Edição digital
PUB

Photo: ©Tom Parkes

Logística

Chep vence prémio IGD pela abordagem à realidade virtual

A Chep venceu o prémio “IGD John Sainsbury Learning and Development Award” pela ferramenta de realidade virtual (RV) criada para otimizar as soluções de “last mile”

Ana Catarina Monteiro

Photo: ©Tom Parkes

Logística

Chep vence prémio IGD pela abordagem à realidade virtual

A Chep venceu o prémio “IGD John Sainsbury Learning and Development Award” pela ferramenta de realidade virtual (RV) criada para otimizar as soluções de “last mile”

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
Artigos relacionados
Produção nacional de azeite poderá chegar às 180 mil toneladas
Alimentar
STEF com volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre
Logística
Nova Red Bull Winter Edition acaba de chegar ao mercado português
Bebidas
Grupo Iskaypet expande presença em Portugal com a aquisição de sete lojas da cadeia PetOutlet
Retalho
Grupo Bacalhôa apresenta edição exclusiva de Aguardente XO 50 Anos
Bebidas
FNAC abre nova loja em Castelo Branco
Retalho
Sogrape lança o Série Ímpar Palhete
Bebidas
Inflação volta a acelerar
Economia
Supermercado
ID Logistics registou 827,3 milhões de euros de receitas no 3º trimestre
Logística
Já são conhecidos os 459 projetos vencedores do Programa Bairro Feliz do Pingo Doce
Retalho
PUB

A Chep venceu o prémio “IGD John Sainsbury Learning and Development Award” pela ferramenta de realidade virtual (RV) criada para otimizar as soluções de “last mile”.

A solução de RV da Chep “recorre aos princípios da gestão por categorias para fomentar a compreensão dos colaboradores e clientes num ambiente de loja virtual atrativo”, explica a empresa de soluções de armazenamento e logística ao longo da cadeia de valor.

PUB

“Desenvolvemos uma ferramenta de RV que permite que os nossos colaboradores e clientes aprendam, através dos princípios de gestão por categorias, o valor, as vantagens e como podem utilizar as plataformas da Chep como soluções de comercialização reutilizáveis nas lojas em comparação com outras alternativas”, comentou durante a cerimónia Christophe Loiseau, vice-presidente senior para a divisão “Last Mile Solutions” (LMS) da operadora. “A RV permite à Chep ajudar os clientes a vender mais com menos e, por conseguinte, a reduzir as roturas de stock e melhorar a comercialização e a reposição”.

A adoção da RV por parte da empresa teve início em Espanha, com um projeto desenvolvido para um cliente detentor de uma “grande cadeia de retalho”. A iniciativa consistiu em um hipermercado virtual através do qual é possível fornecer recomendações de gestão por categorias relativas à forma como se pode satisfazer as necessidades dos consumidores. “A ação foi considerada um sucesso, pois o retalhista implementou as alterações”, explica a Chep que entretanto alargou a implementação da sua abordagem de RV em outros países da Europa (Reino Unido, França, Portugal, Benelux, Alemanha, Polónia e Itália) e na América do Norte (Estados Unidos e Canadá).

Stuart Comer, Chefe do Departamento de Aprendizagem e Desenvolvimento da Sainsbury’s (patrocinadora do prémio) afirmou durante a cerimónia de entrega que “ao ser uma iniciativa realmente global, a abordagem de realidade virtual da Chep para otimizar a ‘última milha’ acrescentou valor além dos respetivos limites comerciais tradicionais e permitiu que a operadora compreendesse os seus clientes e, assim, criasse soluções credíveis em colaboração com eles”.

O evento da instituição de caridade IGD, que presta apoio às indústria e distribuição alimentares na resposta eficiente às necessidades do público, decorreu no início do mês em Londres, no Reino Unido.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

Artigos relacionados
Produção nacional de azeite poderá chegar às 180 mil toneladas
Alimentar
STEF com volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre
Logística
Nova Red Bull Winter Edition acaba de chegar ao mercado português
Bebidas
Grupo Iskaypet expande presença em Portugal com a aquisição de sete lojas da cadeia PetOutlet
Retalho
Grupo Bacalhôa apresenta edição exclusiva de Aguardente XO 50 Anos
Bebidas
FNAC abre nova loja em Castelo Branco
Retalho
Sogrape lança o Série Ímpar Palhete
Bebidas
Supermercado
Inflação volta a acelerar
Economia
ID Logistics registou 827,3 milhões de euros de receitas no 3º trimestre
Logística
Já são conhecidos os 459 projetos vencedores do Programa Bairro Feliz do Pingo Doce
Retalho
Logística

STEF com volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre

Em Portugal, o Grupo reforçou “o forte crescimento” do seu volume de negócios graças ao alargamento da carteira de clientes

Hipersuper

O Grupo STEF, multinacional europeia de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, anunciou um volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre de 2024. O número representa um aumento de 10% (+4,4% numa base comparável).

