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Codificação: “A GS1 deve transformar-se no Google Maps da informação de produto”

O setor de codificação e marcação enfrenta os desafios do novo contexto de mercado digital, onde a transparência é “palavra de ordem”. A lei já exige que toda a informação seja replicada dos rótulos para o online, mantendo-a acessível a toda a cadeia de valor

Ana Catarina Monteiro
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Codificação: “A GS1 deve transformar-se no Google Maps da informação de produto”

O setor de codificação e marcação enfrenta os desafios do novo contexto de mercado digital, onde a transparência é “palavra de ordem”. A lei já exige que toda a informação seja replicada dos rótulos para o online, mantendo-a acessível a toda a cadeia de valor

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Ana Catarina Monteiro
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1989O setor de codificação e marcação enfrenta os desafios do novo contexto de mercado digital, onde a transparência é “palavra de ordem”. A lei já exige que toda a informação seja replicada dos rótulos para o online, mantendo-a acessível a toda a cadeia de valor.

A tecnologia do código de barras chegou a Portugal em 1985 pela mão da CODIPOR – Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos, que mais tarde se veio a designar GS1 Portugal. Fundada em 1985, a associação empresarial reúne mais de 7 500 empresas associadas que, em termos de volume de faturação, correspondem a cerca de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

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Apesar de as tecnologias de codificação fornecerem hoje muitas mais alternativas, a GS1 considera que “o código de barras ainda não perdeu a validade”. O sistema foi o primeiro recurso de automatização das lojas e espaços de retalho há trinta anos e é ainda hoje utilizado por muitos negócios. “A introdução do código de barras permitiu a identificação e a captura de dados de produto de forma automática, acelerando e dando escala ao registo e ao processo de pagamento de produtos no ponto de venda, agilizando a gestão de stocks e inventários e racionalizando toda a logística na cadeia de valor. Para perceber o alcance, basta pensarmos no que seria registar manualmente as 40 ou 60 mil referências de artigos que chegam diariamente às plataformas logísticas e armazéns e hipermercados”, explica em entrevista ao HIPERSUPER João de Castro Guimarães, diretor executivo da empresa de soluções de codificação.

Retalho e Bens de Consumo representam 80%

Ainda hoje, o setor do retalho é um dos mais importantes para a entidade. Entre os mais de 7 500 associados, cerca de 80% pertence ao retalho e bens de consumo. Desde a adoção do sistema de EAN (European Article Number) 13, definido pela GS1 enquanto código de barras padrão a nível europeu, até à atualidade, as diversas melhorias e inovações dos sistemas de codificação  resultaram em “redução de erros e incompatibilidades em encomendas e faturação, gestão mais eficiente de encomendas e artigos (por exemplo, reduzindo ruturas e quebras de stocks), custos logísticos e de transporte mais baixos para os operadores e redução nos tempos de introdução de produtos no mercado (time to shelf). Tudo isto são ganhos de eficiência com repercussão positiva no preço final a pagar pelos consumidores”.

966“O nosso cartão de visita é o setor dos bens de consumo, onde a necessidade de racionalizar processos e custos de negócio é exigente e contínua”. Seguem-se os setores ‘Do It Yourself’ (DIY) e materiais de construção e das empresas químicas e têxteis, enquanto setores com maior representação entre os associados.

Não obstante o código de barras marcar o início da automatização do comércio, para o responsável, o “principal marco” na história da associação portuguesa foi a “adoção do Sistema de Normas GS1”, tendo permitido sistematicamente ajudar “a conferir eficiência e visibilidade generalizada ao longo da cadeia de valor”, numa diversidade de setores e negócios.

A associação marca presença hoje em “mais de 20 setores de atividade” em Portugal, com as soluções ‘standard’ globais que tem vindo a introduzir no mercado e a adaptar a cada vez mais serviços, como os transportes ou a saúde. Porém, a soluções chegam hoje aos transportes e logística, saúde, financeiro ou administração pública, entre muitos outros”.

Centro de Inovação e Competitividade

A associação anunciou no último ano a construção de um novo Centro de Inovação e Competitividade (CIC), com abertura prevista ainda no início deste ano. “Sendo um centro inteiramente dedicado aos ‘standards’ globais e ao Sistema de Normas GS1, vai ser um espaço onde será possível apreender “ao vivo” aquela que é a missão da associação há mais de quarenta anos no mundo: conferir visibilidade e eficiência aos negócios, através da identificação, captura e partilha de dados empresariais”.

Com este investimento, e uma vez que 50% do PIB nacional está na mão dos seus associados, a organização aponta agora para a outra metade da indústria. “Falta-nos ainda chegar aos outros 50% do PIB, em especial às Micro e Pequenas e Médias Empresas (PME), a maioria das quais continua à margem destas soluções e da própria economia digital. Este é, aliás, o enfoque da nossa atividade nos próximos cinco anos, um objetivo já plasmado no nosso Plano Estratégico 2015-18/20, pretendendo dessa forma um crescimento médio na ordem dos 6% ou 7% em novos associados por ano”.

Os projetos e soluções em desenvolvimento derivam do crescente enfoque nas Micro e PME – no sentido da sua progressiva digitalização, mas também de uma nova abordagem, assumida com a democratização do mercado digital – a preocupação com o consumidor. Durante muitos anos, a GS1 Portugal funcionou numa “lógica meramente B2B” (business to business), fornecendo simples soluções de marcação e codificação aos seus associados. “Era esta a principal necessidade do mercado, em Portugal e no mundo”, sublinha João Guimarães. “Mais recentemente, o digital e os seus múltiplos formatos e dispositivos de interação e envolvimento com os consumidores conduziram a novos e empolgantes desafios. Numa lógica B2B2C (business to business to consumer), passou a ser essencial estarmos atentos às necessidades digitais do consumidor, para antecipar tendências e propor aos associados soluções de elevado valor acrescentado, mantendo a matriz de sempre: colaborativa, transversal e neutra”.

