Distribuição

O ABC do retalho em 2017

Com a colaboração de nove especialistas do setor, em áreas que vão desde o consumo ao transporte, passando pela sinalética digital, o HIPERSUPER apresenta o bê-à-bá dos negócios de retalho para este ano

Ana Catarina Monteiro
Distribuição

O ABC do retalho em 2017

Com a colaboração de nove especialistas do setor, em áreas que vão desde o consumo ao transporte, passando pela sinalética digital, o HIPERSUPER apresenta o bê-à-bá dos negócios de retalho para este ano

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Ana Catarina Monteiro
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Se 2016 foi o ano da experimentação de conceitos e tecnologias no sentido de aportar mais valor ao retalho, 2017 é o ano da consolidação. Alguns serviços serão descontinuados, enquanto outros vieram para ficar e alterar o panorama do comércio tal como o conhecemos.*

Com a colaboração de nove especialistas do setor, em áreas que vão desde o consumo ao transporte, passando pela sinalética digital, o HIPERSUPER apresenta o bê-à-bá dos negócios de retalho para este ano.

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A – Agilidade na resposta

São vários os pontos de contacto que existem atualmente entre retalhistas e consumidores. As estruturas dos retalhistas estão mais fragmentadas, mas o consumidor exige a mesma rapidez e eficiência na resposta às suas necessidades, seja em loja física, no canal online ou enquanto saltita entre os dois pontos de venda. Neste sentido,Luís Rosário, HeadofHumanIntelligence Design e Business Unit Manager da JasonAssociates, está convicto que “é nas estruturas internas dos retalhistas que irão ocorrer este ano as maiores e mais interessantes alterações em 2017. Na minha perspetiva, eficiência, captação de valor, redesenho organizacional e agilidade são as palavras-chave deste ano para o retalho nacional”.

B – Banalização dos pagamentos digitais

internet shopping,online payment with credit card

A conectividade está a transformar a forma como os consumidores interagem e também as suas expetativas face à experiência de compra, “sobretudo no momento da transação”, considera Paulo Raposo, Country Manager da Mastercard Portugal. “Antecipamos mais mudanças nos próximos cinco anos do que as que aconteceram nos últimos 50 anos e os pagamentos digitais poderão representar já em 2020 entre 20% a 30% dos pagamentos dos consumidores”. Com a democratização dos smartphones e das compras online através destes aparelhos, chegam ao mercado cada vez mais aplicações que reproduzem cartões bancários ou outros processos de transações via “mobile”. A Mastercard detém parcerias com marcas como “Apple, Samsung e Google”, de forma a que os utilizadores “consigam tirar partido dos dispositivos móveis” no momento de pagar. “E isso é muito importante para os comerciantes porque pode representar um aumento significativo das suas vendas”. Além disso, a multinacional de serviços financeiros disponibiliza a plataforma digital Masterpass, a qual permite aos consumidores efetuar pagamentos a partir “de qualquer aparelho conectado, como um tablet ou uma televisão inteligente, sem necessidade de introduzir códigos. É a única solução com a marca do emissor que possibilita transações comerciais multicanal e em diversos dispositivos”.

O diretor de ecommerce dos CTT, Alberto Pimenta, considera por sua vez que “ainda que com pouca expressão visível no retalho em Portugal, a associação de cartões de fidelização a contas de pagamentos residentes nos smartphones combinada com o recurso a tecnologias NFC [NearFiedlCommunication] e QR Codes para compra e pagamentos em loja é uma tendência”. No entanto, “face à segurança que lhe está associada é expectável uma maior adoção dos pagamentos biométricos no retalho”.

A biometria permite a validação de pagamentos a partir de dados biométricos, impressão digital ou do reconhecimento facial.Um estudo realizado pela Mastercard em Portugal sugere que 40% dos portugueses estão recetivos à validação biométrica de pagamentos, como alternativa ao tradicional PIN. “Destes, 67% dizem preferir a impressão digital, sobretudo por tornar o pagamento mais rápido”, explica o country manager.

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C – Conveniência nos micro-momentos

As ocasiões “I want to buymoments” são micro-momentos que representam para marcas e marketeers“oportunidades de vendas”, traduz Nuno Pimenta, IndustryHeadRetail da Google para Portugal. Captar o cliente nestes momentos é uma questão de conveniência. “Recentemente, um estudo da Google junto dos consumidores norte-americanos mostrou que shopping (comparação de preços, por exemplo), alimentação (melhor sítio para comprar produtos frescos, por exemplo) e restaurantes (entrega de pizza próximo de mim, por exemplo) são os três tipos ‘I want to buy moments’ mais comuns”.

Numa situação de escolha entre duas marcas com a mesma oferta, os serviços complementares à compra podem ser decisivos. Exemplo disso são as garantias de “trocas e devoluções de produto”, sobretudo no canal online. De acordo com Carla Pereira, diretora de Marketing e Comunicação da Chronopost Portugal, em alguns dos setores presentes no ecommerce, as incidências de devoluções podem “chegar aos 30%” das encomendas. Foi sobretudo para dar resposta a estes negócios que a transportadora desenvolveu o portal “return-my-parcel.com”, que consiste em um “sistema de processamento automático”, que permite ao eshopper devolver a sua encomenda através da rede de pontos de recolha “Pickup”, distribuída pela Europa.

Também os Correios de Portugal lançaram no final de 2016 a solução “e-Segue”, a qual veio conferir maior conveniência ao shopper. Dá ao cliente a “possibilidade de decidir sobre o momento (dia e hora) e local da entrega, podendo alterá-los ao longo do seu percurso. Pode agregar compras numa única entrega e tem também à disposição um serviço de devoluções. Tudo isto assente em interatividade diretamente entre o operador e o consumidor”, conta Alberto Pimenta. Os CTT apostam ainda em pontos de entrega alternativos como, por exemplo, entregas em moradas além da casa do cliente, pontos de conveniência, parcel lockers (cacifos), entre outros.

D – Data-driven

Integrada com outras ferramentas, como a geolocalização, dispositivos conectados, sistemas cognitivos ou a realidade virtual e aumentada, a análise de dados potencia a criação de novas experiências para os consumidores. “Os dados são o petróleo da nova economia. Aos dias de hoje, nenhuma empresa deveria sobreviver sem uma equipa de ‘data-scientists’. E neste mundo dos dados, o retalho é um privilegiado porque consegue acompanhar o consumidor em loja e medir o seu comportamento. Os beacons, a geolocalização, as câmaras que fazem o traking do percurso de compra, o reconhecimento das emoções através da captação das micro-expressões, são fontes de conhecimento que se podem traduzir num retorno de elevado valor de utilidade para o cliente quando se consegue antecipar um comportamento. Da mesma forma que o iPhone antecipa o nosso destino habitual e nos informa quanto tempo vamos demorar a chegar, sem pedirmos nada”, dá conta em entrevista Sandra Lucas Ribeiro, Project Director Lisbon da Fabernovel. Um negócio “data-driven”, segundo a especialista, depreende-se com:

  1. Recolha de dados dos consumidores: necessidades e comportamentos;
  2. Desenho de uma oferta personalizada;
  3. Estabelecimento de uma relação conversacional em todos os pontos de contacto e
  4. Avaliação do retorno emocional, racional e financeiro.