Nos resultados por área geográfica, no mercado de França a STEF viu os volumes movimentados pela atividade de produtos frescos continuarem a ser afetados pelo fraco consumo alimentar. Mas a atividade “está a beneficiar dos efeitos positivos de várias extensões de plataformas (Lille, Annemasse e Brive-la-Gaillarde)”, refere a empresa.

A atividade na área dos hipermercados foi sustentada pelo seu posicionamento e pelo arranque de três novos contratos, e no food service “mantém uma boa dinâmica”, embora o impacto esperado dos Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos de Paris 2024 no crescimento “não se tenha concretizado”, Já na atividade logística nos produtos congelados, a STEF registou um aumento da taxa de ocupação nos seus armazéns em comparação com o 3º trimestre de 2023, “embora enfrente uma dinâmica de mercado difícil que afeta a atividade de transporte associada”.

Crescimento em vários países

No âmbito do trabalho desenvolvido noutros mercados, a STEF viu as operações em Espanha registarem um bom desempenho, graças ao seu desenvolvimento comercial sustentado, nomeadamente no mercado intermédio, enquanto Itália continua a registar “uma dinâmica de desenvolvimento em todas as suas atividades, com especial enfase no setor dos produtos congelados”.

O Reino Unido está a ser impulsionado pelo seu crescimento orgânico e por um efeito cambial favorável, enquanto a Bélgica “regista um bom crescimento”, impulsionado pelo arranque da sua unidade de Tubize, perto de Bruxelas, conforma a empresa.

Quanto a Portugal, reforçou “o forte crescimento” do seu volume de negócios graças ao alargamento da carteira de clientes, nomeadamente na atividade food service.

Por último, os Países Baixos, “fortemente afetados pela redução dos fluxos internacionais”, continuam a integrar as empresas recentemente adquiridas sob a marca STEF.

“O Grupo STEF opera num contexto de incerteza: a inflação e o abrandamento económico, ambos observados na maioria dos países em que o Grupo opera, resultam numa diminuição do consumo e da procura de transporte associado às compras de bens de consumo”, conclui no comunicado, sublinhando que o transporte rodoviário de produtos sob temperatura controlada “é sensível a esta conjuntura económica e as empresas do setor têm de fazer face a uma persistente falta de estabilidade, tendo que fazer face a aumentos repetidos dos custos num contexto de contração da atividade”.

No último trimestre do ano, o Grupo estará particularmente atento à evolução da carga fiscal em França e às suas consequências.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

ID Logistics registou 827,3 milhões de euros de receitas no 3º trimestre

A multinacional destacou ainda no mesmo período, a recuperação da atividade em França e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”.

Hipersuper

A ID Logistics registou receitas de 827,3 milhões de euros no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 19,6%. “Ajustado para um efeito a uma taxa de câmbio geralmente desfavorável durante o trimestre, o crescimento em termos homólogos foi de 20,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2023”, explica num comunicado.

Durante o terceiro trimestre de 2024, a multinacional de logística destacou ainda a recuperação da atividade em França, “com um crescimento de 6,1%”, graças ao arranque de novos projetos ao longo do ano, e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”. De referir que o continente europeu representa 48% das receitas do Grupo.

Em relação às outras regiões do globo, a ID Logistics, manteve uma dinâmica positiva nos EUA (18% das receitas do Grupo), com um aumento das receitas numa base homóloga 48,6% e registou um crescimento sustentado na América Latina e na Ásia, com um aumento de 31,7% em termos homólogos (8% das receitas do Grupo).

No global do nove meses de 2024, “a empresa registou receitas de 2.345,9 milhões de euros, um aumento de 19%”. “Este bom desempenho inclui as receitas da Spedimex, uma empresa adquirida na Polónia e consolidada a partir de 1 de junho de 2023”, indica.

