“Crescente procura mundial traz oportunidades para azeite nacional”
A quinta edição da Bienal do Azeite recebeu cerca de 180 expositores das várias regiões do país ligados à fileira do azeite assim como à gastronomia, entre os dias 1 e 3 de julho. Desde pasta de azeitona aos queijos, enchidos, doces regionais, assim como cremes, sabonetes, óleos corporais produzidos a partir do azeite, nada faltou na mostra em Castelo Branco dedicada este ano ao tema da dieta mediterrânica

Ana Catarina Monteiro
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Créditos: Bienal do Azeite
No início deste mês, o Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, viajou no comboio do azeite até Castelo Branco para inaugurar a Bienal do Azeite.
A quinta edição da Bienal do Azeite recebeu cerca de 180 expositores das várias regiões do país ligados à fileira do azeite assim como à gastronomia, entre os dias 1 e 3 de julho. Desde pasta de azeitona aos queijos, enchidos, doces regionais, assim como cremes, sabonetes, óleos corporais produzidos a partir do azeite, nada faltou na mostra em Castelo Branco dedicada este ano ao tema da dieta mediterrânica.
Quase dois terços do azeite português exportado dirige-se a Espanha e ao Brasil. Na campanha de 2015/2016, a produção nacional de azeite atingiu o terceiro valor mais elevado dos últimos 100 anos, tendo aumentado mais de 63% face á campanha anterior para perto das 100 mil toneladas, de acordo com os dados do SIAZ (Sistema de Informação sobre o Azeite e a Azeitona de Mesa). Ainda assim, o preço médio do azeite em Portugal disparou 20% em 2015 para cerca de 4,4 euros por quilograma e o consumo no país regrediu.
O ministro lembrou que o setor agrícola “continua a crescer o dobro da economia em geral. Há 15 anos, Portugal produzia apenas 40% do que consumia e agora apresenta um autoaprovisionamento de 100% neste setor”. Neste sentido, destacou o papel dos investimentos feitos a partir dos fundos da comunidade europeia, recordando que o “aumento de 50% do pagamento médio aos agricultores nos primeiros cinco hectares entra em vigor no próximo ano”, tendo como objetivo apoiar os pequenos agricultores, que representam 70% do setor.
O Governo pretende também instalar “dez mil novos jovens empresários agrícolas até 2020”, através de fundos do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), segundo a Confragi. “Os apoios disponíveis para a agricultura nacional passaram dos 25 mil para os 40 mil euros”, sublinha Capoulas Santos.
“O maior olival da região”
Durante a estadia pela beira baixa, houve ainda tempo para conhecer o olival onde é produzido o azeite Fio da Beira, que no ano passado foi reconhecido como um dos melhores do mundo na categoria de frutado maduro no Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra – Mário Solinas.
