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Codificação: “A GS1 deve transformar-se no Google Maps da informação de produto”

O setor de codificação e marcação enfrenta os desafios do novo contexto de mercado digital, onde a transparência é “palavra de ordem”. A lei já exige que toda a informação seja replicada dos rótulos para o online, mantendo-a acessível a toda a cadeia de valor

Ana Catarina Monteiro
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Codificação: “A GS1 deve transformar-se no Google Maps da informação de produto”

O setor de codificação e marcação enfrenta os desafios do novo contexto de mercado digital, onde a transparência é “palavra de ordem”. A lei já exige que toda a informação seja replicada dos rótulos para o online, mantendo-a acessível a toda a cadeia de valor

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Ana Catarina Monteiro
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1989O setor de codificação e marcação enfrenta os desafios do novo contexto de mercado digital, onde a transparência é “palavra de ordem”. A lei já exige que toda a informação seja replicada dos rótulos para o online, mantendo-a acessível a toda a cadeia de valor.

A tecnologia do código de barras chegou a Portugal em 1985 pela mão da CODIPOR – Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos, que mais tarde se veio a designar GS1 Portugal. Fundada em 1985, a associação empresarial reúne mais de 7 500 empresas associadas que, em termos de volume de faturação, correspondem a cerca de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

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Apesar de as tecnologias de codificação fornecerem hoje muitas mais alternativas, a GS1 considera que “o código de barras ainda não perdeu a validade”. O sistema foi o primeiro recurso de automatização das lojas e espaços de retalho há trinta anos e é ainda hoje utilizado por muitos negócios. “A introdução do código de barras permitiu a identificação e a captura de dados de produto de forma automática, acelerando e dando escala ao registo e ao processo de pagamento de produtos no ponto de venda, agilizando a gestão de stocks e inventários e racionalizando toda a logística na cadeia de valor. Para perceber o alcance, basta pensarmos no que seria registar manualmente as 40 ou 60 mil referências de artigos que chegam diariamente às plataformas logísticas e armazéns e hipermercados”, explica em entrevista ao HIPERSUPER João de Castro Guimarães, diretor executivo da empresa de soluções de codificação.

Retalho e Bens de Consumo representam 80%

Ainda hoje, o setor do retalho é um dos mais importantes para a entidade. Entre os mais de 7 500 associados, cerca de 80% pertence ao retalho e bens de consumo. Desde a adoção do sistema de EAN (European Article Number) 13, definido pela GS1 enquanto código de barras padrão a nível europeu, até à atualidade, as diversas melhorias e inovações dos sistemas de codificação  resultaram em “redução de erros e incompatibilidades em encomendas e faturação, gestão mais eficiente de encomendas e artigos (por exemplo, reduzindo ruturas e quebras de stocks), custos logísticos e de transporte mais baixos para os operadores e redução nos tempos de introdução de produtos no mercado (time to shelf). Tudo isto são ganhos de eficiência com repercussão positiva no preço final a pagar pelos consumidores”.

966“O nosso cartão de visita é o setor dos bens de consumo, onde a necessidade de racionalizar processos e custos de negócio é exigente e contínua”. Seguem-se os setores ‘Do It Yourself’ (DIY) e materiais de construção e das empresas químicas e têxteis, enquanto setores com maior representação entre os associados.

Não obstante o código de barras marcar o início da automatização do comércio, para o responsável, o “principal marco” na história da associação portuguesa foi a “adoção do Sistema de Normas GS1”, tendo permitido sistematicamente ajudar “a conferir eficiência e visibilidade generalizada ao longo da cadeia de valor”, numa diversidade de setores e negócios.

A associação marca presença hoje em “mais de 20 setores de atividade” em Portugal, com as soluções ‘standard’ globais que tem vindo a introduzir no mercado e a adaptar a cada vez mais serviços, como os transportes ou a saúde. Porém, a soluções chegam hoje aos transportes e logística, saúde, financeiro ou administração pública, entre muitos outros”.

Centro de Inovação e Competitividade

A associação anunciou no último ano a construção de um novo Centro de Inovação e Competitividade (CIC), com abertura prevista ainda no início deste ano. “Sendo um centro inteiramente dedicado aos ‘standards’ globais e ao Sistema de Normas GS1, vai ser um espaço onde será possível apreender “ao vivo” aquela que é a missão da associação há mais de quarenta anos no mundo: conferir visibilidade e eficiência aos negócios, através da identificação, captura e partilha de dados empresariais”.

Com este investimento, e uma vez que 50% do PIB nacional está na mão dos seus associados, a organização aponta agora para a outra metade da indústria. “Falta-nos ainda chegar aos outros 50% do PIB, em especial às Micro e Pequenas e Médias Empresas (PME), a maioria das quais continua à margem destas soluções e da própria economia digital. Este é, aliás, o enfoque da nossa atividade nos próximos cinco anos, um objetivo já plasmado no nosso Plano Estratégico 2015-18/20, pretendendo dessa forma um crescimento médio na ordem dos 6% ou 7% em novos associados por ano”.

Os projetos e soluções em desenvolvimento derivam do crescente enfoque nas Micro e PME – no sentido da sua progressiva digitalização, mas também de uma nova abordagem, assumida com a democratização do mercado digital – a preocupação com o consumidor. Durante muitos anos, a GS1 Portugal funcionou numa “lógica meramente B2B” (business to business), fornecendo simples soluções de marcação e codificação aos seus associados. “Era esta a principal necessidade do mercado, em Portugal e no mundo”, sublinha João Guimarães. “Mais recentemente, o digital e os seus múltiplos formatos e dispositivos de interação e envolvimento com os consumidores conduziram a novos e empolgantes desafios. Numa lógica B2B2C (business to business to consumer), passou a ser essencial estarmos atentos às necessidades digitais do consumidor, para antecipar tendências e propor aos associados soluções de elevado valor acrescentado, mantendo a matriz de sempre: colaborativa, transversal e neutra”.