Neste sentido, a atividade da GS1 tem contribuído para um “melhor posicionamento das marcas junto dos seus públicos”, que se traduz em dois elementos-chave: reputação e sustentabilidade. “Assistimos, cada vez mais, a uma replicação nas plataformas online e mobile da experiência de rastreabilidade no ponto de venda. E esse é um facto que abrange de forma muito expressiva a codificação e a marcação. E, além das soluções “tradicionais” de marcação (impressão), captura (leitores) e gestão da informação (sistemas de informação), dispomos atualmente de uma panóplia de soluções físicas e desmaterializadas que se adequam a uma multiplicidade de setores e realidades”.

Transparência no consumo 

Conforme sublinhou recentemente o presidente e CEO da GS1 Global Office, Miguel Lopera, “a GS1 deve transformar-se no Google Maps da informação de produto”, conferindo transparência a toda a cadeia de valor, desde os produtores aos consumidores, passando pela distribuição. “Por um lado, as marcas necessitam de estar cada vez mais próximas e atentas ao consumidor e numa multiplicidade de canais – as experiências omnicanal, com acesso a qualquer produto, em qualquer lado, a qualquer hora, em qualquer dispositivo ou ponto de venda. Por outro, estão obrigadas a partilhar informação de qualidade sobre os produtos e a transmitir valores de empresa – via bens e serviços – com os quais o consumidor se identifica”, considera o responsável da associação portuguesa.

A transparência do consumo é cada vez mais uma tendência transversal às indústrias. Em dezembro de 2014 entrou em vigor o Regulamento da União Europeia que obriga as marcas do mercado alimentar a prestar toda a informação relevante ao consumidor no ato de compra, replicando online e mobile a informação do rótulo físico. Antecipando este diploma, a GS1 Portugal lançou a Plataforma SYNC PT, que ajuda as empresas a serem mais transparentes com os seus consumidores.

“É uma inovadora solução de alinhamento e sincronização de dados-mestre de produto, normalizada e global – inseridos pelos Publicadores de Dados, mas que pode ser acedida em tempo real por todos os atores na cadeia de valor, independentemente da sua dimensão ou posição”. Neste momento, o serviço conta já com “90 mil referências de produto de 1000 empresas aderentes, como Auchan, Sonae, Intermarché, ECI, Nestlé, Pescanova, Delta e Danone”.

Do lado do consumidor, ainda que este não possa aceder diretamente à SYNC PT, “tem acesso aos dados de produtos relevantes aí constantes, através das plataformas digitais das marcas – catálogos eletrónicos, websites ou aplicações móveis como a Smartscan, uma nova aplicação (B2B2C) de envolvimento (engagement) com os consumidores lançada no último trimestre de 2015 e que, através dos dispositivos móveis, via códigos de barras, permite ao consumidor aceder aos dados carregados pelos fabricantes e relevantes no ato de compra: origem, preço, nutrientes, validade, intolerâncias ou campanhas e promoções”. O responsável acrescenta ainda que a ferramenta “tem potencial para – de forma transversal e intersetorial – se transformar na plataforma gestora da informação de produto omnicanal”.

No sentido de uma maior transparência, a associação está a trabalhar também em soluções de “rastreabilidade de pescado, carne e vegetais, em setores estratégicos, como retalho e bens de consumo, saúde, materiais de construção e transportes e logística”, mas também em novos, como o de “produtos frescos ou de food service”, onde a codificação, marcação e a rastreabilidade com recurso ao Sistema de Normas GS1 “tem um enorme espaço para o crescimento”, revela o responsável. Além disso, garante que a empresa continuará a “persistir no objetivo de entrada em setores sensíveis como a administração pública ou a defesa”.

Desafios do digital

2129 (1)Os maiores desafios para o setor da codificação e marcação estão na “profusão e a sobreposição de interfaces físicos e online, em simultâneo com a necessidade de fornecer respostas rápidas, credíveis e transparentes ao consumidor”, que exigem cada vez mais informação sobre os produtos, como a origem, o percurso feito até à loja ou o processo de fabrico.

Em termos globais, o desafio do digital, em especial para as Micro e PME, vai continuar a marcar a agenda ao longo deste novo ano. Ao mesmo tempo, “a qualidade dos dados nas plataformas físicas e digitais e a rastreabilidade do prado (ou mar) ao prato vão estar cada vez mais não ordem do dia – no setor dos bens de consumo, mas também em muitos outros”.

João Guimarães espera, assim, “uma aposta crescente dos vários agentes na cadeia de valor, incluindo autoridades e reguladores, na inclusão e na colaboração”. Quanto à GS1, está a trabalhar para “levar os temas da qualidade dos dados no digital e da rastreabilidade – e, consequentemente, a adoção de standards globais – a setores como os frescos e perecíveis (produtos agrícolas e pescado), saúde ou compras do setor público”.

O responsável diz que as soluções de marcação e codificação desenvolvidas e implementadas em Portugal apresentam um nível de sofisticação muito semelhante às disponibilizadas internacionalmente”. Ao olhar para o corpo empresarial nacional nota que “existem, de facto, soluções nacionais específicas com potencial para cumprir os mesmos requisitos que as marcas internacionais aos níveis de marcação (impressão), captura (leitores) e gestão (sistemas de informação)”. No entanto, “devido a fatores locais como legislação, normas e procedimentos acabam por ser mais restritivas”

Apesar disso, afirma com toda a segurança que Portugal “apresenta uma série de prestadores de serviços tecnológicos que atuam ao nível dos seus pares internacionais. Mas, uma vez mais, as prerrogativas locais podem tornar as soluções desenvolvidas localmente mais limitadas e menos customizadas”.

 

A GS1 Portugal está a desenvolver novas ferramentas ligadas à “partilha e qualidade de dados”. As inovações estão a ser implementadas no biénio de 2015 e 2016. 

Quanto à partilha de dados, estão em prática os projetos:

  • Portal Sync PT: catálogo ou repositório global de dados de produto, que conta já com mais de 1000 empresas aderentes e mais de 90 mil referências. A empresa pretende ampliar a mais áreas de negócio este ano.
  • 560 e-Invoice: serviço de Web EDI para a troca desmaterializada de qualquer documento comercial.
  • Estudo de Níveis de Serviço Logístico: relação entre fabricantes e distribuidores na gestão de mercadorias.