Para Luís Rosário, profissional da área de recrutamento e gestão de talento, o crescimento exponencial da capacidade de tratamento de informação, “e sobretudo a utilização de modelos preditivos para ajustar as ofertas aos consumidores são críticos, existindo um grande esforço atual na contratação de talento para os departamentos de ‘analytics’ dos retalhistas”. Neste sentido, a desvalorização desta divisão do negócio por parte dos retalhistas apenas amplia a vantagem competitiva dos que o fazem.

E – Entregas rápidas

Os consumidores são “impacientes” e, portanto, requerem o mínimo de tempo de entrega possível depois de fazer a sua compra. “As empresas precisam inovar nesse sentido”, salienta a diretora de Marketing e Comunicação da Chronopost Portugal, que para responder à exigência de rapidez por parte do cliente final se tornou a “primeira operadora de entregas expresso a oferecer aos seus clientes a possibilidade de entregas de encomendas online ao domingo”.

Smiling young male postal delivery courier man in front of cargo van delivering package

Por sua vez, as entregas no mesmo dia, que trazem oportunidades no ponto de vista da “conveniência e da satisfação” do consumidor, ainda representam “desafios acrescidos”. Em 2017 “vamos assistir a uma certa harmonização deste serviço, mas creio que ainda nem todos os operadores estão preparados para o oferecer com a qualidade que se exige”, sustenta a diretora de Marketing da Chronopost.

O diretor de ecommerce dos CTT corrobora. Este ano, as entregas no mesmo dia e em uma ou duas horas “tenderão a assumir relevância nas grandes áreas urbanas e em particular em alguns setores, como no retalho alimentar, restauração e na grande distribuição”. Ainda assim, esta oferta ainda tem “claramente um peso muito diminuto no conjunto das compras online. Globalmente, a redução dos tempos médios de entrega é uma tendência inexorável” e“as entregas mais longas (mais de três dias) não deixarão de ir perdendo peso a prazo”.

F – Frescos são foco importante

Muitas insígnias alimentares adotaram no ano transato novos conceitos de loja, que mostram sobretudo maior cuidado com os frescos. De acordo com Ana Paula Barbosa, diretora de serviços de retalho da consultora Nielsen, os produtos frescos são “um foco importante da grande distribuição. Estão diretamente associados à alimentação saudável, principalmente junto dos seniores. Nestas categorias, a tendência será para o desenvolvimento de produtos associados à conveniência – produtos prontos a cozinhar ou a consumir”. O crescimento de 14% observado nos produtos de IV gama em Portugal nos últimos dois anos evidencia esta tendência .

“A obsessão pelos frescos, a paixão pelo local, a compra por multicanalidade, a intensa e constante oferta promocional são hoje em dia um ‘must have’ na oferta dos principais retalhistas nacionais”, destaca também Luís Rosário.

G – Globalização dos negócios

O comércio online fez com que as fronteiras entre países se esbatessem, dando alcance global a negócios locais. Cada vez são mais as empresas que nascem no país com perfil exportador. O peso das exportações no volume de negócios das startups lusas aumentou de 46% em 2008 para 63% em 2014, segundo um estudo revelado recentemente pela Informa D&B. O comércio grossista, os transportes e telecomunicações são os setores que assistem ao nascimento de empresas com perfil exportador mais acentuado.

Numa outra perspetiva, atualmente, 45% das compras online realizadas pelos portugueses são feitas em sites estrangeiros, sendo um dos principais impedimentos da compra online é a falta de expedição além-fronteiras. A pensar nesta lacuna de mercado, os CTT lançaram em dezembro do ano passado o serviço Express2Me, o qual permite aos consumidores lusos encomendar produtos a partir de lojas online dos Estados Unidos da América, que não apresentam expedições para Portugal. Assim, mais de “meio milhão” de lojas online americanas passaram a estar à distância de um clique.

Não só para consumidores mas também para retalhistas, a subcontratação dos serviços de logística permite dar resposta a um serviço de transporte que se exige rápido e eficiente, a negócios cada vez mais globais, permitindo às empresas focarem outros aspetos, como o desenvolvimento e a divulgação da oferta.

H – Hiperespecialização da oferta

Há uma nova tendência na organização das insígnias de retalho alimentar. É cada vez mais evidente a presença nos lineares de alimentos saudáveis, biológicos, produtos com características técnicas, como os energéticos ou os que ajudam na perda de peso, além das zonas com superalimentos, das que se destinam em exclusivos aos vegetarianos e aos vegans ou as áreas dedicadas às intolerâncias, quer ao glúten quer à lactose. A Sonae apostou no último ano no lançamento de uma nova insígnia dedicada em exclusivo à alimentação saudável. Uma das tendências para este ano, segundo a diretora de Retail Services da Nielsen, diz respeito à “extensão das gamas de produtos dietéticos e saudáveis, através de um sortido cada vez mais amplo, sofisticado e especializado”.

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Também para Sandra Lucas Ribeiro, a “grande aposta subjacente aos movimentos que se assistem no retalho é a cada vez maior segmentação de produtos que acompanha a crescente fragmentação do mercado. A responsável acredita que o retalho está a preparar as bases para um produto cada vez mais personalizado e ‘on-demand’. Vivemos sem dúvida na era da experiência e da personalização. Os serviços de excelência, que no passado estavam associados ao mercado do luxo, tornaram-se indispensáveis a qualquer negócio”.

I – Interatividade

É previsível que em 2017 se dê a implementação e o reforço dos chamados ‘chatbots’ como estratégia de abordagem em tempo real e personalizada com o cliente”, assegura Carla Pereira. Esta tendência ficou marcada no último ano pelo lançamento por parte de El Corte Inglês de uma assistente digital que responde automaticamente às dúvidas dos clientes através do Messenger do Facebook. Mais recentemente, o centro comercial Colombo passou a disponibilizar um serviço semelhante de apoio ao cliente via WhatsApp.  Estas interações permitem esclarecer os consumidores sobre aspetos como horários de funcionamento, produtos em loja, serviços, entre outras informações.

Também a Chronopost disponibiliza o serviço “Predict”, através do qual envia uma mensagem de texto ou email ao comprador online, dando conta de que se aproxima o momento da entrega efetiva da encomenda, numa janela horária de uma hora.