Neste sentido, a atividade da GS1 tem contribuído para um “melhor posicionamento das marcas junto dos seus públicos”, que se traduz em dois elementos-chave: reputação e sustentabilidade. “Assistimos, cada vez mais, a uma replicação nas plataformas online e mobile da experiência de rastreabilidade no ponto de venda. E esse é um facto que abrange de forma muito expressiva a codificação e a marcação. E, além das soluções “tradicionais” de marcação (impressão), captura (leitores) e gestão da informação (sistemas de informação), dispomos atualmente de uma panóplia de soluções físicas e desmaterializadas que se adequam a uma multiplicidade de setores e realidades”.

Transparência no consumo 

Conforme sublinhou recentemente o presidente e CEO da GS1 Global Office, Miguel Lopera, “a GS1 deve transformar-se no Google Maps da informação de produto”, conferindo transparência a toda a cadeia de valor, desde os produtores aos consumidores, passando pela distribuição. “Por um lado, as marcas necessitam de estar cada vez mais próximas e atentas ao consumidor e numa multiplicidade de canais – as experiências omnicanal, com acesso a qualquer produto, em qualquer lado, a qualquer hora, em qualquer dispositivo ou ponto de venda. Por outro, estão obrigadas a partilhar informação de qualidade sobre os produtos e a transmitir valores de empresa – via bens e serviços – com os quais o consumidor se identifica”, considera o responsável da associação portuguesa.

A transparência do consumo é cada vez mais uma tendência transversal às indústrias. Em dezembro de 2014 entrou em vigor o Regulamento da União Europeia que obriga as marcas do mercado alimentar a prestar toda a informação relevante ao consumidor no ato de compra, replicando online e mobile a informação do rótulo físico. Antecipando este diploma, a GS1 Portugal lançou a Plataforma SYNC PT, que ajuda as empresas a serem mais transparentes com os seus consumidores.

“É uma inovadora solução de alinhamento e sincronização de dados-mestre de produto, normalizada e global – inseridos pelos Publicadores de Dados, mas que pode ser acedida em tempo real por todos os atores na cadeia de valor, independentemente da sua dimensão ou posição”. Neste momento, o serviço conta já com “90 mil referências de produto de 1000 empresas aderentes, como Auchan, Sonae, Intermarché, ECI, Nestlé, Pescanova, Delta e Danone”.

Do lado do consumidor, ainda que este não possa aceder diretamente à SYNC PT, “tem acesso aos dados de produtos relevantes aí constantes, através das plataformas digitais das marcas – catálogos eletrónicos, websites ou aplicações móveis como a Smartscan, uma nova aplicação (B2B2C) de envolvimento (engagement) com os consumidores lançada no último trimestre de 2015 e que, através dos dispositivos móveis, via códigos de barras, permite ao consumidor aceder aos dados carregados pelos fabricantes e relevantes no ato de compra: origem, preço, nutrientes, validade, intolerâncias ou campanhas e promoções”. O responsável acrescenta ainda que a ferramenta “tem potencial para – de forma transversal e intersetorial – se transformar na plataforma gestora da informação de produto omnicanal”.

No sentido de uma maior transparência, a associação está a trabalhar também em soluções de “rastreabilidade de pescado, carne e vegetais, em setores estratégicos, como retalho e bens de consumo, saúde, materiais de construção e transportes e logística”, mas também em novos, como o de “produtos frescos ou de food service”, onde a codificação, marcação e a rastreabilidade com recurso ao Sistema de Normas GS1 “tem um enorme espaço para o crescimento”, revela o responsável. Além disso, garante que a empresa continuará a “persistir no objetivo de entrada em setores sensíveis como a administração pública ou a defesa”.

Desafios do digital

2129 (1)Os maiores desafios para o setor da codificação e marcação estão na “profusão e a sobreposição de interfaces físicos e online, em simultâneo com a necessidade de fornecer respostas rápidas, credíveis e transparentes ao consumidor”, que exigem cada vez mais informação sobre os produtos, como a origem, o percurso feito até à loja ou o processo de fabrico.

Em termos globais, o desafio do digital, em especial para as Micro e PME, vai continuar a marcar a agenda ao longo deste novo ano. Ao mesmo tempo, “a qualidade dos dados nas plataformas físicas e digitais e a rastreabilidade do prado (ou mar) ao prato vão estar cada vez mais não ordem do dia – no setor dos bens de consumo, mas também em muitos outros”.

João Guimarães espera, assim, “uma aposta crescente dos vários agentes na cadeia de valor, incluindo autoridades e reguladores, na inclusão e na colaboração”. Quanto à GS1, está a trabalhar para “levar os temas da qualidade dos dados no digital e da rastreabilidade – e, consequentemente, a adoção de standards globais – a setores como os frescos e perecíveis (produtos agrícolas e pescado), saúde ou compras do setor público”.

