Estudo nacional propõe nova segmentação da maçã à venda em lojas
O Freshness Lab, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, publicou um novo estudo que propõe uma nova segmentação da maçã

Ana Catarina Monteiro
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O Freshness Lab, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, publicou um novo estudo que propõe uma nova segmentação da maçã.
Os diferentes tipos de maçãs vendidas a retalho são classificados “em função da cor da casca e da doçura ou acidez percebidas”. No entanto, a segmentação convencional não permite ao consumidor identificar os benefícios para a saúde de cada variedade, uma vez que “não coincide com a composição em compostos bioativos, nomeadamente os flavonoides”, de acordo com o novo estudo do Freshness Lab, do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, publicado no International Journal of Food Properties.
“A novidade do estudo é a proposta de segmentação que considera uma das tendências fundamentais no mercado dos frutos frescos, os benefícios para a saúde. Temos de ir além da aparência. Existe diferença quando a maçã é consumida com ou sem casca, que é rica em flavonoides, quercitina e em procianidinas. No entanto, o ácido clorogénico, que contribui para a atividade antioxidante das maçãs, está na polpa”, explica Domingos Almeida, coordenador do laboratório.
O estudo que tem por base a Maçã de Alcobaça, propõe uma nova segmentação para esta variedade.
Quando ingeridas com casca:
– Ricas em flavonóides: Starking, Reineta, Galaxy, Casa Nova e Jonagored
– Ricas em quercitina: Fuji, Galaxy e Casa Nova
– Ricas em flavonóis e em procianidinas: Starking, Reinette, Jonagored, Casa Nova.
Quando descascadas, as variedades classificam-se em dois segmentos:
– Ricas em flavonoides: Reineta e Casa Nova
– Ricas em ácido clorogénico: Reineta, Casa Nova, e Starking.