Eric Hémar, presidente e CEO da ID Logistics, afirma que após “um sólido primeiro semestre de 2024”, a ID Logistics voltou a registar “um forte crescimento nas receitas trimestrais”. “As prioridades imediatas do Grupo são o sucesso dos novos projetos, o aumento da produtividade dos centros que acabámos de lançar, enfrentar os picos de fim de ano e a assinatura de novos contratos. 2024 será novamente um ano de forte crescimento para a ID Logistics”, sublinhou.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

DHL Express estende parceria para duplicar a aposta em e-sports

A DHL vai alargar o envolvimento a outros eventos, como a Snapdragon Pro Series, a maior competição do mundo de e-sports para telemóveis.

Hipersuper

O Grupo DHL e o Grupo ESL FACEIT (EFG), empresa de e-sports, anunciaram uma extensão da parceria para aumentar a visibilidade e a relevância da marca DHL entre a comunidade de desportos eletrónicos e de jogos.

A DHL e a EFG já trabalham em conjunto há seis para criar experiências para os fãs dos torneios de Counter-Strike 2 e Dota 2, através de campanhas conjuntas e logística de eventos. Agora, com o reforço da parceria para os próximos seis, a DHL, como parceiro oficial de logística, vai alargar o envolvimento a outros eventos, como a Snapdragon Pro Series, a maior competição do mundo de e-sports para telemóveis. Além disso, a DHL vai também apoiar vários festivais de jogos DreamHack a nível global.

Em todos estes eventos da EFG, a DHL vai transportar o material tecnológico necessário e prestar apoio nas instalações de vídeo, facilitando a distribuição de monitores e cadeiras de jogo. A par disto, vai ainda investir em campanhas de marketing em parceria com os torneios mais prestigiados do mundo, incluindo os prémios ‘Most Valuable Player’.

“Graças à nossa parceria com a EFG, construímos uma ligação estreita com os fãs de e-sports – e, portanto, com um público jovem com uma grande afinidade com a tecnologia e comércio eletrónico, especialmente nas Gerações Z e Alpha”, afirma Arjan Sissing, diretor de marketing de marca do Grupo DHL.

É esperado que o número de fãs de e-sports ultrapasse os 640 milhões no próximo ano e os eventos EFG vão permitir que se chegue a esta comunidade, que pode não estar envolvida nos canais de marketing tradicionais. “Através da parceria com a EFG, a DHL tornou-se numa marca que inspira os fãs de jogos como nenhuma outra”, afirma Rodrigo Samwell, diretor comercial do Grupo ESL FACEIT.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

CBRE assessora a Deka Immobilien no processo de venda do TorreShopping

O primeiro centro comercial adquirido por este fundo foi o Tavira Gran-Plaza, no Algarve, e estão previstas outras aquisições para os próximos meses, após a venda do TorreShopping.

Hipersuper
tagsCBRE

A CBRE assessorou a Deka Immobilien no processo de venda do TorreShopping ao Fundo Iberia Shoppings, um Fundo de Investimento Imobiliário recentemente fundado pelo banco brasileiro BTG Pactual.

Neste negócio, o vendedor foi assessorado pela CBRE, que contou com o apoio jurídico da VdA e a assessoria fiscal da EY. O comprador foi assessorado pela Optimal Investments, PLMJ, Wider Property, BDO e Engexpor.

O TorreShopping, inaugurado em 2005, foi alvo de uma remodelação significativa em 2021. É o principal centro comercial da sua área de influência, atingindo um total de 230 mil habitantes num raio de 30 minutos de carro, e tem um GLA total de 12.200 metros quadrados, 49 lojas e 700 lugares de estacionamento. Atualmente, o ativo está quase totalmente ocupado, registando uma afluência de cerca de 2 milhões de visitantes por ano.
Conta com várias marcas de moda como a Springfield, a Lion of Porches e a Tiffosi, e é ancorado por outras lojas relevantes, nomeadamente a AKI, a FNAC, a Rádio Popular, os Cinemas Castello Lopes e o Espaço Casa. Adicionalmente, oferece um leque variado de opções de restauração na praça de alimentação.

