5 passos para instalação eficaz de um circuito de ‘digital signage’ em loja
Instalar um circuito de sinalização digital numa loja não passa apenas pela adoção de ecrãs. Este investimento necessita de ser planeado por parte da empresa, de forma a trazer mais valor para o consumidor e para o negócio

Ana Catarina Monteiro
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Instalar um circuito de sinalização digital numa loja não passa apenas pela adoção de ecrãs e tecnologias. Este investimento necessita de ser planeado por parte da empresa, de forma a trazer mais valor para o consumidor e para o negócio.
Caso desconheça o tema ou não planeie a implantação de um circuito de sinalização digital, o retalhista corre o risco de não gerar a eficácia pretendida na loja, além de que os custos podem elevar-se.
Jacobo Vila, diretor-geral da in-Store Media México, detetou cinco passos para a implementação bem-sucedida da instalação de um circuito de sinalização digital. De acordo com o responsável, citando a empresa de investigação MaketsandMarkets, o mercado de ‘digital Signage’ em 2022 valerá 27,34 mil milhões de dólares a nível mundial.
Confira os cinco passos para gerar valor ao seu negócio a partir da aposta em sinalização digital:
1- Definir objetivos:
Mais importante que definir para que serve um canal de ‘digital signage’ no ponto de venda, é saber para o que não serve. Este canal não é destinado ao entretenimento nem a fornecer informação de valor acrescentado para o consumidor, como receitas, conselhos ou guias. O consumidor quer perder o menos tempo possível na loja, fazendo as suas compras o mais rapidamente possível.
“Este deve ser configurado como um canal publicitário, que assegure impacto e frequência no local onde se toma a decisão de compra, e para que desta forma possa ser capitalizado para vender valor às marcas. Se o objetivo for “ter uma loja trendy” ou de “diversão” vamos por um mau caminho”, sublinha o responsável.
2- Escolher o formato:
Os ecrãs devem ser grandes e todos do mesmo tamanho. Se forem muito pequeñas não permitem ver as mensagens comerciais à distância. Se a loja tiver vários ecrãs de tamanhos diferentes, podem surgir problemas na devida transmissão dos conteúdos artísticos elaborados pelas marcas.
3- Selecionar a localização:
Os ecrãs devem estar posicionados nas zonas de maior fluxo de clientes das lojas e de forma a que o spot publicitário capte a atenção dos mesmos.
4- Má escolha ou configuração do conteúdo:
O canal trata-se de comunicar uma mensagem comercial concreta. Esta deve der curta, com uma duração de oito a dez segundos, adaptada ao meio, com animação, sem som e deve estar otimizada de forma a que otimize a frequência do impacto.
5- Modelo económico e de negócio:
As margens devem estar bem definidas. O circuito não pode ser excessivamente caro para as marcas e a remuneração deve ser suficiente para que o retalhista esteja disposto a gerar valor para as marcas no seu espaço e junto dos seus clientes.
“Podemos estabelecer um preço competitivo para as marcas que nos permita rentabilizar o modelo. Quanto ao retorno, obviamente não há uma cifra mágica – cada retalhista é um caso à parte – mas sempre podemos escolher um modelo e acrescentar outros benefícios que devem ser valorizados, como o ‘design’, a implantação e gestão externa do canal – um modelo sem riscos para o retalhista, um a vez que são as marcas que assumem o investimento – ou suporte de comunicação digital, para ser utilizado pelo departamento de marketing do retalhista, entre outros aspetos”.
Fonte: América Retail