Na área da qualidade dos dados, está a implementar um portefólio de serviços de consultadoria e de conformidade de dados para acrescentar valor aos negócios dos associados, tais como:

  • 560 Validata: Verificação da Qualidade de Dados.
  • Registo Nacional de Códigos: Gestão Automática de Códigos GS1.
  • Soluções de Rastreabilidade (pescado, carne e vegetais) em setores estratégicos, como retalho e bens de consumo, saúde, materiais de construção e transportes e logística, mas também em novos, como o de produtos frescos e food service.
Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Fonte: Unsplash

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As Slots Mais Populares nos Casinos Online

As slot machines são um dos jogos mais procurados no casino online, oferecendo uma combinação de entretenimento e potencial de ganhos atrativos.

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As slot machines são um dos jogos mais procurados no casino online, oferecendo uma combinação de entretenimento e potencial de ganhos atrativos.

Com uma variedade imensa de temas, funcionalidades e mecânicas, os casinos online têm catálogos de slots para todos os gostos e estilos.

Em Portugal, existem algumas slots que arrebatam a preferência dos jogadores. Quais serão?

O Fascínio das Slots nos Casinos Online

As slots destacam-se pela sua simplicidade e diversidade de experiências que proporcionam.

Desde temas clássicos, a aventuras inspiradas em séries de TV, cada jogo oferece uma narrativa única, gráficos imersivos e funcionalidades especiais (ex: megaways, rondas de bónus, jackpots, etc.) que mantêm os jogadores envolvidos.

Além disso, a possibilidade de ganhar prémios significativos com apostas relativamente baixas aumenta a procura por este tipo de jogo de casino.

As 5 Slots Mais Populares em Portugal

Com base em análises recentes e indicadores de jogabilidade, destacam-se as seguintes slots entre as preferências dos jogadores portugueses:

  1. Starburst

Desenvolvida pela NetEnt, esta slot de 5 rolos e 10 linhas de pagamento é conhecida pelos seus gráficos coloridos e jogabilidade fluida. É uma das slots mais populares do mundo (sim, leu bem!).

  1. Book of Dead

Criada pela Play’n GO, transporta os jogadores para o antigo Egito numa aventura com Rich Wilde.

Com 5 rolos e 10 linhas de pagamento, apresenta um RTP de 96,21% e a possibilidade de ganhos elevados durante as rodadas grátis.

  1. Gates of Olympus

Desenvolvida pela Pragmatic Play, esta slot de 6 rolos e 20 linhas de pagamento transporta os jogadores para o mundo da mitologia grega, onde Zeus pode conceder multiplicadores aleatórios de até 500x.

  1. Dead or Alive 2

Esta slot da NetEnt, alusiva ao velho oeste americano, com 5 rolos e 9 linhas de pagamento, é conhecida pela sua alta volatilidade e potencial de ganhos elevados, especialmente durante as rodadas grátis.

  1. Sweet Bonanza

Desenvolvida pela Pragmatic Play, oferece uma mecânica de pagamentos em qualquer posição e multiplicadores elevados nas rodadas grátis, especialmente quando as scatters são ativadas.

Com um RTP de 96,51%, é apreciada pela sua volatilidade média-alta. Sendo, igualmente, das mais vistas nos top 10 dos casinos online.

Fatores a Considerar para Escolher as Melhores Slots

Quem pensa que basta apenas chegar a um casino e escolher uma slot para jogar, não tirará partido da experiência de jogo ao máximo. 

Para melhorar as hipóteses de sucesso, deve ter em conta fatores como:

  • RTP (Return to Player): Percentagem que indica o retorno teórico ao jogador. Slots com RTP acima de 96% podem ser mais favoráveis.
  • Volatilidade: Determina a frequência e o valor dos pagamentos. Slots de alta volatilidade oferecem ganhos maiores, mas menos frequentes. Já as de baixa volatilidade proporcionam ganhos menores, porém mais regulares.
  • Funcionalidades Bónus: Rodadas grátis, multiplicadores e jackpots podem aumentar significativamente os potenciais ganhos.
  • Temática e Gráficos: Escolher uma slot com um tema que lhe agrade torna a experiência mais envolvente e divertida.

Notas Finais

Em Portugal, os jogadores têm acesso a diversos casinos online licenciados que oferecem uma vasta gama de slots.

Muitos destes casinos oferecem bónus de boas-vindas e promoções que podem incluir rodadas grátis, proporcionando oportunidades adicionais para experimentar diferentes jogos.

É importante analisar os casinos do ponto de vista de segurança, da mesma forma como deve fazer compras online seguras, onde as políticas de segurança são essenciais para garantir transações justas e transparentes.

As slots continuam a ser a primeira escolha nos casinos online em Portugal, combinando entretenimento e desafio constante. As mencionadas neste artigo são apenas um exemplo do que se pode encontrar ao explorar. 

Sobre o autorBRANDED

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Eduardochi é a mascote virtual da KFC neste Natal

À venda em todos os restaurantes KFC, o Eduardochi é uma edição limitada a quatro mil unidades.

A KFC acaba de lançar o Eduardochi, uma mascote virtual inspirada nas mascotes digitais dos anos 90.

Esta mascote digital é uma homenagem aos amantes do frango da KFC “e por isso a sua forma é, nem mais, nem menos, do que uma perna de frango”, destaca a marca.

O Eduardochi está equipado com um ecrã digital e quatro botões e os donos podem interagir com a mascote virtual Eduardochi, cuidar dela, alimentá-la e vê-la crescer, entre outras funcionalidades.

À venda em todos os restaurantes KFC, a edição limitada do Eduardochi terá uma tiragem limitada de quatro mil unidades e poderá ser adquirida com qualquer menu apenas por 4,99€, não sendo vendida separadamente.

Presente em Portugal desde 1996, a KFC, líder mundial em menus exclusivos de frango. É operada em Portugal pelo Grupo Ibersol.