“A equipa CBRE está extremamente satisfeita por ter assessorado uma vez mais a Deka Immobilien, neste caso no processo de venda do Torreshopping. Este momento marca o fim de uma década de parceria de grande sucesso, iniciada em 2014, quando a CBRE começou a gerir o centro comercial, após a sua aquisição pela Deka. Ao longo deste período, tivemos um papel ativo e contínuo no aconselhamento da redefinição do centro comercial e conseguimos aumentar as vendas. Isto reforça a ideia de que os ativos de retalho que apresentam um bom desempenho e uma estratégia de gestão eficaz demonstram resiliência e atraem o interesse dos investidores, mesmo no atual ambiente de mercado”, comenta José Hermozilha, head of investment properties na CBRE.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

STEF investe 13 milhões de euros em nova plataforma logística na Maia

No total vão ser investidos 13 milhões de euros na construção da nova plataforma logística na cidade da Maia, com conclusão prevista até ao verão de 2025.

Hipersuper

A STEF acaba de lançar a 1ª pedra da nova plataforma logística que irá construir na cidade da Maia. Em Portugal, a empresa conta, atualmente, com 12 infraestruturas distribuídas de norte a sul estando prevista a conclusão desta nova no verão de 2025. Serão investidos 13 milhões de euros no novo empreendimento.

Com a construção da plataforma, a empresa pretende acompanhar os atores da indústria agroalimentar a norte do rio Douro e criar oportunidades para se desenvolverem em Portugal e no resto da Europa, efetuando transportes mais rápidos através de serviços logísticos inovadores e diferenciados, refere em comunicado.

“A plataforma que hoje apresentamos é mais um passo na trajetória de ambição e aposta em Portugal, permitindo-nos dar melhores respostas a uma cadeia de valor cada vez mais exigente, para além de continuar a ser parte ativa e central no desenvolvimento do setor da restauração e alimentação em Portugal e na Europa”, sublinha Mickael Tomas, diretor-geral da STEF Portugal.

Sobre a localização da nova plataforma, o responsável refere ainda que “ao fortalecer a nossa rede de distribuição nesta região cumprimos um dos nossos princípios com os clientes/parceiros de cada dia: estar próximo.”

As instalações serão mais modernas e com tecnologias cada vez mais ecológicas, para estarem alinhadas com a política “Moving Green” do Grupo, como por exemplo: painéis fotovoltaicos que irão cobrir 15 a 20% do consumo anual de energia da plataforma e um grupo de frio com um gás natural NH3 (isento de HFCs) amigo do ambiente que não prejudica a camada de ozono: GWP =0. Os espaços de trabalho foram pensados para melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários STEF e parceiros e as novas tecnologias implementadas irão facilitar o cumprimento das funções dos operadores, informa a empresa.

A nova plataforma ocupará um terreno com uma dimensão total de 55.000 m², irá ter um cais de refrigerado, com uma área total de 5.000 m² e uma câmara de congelados com 1.200 m². Terá 42 portas de cais e garantirá temperaturas controladas, com o cais de transporte refrigerado entre +2/+4ºC e a câmara de congelados entre -20/-25ºC. A área de escritórios estará distribuída por dois pisos. Conta ainda com uma instalação de lavagem para a higienização da frota própria.

A STEF conta com mais de 22.000 colaboradores e mais de 270 instalações em oito países europeus. Em 2023, alcançou um volume de negócios de 4,4 biliões de euros.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

José Frazão: “Trazemos empresas com soluções diferenciadas”

A Expoalimenta arranca já esta quinta-feira. O mote perfeito para uma conversa com José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza esta feira profissional.

A Expoalimenta, feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas, desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro. O mote perfeito para uma conversa com José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta.

Qual o balanço que faz das últimas edições da Expoalimenta e quais as expectativas para esta edição?
A Expoalimenta é um acontecimento muito relevante para o calendário das feiras e muito concretamente para a região Norte. Este é um evento que acontece a cada dois anos e por isso sentimos também essa vontade por parte das empresas expositoras que aceitaram o nosso desafio para dar a conhecer as suas propostas e inovações neste certame. A última edição correu muitíssimo bem, superando para lá as expectativas que tínhamos, mas estamos sempre muito focados em melhorar e evoluir. Posto isto, ouvimos todos os feedbacks dos expositores e visitantes e melhorámos a feira tendo em consideração as opiniões. Vamos apresentar uma feira com muitas oportunidades de negócio e com foco total nos visitantes, que acreditamos ser um ponto chave para o sucesso do evento. Temos em curso uma grande ação de divulgação para efetivamente nos dias 24, 25 e 26 de outubro termos uma enchente de profissionais do setor. O procedimento para registo é digital e portanto contamos já com um número de registos muito elevado, mas aqueles que nos visitarem sem registo poderão fazê-lo no local e aceder ao evento.

