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As categorias em Portugal que mais beneficiam com grandes eventos de futebol

Por a 14 de Junho de 2016 as 10:52

Federacao portuguesa de futebolAs bebidas e os petiscos são as categorias que mais crescem em Portugal durante as grandes competições desportivas. Segundo a Nielsen, este é também “um período crucial para a comunicação das marcas que se esforçam para chegar aos seus consumidores através de ativações”.

As categorias que mais beneficiam com os grandes eventos de futebol em Portugal são as bebidas e os acompanhamentos. A Nielsen comprova a dinâmica com os resultados do consumo no lar durante o último Mundial de Futebol.

Durante o evento que aconteceu em 2014 no Brasil, dentro do setor as bebidas, as cervejas registam um crescimento de 23% em volume, em comparação com as semanas que antecederam a competição. Por sua vez, os refrigerantes com gás cresceram 21% e os refrigerantes sem gás 17% no consumo ‘in home’.

Para acompanhamento, os portugueses mostram uma preferência pelo marisco embalado, que obteve crescimentos de 18%, assim como pelos ‘snacks’. Durante o último mundial, o milho para pipocas cresceu 24% em volume de vendas, os aperitivos 20%, as batatas fritas 15% e os frutos secos embalados 10%. As categorias de refeições congeladas e pizzas observaram um aumento de 8% cada.

De acordo com a consultora, “este não é apenas o momento para as marcas dinamizarem as vendas, mas também para estabelecerem a relação emocional com o consumidor”.

Ramiro Vaz, Associate Client manager da Nielsen relembra que “2/3 das decisões dos consumidores são tomadas no interior da loja e que em média o consumidor passa 15 segundos junto à prateleira, focando a sua atenção em apenas 1,6 segundos nos materiais de Merchandising do Ponto de Venda. Desta forma, durante a realização de um grande evento desportivo é essencial para as marcas garantirem um maior foco do consumidor e diferenciar-se das restantes marcas, tirando assim partido da escolha dos seus produtos em detrimento da concorrência. Até porque sabemos que os consumidores só olham em média para 40% dos produtos disponíveis na loja”.

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