Os fatores que influenciam a compra de medicamentos sem receita médica
No momento de decisão de compra de um fármaco de venda livre, os portugueses valorizam, em primeira instância, a origem do produtor, privilegiando os laboratórios nacionais

Rita Gonçalves
Costa Boal estreia-se na produção de azeite com 7 mil garrafas destinadas a Portugal, Brasil e Angola
Parras Wines reforça equipa com Pedro Luz como brand manager e head sommelier
Grupo Brasmar regressa à Seafood Expo Global que arranca dia 6
Jungheinrich recebe Red Dot Design Award ‘Best of the Best’
CEPAAL lança app e site OLI(V)ALL-IN para aproximar produtores e consumidores
Sandra Serôdio é a nova business development manager da equipa da DHL Supply Chain em Portugal
Oliveira da Serra e Arcádia lançam trufas de chocolate negro com azeite em edição limitada
Retalho opera com normalidade após apagão elétrico. APED sublinha “resiliência e espírito de serviço”
Abriram as candidaturas ao programa para mulheres empreendedoras no agroalimentar
YoPRO e FC Famalicão sublinham a importância do treino com ação inédita no futebol português
No momento de decisão de compra de um fármaco de venda livre, os portugueses valorizam, em primeira instância, a origem do produtor, dando primazia aos reconhecidos laboratórios nacionais.
Esta é uma das conclusões de um estudo realizado pelo IPAM – The Marketing School, coordenado por Sónia Cântara, com o objetivo de perceber de que modo a embalagem influencia a decisão de compra dos medicamentos não sujeitos a receita médica.
Leia também Venda livre representa 6% do mercado nacional de medicamentos
A tendência crescente para a disponibilização de medicamentos isentos de prescrição fora das farmácias, nomeadamente em parafarmácias e em grande superfícies comerciais, obriga cada vez mais o consumidor a tomar uma decisão por si próprio, uma vez que, mesmo quando existem funcionários disponíveis nestes espaços, estes não têm por norma formação específica na área para poderem aconselhar devidamente os clientes, esclarece o estudo.
Depois da origem, a cor!
O principal fator de ponderação – origem do laboratório – reflete o facto de a compra de medicamentos ser encarada como uma decisão de risco, uma vez que se relaciona, por um lado, com a questão da confiança e segurança (produtor conhecido) e, por outro, demonstra o empenho em contribuir para a economia nacional (produtor nacional).
Através dos resultados do ranking, “é notório que as marcas mais conhecidas estão associadas à perceção de um grau superior de segurança do produto”.
A análise revela ainda que, depois do produtor (37,2%), a cor da embalagem (pela respetiva ordem: azul, amarelo, verde e vermelho) é a caraterística que mais influencia a compra dos analgésicos (30,2%), seguindo-se a forma (22,2%) – a horizontal surge em primeiro lugar, seguida da vertical e da quadrada – e a tipografia (10,3%), sendo que o estilo “moderno” é o preferido, seguido do estilo “conservador” e “neutro”.
O mesmo estudo avaliou ainda os fatores de decisão na compra de medicamentos para as dores de garganta. Neste caso, os portugueses dão primazia ao sabor (46,6%), seguido da cor (19,2%), produtor (17,8%), forma (8,8%) e tipografia (7,6%).
Mentol é o paladar preferido, seguindo-se a combinação mel e limão, hortelã e, por último, neutro. Quanto à cor, o destaque vai para o verde e relativamente ao produtor a ordem de escolha permanece igual à apresentada nos analgésicos (produtor conhecido nacional, seguido do produtor conhecido estrangeiro, produtor desconhecido nacional e produtor desconhecido estrangeiro).