O responsável diz que as soluções de marcação e codificação desenvolvidas e implementadas em Portugal apresentam um nível de sofisticação muito semelhante às disponibilizadas internacionalmente”. Ao olhar para o corpo empresarial nacional nota que “existem, de facto, soluções nacionais específicas com potencial para cumprir os mesmos requisitos que as marcas internacionais aos níveis de marcação (impressão), captura (leitores) e gestão (sistemas de informação)”. No entanto, “devido a fatores locais como legislação, normas e procedimentos acabam por ser mais restritivas”

Apesar disso, afirma com toda a segurança que Portugal “apresenta uma série de prestadores de serviços tecnológicos que atuam ao nível dos seus pares internacionais. Mas, uma vez mais, as prerrogativas locais podem tornar as soluções desenvolvidas localmente mais limitadas e menos customizadas”.

 

A GS1 Portugal está a desenvolver novas ferramentas ligadas à “partilha e qualidade de dados”. As inovações estão a ser implementadas no biénio de 2015 e 2016. 

Quanto à partilha de dados, estão em prática os projetos:

  • Portal Sync PT: catálogo ou repositório global de dados de produto, que conta já com mais de 1000 empresas aderentes e mais de 90 mil referências. A empresa pretende ampliar a mais áreas de negócio este ano.
  • 560 e-Invoice: serviço de Web EDI para a troca desmaterializada de qualquer documento comercial.
  • Estudo de Níveis de Serviço Logístico: relação entre fabricantes e distribuidores na gestão de mercadorias.

Na área da qualidade dos dados, está a implementar um portefólio de serviços de consultadoria e de conformidade de dados para acrescentar valor aos negócios dos associados, tais como:

  • 560 Validata: Verificação da Qualidade de Dados.
  • Registo Nacional de Códigos: Gestão Automática de Códigos GS1.
  • Soluções de Rastreabilidade (pescado, carne e vegetais) em setores estratégicos, como retalho e bens de consumo, saúde, materiais de construção e transportes e logística, mas também em novos, como o de produtos frescos e food service.
Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

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Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”

Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca, em entrevista ao nosso jornal, os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

O novo site tem como objetivo melhorar os processos entre as lojas físicas e o e-commerce. Que funcionalidades específicas permitem essa integração? Quais as melhorias reais para os clientes?
Este novo site constitui um passo importante na implementação de uma estratégia autêntica de unified commerce da Zippy, que preconiza a integração de todos os canais de venda e a interação com o cliente numa única plataforma, de modo a oferecer uma experiência consistente e personalizada.
O âmbito do programa de Transformação não se limitou à implementação do novo site. Alterámos toda a arquitetura de B2C, simplificámos os fluxos e os processos de abastecimento das encomendas online tanto ao nível do ERP como do nosso Armazém, lançámos o ONeSTORe, uma nova solução de venda online na loja física, e uma nova App para fazer a gestão do processo de levantamento de encomendas online em loja física.
O novo site, mais concretamente, vai permitir que, em alternativa ao processo de Pick Up in Store já disponível anteriormente, um cliente possa agora fazer a encomenda online e recolher a encomenda na loja ao fim de umas horas (Click and Collect) utilizando stock da loja para satisfazer a sua encomenda. Do mesmo modo, os colaboradores da loja física vão poder, através da solução ONe STORe, disponível nos equipamentos de loja, ajudar o cliente a encomendar o artigo diretamente do armazém ou de outra loja e enviá-lo para casa, ou fazer o levantamento posterior na loja.
Em relação aos dados dos clientes, até agora a Zippy só tinha informação do cliente online. Com o novo site e a nova arquitetura de sistemas, vamos passar a ter acesso aos dados de todas as transações da loja online e da loja física, acabando finalmente com a distinção entre cliente de loja online e loja física. Com esta informação, vamos conhecer melhor os clientes e as suas necessidades, e caminhar no sentido da personalização das campanhas e ofertas da Zippy, tanto em loja física como em loja online.

Como é que o novo site melhora a experiência de navegação e personalização em comparação com a versão anterior?
O novo site foi otimizado para tempos de carregamento mais rápidos, garantindo uma navegação mais fluida e responsiva, especialmente em dispositivos móveis. Procurámos também desenvolver uma interface mais intuitiva, com um design mais moderno e organizado que torna a experiência do cliente mais fácil, seja para encontrar produtos ou para navegar pelas categorias.
Do mesmo modo, o site foi desenvolvido para ser totalmente responsivo e projetado com o foco nos dispositivos móveis, que são o principal ponto de acesso para muitos clientes.
Em relação à personalização, há ainda muito por explorar nesta área. Para já o site oferece recomendações personalizadas com base no histórico de compras, navegação e preferências do cliente, utilizando as funcionalidades standard de IA fornecidas pela plataforma.
Os clientes registados veem conteúdo adaptado ao seu perfil, como por exemplo promoções exclusivas, e têm os seus históricos de compras facilmente acessíveis. Num futuro breve será disponibilizada uma feature para que os clientes possam construir wishlists, que podem servir de Listas de Aniversário ou Batizados para partilhar com familiares e amigos.

De que forma permite uma gestão mais eficiente e como pensam que terá impacto no volume de vendas online?
Desde logo, a gestão da solução que temos em loja física, a ONe STORe, que serve para a venda do catálogo online na loja física. Na arquitetura anterior, além do site da Zippy, tínhamos uma solução específica em loja para encomendar através do site. Com a ONe STORe, presente nas nossas lojas físicas, a solução que qualquer cliente utiliza em sua casa para comprar online, é a solução que os colaboradores usam nas lojas físicas para ajudar os clientes a encomendarem artigos. Além disso, eliminámos da arquitetura de sistemas a solução de Order Management System da Salesforce, que era uma solução que exigia esforço de manutenção elevado para o âmbito funcional limitado e que se tornou obsoleta com a implementação da arquitetura Shopify.
Estas são alterações que garantem que com menos recursos vamos ter processos mais simples, suportando, no entanto, um âmbito de use cases e experiência para cliente até mais alargado.
Em termos do volume de vendas online, acreditamos que vamos crescer sobretudo como resultado do novo look and feel do site e a sua interface mais intuitiva, das funcionalidades de Quick Buy e Mini Cart e do processo de checkout otimizado da plataforma Shopify, que é uma das referências de mercado.