Quais são as expectativas para a edição de 2024 em termos de número de expositores e visitantes, comparativamente a edições anteriores?
Acreditamos que conseguiremos superar a marca dos 10/12 mil visitantes profissionais, um público altamente segmentado e especializado. Queremos apostar na dimensão da experiência, oferecendo aqueles que nos visitam uma perspectiva completa do mercado representado na feira. Temos por isso um programa com várias entidades e parceiros com Conferências e Seminários que podem complementar a oferta em exposição e dar ao visitante uma perspectiva mais alargada deste segmento. Contamos com 300 expositores, o que representa um crescimento de cerca de 15 por cento em relação a 2022. Falamos do evento uma vez que o visitante terá acesso a toda a área de exposição. Esta é uma feira dinâmica, contamos com a energia de todos os expositores, visitantes que ajudam a elevar a notoriedade do certame em Portugal.

Que setores espera que tenham maior destaque nesta edição da feira e porquê?
Os equipamentos e maquinaria são dois elementos importantes desta feira e por isso um dos principais motivos de visita dos profissionais. Contamos com empresas com soluções atuais e de vanguarda que oferecem as melhores propostas ao mercado. Depois estamos a apostar na diversificação da oferta em feira, procurando expositores com tendências atuais do mercado no setor do alimentar. Sabemos que há novos hábitos de consumo e portanto naturalmente há novas necessidades de procura. Teremos uma feira abrangente para responder a todos os desafios e acreditamos que aqueles que nos visitarem vão sair muito satisfeitos e com negócios fechados. A dinâmica das duas feiras em simultâneo, falando concretamente da Decorhotel, é muito importante e revela-se muito estratégica para o certame, que durante três dias ganha uma dimensão muito maior e mais apelativa.

A alimentação saudável vai estar em destaque. Uma nova aposta…
Estamos muito expectantes para perceber a receptividade desta nova aposta. Era uma carência que sentíamos que a feira poderia ter e decidimos responder a esta nova área do consumo. Há uma consciência maior em todos sobre os benefícios de uma alimentação mais nutritiva e que responde ao nosso dia a dia. Trazemos empresas com soluções diferenciadas, que se destacam no mercado e são alvo de grande apreço por parte dos consumidores. Queremos que o visitante entre na feira e sinta que tudo aquilo que compõe a indústria alimentar está à sua disposição. Além da dinâmica da procura específica por um produto ou serviço, queremos desenvolver a questão da oportunidade. Queremos aumentar o tempo de permanência de um visitante no certame, porque este pode efetivamente estar interessado num determinado produto ou empresa, mas graças ao leque de empresas expositoras consegue conhecer outras propostas que numa primeira ideia não tinha intenção.

Quais são as principais novidades ou inovações que podemos esperar das empresas expositoras, especialmente nos segmentos de maquinaria e equipamentos?
Contamos com as empresas de referência e também aquelas que estão a chegar ao mercado com grande capacidade de resposta como expositoras e acreditamos que as suas soluções são de vanguarda, recorrendo a tecnologia inovadora, que traz vários benefícios, repensando a execução de procedimentos técnicos, bem como logísticos. São dois vectores importantes quando pensamos a indústria alimentar, numa componente mais técnica. Não será justo destacar umas empresas em detrimento de outras.

A Expocarne é um dos segmentos direcionados presentes na feira. Como vê o desenvolvimento da indústria da carne em Portugal e que oportunidades identifica para o setor neste momento?
A indústria da carne em Portugal tem mostrado um desenvolvimento sólido, impulsionado por uma crescente preocupação com a qualidade e a sustentabilidade. No entanto, é claro que enfrenta desafios significativos, como a adaptação a novas exigências dos consumidores, que estão cada vez mais conscientes em relação ao impacto ambiental e ao bem-estar animal. A grande oportunidade está na diversificação dos produtos e no investimento em certificações de qualidade, além da aposta em tecnologias para otimizar os processos e reduzir a pegada ambiental. Na Expoalimenta, procuramos discutir estas questões e explorar novas oportunidades. A feira oferece uma plataforma única para reunir produtores, distribuidores e especialistas do setor, onde podem partilhar soluções inovadoras que alinhem eficiência produtiva com práticas mais sustentáveis.