A interatividade com o cliente é hoje um dos pilares para otimizar a comunicação e fidelização do cliente. A diretora de projetos da Fabernovel acredita que “os retalhistas e as marcas devem começar muito rapidamente a criar automatismos inteligentes para responder e interagir com os seus consumidores”. Não tem de ser necessariamente um bot, “sobretudo se ainda não há relação com o cliente, mas podem começar por ser mensagens cada vez mais personalizadas e contextualizadas, como por exemplo: ‘a sua marca preferida tem um novo produto, olhe para a esquerda, vai encontrá-lo’. O mais importante passa claramente por começar a dar os primeiros passos na Inteligência Artificial”.

J – “Just walk out technology”

A gigante do retalho eletrónico Amazon, com recurso a sensores e outras tecnologias, lançou no último ano o primeiro supermercado sem caixas de pagamento. O valor das compras é debitado diretamente na conta do utilizador. Outros retalhistas, como a cadeia suíça Migros, não tardaram a replicar o conceito. Para Alberto Pimenta, o modelo “self check out” é uma “tendência que está para ficar”. O conceito da empresa de JeffBezos, numa perspetiva de “maior conhecimento dos seus clientes e sua fidelização, será claramente precursora de uma maior generalização ao mundo do retalho”.

Sandra Lucas Ribeiro, não tem dúvidas. “É a experiência de compra que todos os retalhistas ambicionam”, mas faz uma ressalva. “A tecnologia justwalk out desenvolvida pela Amazon, combinada com software de inteligência artificial, visão computacional e sensores, só é possível porque a empresa já apresenta um ecossistema muito maduro e sabe tudo sobre os consumidores, incluindo o número do cartão de crédito”. O espaço da Amazon está disponível apenas para subscritores do serviço “premium” da retalhista. Resta saber se em 2017 mais retalhistas vão desenvolver este conceito.

L – Livetracking

Uma das soluções que responde à necessidade de monitorização em tempo real e foco na experiência do cliente, sobretudo na área do transporte de encomendas, é o Livetracking, o qual permite ao destinatário de uma encomenda acompanhar o percurso da mesma em tempo real e em ambiente de Google Maps. Este é, aliás, um dos serviços disponibilizados pela Chronopost que vem reforçar a confiança do cliente.

Para os distribuidores esta tecnologia implementada em ambiente de armazém pode permitir a redução de perdas e melhor gestão do stock, impulsionado a competitividade do negócio.

M – Mcommerce

Segundo o estudo da Nielsen “Mobile Shopping, Bankingand PaymentSurvey”, 96% dos consumidores lusos com acesso à internet dispõe de um dispositivo móvel. “É uma das taxas mais elevadas da Europa”, sublinha Ana Paula Barbosa. Da quase totalidade dos compradores nacionais, “70% diz estar disposto a fazer uma compra via dispositivos móveis nos próximos seis meses. Assim, podemos facilmente perspetivar que este se poderá tornar o canal preferido dos portugueses para comprar online” nos próximos tempos.

Modern woman shopping looking at smartphone texting or talking smiling happy in clothes store. Beautiful young mixed race Asian / Caucasian young woman shopper.

Para Nuno Pimenta, da Google Portugal, o mobile “volta a ser” em 2017 a palavra de ordem do retalho nacional. “Nunca as pessoas fizeram tantas pesquisas nos seus telemóveis como agora. Os dispositivos tornaram-se o companheiro de shopping de eleição, facilitando decisões de compra imediatas. Um estudo realizado pela Google nos Estados Unidos mostra que 76% dos entrevistados que realizaram uma pesquisa local no seu telemóvel acabaram por visitar uma empresa ou negócio nas 24 horas seguintes e 28% destas pesquisas acabaram em compra”.

Uma das apostas dos retalhistas no último ano foram as aplicações móveis para potenciar a experiência em loja, com dados sobre promoções, produtos ou serviços, ou até “apps” que substituem o cartão de fidelização. No entanto, segundo Luís Rosário, é necessário uma otimização das ferramentas  disponibilizadas. E “enquanto essas melhorias não chegam – sendo as ‘apps’ do Continente e do El Corte Inglés já boas aproximações -, a compra pelos websites será ainda o meio mais recorrente para compra online”.

N – Naturalidade

A procura por produtos saudáveis e naturais é uma tendência que veio para ficar e “não se cinge apenas a produtos alimentares. Vestuário, produtos de higiene e de limpeza seguem o mesmo caminho”, acredita o responsável da JasonAssociates. “Numa fase inicial da globalização, o consumidor procurava pertencer às tribos globais e identificava-se com as marcas mais conhecidas. Atualmente, esse encanto já se desvaneceu um pouco e o consumidor valoriza cada vez mais aquilo que não é massificado, de produção mais limitada e uma maior componente artesanal ou artística. E com o consumidor cada vez mais esclarecido, a sua preocupação e atenção dirige-se para questões de saúde e de qualidade”.

Na alimentação, a tendência para produtos livres de componentes artificiais prejudiciais à saúde dos consumidores, “irá manter-se nos próximos anos. Ainda há espaço para alargar a gama dedicada às necessidades e restrições alimentares, cada vez mais específicas”, observa a diretora de serviços de retalho da Nielsen. O estudo “Global Healthand Ingredient-Sentiment”, realizado pela consultora em 2016, indica que “74% dos portugueses fazem atualmente opções alimentares a pensar na sua saúde e na prevenção de doenças como a obesidade, diabetes, colesterol e hipertensão. Em todas as gamas de produtos alimentares, a tendência será para reduzir o teor de ingredientes considerados prejudiciais para a saúde como açúcar, sal  e gorduras, entre outros”. A redução dos ingredientes indesejáveis nos produtos que fazem parte do dia a dia dos clientes moldará a inovação na alimentação este ano.

O – Omnicanal

Na sociedade atual, em que os consumidores são “bombardeados” com cada vez mais informação e estímulos comerciais, a omnicanalidade é um requisito obrigatório para o retalho. A jornada de compra do consumidor começa hoje muitas vezes online e termina offline. “Os ‘supershoppers’ veem a experiência do shopping online e offline como uma experiência unificada. Pesquisam e compram através dos telemóveis mas também, frequentemente, usam o mobile como um passo prévio antes de visitarem as lojas físicas”, explica o Industry HeadRetail da Google.

No entanto, “com a miríade de plataformas de contacto com o consumidor, o mais importante é estabelecer uma estratégia de comunicação consistente com a audiência. Os recursos não são ilimitados e é crítico perceber quais os canais em que cada marca realmente deve marcar presença”.

A estratégia de estar presentes em todos os canais de contacto pode levar “a uma dispersão de recursos que pode afetar fatalmente o retorno desses investimentos”, alerta por sua vez, Pedro Fernandes, diretor de marketing da empresa Displax.