Com a integração facilitada a marketplaces e redes sociais, como espera que estas novas funcionalidades influenciem a captação de novos clientes?
A facilidade de integração com markeplaces vai ser particularmente útil na gestão que estas plataformas exigem, nomeadamente ao nível da troca de informação necessária com o nosso site. Ao tornar esses processos mais simples, será mais fácil aumentar a presença em mais marketplaces, o que terá um papel importante na expansão internacional que definimos como um dos eixos estratégicos para o eCommerce da Zippy nos próximos anos.

A nível de pagamentos: há alguma novidade neste novo site? É um passo cada vez mais importante para a efetivação da compra?
Os meios de pagamento são, de facto, cada vez mais relevantes na concretização da compra nas plataformas de eCommerce. Isto deve-se aos vários fatores que impactam diretamente a experiência do consumidor e as taxas de conversão, como a diversidade de meios de pagamento, e as preferências específicas de cada cliente, a confiança e segurança que cada cliente deposita nos diferentes meios de pagamento, a otimização e simplificação do processo de checkout, e a flexibilidade de pagamento, nomeadamente com soluções de BNPL (Buy Now Pay Later).
Em termos de opções de pagamento disponíveis, acrescentamos aos meios que o site já dispunha anteriormente o Google Pay, o Apple Pay e o Shop Pay. Refira-se ainda a este nível, o processo de checkout muito otimizado, nomeadamente com as funcionalidades de Mini Cart e Quick Buy que simplificam o processo de compra do cliente.

Como é que a Zippy planeia continuar a inovar para responder às tendências de consumo online?
A Zippy está naturalmente atenta às tendências de consumo online, que evoluem rapidamente devido a mudanças no comportamento dos consumidores, avanços tecnológicos e novas expectativas de experiência digital.
Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy naquele que será um passo marcante do nosso programa de Transformação, nomeadamente ao nível da relação com os nossos clientes. A nova App vai permitir uma maior proximidade com os nossos clientes e uma comunicação mais direta e personalizada. Do mesmo modo queremos explorar com maior profundidade o recurso a IA para aumentar o nível de personalização do nosso site.
A este nível começaremos a ter também maior insight sobre os nossos clientes, fazendo uso da solução de CDP (Customer Data Platform) que implementámos em junho, naquele que constituiu o primeiro marco do nosso programa. Esta solução já está a permitir conhecer o nosso cliente, com a informação sobre lojas físicas e lojas online, e em função disso, apoiar a segmentação de clientes, e a definição de comunicação e de campanhas com mais dados e conhecimento e, por conseguinte, melhor direcionadas. Queremos que o site evolua no sentido de cada cliente ter uma experiência mais personalizada em função do maior conhecimento que temos sobre as suas preferências e necessidades.
Planeamos também a curto prazo apresentar novidades ao nível do Live Commerce, um formato que queremos testar, e que pode ser interessante para algumas categorias de produtos.
Por fim, temos também planos para o site na área da Sustentabilidade e Responsabilidade Social que esperamos concretizar em 2025. São temas que consideramos muito importantes, desde logo pela ética corporativa que rege a Zippy e as empresas do Grupo Sonae, mas também pelas expectativas e necessidades dos consumidores e as crescentes regulamentações legais ambientais.

Esta entrevista foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

ID Logistics incentiva a inclusão laboral e social das pessoas com deficiência

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, a ID Logistics, reafirma o seu compromisso com a inclusão social e laboral.

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A empresa realça em comunicado a importância de ser um empregador com um papel laboral e social responsável, e para isso considera ser fundamental defender a inclusão de colaboradores com deficiência, contribuindo para um mercado de trabalho mais inclusivo.

Para concretizar este desejo, a ID Logistics recorda os esforços que tem vindo a desenvolver. Em 2012, implementou o programa HAN’ACTION, que visa combater os estereótipos relacionados com as pessoas com deficiências. Esta iniciativa da ID Logistics tem sido acompanhada por ações de comunicação interna com o objetivo de informar os colaboradores sobre a ajuda a pessoas com deficiência, servindo também para promover encontros entre colaboradores da ID Logistics e pessoas com deficiência.

“A ID Logistics trabalha diariamente para promover a inclusão e a diversidade no mercado laboral português. Consideramos que é importante darmos um forte contributo e impulso à integração de pessoas com deficiência, e temos desenvolvidos esforços nesse sentido. Para a ID Logistics, o talento é sempre o fator mais importante”, destaca Paula Sequeira, diretora de recursos humanos da ID Logistics Portugal.

“Acreditamos que um ambiente de trabalho mais inclusivo é enriquecedor e traz várias vantagens às empresas, desde logo, gera um ambiente livre de preconceitos e estereótipos, um ambiente sem barreiras, onde o talento prolifera”, conclui.

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Paladin apresenta quatro novos sabores para este Natal

Maionese com Trufa, Maionese com Piri-Piri, Maionese de Alho e Molho Cheddar são os lançamentos da Paladin para a quadra natalícia.

