateria de iões de lítio, cuja principal novidade é a configuração da bateria e o respetivo compartimento com reduzida dimensão. “É um modelo mais compacto que simplifica a sua utilização em espaços mais estreitos e em áreas sensíveis ao peso, como as plataformas de carga eleváveis”, remata Mark Wender.