P – Proximidade

O retalho alimentar inaugurou em 2016 mais de 100 novas lojas em Portugal, com os principais grupos a apostarem sobretudo em formatos de menor dimensão, como é exemplo a insígnia Meu Super, da Sonae, ou a Amanhecer, da Jerónimo Martins. Em 2017, continua a existir um potencial maior para a aposta em pequenos formatos, mais próximos do roteiro dos consumidores – casa, trabalho, transportes- sendo que a modernização dos espaços existentes passa para primeiro plano. “Existem atualmente mais de 12 000 lojas alimentares com menos de 400 metros quadrados em Portugal. A maioria destas lojas são independentes, mas a tendência será para a sua transformação para formatos mais modernos, através de modelos de franchising ou de comércio integrado”, dá conta Ana Paula Barbosa.

Por sua vez, a expansão das lojas no canal não alimentar será “anémica” e seguirá “formatos de média dimensão, alinhados com as aberturas verificadas nos últimos cinco anos”, perspetiva Luís Rosário.

Q – Qualidade-Preço como “dado adquirido”

Os retalhistas já habituaram os clientes à oferta de “preços sempre baixos”. As promoções “continuarão este ano a influenciar muito as escolhas dos consumidores, no entanto o seu efeito tende a diminuir à medida que se vão banalizando”, explica a especialista da Nielsen. Ou seja, o consumidor considera os descontos como um dado adquirido.

© vege - Fotolia.com (2)
Assim, “o desafio das marcas e insígnias em 2017 será a fidelização do shopper” e, para isso, a relação qualidade-preço já não é suficiente. “Há que encontrar novas formas de captar a sua atenção. Nos últimos anos, assistimos a várias campanhas de coleccionáveis (peluches, miniaturas ou loiças) promovidas por empresas do retalho alimentar. São bons exemplos de promoções que não têm como principal benefício o preço e conseguem levar a um aumento do gasto, uma maior regularidade da compra e geram lealdade”, exemplifica a responsável.

Sandra Lucas Ribeiro afina pelo mesmo diapasão.O consumidor “procura agora experiências assentes em valores (saudável, status, estilo, entre outros) e tende a tornar-se um ‘consum-ator’, sendo o retalho o palco de uma experiência na qual ele tem o papel principal”.

R – Robotização

A automatização – ou a substituição da intervenção humana por equipamentos robotizados – pode simplificar e agilizar processos mais demorosos. Como é o casa da logística e processamento de encomendas nos armazéns. A Amazon, por exemplo, adquiriu a empresa KivaSystems para agilizar os seus centros de armazenagem. “Este é um bom exemplo de robotização em grande escala,com um nível muito exigente de Inteligência Artificial”, destaca a responsável da Fabernovel.

No entanto, a automatização dos processos em ambiente de loja ou a utilização de drones para transporte ainda enfrentam desafios legais e de segurança que precisam ser contornados. Pelo que não se antecipa no mercado nacional significativas mudanças na aplicação destes sistemas.

S – Social Media

Assim como o mobile, a presença nas redes sociais é um fator crucial na experiência de compra proporcionada aos clientes. Além de os social media serem poderosas plataformas de marketing, confundem-se cada vez mais com canais de venda direta.

A responsável daChronopost perspetiva que as “compras sociais” venham também a evoluir em 2017, sendo “já possível identificar produtos nas redes sociais que automaticamente encaminham o utilizador para a página de compra do respetivo retalhista”.

T – Tecnologia com propósito

“Tecnologia por tecnologia não acrescenta valor”, destaca Pedro Fernandes. “Não é exequível pensar que o consumidor médio vai ter dez‘apps’ de marcas de retalho. Para trazer retorno, a tecnologia tem que ser pensada e aplicada de uma forma integrada e consistente com a marca, o espaço físico e a experiência de compra. Se em 2016 houve muita experimentação de novas tecnologias, em 2017 vamos assistir à consolidação das experiências mais bem-sucedidas e a sua replicação”.

U – “Uberização” dos transportes

A combinação das preocupações ambientais, eficiência energética, redução de custos, modelos de economia partilhada e otimização de rotas tendem, num contexto de smartcities, a um maior recurso a veículos híbridos e elétricos e a uma maior experimentação de veículos autónomos e semiautónomos. A “uberização” dos modelos de entrega, “já experimentada em outras geografias, verá surgir em 2017 e em Portugal os seus primeiros projetos-pilotos associados a novos modelos de negócio”, considera o diretor de ecommerce dos CTT.

V – Virtual Reality

A tecnologia que leva os consumidores para um mundo virtual tem sido um dos acessórios mais aproveitados para proporcionar experiências diferenciadoras em loja. “No ano passado assistimos ao ‘pré-boom’ da realidade virtual, que promete mudar o panorama do retalho, dando origem a novas e inovadoras formas de comunicação”, considera a responsável da Chronopost. Este ano, prevê-se uma maior utilização desta ferramenta, cuja utilização ainda se encontra em estado embrionário na criação de experiências “memoráveis”.

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Fator – X

A possibilidade de misturar o físico com o real é algo a que vamos assistir cada vez mais. No entanto, há um fator-chave para o sucesso das implementações tecnológicas: a qualidade dos conteúdos. Na sinalética digital, “há novos formatos de ecrã, totalmente inesperados e fora do comum ou por exemplo resoluções de ecrã absurdamente realistas que, conjugados com conteúdos de elevada qualidade, tornam-se uma combinação vencedora, que justifica a visita ao espaço físico”, denota Pedro Fernandes.

Z – Zonas turísticas

O turismo tem sido o grande dinamizador do retalho nacional, em particular nas cidades do Porto e de Lisboa. O presidente da Associação de Comerciantes do Porto, Nuno Camilo, está certo que em 2017 o comércio continuará a crescer, “em número de espaços particularmente na cidade invicta, onde a procura continua em alta e a pressão imobiliária é enorme”. O comércio de rua, modelo que mais beneficia com o crescimento do turismo, “vai continuar a expandir à boleia do binómio turismo/reabilitação urbana, que tem sido muito relevante para o desenvolvimento e crescimento na malha urbana das cidades”.

 *Texto originalmente publicado na edição impressa de fevereiro do HIPERSUPER

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED
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Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”

Num momento marcado pela incerteza, disrupções nas cadeias de valor e exigências crescentes em matéria de sustentabilidade e digitalização, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, sublinha que liderar o futuro no retalho exige antecipação, resiliência e uma visão estratégica partilhada. A poucos dias da edição de 2025 do APED Retail Summit (7 de maio, em Lisboa), o responsável destaca ao Hipersuper as prioridades do setor, os desafios estruturais e o papel da APED na construção de um ecossistema mais sustentável, competitivo e preparado para responder à transformação em curso.