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A Paladin, marca de temperos da Casa Mendes Gonçalves, aposta nestes novos produtos para “realçar o sabor das tradições natalícias”. Maionese com Trufa, Maionese com Piri-Piri, Maionese de Alho e Molho Cheddar são os temperos disponíveis na loja online da Paladin e em algumas insígnias.

A Maionese com Trufa é apresentada como ideal para entradas como camarões ou saladas, enquanto a Maionese de Alho com Cebola Caramelizada acompanha batatas assadas, legumes variados ou o tradicional bacalhau. A Maionese com Piri-Piri “traz uma intensidade” a entradas como pastéis, croquetes, ou adiciona um toque especial ao peru, cabrito ou leitão da ceia de Nata, e o Molho Cheddar “é perfeito para acompanhar tábuas de queijos, enchidos e marisco”, define a Casa Mendes Gonçalves.

A campanha ‘Um Molho de Presentes’ acompanha o lançamentos dos quatro novos produtos e “reflete o verdadeiro espírito da Paladin: a combinação da tradição, portugalidade e inovação, com o objetivo de tornar as celebrações das famílias portuguesas ainda mais especiais”, destaca Adriana Simões. “A introdução destas quatro novas opções é um convite a explorar e fugir ao “normal”, celebrando a portugalidade com um toque de inovação que promete tornar cada refeição da quadra natalícia ainda mais especial”, reforça a Brand Manager da Paladin.

A Paladin, marca, detida pela empresa Casa Mendes Gonçalves, foi relançada em 2013 em Portugal e para o mundo.

Sobre o autorHipersuper

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Retail Park Póvoa de Varzim

Retalho

Retail Mind vai desenvolver quatro retail parks em Portugal até 2027

O Grupo Retail Mind, gestor e consultor ibérico especialista em retalho, está a desenvolver quatro novos retail parks em Portugal, com inaugurações previstas para os próximos dois anos, até janeiro de 2027.

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Felgueiras, Póvoa de Varzim, Cantanhede e Ponta Delgada são os destinos dos quatro novos empreendimentos comerciais da Retail Mind. Representam um investimento de 150 milhões de euros e originarão perto de 2.000 postos de trabalho, diretos e indiretos, nas regiões de implantação, revela o grupo gestor e consultor ibérico especialista em retalho.

Após os espaços construídos em Monção, Ponte de Lima, Évora e Alcantarilha, a empresa avança para os quatro novos projetos. Vítor Rocha, CEO do grupo, defende que este é um modelo que permite maior comodidade ao cliente. “O Pós-covid, acentuou-se a necessidade das pessoas em fazerem compras em espaços mais amplos, com entrada e saída de loja mais prática, diretamente para o exterior. Há mais segurança, facilidade e conveniência”, afirma.

Os diferentes projetos terão mais de 50 mil metros quadrados acumulados de área bruta locável (ABL) e 45 lojas, entre outras valências. 

O Felgueiras Retail Park nascerá nas antigas instalações da Belcor, com 11.000 m2 de ABL e inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025. O projeto, de utilização mista, está 100% comercializado, compreendendo oito lojas, entre as quais Aldi, Max Mat, Rádio Popular, Espaço Casa, Fábrica dos Óculos e JYSK, um posto de combustível e uma zona destinada a habitação, contemplando 104 apartamentos em condomínio privado.

Cantanhede Retail Park

Na região do Centro, o Cantanhede Retail Park surgirá até final de 2025 na Estrada Nacional 234, junto à Expofacic, com cerca de 6.000 m2 de área bruta locável. O empreendimento já foi comercializado a 100%, contará com seis lojas – Pingo Doce, Rádio Popular, Espaço Casa, JYSK, Burger King – e uma farmácia. “A obra foi retomada após a replantação de dezenas de sobreiros, em linha com a preocupação da empresa em relação ao enquadramento paisagístico”., indica o Grupo Retail Mind.

O retail park da Póvoa de Varzim será o maior deste novo quarteto e um dos maiores de Portugal, na sua categoria, com uma ABL de cerca de 21.000 m2, ocupando um terreno de 45.000 m2, na Avenida do Mar, junto ao parque da cidade. Terá cerca de 550 lugares de estacionamento e 20 lojas, 80% das quais já comercializadas, contando com um Aldi como ‘âncora’ no segmento alimentar. As obras do projeto, desenvolvido em parceria com o FVC Group, arrancarão no primeiro trimestre de 2025 e o empreendimento abrirá ao público até ao final de 2026.

Já o Azores Retail Park, localizado junto ao Hospital do Divino Espírito Santo, representa a entrada da empresa no arquipélago. A primeira pedra deste projeto com cerca de 15.000 m2 de ABL foi lançada no passado dia 22 de novembro, contemplando 11 lojas com cerca de 50% de ‘market entries’, ou seja, marcas que estarão pela primeira vez presentes na região. FNAC, Fábrica dos Óculos e JYSK são algumas dessas novidades, entre presenças como Continente, Worten ou SportZone, a par de 800 lugares de estacionamento. Está totalmente comercializado e tem abertura prevista para o primeiro trimestre de 2026.

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Bebidas

Delta Q lança dois novos blends

Delta Q Caramelo e Delta Q Frutos Silvestres & Espumante, são os novos blends da marca do grupo Nabeiro – Delta Cafés.

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Os novos blends, chegam em edições limitadas e integram a gama Sabores. O Delta Q Caramelo tem um perfil intenso com notas marcantes de caramelo, “acompanhado por uma textura suave e um toque naturalmente adocicado, revelando-se a escolha perfeita para quem procura uma bebida mais aromática, sem perder o sabor autêntico do café”, apresenta a marca.