Sobre o autorHipersuper

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ESG

Isabel Barros entre os 100 melhores responsáveis de sustentabildiade da Europa

Esta nomeação coloca Isabel Barros como a única portuguesa a integrar a prestigiada lista dos CSO Awards 2025, que distingue os líderes visionários em Sustentabilidade Corporativa.

Isabel Barros foi distinguida como uma das 100 Chief Sustainability Officers (CSO) mais influentes da Europa, uma nomeação que  Esta nomeação que coloca a administradora executiva da MC e responsável pelo pelouro da sustentabilidade como a única portuguesa a integrar a prestigiada lista dos CSO Awards 2025, que distingue os líderes visionários em Sustentabilidade Corporativa.

Os CSO Awards, promovidos pelo instituto europeu Futur/io, são um dos mais prestigiados galardões no campo da Sustentabilidade Empresarial e têm como objetivo destacar os responsáveis de grandes empresas que estão a liderar com impacto e inovação o caminho para um futuro mais sustentável. A cerimónia onde se ficará a conhecer o vencedor deste
prémio terá lugar no dia 20 de janeiro de 2025, em Davos, na Suíça, no âmbito do Fórum Económico Mundial.

“Esta nomeação reflete o trabalho contínuo e a dedicação incansável da MC para assegurar que a Sustentabilidade está cada vez mais no centro da nossa estratégia, da gestão dos nossos negócios e da proposta de valor que entregamos diariamente. Pessoalmente, é uma honra estar nomeada ao lado de líderes tão inspiradores, que admiro profundamente. Apenas um compromisso conjunto dos diferentes elos da cadeia e de cada um de nós, permitirá uma resposta efetiva aos desafios da agenda da Sustentabilidade. Este tipo de iniciativa é fundamental para acelerar esta transformação”, afirma Isabel Barros, Administradora Executiva da MC.

A MC congratula-se com esta nomeação, que distingue o sério compromisso da empresa com práticas sustentáveis e reconhece a evolução que tem sido realizada no desenvolvimento de iniciativas que promovem o equilíbrio entre o crescimento económico, a responsabilidade ambiental e o impacto social.

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ESG

Nestlé doa ao projeto Terras de Cascais o primeiro composto biológico gerado através das cápsulas Neo

São 10 toneladas de um composto classificado como Classe 1, apto para agricultura biológica e regenerativa, que resulta das primeiras cápsulas do inovador sistema Neo, da marca Nescafé Dolce Gusto, lançadas no início deste ano.

Das primeiras cápsulas do sistema Neo, feitas à base de papel, consumidas em Portugal, foi gerado um composto biológico que a Nestlé Portugal doou agora ao projeto Terras de Cascais criado pela autarquia cascalense.

São 10 toneladas de um composto classificado como Classe 1, apto para agricultura biológica e regenerativa, e que vai ser distribuído aos hortelãos que trabalham as hortas comunitárias do projeto. O excedente, será usado na vinha para a produção de Vinho de Carcavelos Biológico, plantada no Mosteiro de Santa Maria do Mar.

“Este é um composto de classe 1, o melhor composto que poderíamos ter e passível de ser aplicado em hortas e campos agrícolas com agricultura regenerativa e ou biológica. Esta cápsula tem cá dentro um café de origem responsável, também ele, por meio de práticas no âmbito do compromissos da Nestlé de ter, até 2030, 50% da matéria-prima originária de agricultura regenerativa”, explicou Hugo Silva, Sustainability Delivery Manager Nestlé, durante a cerimónia de entrega do composto, que teve lugar a 10 de dezembro, no Mosteiro de Santa Maria do Mar.

As cápsulas Neo, da gama Nescafé Dolce Gusto, foram lançadas no início deste ano. Representam o sistema mais avançado da Nescafé Dolce Gusto até à data, e são o resultado de mais de cinco anos de desenvolvimento no Nestlé R&D Center for Systems, tendo recebido a certificação, para compostagem doméstica e industrial, pela TÜV Áustria. As cápsulas utilizadas durante o lançamento da gama Dolce Gusto Neo foram recolhidas e tratadas pela Tratolixo, que as transformou no composto entregue agora pela Nestlé à Câmara de Cascais.

“Há 17 anos começamos uma revolução. Com a Nescafé Dolce Gusto trouxemos as cápsulas a todos os portugueses, o que permitiu terem acesso de forma bastante democrática a um café de altíssima qualidade. Este ano decidimos voltar a revolucionar. Porque os tempos são outros, e nós queremos estar preparados para o futuro. Lançámos um novo sistema, que é o Nescafé Dolce Gusto Neo, que está assente em três grandes pilares. Um é entregar um café de altíssima qualidade, o segundo é uma tecnologia de ponta, que permite tirar vários formatos de café. E depois, um terceiro pilar muito importante, uma cápsula feita à base de papel”, destacou Miguel Abreu, Coffee Portion Manager na Nestlé Portugal.

Capsulas totalmente compostáveis

Por serem totalmente compostáveis, permitem transformar uma pequena embalagem de café num produto compostável, através do processo de compostagem industrial. O composto gerado foi classificado como sendo de Classe I, a mais alta classificação. As cápsulas foram compostadas com resíduos verdes, orgânicos, chegando, assim, às dez toneladas entregues pela Nestlé Portugal ao Terra de Cascais.

Lançado pela Cascais Ambiente, a empresa municipal de ambiente de Cascais, o projeto Terras de Cascais teve início em 2009, com a criação das primeiras hortas comunitárias no concelho, dinamizadas essencialmente por particulares. Com o objetivo de incentivar o cultivo da terra em contexto urbano, com base na agricultura biológica, engloba atualmente 36 hortas comunitárias, trabalhadas por 765 famílias. Existem hortas associativas, hortas de produção e de integração social, hortas nas escolas, pomares comunitários, vinhas comunitárias e a Vinha do Mosteiro de Santa Maria do Mar, uma vinha de grande escala para a produção de Vinho de Carcavelos Biológico.