O tema desta edição do APED Retail Summit é “Liderar o Futuro”. Que competências e capacidades considera essenciais para que o retalho e a distribuição possam, de facto, liderar num contexto marcado por incerteza e transformação acelerada?
O contexto é incerto, é acelerado, e também desafiante. E qualquer um destes atributos não é compatível com uma atitude passiva ou excessivamente reactiva. Antecipar e preparar são, por isso, as palavras de ordem para responder aos desafios constantes e emergentes do sector, quer do ponto de vista regulatório, como tecnológico ou de mercado/supply chain. Se há uma lição a retirar das múltiplas crises que atravessámos nos últimos anos, – e usando o que já é quase um “lugar comum” – é a necessidade de resiliência e reforço da capacidade de gestão e adaptação das empresas. As empresas, hoje, necessitam de uma boa dose de resiliência e cultura organizacional forte, fundada na confiança, na responsabilidade e na agilidade, para responder à imprevisibilidade internacional e aos efeitos decorrentes daquilo a que se convencionou designar de “policrises”. Não estamos muito afastados dessa realidade. E por isso, num sector como o do retalho, que está, por definição, mais exposto aos constrangimentos ou disrupções das cadeias de valor, a antecipação e preparação assumem, pois, uma relevância central em qualquer dos nossos Associados. Deste ponto de vista, “liderar o futuro” é também gerir a mudança e os seus efeitos conjunturais e estruturais. É esse o debate a que nos propomos.

O evento reúne um leque alargado de especialistas internacionais. Que contributos espera retirar destas perspectivas globais para a realidade concreta do setor em Portugal?
O perfil dos vários oradores é revelador da transversalidade dos temas que hoje se colocam ao sector. Teremos especialistas de várias áreas e sensibilidades da sociedade, desde a tecnologia à política, passando pela formação e coaching, para nos ajudarem a compreender e perspectivar o futuro. O APED Retail Summit ocorre de dois em dois anos e é não só o momento de encontro entre o sector e os vários interlocutores com quem lidamos e interagimos de forma frequente e regular – desde autoridades públicas a fornecedores e clientes – mas é também uma oportunidade para refletir sobre as principais tendências que moldam o futuro da economia e do sector. De forma muito sucinta destacaríamos a apresentação de um estudo de impacto económico do sector na sociedade portuguesa e uma discussão produtiva e esclarecedora do enquadramento regulatório europeu e o seu impacto no sector, ou seja, o que podemos esperar para os próximos anos do ponto de vista regulatório; uma reflexão profunda dos efeitos da IA no mercado de trabalho do sector e a requalificação de profissionais; uma discussão sobre liderança em tempos de incerteza, justamente, para responder à questão suscitada anteriormente; e uma conversa entre dois dos Associados da APED sobre a sua experiência na sua jornada para a sustentabilidade e o seu impacto ao longo de toda a cadeia de valor. Parece-nos um programa completo e motivador!

A inovação e a transformação digital continuam a ser prioridades para o setor. Quais são, na sua visão, os principais desafios na sua implementação e como é que as empresas portuguesas se estão a posicionar nesta transição?
A inovação é crucial para impulsionar a transição digital de muitas das empresas do sector. Um dos desafios principais é, obviamente, de natureza financeira, da capacidade financeira das empresas para investirem na dinâmica da transformação digital sem perderem competitividade.
A exigência da incorporação tecnológica em muitos dos equipamentos e soluções adoptadas pelos nossos Associados nas suas operações – desde as caixas self-checkout. p.e. às plataformas e-commerce passando pela simplificação das operações, através da automação e IA – traz consigo um elevado custo financeiro. Para se ter uma ideia, o EuroCommerce aponta para um investimento entre 155 e 230 mil milhões de euros, até 2030, para as empresas de retalho europeias responderem ao desafio da transição digital, nomeadamente: melhoria da experiência omnicanal e serviço ao cliente, optimização da eficiência operacional e de toda a cadeia valor, a modernização das tecnologias de informação ou ainda a integração de ferramentas digitais na operação, como IA ou advanced analytics. Ou dito de outra forma, a estimativa de investimento prevista para esta dimensão situa-se entre os 0.8% e 1.6% da receita anual das empresas. É motivo de preocupação, mas também de motivação para todos.

Ao longo do dia, vão ser debatidos temas como sustentabilidade e requalificação de talento. Na sua perspectiva, como pode a APED liderar/apoiar esse processo de transformação ou reforço do compromisso?
A sustentabilidade e as pessoas são dois dos eixos estratégicos do posicionamento institucional da APED. É assim desde há muitos anos. Tem sido um caminho que o sector tem vindo a fazer. Na área da sustentabilidade, p.e., destaco a iniciativa emblemática lançada pela APED para apoiar os seus Associados na resposta aos desafios das Alterações Climáticas, em particular no que respeita à descarbonização: o Roteiro para a Descarbonização da Distribuição. Hoje são mais de 20 os Associados da APED que fazem parte do Roteiro com metas ambiciosas até 2040 e que já representam mais de 65% da faturação do sector. Em paralelo, o acompanhamento e participação da APED na discussão e definição das políticas públicas na área da sustentabilidade é, hoje, absolutamente crucial.
No que respeita às Pessoas, para um conjunto de associados que a APED representa e que emprega quase 150.000 trabalhadores, o nosso compromisso é claro na resposta a três desafios estruturais: aumentar a produtividade, promover a transformação e adaptação de competências e cargos às novas exigências do mercado; e ser um sector magnético na atração e retenção de talento. Há ainda muito para fazer nestes domínios, mas estamos firmes neste caminho.

O evento tem uma forte componente de antecipação estratégica. Que tendências globais acredita que vão moldar o retalho nos próximos anos e como pode o setor posicionar-se de forma competitiva nesse cenário?
Por muito que se invista e estude, os exercícios de antecipação estratégica são sempre complexos. Podemos tentar trabalhar e antecipar tendências, mas trata-se sempre de algo com um risco elevado de sucesso. Quem é que antecipou uma pandemia e um período de confinamento como aquele que vivemos entre 2020 e 2022? Quem é que anteviu as disrupções nas cadeias abastecimentos decorrentes da invasão da Ucrânia e na tensão no Mar Vermelho, entre 2022 e 2023? Ou ainda, quem é que consegue prever a magnitude da guerra tarifária lançada pelos EUA? Estes três exemplos refletem bem o ambiente de incerteza que vivemos e as repercussões negativas que estas situações tiveram na vida financeira das nossas empresas e nas suas respectivas operações. Por isso, mesmo sabendo que não conseguiremos antecipar alguns dos principais acontecimentos e que, mais cedo ou mais tarde, seremos surpreendidos, as empresas devem ser ágeis o suficiente para ajustar objetivos, recalibrar metas e reconsiderar investimentos.
Do nosso ponto de vista, as empresas adaptarem os seus negócios aos novos padrões de consumo, corresponderem à necessidade de descarbonização e acelerarem a implantação de tecnologias inovadoras nas suas operações não é uma escolha, é condição para as empresas serem competitivas. E isso não irá mudar. O caminho terá sempre de passar pela formação das pessoas e pela capacidade de adaptação a novas realidades e desafios, tendo em vista a competitividade e a inovação. Os consumidores esperam isso de nós.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Já pode ler a edição 433 em formato digital

Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

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Na edição 433 do HipersuperMarta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

Em vésperas do Retail Summit 2025, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, partilha a visão estratégica para um setor mais resiliente, sustentável e digital, sublinhando o papel da associação na construção de um ecossistema preparado para a transformação.