Quais as iniciativas paralelas previstas para esta edição?
Ao longo dos dois primeiros dias temos previstas várias ações para os profissionais da indústria alimentar. A tarde do primeiro e segundo dia traz Formações de Higiene e Segurança Alimentar, ajudando todos os interessados a potenciar os seus conhecimentos. No segundo dia, teremos o Seminário da DPD Portugal, que vai focar-se nos desafios associados à entrega de alimentos frescos e uma outra ação a cabo da EFRIARC. No último dia, 26 de outubro, teremos a Confraria do Azeite e do Folar e ainda a Semifinal Norte do XI Concurso ‘O Melhor Bolo-Rei’ de Portugal. Com estas ações pretendemos proporcionar uma melhor experiência ao visitante, que além de interagir com as empresas expositoras, pode contactar diretamente com outros players do mercado.

Há dois anos, em entrevista ao nosso jornal, mostrava-se preocupado com o contexto económico que afetava empresas e consumidores. Hoje como olha para o mercado interno?
As empresas portuguesas enfrentam enormes desafios, desde logo porque o nosso mercado é pequeno e isso acarreta desafios extra às empresas, que todos os dias têm de procurar atualizar-se e estar um passo à frente para responder às necessidades das pessoas e do próprio mercado que não é estanque. Na Expoalimenta e Decorhotel também procuramos olhar criticamente para estas realidades que nos afetam a todos de forma mais ou menos direta, ouvindo decisores e diferentes players, que estão atentos e procuram refletir e encontrar soluções para melhorar.

Na sua visão, qual o papel da Expoalimenta na dinamização e internacionalização das empresas alimentares portuguesas, e de que forma a feira contribui para a criação de parcerias estratégicas no setor?
A Expoalimenta é uma feira pensada para o mercado nacional, sendo realizada a Norte. Procuramos também atingir o mercado ibérico pela proximidade com Espanha. Estamos sempre atentos às oportunidades de negócio que podem ser geradas durante o evento, tanto para os expositores, que procuram novos parceiros, como visitantes profissionais. Queremos muito continuar a apostar nesta divulgação exterior da feira para que possamos a cada novo ano contar com visitantes vindos de outras geografias a aumentarmos assim as oportunidades de expansão da Expoalimenta.

Esta entrevista foi publicada na edição 427

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

Mercados de escritórios de Lisboa e Porto com crescimento recorde em 2024

De janeiro a setembro de 2024, o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 168,546 m², e o do Porto apresentou um volume total de ocupação superior a 55.000 m².

Hipersuper

A mais recente análise da Savills revela que os mercados de escritórios de Lisboa e Porto cresceram de janeiro a setembro de 2024, um recorde no período em análise. Neste período o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 168,546 m², apresentando a segunda maior taxa de ocupação já registada no período em análise, apenas superada por 2022. O Porto, por sua vez, apresentou um volume total de ocupação, de janeiro a setembro de 2024, superior a 55.000 m², refletindo os melhores resultados de sempre.

Segundo a Savills, a área transacionada em Lisboa durante os primeiros 9 meses de 2024 encontra-se 134% acima da ocupação acumulada entre janeiro e setembro de 2023 e 30% acima da média dos últimos 5 anos, considerando o mesmo período em análise. Até ao final do mês de setembro, foram fechadas 128 operações, o que representa um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2023.

O Parque das Nações foi responsável por 32% do volume de absorção deste período, com um total de 19 operações, seguido da Nova Zona de Escritórios (25%) e do Corredor Oeste (15%), com 18 e 34 transações, respetivamente.

Relativamente ao volume de absorção por setor de negócios, os Serviços Financeiros lideram com maior destaque até setembro, com uma área total de 54,572 m² transacionados, que correspondem a 32% do volume de absorção total do mercado de escritórios de Lisboa, com 12 transações, seguindo-se TMT’s & Utilities (18%) e Outros Serviços (16%).

Para Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal, “apesar de expectável, esta é uma excelente notícia para o mercado de escritórios. Este ano, já superámos os números pré-pandemia e, até ao final de 2024 iremos, provavelmente, atingir valores recorde de take-up. Isto demonstra mais uma vez a resiliência do nosso mercado e a nossa posição como destino preferencial para grandes empresas internacionais. Esperamos que esta dinâmica positiva continue a gerar bons resultados no último trimestre, num ano que poderá chegar aos 200.000 m² de absorção total. Além disso, aguardamos com expectativa a conclusão dos projetos em pipeline, que totalizam cerca de 56.000 m² até ao final de 2024, com uma grande parte já pré-arrendada. Prevemos por isso um último trimestre muito ativo, com operações relevantes.”.