A Horta da Quinta do Pisão, com uma produção biológica e sazonal, e a Horta do Brejo, em parceria com o Estabelecimento Prisional de Tires, são exemplos que nasceram deste projeto. “Muitos dos produtos que fazemos no Estabelecimento Prisional de Tires são doados às IPSS. São toneladas de alimentos doadas mensalmente a muitas famílias que, se não fosse assim, não tinham acesso a estes produtos, que além de serem sustentáveis, além de serem locais, além de serem sazonais, além de serem provenientes de agricultura biológica, são, acima de tudo, saborosos”, destacou Luís Almeida Capão, diretor municipal de Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de entrega do composto, durante a qual agradeceu à Nestlé Portugal a doação das 10 toneladas.

Luís Almeida Capão (esq.), Miguel Abreu e Hugo Silva durante a cerimónia de entrega do composto

Ao Hipersuper, Luis Almeida Capão, Hugo Silva e Miguel Abreu falaram sobre esta parceria e a importância do investimento em sustentabilidade.

Luís Almeida Capão, diretor municipal de Ambiente e Sustentabilidade da Câmara de Cascais

Como chegaram a esta parceria?

Chegámos a esta parceria porque a Câmara Municipal de Cascais tem na economia circular uma responsabilidade da qual não abdica. Tudo o que nós produzimos deve ser desenvolvido de forma a que possa ser reincorporado o mais possível no nosso sistema de economia de consumo ou de aproveitamento, seja energético, seja para outro tipo de coisas. Neste caso, quando criámos a primeira rede de ecocentros móveis do país, achámos por bem incluir a linha das cápsulas de café e a partir daí criámos, de facto, um movimento novo a nível nacional com os produtores de café. E que permitiu perceber que havia um grande manancial na comunidade, que, paralelamente aos retalhistas ou às lojas próprias, podia ter uma forma de ir recolher as cápsulas usadas.

Paralelamente a isso, a Nestlé teve a capacidade de inovar com uma cápsula nova em papel, que pode ser reintroduzida diretamente nos sacos verdes, nos restos de comida de Cascais e rapidamente ser transformada num composto de altíssima qualidade. Que neste caso foi doado à Câmara Municipal de Cascais e que a câmara doou aos hortelãos das mais de 760 famílias que têm hortas no concelho. Reaproveitando algo que iria parar ao aterro, e que neste momento volta a ver a luz do dia, permitindo que se promova uma agricultura mais sustentável e mais amiga até da comunidade, ao mesmo tempo que a Nestlé também tem aqui um grande papel na sua responsabilidade social e ambiental. E estamos muito felizes por temos sido escolhidos para a doação destas 10 toneladas de composto.

Hugo Silva, Sustainability Delivery Manager Nestlé

A Nestlé é um dos players que integram o projeto Recaps. Mas este projeto de compostagem, surgiu por ter criado uma cápsula à base de papel?

O que está dentro da cápsula de café é exatamente o mesmo: é café torrado e moído. A grande diferença é o material da cápsula. No projeto Recaps, nós temos cápsulas de plástico e de alumínio e que podem ser recicladas. Aqui, a diferença desta cápsula, é que é feita à base de papel e é compostável, não é reciclável. Portanto é um processo completamente diferente e que deve ser colocado no fluxo de bioresíduos em casa dos consumidores, nos tais sacos verdes. Nós decidimos avançar com o projeto porque conseguimos desenvolver esta tecnologia, este material. O nosso grande objetivo era dar uma alternativa aos consumidores, que começavam a deixar de consumir o café em cápsula pela preocupação ambiental de não conseguirem reciclar nem o plástico nem o alumínio. E demos uma alternativa muito mais fácil, porque em casa dos consumidores na área de Cascais, Oeiras, Lisboa, é possível colocar estas cápsulas no fluxo de bioresíduos que já está implementado.

No fundo, como se processa?

Os dois materiais são compostáveis, tanto o papel como o que parece ser plástico, mas não é: é um biopolímero compostável feito à base da polpa da madeira. Isto tudo vai para uma pilha e através do processo de compostagem doméstica ou industrial, transforma-se em composto. A diferença dos dois processos, doméstico ou industrial, é o tempo: uma compostagem doméstica demora até seis meses e uma industrial até três meses. Depois, dependendo da quantidade de humidade que se adiciona ao processo, do calor que se adiciona ao processo, este pode ser mais ou menos acelerado. Portanto, a estas cápsulas, são misturados outros resíduos orgânicos, como casca da banana, cascas de maçã, restos de comida, tudo o que é resíduo orgânico, o que vai acelerar o processo de compostagem da cápsula e que depois, passados três meses, no caso da compostagem industrial, transforma-se no composto que podemos ver aqui.

Miguel Abreu, Marketing Manager Coffee Portion Nestlé

Para a Nestlé, e para a marca Nescafé, este é um exemplo prático de investimento em sustentabilidade?

Sim, em tudo o que fazemos, levamos a sustentabilidade muito a sério. Em todos os nossos segmentos de cafés, fazemos a prática da agricultura sustentável como mais valia. Sabemos que em Portugal os consumidores estão cada vez mais atentos, mas ainda não é o seu principal foco. No entanto, nós não abdicamos desse pilar. O Neo é exatamente a última demonstração disso. Nós sabemos que o consumidor tem o direito a ter um café de altíssima qualidade, não tem que abdicar dele, por isso não aumentámos o preço. O que queremos é democratizar o acesso a práticas sustentáveis. Queremos que o consumidor, de uma forma muito fácil, consiga ter acesso ao melhor produto, ao produto que ele merece, sustentável e de uma forma menos disruptiva para a sua vida. E com esta cápsula, a única coisa de que o consumidor tem que se lembrar é “onde é que eu deito o meu lixo orgânico, no dia a dia?”. No futuro nós queremos que as pessoas pensem e tenham práticas sustentáveis na sua vida. Mas naquelas em que nós pudermos facilitar, e o café é uma delas, queremos que as pessoas nem sequer pensem muito nisso. Queremos que elas simplesmente desfrutem de um grande café de uma forma mais fácil e sem qualquer tipo de preocupações.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Espumante de chá bio com apenas 3% de teor alcoólico no palco Future Taste da Auchan

A Auchan apresenta um espumante de chá bio com apenas 3% de teor alcoólico.