Ainda nesta edição, fomos ao terreno e acompanhamos a iniciativa “Dia de Campo” do Clube de Produtores Continente, que levou produtores nacionais a conhecer práticas agroecológicas combinadas com agricultura de precisão, focadas na regeneração dos solos e na qualidade das culturas.

Também pode ler a entrevista com António e Martim Guedes, que lideram a quinta geração à frente da Aveleda. Ao Hipersuper, revelam como a empresa familiar equilibra herança e inovação, respondendo às expectativas do consumidor com um forte pipeline de novos produtos e uma visão de longo prazo.

Não podíamos faltar ao lançamento do “Destemido”, o novo topo de gama da Casa Ermelinda Freitas, com rótulo em ouro desenhado por Olga Noronha, e ao regresso do Invisível da Ervideira, agora acompanhado do seu primeiro gin – o G(in)visível.

A relação entre vinho e arte ganha novo fôlego com a inauguração da exposição “Quanta Terra Quanta Arte”, em Favaios, onde obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves fundem território e identidade num espaço único no Douro.

Também nesta edição, conheça os detalhes da candidatura do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, uma iniciativa que pretende valorizar a produção, o território e o turismo da região.

Na área da sustentabilidade, analisamos como as marcas de águas engarrafadas estão a investir em embalagens mais circulares e soluções com menor pegada ambiental, respondendo à pressão regulatória europeia e às novas exigências dos consumidores.

No setor financeiro, destaque para a Ifthenpay, que cresceu 27% em 2024 e aposta na internacionalização e inovação tecnológica sem comprometer a segurança e a personalização dos serviços. Fomos conversar com Nuno Breda cofundador da fintech.

categoria de congelados continua a ganhar terreno junto dos consumidores. Fomos perceber como as marcas estão a reforçar presença no mercado com soluções convenientes e alinhadas com as novas exigências alimentares.

Já na área digital, os resultados do primeiro estudo da Impact sobre omnicanalidade em Portugal mostram progressos relevantes, embora persistam desafios para garantir uma experiência de compra verdadeiramente integrada.

Pode ainda ler a reportagem sobre a 9.ª edição da Empack & Logistics & Automation, que decorreu na Exponor e se afirmou como a principal montra de inovação na cadeia de valor da embalagem e logística.

Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

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Sobre o autorHipersuper

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Edição 433: Entrevista Driscoll’s + APED + Aveleda + Ifthenpay + Omnicanal

Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

Na edição 433 do Hipersuper, Marta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

Em vésperas do Retail Summit 2025, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, partilha a visão estratégica para um setor mais resiliente, sustentável e digital, sublinhando o papel da associação na construção de um ecossistema preparado para a transformação.

Ainda nesta edição, fomos ao terreno e acompanhamos a iniciativa “Dia de Campo” do Clube de Produtores Continente, que levou produtores nacionais a conhecer práticas agroecológicas combinadas com agricultura de precisão, focadas na regeneração dos solos e na qualidade das culturas.

Também pode ler a entrevista com António e Martim Guedes, que lideram a quinta geração à frente da Aveleda. Ao Hipersuper, revelam como a empresa familiar equilibra herança e inovação, respondendo às expectativas do consumidor com um forte pipeline de novos produtos e uma visão de longo prazo.

Não podíamos faltar ao lançamento do “Destemido”, o novo topo de gama da Casa Ermelinda Freitas, com rótulo em ouro desenhado por Olga Noronha, e ao regresso do Invisível da Ervideira, agora acompanhado do seu primeiro gin – o G(in)visível.

A relação entre vinho e arte ganha novo fôlego com a inauguração da exposição “Quanta Terra Quanta Arte”, em Favaios, onde obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves fundem território e identidade num espaço único no Douro.

Também nesta edição, conheça os detalhes da candidatura do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, uma iniciativa que pretende valorizar a produção, o território e o turismo da região.

Na área da sustentabilidade, analisamos como as marcas de águas engarrafadas estão a investir em embalagens mais circulares e soluções com menor pegada ambiental, respondendo à pressão regulatória europeia e às novas exigências dos consumidores.

No setor financeiro, destaque para a Ifthenpay, que cresceu 27% em 2024 e aposta na internacionalização e inovação tecnológica sem comprometer a segurança e a personalização dos serviços. Fomos conversar com Nuno Breda cofundador da fintech.

A categoria de congelados continua a ganhar terreno junto dos consumidores. Fomos perceber como as marcas estão a reforçar presença no mercado com soluções convenientes e alinhadas com as novas exigências alimentares.

Já na área digital, os resultados do primeiro estudo da Impact sobre omnicanalidade em Portugal mostram progressos relevantes, embora persistam desafios para garantir uma experiência de compra verdadeiramente integrada.

Pode ainda ler a reportagem sobre a 9.ª edição da Empack & Logistics & Automation, que decorreu na Exponor e se afirmou como a principal montra de inovação na cadeia de valor da embalagem e logística.

Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Estudo Prioridades 2025 da TouchPoint: crescimento da marca própria e polarização do consumo entre preço e experiência são prioridades

A incerteza já não é uma variável ocasional no setor do retalho e grande consumo, mas sim uma constante que exige das empresas uma adaptação contínua. Esta é uma das principais conclusões do estudo Prioridades 2025, desenvolvido pela TouchPoint Consulting, que revela as grandes tendências e estratégias que vão moldar o setor no próximo ano.

Com a inflação, a crise energética e a instabilidade geopolítica a pressionarem o consumo e a redefinir as cadeias de abastecimento, os retalhistas e fabricantes enfrentam desafios cada vez mais complexos. No entanto, também surgem novas oportunidades, impulsionadas pela inovação, pela digitalização e por mudanças nos padrões de comportamento do consumidor.

“O setor do Retalho e do Grande Consumo atravessa um momento de reconfiguração estratégica, impulsionado por um consumidor mais exigente, consciente e polarizado. Os resultados do estudo Prioridades 2025 by TouchPoint, confirmam que temas como o crescimento da marca própria (17% das respostas totais, com particular incidência entre os fabricantes – 21%) e a polarização do consumo entre preço e experiência (12%) deixaram de ser meras tendências: são hoje prioridades estratégicas para marcas e retalhistas”, sublinha Beatriz Mesquita, Marketing & Engagement Lead na TouchPoint Consulting.