O Porto, por sua vez, apresentou um volume total de absorção, de janeiro a setembro de 2024, superior a 55.000 m², refletindo os melhores resultados de sempre. Com este número, o mercado de escritórios do Porto demonstrou um crescimento de 47% em relação a média do volume de absorção dos últimos 5 anos. Até ao final de setembro, foram concluídos 53 negócios, o que representa um aumento de 10% em comparação com o mesmo período de 2023.

A zona Out of Town, responsável pela maior parte da ocupação deste período, representa 40% do volume de absorção total, com 16 operações, seguida do CBD Boavista (37%) e da CBD Baixa (14%), com 22 e 6 transações, respetivamente.

Relativamente ao volume de absorção por setor de negócios, TMT’s & Utilities registam o maior volume de ocupação durante os primeiros 3 trimestres do ano, refletindo 39% do volume final, com 21 transações, seguido dos segmentos de Consultores e Advogados (29%) e Serviços Financeiros (14%).

“O mercado de escritórios do Porto tem conquistado cada vez mais destaque sendo que, com um trimestre ainda por concluir, já superámos o volume de absorção do ano passado. Em 2024, registámos o melhor resultado de sempre no volume de absorção entre janeiro e setembro, em comparação com anos anteriores e entrámos neste novo trimestre com maior procura, especialmente para expansão de áreas, o que nos faz acreditar que os números de final de ano superarão os do ano anterior. Este ano, e até à data, foram concluídos 7 edifícios, oferecendo 26.565 m², e temos perto de 85.000 m² em pipeline até ao final de 2025. O Porto continua a demonstrar o seu grande potencial de crescimento e capacidade de atração”, afirma Graça Ribeiro da Cunha, offices consultant, Savills Portugal.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Entrevista

“A logística urbana é sem dúvida um grande desafio para todo o setor”

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, define ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da direção da APLOG.

Afonso Almeida, presidente da direção da APLOG, sublinha o desafio que a logística urbana representa para todo o setor.

A logística urbana é um dos grandes desafios para os players do setor? Na abertura da conferência Cidades & Logística, referiu que de 2022 para 2023, o tráfego aumentou 20% em Lisboa e Porto.
A logística urbana é, sem dúvida, um grande desafio para todo o setor. O aumento exponencial da entregas on-line, em especial nos últimos anos durante e pós pandemia, fez com os players do setor tivessem que se modernizar de forma muito rápida para poder responder às necessidades do mercado. Através da tecnologia, da digitalização, da automação, entre outras ferramentas, é possível hoje fazer entregas por todas as cidades em tempos muito reduzidos. Um estudo apresentado pela Inrix, uma consultora norte americana especializada em análise de dados de tráfego, mostra que a maioria das grandes cidades na Europa e no mundo tiveram um aumento de tráfego muito significativo. No caso de Lisboa e Porto os dados apresentados de 2023, mostram um crescimento do tráfego em mais de 20% em relação ao ano anterior. Esta situação deve mostrar-nos uma grande preocupação, sendo muito importante perceber as causas para este aumento e fazer com que as cidades possam tomar medidas urgentes para minimizar esta situação.

A logística urbana deve dar prioridade a conceitos como a habitabilidade e a sustentabilidade nas cidades? Nesse sentido, os lockers e as entregas de última milha com veículos alternativos deveriam ser priorizados?
As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado, e deve ser importante envolver todas as partes interessadas, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade, tendo uma visão de futuro mais sustentável. Existem já lockers a funcionar em alguns locais mas ainda estamos numa fase algo inicial. Devemos olhar para projetos noutras cidades e noutros países, que nos indicam caminhos interessantes. A forma como se faz as entregas da última milha deverá ser claramente otimizada com a implementação de hub´s em diferentes zonas da cidade, que permitam reduzir claramente o número de viaturas que existem hoje a efetuar entregas na cidade de Lisboa e Porto. A eletrificação das frotas deverá ser acelerada e também o uso de novos veículos de diversos tipos mais sustentáveis.