Já o Delta Q Frutos Silvestres & Espumante combina harmoniosamente a doçura e acidez dos frutos silvestres com as notas refrescantes do espumante, numa base café delicada e equilibrada. “Apesar de incluir aroma de espumante na sua composição, este blend não contém qualquer teor alcoólico, reforçando a inovação e sofisticação que caracteriza esta nova proposta sensorial”, revela a Delta Q.

De acordo com Mónica Oliveira, diretora de Marketing e Comunicação de Cafés do Grupo Nabeiro, os dois lançamentos refletem o compromisso “em oferecer blends que combinam inovação e diferenciação ao mercado, enriquecendo o nosso portefólio” e respondem a novas tendências e momentos de consumo. Os novos blends estão disponíveis no formato de 10 cápsulas nos pontos de venda habituais e em mydeltaq.com

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Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal

Rachel Muller, atualmente vice-presidente de operações para a América Latina, será, a partir de fevereiro, a nova diretora-geral da Nestlé Portugal. Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial.

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Rachel Muller, atualmente VP Operations Manager Zone LATAM, será a nova country manager da Nestlé Portugal, cargo que assume a partir de 1 de fevereiro de 2025. Sucede a Anna Lenz, no cargo desde julho de 2022, após a sua nomeação como a nova responsável mundial de Recursos Humanos do Grupo e membro do Executive Board da Nestlé, S.A..

Rachel Muller tem 49 anos, é licenciada em Odontologia com Pós-Graduação em Comunicação e Marketing, e começou a sua carreira no McCann Worldgroup e chegou à Nestlé no México em 2010, como Dairy Consumer Marketing Manager. Em 2014, foi nomeada Executive Marketing Manager Dairy na Nestlé Brasil para, em 2018, ser promovida a Business Executive Officer Coffee, com responsabilidade pelas marcas Nescafé, Nescafé Dolce Gusto e Starbucks. Nesta função, a responsável brasileira transformou o negócio de café num novo pilar para a Nestlé Brasil e posicionou a Nescafé na vanguarda da agenda de sustentabilidade. Em janeiro de 2022, Beverages & Cereals foram adicionados ao seu portefólio. Nesta função, liderou a transformação, “revitalizando as marcas Nestlé e impulsionando o negócio de cereais”, sublinha a Nestlé em comunicado.
Em agosto de 2023, passa a fazer parte da Zone Latin America Leadership Team em Vevey, como VP de Operações na América do Sul, responsável pelo Brasil, Chile, Plata Region e Perú-Bolívia, e por impulsionar categorias como Cafés, Chocolates, Cereais, CMB, Gelados e Águas em toda a América Latina, orientando estes mercados na procura de crescimento num contexto complexo e volátil.

“Assumir este novo cargo e liderar a Nestlé Portugal é uma honra e um privilégio que me enche de entusiasmo. Estou ansiosa para dar continuidade ao excelente trabalho realizado até agora, contribuindo para levar esta empresa a novos patamares de sucesso, e, também, para conhecer de perto as pessoas por detrás de toda esta dedicação e fantástica reputação”, afirma a nova diretora-geral

“O meu compromisso é manter o legado de excelência e inovação que foi estabelecido, procurando incessantemente novas oportunidades de crescimento e de criação e partilha de valor económico, social e ambiental no país. Com uma equipa talentosa e dedicada ao meu lado, estamos prontos para enfrentar os desafios do mercado português, reforçar a excelente relação com os nossos parceiros no retalho e no Horeca e superar as expectativas dos nossos Consumidores. Acredito na importância de uma visão holística em toda a cadeira de valor (farm to fork) e tenho como objetivo fortalecer ainda mais a nossa posição como líderes, priorizando as nossas pessoas, as comunidades e o planeta, e investindo nos nossos produtos e nas nossas marcas, trazendo novas soluções que ajudem a impulsionar o nosso crescimento sustentável.”, acrescenta.

“Juntos, vamos continuar a construir um futuro brilhante para a Nestlé Portugal, mantendo o nosso compromisso inabalável de desenvolver o poder da alimentação para melhorar a qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras”, conclui.

Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial

Após 2 anos e meio em Portugal, Anna Lenz demonstrou uma liderança impactante que levou a Nestlé Portugal a comemorar com grande sucesso os seus 100 anos de história, lembra a Nestlé. Agora, como nova responsável global de Recursos Humanos do Grupo Nestlé e membro do Executive Board, Anna Lenz desempenhará um papel fundamental na orientação estratégica das iniciativas de Recursos Humanos em toda a organização, sublinha também.

“Sinto-me grata e honrada pelo percurso que fiz no mercado português. Sou muito apaixonada por Portugal, pelo negócio e, sobretudo, pelas pessoas. Foram anos bastante enriquecedores e memoráveis, tanto na perspetiva profissional, como pessoal. Ao longo deste tempo, tive a honra de liderar uma equipa excecional e trabalhar ao lado de profissionais talentosos, cuja dedicação e paixão por este mercado foram fundamentais para o nosso sucesso. Por ter este carinho e apreço tão especial pela Nestlé em Portugal, tenho a certeza que não poderia ter sido escolhida pessoa mais indicada para me suceder. Estou muito confiante na visão e no sucesso que a Rachel irá trazer à Nestlé Portugal.”, afirma Anna Lenz.