“A necessidade de agir com foco, eficiência e inteligência de mercado é evidente. A eficiência promocional (13%), melhorar a disponibilidade de produto na prateleira (11%), a gestão de preços (10%) e a adaptação dos sortidos à realidade das lojas e dos consumidores (10%) surgem como as grandes prioridades para 2025. Estas áreas refletem um alinhamento claro entre indústria e distribuição face à urgência de otimizar margens, responder à pressão promocional e adaptar-se à nova realidade do consumo. Destaca-se ainda o peso crescente da digitalização e da inteligência artificial, apontadas por 13% dos retalhistas como áreas prioritárias. Esta aposta reforça a importância da tecnologia como alavanca para decisões mais ágeis, personalizadas e orientadas por dados. O shopper omnicanal, a procura por conveniência e a gestão de talento são também sinais de que a transformação em curso exige soluções mais integradas, colaborativas e com execução rigorosa”, aponta.
“Em 2025, antecipar, adaptar e agir com detalhe fará toda a diferença. Porque, num mercado cada vez mais exigente, a diferença continua a estar no detalhe”, conclui a responsável.

Marcas próprias em ascensão e a crescente polarização do consumo

O estudo destaca o crescimento das marcas próprias como tendência para 2025. Num contexto de redução do poder de compra, os consumidores continuam a procurar alternativas mais acessíveis, o que impulsiona a aposta dos retalhistas neste segmento. O aumento da qualidade e da diferenciação dos produtos de marca própria tem contribuído para reforçar a fidelização dos clientes, levando a um posicionamento mais competitivo face às marcas tradicionais.

Paralelamente, a polarização do consumo – um fenómeno em que os consumidores oscilam entre a procura do preço mais baixo e a valorização da experiência de compra – mantém-se como um dos principais desafios para o setor. Enquanto uma parte do mercado privilegia produtos acessíveis e essenciais, outra procura inovação, personalização e serviços diferenciados. Este comportamento exige que os retalhistas ofereçam simultaneamente soluções económicas e produtos premium para cobrir ambos os perfis de consumidor.

Omnicanalidade e conveniência: fatores determinantes no futuro do retalho

A consolidação do consumidor omnicanal, que se movimenta entre lojas físicas, plataformas digitais e experiências virtuais, ganha ainda mais força em 2025. O estudo revela que este comportamento já não é uma tendência emergente, mas sim uma realidade estabelecida que obriga as empresas a otimizar a experiência do cliente em todos os pontos de contacto.
As marcas precisam de garantir que a experiência de compra seja fluida e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor. Desde a pesquisa e compra online até à recolha em loja ou entrega ao domicílio, o foco está na conveniência e na rapidez do serviço.

Esta procura por maior conveniência reflete-se também na preferência por formatos de proximidade, como supermercados de bairro e lojas de conveniência, que permitem aos consumidores fazer compras rápidas e eficientes. Além disso, as entregas ultrarrápidas e os modelos de subscrição continuam a crescer, reforçando a necessidade de uma logística ágil e de soluções tecnológicas que permitam gerir estoques de forma eficiente.

IA a revolucionar o retalho

A inteligência artificial (IA) está a revolucionar o setor do retalho e a sua influência será ainda mais expressiva em 2025. Desde a automação de processos internos até à personalização da experiência do cliente, a IA está a permitir que as empresas aumentem a eficiência e reduzam custos.

No campo da análise de dados, a IA tem ajudado os retalhistas a compreender melhor os padrões de consumo, a prever a procura e a otimizar estratégias promocionais. A capacidade de antecipar tendências e ajustar preços em tempo real representa uma vantagem competitiva significativa.

Outro aspeto crítico é a melhoria da gestão da cadeia de abastecimento. Com a crescente pressão sobre custos e prazos de entrega, os retalhistas e fabricantes estão a investir em tecnologia para otimizar a logística, minimizar desperdícios e garantir uma maior disponibilidade de produtos nas prateleiras. A eficiência na cadeia de abastecimento tornou-se uma prioridade estratégica para muitas empresas, permitindo uma resposta mais rápida às flutuações da procura e reduzindo o risco de ruturas de stock.

Recrutamento e retenção de talento: um desafio crescente

O mercado de trabalho no setor do retalho continua a enfrentar desafios significativos, sobretudo no que toca ao recrutamento, retenção e gestão de talentos. Em 2025, as empresas terão de adotar novas abordagens para atrair profissionais qualificados e garantir que as suas equipas estejam preparadas para responder às exigências do mercado.
O modelo de trabalho híbrido já é uma realidade em muitas organizações e continuará a consolidar-se no próximo ano. A flexibilidade tornou-se um fator determinante para a satisfação dos colaboradores, o que leva as empresas a repensar as suas políticas de gestão de pessoas.

A formação assume um papel fundamental nesta equação. O estudo revela que 89% dos inquiridos consideram a formação uma prioridade, com destaque para áreas como Business Intelligence, negociação e vendas. Além disso, a digitalização e a automação estão a transformar os perfis profissionais necessários, tornando essencial a capacitação contínua das equipas.

Principais prioridades estratégicas para 2025

A análise da TouchPoint Consulting destaca um conjunto de prioridades estratégicas para o setor em 2025. Entre as mais relevantes estão:
– Aumentar a eficiência promocional e melhorar a gestão de preços, garantindo que as estratégias comerciais se ajustam às novas dinâmicas do mercado;
– Adaptar o sortido à loja e ao consumidor, oferecendo uma gama de produtos mais segmentada e personalizada;
– Melhorar a experiência de compra, apostando em digitalização, inovação e novos formatos de venda;
– Reforçar a colaboração entre fabricantes e retalhistas, promovendo um ecossistema mais integrado e eficiente;
– Investir na inovação, tanto ao nível de produtos como na adoção de novas tecnologias para otimizar processos e melhorar a experiência do consumidor.

A digitalização do negócio e o uso da inteligência artificial são prioridades transversais, indicando que a automação e a análise de dados desempenharão um papel decisivo na transformação do setor. Além disso, a adoção de práticas mais sustentáveis surge como uma preocupação crescente, tanto do lado dos consumidores como das empresas, que procuram reduzir o impacto ambiental das suas operações.

O estudo foi desenvolvido pela TouchPoint Consulting International e teve como objetivo identificar as principais tendências e prioridades estratégicas para o setor do retalho e grande consumo em Portugal em 2025. Através de um inquérito online de natureza quantitativa, realizado em janeiro de 2025, foram recolhidas respostas de profissionais do setor, nomeadamente 55% de fabricantes, 25% de retalhistas e grossistas, 14% de fornecedores de serviços e 6% de outros perfis. O questionário, com uma duração média de três minutos por participante, analisou temas como a influência de tendências macro e micro (incluindo inteligência artificial, marcas próprias, consumo consciente, cadeia de abastecimento e talento), as prioridades estratégicas das empresas (como pricing, digitalização, sortido e eficiência promocional), comparando ainda os dados com os obtidos em 2024. A formação e o desenvolvimento de talento, com destaque para as áreas de Business Intelligence, vendas e negociação, surgem igualmente como eixos centrais da análise.