Esta bebida milenar, fermentada e naturalmente gaseificada, é produzida a partir de chá verde biológico açoriano, envelhecido e maturado lentamente durante mais de 3 anos e está disponível no palco Future Taste da Auchan, em exclusivo até 1 de janeiro.

“Uma verdadeira inovação, não só pelo sabor único e gaseificação natural persistente, mas também por ser uma opção com apenas 3% de teor alcoólico, alinhada com as tendências atuais”, garante a Auchan Portugal.

Com um perfil rico, seco e complexo, apresenta uma bolha suave e delicada, e um final distinto. Ligeiramente adocicado, com apenas 0.2g de açúcar residual, e muito refrescante, este espumante de chá bio promete surpreender os paladares mais exigentes, refere ainda.

Sobre o autorHipersuper

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Velhotes celebram 90 anos com viagem no tempo e em realidade aumentada

A viagem, feita de década em década, pretende assinalar os marcos históricos desde a conceção de Velhotes, e a respetiva entrada no mercado, aos dias de hoje.

Dos Beatles ao Maradona, a nova campanha do vinho do Porto Velhotes é uma viagem no tempo e em realidade aumentada. Os 90 anos que a marca celebra em 2024 são assinalados como uma experiência única, disponível através de um código QR. A viagem, feita de década em década, pretende assinalar os marcos históricos desde a conceção de Velhotes, e a respetiva entrada no mercado, aos dias de hoje.

Para aceder à experiência imersiva, basta apontar a câmara do telemóvel para o código QR disponível na Caixa de Velhotes Tawny, fazer o respetivo scan e, posteriormente, com a câmara focar o rótulo da garrafa para, assim, ativar a dinâmica de realidade aumentada – cada década oferece uma experiência diferente, sendo que a animação pode ser partilhada com amigos e família, refere a marca.

A campanha entrou em vigor no final de outubro, mas é reforçada agora em dezembro com uma rede de mupis com 697 faces no Porto e em Lisboa, mas também em pontos estratégicos no norte literal e interior. A isto somam-se 261 faces de doormedia, isto é, portas de loja, até 17 de dezembro, em pontos de venda da grande distribuição.

Do portefólio de Velhotes fazem parte sete referências: Tawny, Ruby, White Lágrima, White, LBV, Special Reserve Tawny e 10 Anos Tawny, sendo que os três últimos pertencem ao segmento mais premium.

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Pobeira é uma cerveja com alma do Norte e um objetivo de internacionalização

Em pouco mais de um ano no mercado, Edgar Gonçalves e Artur Giesteira levaram a sua cerveja artesanal para lá da Póvoa de Varzim e implantaram-na no Norte. “Acreditamos que a cerveja artesanal deve ser um produto acessível a todos e não apenas um produto de nicho”, destaca Edgar Gonçalves ao Hipersuper.

O nome não deixa dúvidas: ser uma homenagem as raízes Poveiras dos seus criadores e o sotaque típico nortenho. Mas em pouco mais de um ano no mercado, Edgar Gonçalves e Artur Giesteira levaram a sua cerveja artesanal para lá da Póvoa de Varzim e implantaram-na no Norte. A Pobeira deu-se a conhecer em eventos pelo país, conquistou prémios, iniciou a exportação e iniciou uma estratégia de consolidação no mercado nacional. “Acreditamos que a cerveja artesanal deve ser um produto acessível a todos e não apenas um produto de nicho”, destaca Edgar Gonçalves ao Hipersuper.

A Cerveja Pobeira é ainda uma jovem marca de cerveja artesanal. Lançada por Artur Giesteira e Edgar Gonçalves, depois de cerca de quatro anos de desenvolvimento, aposta num setor de produtos diferenciados e numa promoção de proximidade, que inclui a presença em vários eventos, particularmente em festivais de cerveja.

Contam que em 2020, durante a pandemia, testaram sete estilos de cerveja “sempre com feedback positivo dos amigos e familiares”. Em 2022, realizaram um teste industrial de 1500 litros, que esgotou em três meses e foi o impulso para regressarem a Portugal e lançarem, na sua Póvoa de Varzim, a Cerveja Pobeira, em 2023.

Pelo caminho, houve “uma longa mas muito interessante pesquisa de mercado para definirmos onde posicionar a marca – canais de venda, segmentos de preços, identidade visual, a nossa estratégia de entrada no mercado e o nosso portfólio de cervejas que iriamos trazer para o mercado numa fase inicial”, recorda Edgar Gonçalves.


O portfólio é composto pela Beach Lager – “que remete para as praias lusas”, e que sete meses depois de ter chegado ao mercado conquistou o 3º lugar na categoria Lager no Concurso Nacional de Cervejas Artesanais de 2023, um prémio foi atribuído por um júri composto por especialistas nacionais e internacionais. Foram criadas também a Nata Stout – “um hino em forma de cerveja ao icónico pastel de nata, apresentando notas complexas de café e chocolate”, a Carnation Red Ale – que “celebra os 50 anos do 25 de Abril”, e a Surf Session IPA, lançada no verão de 2024, que a marca levou a três festivais de cerveja, “esgotando o stock em todos eles”, detalha Edgar Gonçalves.

No seu segundo verão de atividade, a marca marcou presença em quatro festivais de cerveja, sendo a mais jovem a ser convidada para os dois dos principais festivais nacionais, Porto Beer Fest e ArtBeer Fest, em Caminha. Este ano deverá ainda ser lançada uma edição especial de Natal, “uma garrafa especial decorada com um branding alusivo à época festiva”, disponível através da loja online da marca e em certos espaços físicos, avança o co-fundador da marca.

“Acreditamos que a cerveja artesanal deve ser um produto acessível a todos e não apenas um produto de nicho pelo que apostamos em cervejas que privilegiam o equilíbrio e a ‘drinkability’, mantendo sempre um toque único dentro dos estilos em que se enquadram”, defende.