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Festival do Azeite Novo reúne sete produtores e sete restaurantes em Évora

O CEPAAL- Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo quer impulsionar a divulgação, o conhecimento e a valorização do património olivícola nacional, com esta iniciativa em Évora

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O 2º Festival do Azeite Novo, organizado pelo CEPAAL, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, realiza-se a 6 e 7 de dezembro em Évora para celebrar o azeite recém produzido. Sete restaurantes emblemáticos da cidade juntam-se a sete produtores e um reputado Chef, uma conferência, um workshop, um mercadinho, stands de exposição e comercialização do azeite, um workshop, uma visita de campo, provas de azeite, e um showcooking.

O objetivo é “promover e divulgar os azeites do Alentejo recém-produzidos na campanha 2024/2025, impulsionar o consumo de azeite de qualidade e fomentar o conhecimento sobre um produto extraordinariamente rico e saudável, que faz parte do património alimentar e cultural do nosso país, sendo um dos principais alicerces da dieta mediterrânica”, destaca o CEPAAL.

Os restaurantes Piparoza boutique bar, Adega Típica Vinho e Noz, Mercearia Eborim, Pizza no Mercado, Dona Laura, S. Luís da Praça e Luar de Janeiro vão oferecer pratos dedicados ao azeite do Alentejo e uma carta digital que dá a conhecer os azeites e os restaurantes participantes. O Chef André Cabrita junta-se à festa num showcooking que irá decorrer dia 7 de dezembro das 12h às 13h no Palácio D. Manuel. Os produtores Mainova, Tratturo de Fronteira, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, Monte de Portugal, Casa Relvas, Fundação Eugénio de Almeida e Azeite Saloio vão dar a conhecer os azeites recém produzidos este ano.

Também no dia 7, o Palácio D. Manuel  acolhe uma prova de azeites. entre as 9h e as 13h. Já o Mercadinho do Azeite Novo, estará aberto a 06 (no Palácio D. Manuel) e no dia 7 de dezembro (no Mercado Municipal de Évora), das 9h às 18h. A participação na prova de azeites é gratuita mas está sujeita a inscrição que pode ser feita aqui.

A 2ª edição do Festival do Azeite Novo conta igualmente com uma vertente mais vocacionada para a área profissional, que integra uma conferência, um workshop e uma visita de campo. A conferência assinala a abertura do festival, no dia 6 de dezembro às 9h no Palácio D. Manuel e será dedicada ao tema ‘As características das variedades portuguesas de azeitona’. No mesmo dia terá lugar, pelas 14h, a visita de campo. A participação na conferência e na visita de campo são gratuitas mas de inscrição obrigatória e podem ser feitas mediante o preenchimento de um formulário para a conferência e outro para a visita de campo.

O workshop terá lugar dia 7 de dezembro das 9h às 13h, também no Palácio D. Manuel. A participação é gratuita, mas está sujeita a inscrição obrigatória que pode ser feita aqui.

O CEPAAL, associação sem fins lucrativos sedeada em Moura, foi fundado em 1999 com a missão de valorizar e promover o azeite do Alentejo em Portugal e no resto do mundo. Conta atualmente com 30 produtores e 12 instituições ligadas ao sector olivícola e oleícola, incluindo organismos do Estado, municípios e universidades, como seus associados.

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ESG

Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com nova campanha

A Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com a campanha #TalentIsEverywhere que quer valorizar o talento das pessoas com deficiência.

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A Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, com a campanha #TalentIsEverywhere que quer valorizar o talento das pessoas com deficiência e sublinhar a importância de construir locais de trabalho mais inclusivos.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apenas 44% das pessoas com deficiência em idade ativa estão empregadas, razão pela qual esta campanha realça o talento de todas as pessoas com deficiência e a importância de criar ambientes de trabalho que lhes permitam atingir todo o seu potencial.

“Na Eurofirms Foundation acreditamos firmemente que o talento está em todas as pessoas. A nossa missão é ajudá-las a ter a oportunidade de o desenvolver. Na Fundação, trabalhamos para mostrar que a diversidade não é apenas um motor de inovação e criatividade, mas também um pilar essencial para o bem-estar social. É por isso que, este ano, promovemos a campanha TalentIsEverywhere, que nos convida a refletir sobre os nossos preconceitos, porque só tomando consciência deles seremos capazes de ver além de quaisquer limitações”, sublinha María Jordá, diretora da Eurofirms Foundation.

A imagem escolhida pela Eurofirms Foundation para a campanha #TalentIsEverywhere mostra os CVs de duas pessoas com deficiência, nos quais as suas fotografias foram substituídas por um código QR.  A leitura dos códigos dá acesso aos vídeos da campanha, onde Eloi e Marisa explicam como o seu talento é muitas vezes ofuscado pela sua deficiência.

Eloi reconhece que as pessoas com deficiência têm menos oportunidades para participar nos processos de recrutamentos das empresas, e ainda menos oportunidades para conseguirem um contrato de trabalho. De acordo com o estudo “Hiring Discrimination: An Overview of (Almost) All Correspondence Experiments Since 2005” as pessoas com deficiência têm menos 48% de probabilidade de serem chamadas para uma entrevista de emprego.

Marisa salienta a importância de olhar além da fotografia e da verificação da deficiência no CV para descobrir todo o talento que vai além da deficiência. Neste sentido, um estudo da Deloitte revela que 80% das pessoas com deficiência não sentem que podem “ser elas próprias” no local de trabalho, o que tem um impacto negativo no seu desempenho e na permanência nas empresas.

Desde 2020 que a Eurofirms Foundation tem lançado campanhas para assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A multinacional espanhola de gestão de talento sublinha em comunicado que, a cada ano, sente que dá um passo em frente no seu compromisso para sensibilizar e transformar a sociedade. “Criamos campanhas que abrem os olhos, tocam os corações e transformam as pessoas em agentes de mudança, promovendo a inclusão das pessoas com deficiência”, refere María Jordá.