No global, para onde apontam as soluções? Como obter uma logística urbana eficaz e sustentável?
As soluções devem passar claramente por um trabalho sério das autarquias, alinhadas com políticas centrais, envolvendo especialistas e trabalhar em conjunto para arranjar soluções par este problema atual e real. É preciso investir neste tema com mais planeamento, rapidez e estratégia de médio longo prazo. Por esse mundo fora existem soluções interessantes e inovadores que podem ser analisadas e ver a possibilidade de poder aplicar nas nossas cidades as soluções que possam fazer sentido. Questões como dos horários de entregas, locais de descargas, hub´s estrategicamente locados em locais de Lisboa e Porto que permitam reduzir o tráfego, centralizando entregas com uma redução significativa do número de veículos em circulação. A questão dos lockers é fundamental, pois vamos ter que nos convencer que não é sustentável continuarmos a receber as nossas encomendas em casa. Se continuarmos neste caminho, a tendência será continuar a aumentar o tráfego e o congestionamento das cidades, entrando em contraciclo com o que se pretende para ter cidades mais sustentáveis.

Esta entrevista foi publicada na edição 426 do Hipersuper

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

Savills comercializa em exclusivo o Santa Maria Park

“O nosso país tem vindo a registar uma crescente procura por espaços logísticos modernos e bem localizados e o Santa Maria Park responde plenamente a estes requisitos. Congratulamo-nos com o lançamento deste projeto que irá elevar o patamar de excelência neste segmento de produto, no mercado de Lisboa.”, sublinha Luís Rocha, I&L Senior Consultant da Savills.

Hipersuper

O departamento de Industrial & Logística da Savills está a comercializar em exclusivo o Santa Maria Park: o mais recente empreendimento industrial e logístico da zona de Lisboa. Localizado em Camarate, o projeto apresenta 12 frações, equipadas com cais e escritórios, com áreas entre os 2.280 e 25.387 m².

Este projeto pretende responder às necessidades das empresas que procurem soluções last mile, considerando a proximidade ao centro da cidade, com ligações às principais circulares da cidade (CRIL, Eixo Norte Sul e CREL) e ligações à A1, A12, A5, A2 e A8.

Para os próximos dois anos, a Grande Lisboa conta com um pipeline de cerca 590.000 m², dos quais cerca de metade já tem ocupação assegurada por contratos de pré-arrendamento ou aquisições de projetos para ocupação própria.

“É para nós um orgulho comercializarmos em exclusivo um projeto com este nível de qualidade, quer ao nível de localização, quer ao nível das especificações. O nosso país tem vindo a registar uma crescente procura por espaços logísticos modernos e bem localizados e o Santa Maria Park responde plenamente a estes requisitos. Congratulamo-nos com o lançamento deste projeto que irá elevar o patamar de excelência neste segmento de produto, no mercado de Lisboa.”, sublinha Luís Rocha, I&L Senior Consultant da Savills.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Cushman & Wakefield nomeia Diogo Lopo como responsável pela área de Investimento em Industrial e Logística

Diogo Lopo foi até agora consultor sénior na equipa de investimento da Cushman & Wakefield, com foco nas áreas de escritórios e logística.

Hipersuper

A Cushman & Wakefield (C&W) nomeou Diogo Lopo como responsável pela área de Investimento em Industrial e Logística.

Diogo Lopo foi até agora consultor sénior na equipa de investimento da Cushman & Wakefield, com foco nas áreas de escritórios e logística, suportando e apoiando investidores ao longo de todo o processo de transação, desde as fases de due diligence até à conclusão do negócio. Antes de ingressar na Cushman & Wakefield, em março de 2020, trabalhou como Investment Analyst na Fidelidade Property, focando-se na análise financeira e na gestão de ativos.

Licenciado, e com mestrado, em Engenharia e Gestão Industrial, pelo Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, Diogo Lopo acumula no seu currículo uma Pós-graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa.

“Encaro esta nomeação com grande orgulho e sentido de responsabilidade. Queremo-nos afirmar como a consultora de referência no que respeita ao investimento em Industrial e Logística, e é para isso que continuaremos a trabalhar, com o máximo empenho e dedicação”, refere Diogo Lopo em comunicado.

David Lopes, Head of Capital Markets da Cushman & Wakefield em Portugal, reforça que “a nomeação do Diogo Lopo como responsável por esta área de investimento dentro do imobiliário comercial reforça a aposta da C&W no sector e resulta do trabalho desenvolvido pelo Diogo nos últimos anos. O interesse dos investidores por este setor tem vindo a crescer, e acreditamos que uma equipa de investimento dedicada e especializada na área irá potenciar ainda mais a qualidade do serviço prestado e também sucesso aos nossos clientes nas suas operações imobiliárias, sejam eles investidores ou ocupantes”

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Hipersuper. Todos os direitos reservados.