Abrir uma fábrica e internacionalizar

No verão de 2024, e comparativamente ao verão de 2023, a marca registou um crescimento de 90% nas vendas, duplicou os pontos de venda e triplicou o número de cidades em que está presente. Os fundadores avançam ainda que em termos de produção, a Pobeira registou um aumento de 150% e a loja online registou números bastante interessantes, contando já com mais 150 clientes registados de oito distritos diferentes.

A internacionalização é um objetivo estratégico, pelas oportunidades de crescimento e de reconhecimento no estrangeiro. Em abril deste ano, iniciaram a exportação, com a entrada em França e têm na Suíça e no Luxemburgo os próximos mercados-alvo. “Estes são os mercados prioritários, mas estamos também a avaliar oportunidades noutras regiões onde exista uma forte comunidade portuguesa”, revela Edgar Gonçalves, assumindo que o chamado ‘mercado da saudade’ é uma aposta importante e onde também procuram ativamente parcerias. “Nos próximos três anos a Pobeira pretende aumentar o ritmo de crescimento, com planos para aumentar significativamente o número de efetivos, solidificar a presença nacional, e chegar a novos mercados de exportação”, assegura.

“E porque o mundo da cerveja artesanal não se faz só de negócios, temos também como objetivo a realização de produções colaborativas com outras marcas internacionais amigas que nos irão proporcionar não só acesso direto a esses mercados, conhecimento sobre boas práticas utilizadas lá fora mas também, claro, bons momentos e a partilha de experiências”, sublinha ainda.

Para 2025, o foco principal será consolidar a presença a nível nacional “expandindo a nossa pegada geográfica para as regiões Centro e Sul do país”, adianta o responsável, acrescentando que, para tal, estão à procura de parceiros nas áreas da distribuição comercial, a nível regional e nacional. “Procuramos a entrada nas grandes superfícies e também queremos aumentar a nossa presença em pontos de venda, tanto com garrafas como com cerveja à pressão. Já estamos presentes em 15 cidades portuguesas, mas o nosso objetivo é expandir para outras zonas e reforçar a nossa presença nos locais onde já estamos”, complementa.

Outro projeto assumido é a abertura de uma fábrica própria e um ‘tap room’, onde os clientes possam conhecer melhor a marca “e provar as nossas cervejas diretamente das cubas”. “Estamos ativamente à procura de investidores e formas de concretizar esse projeto”, revela. Por conta da estratégia de entrada no mercado, atualmente a produção da Cerveja Pobeira é subcontratada, mas a receita e o desenvolvimento do produto são inteiramente da responsabilidade dos fundadores.

Na vertente da digitalização do seu negócio, a marca tem planos para lançar uma app “com o objetivo de conectar a sua rede de parceiros e pontos de venda”, bem como alavancar o programa de Embaixadores ‘Entra na Onda’, “dinamizando o seu ecossistema e criando mais valor para os seus stakeholders”, avançam Edgar Gonçalves e Artur Giesteira.

Além das cervejas artesanais, os dois empreendedores criaram um serviço a pensar nos eventos em que participam. A Beer Van é uma Volkswagen ‘Pão de Forma’ de 1975, transformada num bar móvel que tem percorrido festivais e marcado presença em eventos privados. “Esta Beer Van pode também ser alugada por empresas de catering ou outros parceiros que queiram alavancar este serviço diferenciador”, destacam os criadores da Pobeira.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

Andreia Vaz é a nova head of brand e customer experience da Worten

Andreia Vaz desempenhava a função de marketing & innovation director na Nespresso Portugal e passa a integrar a Worten, onde irá liderar a equipa de marca e comunicação da Worten.

Com 25 anos de experiência em marketing de consumidor e de inovação com foco em estratégia e branding, Andreia Vaz assume o cargo de head of brand e CX (Customer Experience), onde irá liderar a equipa de marca e comunicação da Worten, assumindo também o pelouro de customer experience, integrando as equipas de serviço ao cliente e CMI, reflete uma mudança recente da companhia para acompanhar o foco no cliente, elevando a experiência de marca em todos os pontos de contato. Até agora, Andreia Vaz desempenhava a função de marketing & innovation director na Nespresso Portugal e passa desde dezembro a integrar a equipa da Worten.

Ao longo da sua carreira, Andreia Vaz lançou mais de 100 novos produtos em todo o mundo (desde FMCG às indústrias LBE) e desenvolveu marcas localmente (Optimus, Pampero, Bushmills, Tanqueray, Johnnie Walker) e marcas de inovação global (como Pimm’s ou Peppa Pig a partir do Reino Unido). Em 2023, depois de ter sido mãe, regressou à Nestlé como Marketing & Innovation Director da Nespresso Portugal, onde definiu uma nova estratégia de marca glocal em Portugal para os próximos 3 anos, e lançou com sucesso a campanha de Nespresso Lisbon Bica, um novo café inspirado especificamente na bica portuguesa, que foi premiado com Bronze na Categoria de Lançamento de Marca B2C pelos Prémios APPM 2024.

“É com grande entusiasmo que aceito este desafio para liderar a comunicação e a experiência do cliente de uma marca líder no seu setor em Portugal. Estou ansiosa para trabalhar em estreita colaboração com todas as equipas de negócio da Worten e contribuir para a sua estratégia de crescimento, fortalecendo a marca para os próximos anos, preparando-a para o futuro, sempre com a criatividade na base de tudo o que fazemos quer nas soluções de negócio, quer inspirando as nossas pessoas”, afirma Andreia Vaz, em comunicado.

Andreia Vaz começou a sua carreira na área do marketing e branding com uma passagem de três anos pela Media Capital, onde esteve como product manager das quais da Mix Fm e da Cidade Fm. Seguiu-se a experiência na Optimus (atual NOS) como advertising brand manager, de 2003 a 2007, onde desenvolveu várias campanhas multimeios onde se destaca o reposicionamento “Experimenta” e na Diageo onde começa em Portugal, passa pelo trade marketing, brand management e innovation commercialisation altura em que rumou a Londres para começar um percurso na Inovação começando pelo cargo de european senior innovation manager, passando mais tarde para a equipa global de inovação – Global Futures Team – como senior innovation manager e onde desenvolveu inovação estratégica de longo-prazo.