Em 2023, a Eurofirms Foundation apostou na campanha “Muda o teu foco”, que incentivou a sensibilização para as primeiras impressões, uma vez que um ser humano demora apenas 9 segundos a criar uma primeira imagem de alguém que acabou de conhecer. Em 2022, “Olá, Estou aqui!” refletiu sobre como as pessoas com deficiência podem liderar equipas e construir o futuro.

Por sua vez, a campanha de 2021, “Igualmente profissionais”, aludiu ao talento que muitas vezes se esconde atrás da cortina de preconceitos e estereótipos. Em 2020, na primeira campanha, a Eurofirms Foundation colaborou na iniciativa “Igualmente diferentes” com 4 ilustradores de renome, que, sob a premissa de o fazer de um ponto de vista positivo e com humor, desenharam situações quotidianas de pessoas com deficiência para desmistificar mitos sobre elas.

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Retalho

Paulo Figueiredo assume direção comercial da Cofidis

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

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A Cofidis reforça o seu Comité de Direção com a entrada de Paulo Figueiredo, que ocupa o cargo de diretor comercial desde outubro. Responsável pela gestão e implementação da estratégia comercial da Cofidis, vem assim liderar uma equipa de mais de 80 colaboradores.

O novo diretor comercial da Cofidis tem como principal objetivo alavancar a gestão e coordenação de sete áreas de negócio estratégicas, nomeadamente, Comercial Auto, Motas, Cofidis Pay, Comercial Distribuição, Consultores e Angariação, Marketing Business to Business, Monitorização e Suporte Comercial.

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, conta com mais de 20 anos de experiência profissional, desenvolvida em áreas comerciais, marketing e gestão de negócio, tendo passado por empresas como Banco Credibom, OLX, Deco PROteste ou Barclays.

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Vanessa Silva, Diretora de Marketing do Recheio

Entrevista

Vanessa Silva: “Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país. Fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio.

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e organizado pelas Edições do Gosto. Uma parceria que se enquadra no compromisso da insígnia de apoiar os futuros talentos da gastronomia nacional. Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, sublinha: “consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos”.

Qual é a importância desta parceria com o Jovem Talento da Gastronomia para o Recheio?
A proximidade com os clientes e parceiros é um fator critico de sucesso para nós. É por isso mesmo que, ao longo destes anos, temos desenvolvido um trabalho em conjunto com Chefs e cozinheiros portugueses, através de várias iniciativas e é neste âmbito que se enquadra esta associação ao concurso Jovem Talento da Gastronomia. Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal, e este concurso potencia estes valores entre os jovens Chefs. Consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos.

De que forma esperam que este apoio ao concurso contribua para fortalecer a ligação com os chefs de amanhã?
O Jovem Talento da Gastronomia é o principal concurso direcionado para jovens da restauração e hotelaria. É o movimento dos profissionais do futuro, e permitir-nos-á, sem dúvida, estabelecer laços importantes com os Chefs de amanhã. Além da nossa presença no concurso, em que visamos fomentar o empreendedorismo e estar ao lado dos novos talentos, reforçamos a relação de parceria com as escolas, contribuindo para a formação de jovens que serão a próxima geração à frente da hotelaria e restauração no nosso país e nos quais acreditamos.

Para além do patrocínio e da presença nas provas, que tipo de apoio adicional, como formação ou mentoring, o Recheio planeia disponibilizar aos participantes?
Temos várias iniciativas planeadas para desenvolvimento durante e após este concurso. Nas semifinais, por exemplo, antes e depois da realização da prova, os concorrentes são convocados para assistir e participar nas sessões do Roadshow que se realizam no auditório, onde podem contactar com várias marcas e beneficiar do seu conhecimento. Criámos também a Masterclass Boca Cheia com o Chef Miguel Neves, em que os participantes são desafiados a contactar com diferentes texturas e sabores.
Por fim, teremos o prémio para o grande vencedor do concurso, que é um curso presencial no Basque Culinary Center, reforçando assim o nosso objetivo de ajudar os Chefs de amanhã a ter a formação de que precisam.

A sustentabilidade é um tema central. Que mensagem pretendem transmitir aos jovens chefs sobre práticas sustentáveis? A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins é um exemplo?
No Recheio olhamos para a sustentabilidade de forma holística e incorporamos as suas várias dimensões na gestão do nosso negócio. A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins, no Cartaxo, será uma excelente oportunidade para os jovens Chefs conhecerem um exemplo prático de uma exploração que conjuga produção sustentável e bem-estar animal assegurando o equilíbrio entre a viabilidade económica do negócio e a mitigação dos seus impactos ambientais.

No que toca à inovação, quais são as expectativas sobre as novas tendências gastronómicas que poderão emergir deste concurso?
Acima de tudo, o que queremos é dar oportunidade aos Chefs do futuro de terem a possibilidade de criar livremente, de incorporarem e de testarem novas tendências. A luta contra o desperdício alimentar, a par da alimentação saudável, são tendências que vão certamente marcar os percursos destes jovens talentos. Por outro lado, a incorporação de ingredientes e de técnicas de várias partes do mundo, derrubando barreiras geográficas, levará, certamente a cruzamentos culinários muito interessantes. Para inovar e criar novas tendências é preciso reunir as condições para o fazer e o Jovem Talento da Gastronomia tem, também, esse propósito.

Entrevista publicada na edição 428

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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