Dados fornecidos pela TouchPoint Consulting International

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Centromarca manifesta preocupação com tarifas e lembra: “Força e integridade do mercado único da UE nunca foram tão essenciais”

Centromarca manifesta preocupação com tarifas e pede medidas para proteger o mercado único. “Muitos dos setores potencialmente atingidos pelas tarifas são representativos de marcas acarinhadas por consumidores portugueses, europeus e globais”, sublinha Nuno Fernandes Thomaz, Presidente da Centromarca.

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A Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca manifesta a sua “profunda preocupação” perante o anúncio do Governo dos Estados Unidos da América de uma tarifa generalizada de 20% sobre todos os bens exportados da União Europeia para o território norte-americano. Em linha com a posição já assumida pela AIM – Associação Europeia de Marcas, a associação portuguesa alerta para as graves consequências económicas desta medida unilateral.

Em comunicado, a Centromarca considera que a decisão dos EUA “corre o risco de agravar as já frágeis relações comerciais a nível mundial” e sublinha que “não trará qualquer benefício para os consumidores de ambos os lados do Atlântico”. O setor dos bens de consumo representa um dos principais pilares da economia europeia, sendo que 39% da produção – avaliada em 175 mil milhões de euros – é destinada à exportação para fora da UE.

A associação chama ainda a atenção para o impacto que esta tarifa poderá ter na competitividade da indústria europeia, num contexto já marcado pela volatilidade nas cadeias de abastecimento. “As marcas representadas pela Centromarca e pela AIM enfrentam agora mais incerteza e perturbações”, refere a nota.

Com base nos dados mais recentes do Barómetro de Bens de Consumo da AIM, as empresas do setor estão a operar num ambiente de instabilidade crescente, agora agravado pela ameaça de uma guerra comercial internacional em 2025. Para a Centromarca, este cenário reforça a urgência de proteger e fortalecer o mercado único europeu, responsável pela circulação anual de 276 mil milhões de euros em mercadorias. A eliminação de obstáculos internos e a criação de um ambiente comercial justo são apontadas como prioridades críticas.

“Em linha com o que tem sido defendido pela AIM, a Centromarca insta o Governo e a Comissão Europeia a considerar as implicações profundas que o estabelecimento de tarifas retaliatórias possa ter no valor da indústria dos bens de consumo. Muitos dos setores potencialmente atingidos pelas tarifas são representativos de marcas acarinhadas por consumidores portugueses, europeus e globais. Espera-se que o nosso Governo e a Comissão Europeia possam dar prioridade à diplomacia e encontrem soluções benéficas que previnam danos maiores para os consumidores, as marcas e a competitividade do setor”, afirma Nuno Fernandes Thomaz, Presidente da Centromarca.

“Acima de tudo, os fabricantes de marcas europeias reafirmam o seu compromisso inabalável para com os consumidores europeus. Desde a pandemia de COVID-19 até à guerra na Ucrânia e ao aumento da inflação, a nossa indústria tem estado sempre ao lado dos consumidores durante as adversidades. Voltaremos a fazê-lo. Trabalhando de forma colaborativa em todas as nossas cadeias de valor, pretendemos minimizar as perturbações e manter o acesso a marcas apreciadas e de confiança,” refere Michelle Gibbons, diretora-geral da AIM.

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Monchique Can: uma nova experiência de hidratação em garrafa de alumínio

Num mundo onde a sustentabilidade é absolutamente incontornável, a Água Monchique continua o seu percurso de sucesso rumo à redução efetiva do seu impacto ambiental com o lançamento da Monchique Can, a primeira garrafa de água portuguesa produzida em alumínio.

BRANDED

Esta inovadora solução, livre de BPA (Bisfenol A), à semelhança de todas as demais embalagens da Água Monchique, é infinitamente reciclável e foi desenvolvida para que existam cada vez mais soluções ambientalmente responsáveis.

Fabricada em alumínio, a Monchique Can alia inovação e praticidade a um design elegante e moderno, contribuindo para a promoção de hábitos amigos do ambiente. “A nova embalagem espelha o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação. Queremos oferecer aos nossos consumidores uma opção que alia conveniência, estilo e um impacto ambiental reduzido”, refere Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

Sustentabilidade e Durabilidade

A nova Monchique Can não é apenas uma garrafa, é uma afirmação de inovação, estilo e sustentabilidade. Fabricada em alumínio, assegura uma vida útil mais longa. Além disso, é o complemento perfeito para o EcoPack Monchique 10L, a embalagem bag-in-box sustentável que facilita o refill e contribui para a redução da pegada ecológica.

A Monchique Can acompanha o ritmo do quotidiano. A leveza e portabilidade fazem dela a companheira ideal para o trabalho, o ginásio ou um passeio ao ar livre.

A Água Monchique selecionou o alumínio como a matéria-prima de eleição para a produção desta inovação, por este ser 100% e infinitamente reciclável, sem perda de propriedades. A sua capacidade térmica é outra grande vantagem, pois permite manter a água fresca por mais tempo, proporcionando uma experiência de hidratação revigorante.

A Monchique Can vem juntar-se a uma longa lista de inovações já disponibilizadas pela Água Monchique ao mercado, e de onde se destaca a Monchique Sport 100% ECO, o EcoPack Monchique e a Monchique Natura. Todas estas soluções refletem um esforço contínuo da marca em reduzir a pegada ecológica.

Design e Estilo Moderno

Além da sua funcionalidade e compromisso ecológico, a Monchique Can destaca-se também pelo design arrojado e distintivo. Disponível em três versões exclusivas, cada uma com um toque artístico, esta embalagem é uma peça única que combina estética e versatilidade. A sua imagem premium confere-lhe sofisticação, permitindo que se destaque em qualquer contexto, seja num evento, numa reunião ou numa simples pausa para hidratação.

Dentro em breve, a Monchique Can estará disponível nos pontos de venda habituais e promete contribuir como uma alternativa na forma como consumimos água, proporcionando uma solução mais ecológica, tornando ainda mais atrativa a experiência de consumo.

Contatos: https://aguamonchique.pt/

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Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição 432 já está disponível em formato digital

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o setor do retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Hipersuper

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

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431: Nova imagem com o mesmo compromisso

A edição de fevereiro do Hipersuper já está disponível em formato digital. Com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

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Sobre o autorAna Rita Almeida

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Edição 431: Entrevista Lusomorango + Entrevista petMaxi + E-commerce + Mimosa + Café + Panificação + GS1 + Takeaway

A edição de fevereiro do Hipersuper chega com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

Boa leitura!

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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