Em 2015, ainda em Londres, foi convidada para se juntar à Merlin Entertainments (operador mundial de atrações de Location Based Entertainment) como global senior creative director onde foi responsável a nível global – da Europa, aos EUA, à Australia, à Ásia – pelo pipeline estratégico de criação de novos produtos e respetiva supervisão criativa nas atracões físicas de marcas como Legoland Discovery Centres, Madame Tussauds ou Sea Life Aquarium. Ainda na Merlin, assume mais tarde a posição de global brand marketing director – innovation brands onde foi responsável por definir estratégias globais de lançamento e planos de marketing para as novas marcas de inovação do grupo como Peppa Pig World of Play (atualmente com parques temáticos e parques indoor em várias localizações globais).

Ao regressar a Portugal, em 2020, junta-se à Nestlé Portugal como head of CMI, strategy and innovation e, posteriormente, assume o cargo de innovation & digital transformation diretor para a Nestlé Iberia (Espanha e Portugal) com a missão de encontrar novas oportunidades de crescimento em territórios de futuro, ou em acelerar o negócio core em áreas transversais do negócio, como novos serviços e plataformas digitais, novos canais, novos modelos de negócio e a utilização de big data. Nestas funções, integra o Júri do Eurobest e Lions Cannes por várias vezes desde 2020 na categoria de innovation & creative data, tendo sido a primeira portuguesa a presidir um júri no Eurobest nesta mesma categoria em 2022.

Andreia Vaz reporta diretamente ao COO Mário Pereira, que se congratula com a nova diretora na equipa. “Fico muito feliz por conseguir ter a Andreia na nossa equipa, e estou certo de que conseguirá continuar o bom caminho que a marca tem feito nos últimos anos, agora com uma visão uniforme da marca e da experiência do cliente. É uma excelente forma de fechar o ano”, sublinha.

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Bebidas

Água de Luso celebra ligação à sua origem em campanha multimeios

A Água de Luso tem uma nova campanha digital e de exterior, que celebra a sua origem, a Serra do Bussaco.

tagsLuso
A serra que abrange os concelhos da Mealhada, Mortágua e Penacova é o ponto de partida da mais recente campanha de marca que explora, através de uma conversa pedagógica entre pai e filha, a história da Água de Luso e o seu compromisso com a natureza e a qualidade incomparável, que se reflete em cada gota que chega aos consumidores.
Desde a queda das chuvas, a água é filtrada, lentamente, pelas rochas da Serra do Bussaco. Este processo de filtração milenar acontece a centenas de metros de profundidade, estando a Água de Luso protegida e preservada na Serra, permanecendo intocada, até ser engarrafada. Este percurso cria uma água nobre com características únicas, influenciada por toda a envolvência, desde o tipo de florestação, o clima, subsolo e rochas, sublinha a Luso em comunicado.
A mais recente campanha de marca vai estar no ar em exterior, Spotify e digital, com conteúdos dos embaixadores – Jessica Athayde, João Amorim, Alice Trewinnard e Mafalda Sampaio – que serão publicados, gradualmente, e representarão a “viagem” da água desde a Serra do Bussaco até aos diferentes momentos do dia a dia e desta época festiva, sob o mote “Da Serra do Bussaco, para ti”.
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Alimentar

Fábricas do Grupo Celeste produzem mais de 500 toneladas de doces para a época natalícia

Com a chegada da época natalícia, as fábricas do Grupo Celeste produzem mais de 500 toneladas de doces de Natal, um número que cresce anualmente.

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O Grupo Celeste apresenta várias novidades para este natal, produtos “que foram criados para transformar esta época numa experiência verdadeiramente especial”: Panetone de Frutas Confitadas, Panetone de Caramelo Salgado e Chocolate, Bolachas Rei, Fatias Douradas de Abóbora e Canela, Pão de Ló Cremoso de Limão e o elegante Tronco de Natal de Tiramisu.

Com a chegada da época natalícia, as fábricas do Grupo Celeste produzem mais de 500 toneladas de doces de Natal, um número que cresce anualmente, sublinha em comunicado.

São das unidades de Guimarães, Vizela e Ermesinde, em Portugal e em Esch-Sur-Alzette, no Luxemburgo que saem as mais variadas gamas de produtos natalícios; 190 toneladas de pão de ló tradicional; 110 toneladas de pão de ló de especialidades (pão de ló húmido/cremoso, pão de ló de chocolate); 145 toneladas de bolo-rei tradicional; 145 toneladas de bolo-rei de especialidades (alagado, frutas confitadas, castanhas, chocolate, chila) e 300 mil unidades/cacetes rabanada, entre muitos outros.

“No Grupo Celeste, acreditamos que o verdadeiro espírito do Natal está em honrar as tradições, enquanto criamos memórias. É por isso que combinamos o sabor autêntico dos clássicos com a inovação de receitas únicas, feitas para surpreender e encantar nesta época tão especial. Sabemos que os nossos clientes além de não prescindirem da qualidade dos nossos produtos, estão sempre curiosos por conhecer as novidades que preparamos ano após anos, em especial para esta época. Temos a certeza de que não os vamos desiludir e será mais um ano em que as famílias terão os produtos Celeste à mesa.”, indica Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo.

O Grupo Celeste tem na sua gama o tradicional Bolo Rei, Bolo Rei de Castanhas, Bolo Rei de Chocolate e Bolo Rei de Alfarroba, vários tipos de Pão de Ló, como o Pão de Ló Húmido, Pão de Ló de Chocolate, Pão de Ló de Mel ou o Pão de Ló de Caramelo Salgado e doces típicos, como Fios de Ovos, Rabanadas, Filhoses, Mexidos, Sonhos, Arroz-Doce, Pudins e Troncos de Natal.

Para este ano aas novidades são: Panetone de Frutas Confitadas, Panetone de Caramelo Salgado e Chocolate, Bolachas Rei, Fatias Douradas de Abóbora e Canela, Pão de Ló Cremoso de Limão e o sofisticado Tronco de Natal de Tiramisu.

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