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FMCG

‘Baga Bairrada’. Um espumante feito a partir da casta bandeira da região

Comissão Vitivinícola da Bairrada estabelece um ‘standard’ coletivo para um espumante feito a partir da casta bandeira da região, a Baga

Rita Gonçalves
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‘Baga Bairrada’. Um espumante feito a partir da casta bandeira da região

Comissão Vitivinícola da Bairrada estabelece um ‘standard’ coletivo para um espumante feito a partir da casta bandeira da região, a Baga

Rita Gonçalves
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EspumantesBagaBairrada“Uma Região. Uma Casta. Um Espumante: Baga Bairrada”. Este é o lema do projeto ‘Baga Bairrada’, iniciativa da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) aberta a todos os produtores da região e que estabelece um ‘standard’ coletivo para um espumante feito a partir da casta bandeira da região, a Baga.

“Uma nova categoria para um produto distinto, com regras de produção e identidade gráfica próprias, criada para melhor promover e vender a região – e seus vinhos – em Portugal e no Mundo”, esclarece um comunicado da CVB.

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Sinalizar, demarcar e autenticar a casta Baga como variedade típica (e predominante) da Bairrada e conferir à região massa crítica para fazer espumantes brancos de uma casta tinta, são os objetivos deste novo projeto vitivinícola.

“Embora a regulamentação desta nova categoria contemple brancos, rosados e tintos, a CVB tem como objetivo principal assegurar um denominador comum e estilo que faça crescer os espumantes “Blanc de Noirs Baga Bairrada”, em particular nos mercados de exportação, onde o espumante português ainda tem dificuldades em afirmar as suas especificidades”.

Definidas as regras, processos e estratégias para implementação, promoção, divulgação do projeto e o plano de comunicação, estão disponíveis cinco referências com a logomarca ‘Baga Bairrada’, todos 100% Baga.

Sobre o autorRita Gonçalves

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Grupo Iskaypet expande presença em Portugal com a aquisição de sete lojas da cadeia PetOutlet

Detentor das marcas Kiwoko, Tiendanimal, Clínicas Veterinárias Kivet, Clinicanimal, Salón de Belleza, Mundo Belleza e Hospital Veterinario Madrid Centro, o Grupo Iskaypet continua a reforçar a sua presença em Portugal.

Após a aquisição da Ornimundo, em março de 2022, e depois de um plano de expansão que confirmou as 50 lojas em Portugal no primeiro semestre de 2024, a empresa consolida a sua presença, com a compra de sete lojas PetOutlet. Desta vez, para além da expansão na Península, o grupo chega também à Região Autónoma da Madeira.

“A expansão das nossas marcas em Portugal tem como objetivo levar os melhores produtos e serviços ao maior número de famílias com animais de estimação, ajudando-as a prestar os melhores cuidados, reforçando a nossa presença com lojas físicas e complementando-a com as nossas lojas online, oferecendo serviços como o Click & Collect, proporcionando a melhor experiência aos nossos clientes. Somos fiéis à nossa missão, cuidamos dos animais para tornar a vida melhor”, explica Marcos Ruão, CEO do Grupo Iskaypet, que no total conta com 300 lojas, diferentes canais online, 78 clínicas veterinárias, 166 salões de cabeleireiro e mais de 3.600 colaboradores em Portugal e Espanha.

A partir de agora, a ilha da Madeira conta com três lojas do grupo sob a marca Kiwoko. As lojas estão localizadas no MadeiraShopping, no Centro Comercial Oudinot e na Avenida da Madalena.

Em Portugal Continental, no Porto vai abrir uma nova loja Kiwoko em Matosinhos e uma Tiendanimal na Maia. Algarve e Braga também recebem a marca Tiendanimal.

“Portugal Continental tinha até agora 53 lojas do Grupo Iskaypet, 33 da Kiwoko e 20 da Tiendanimal. Com esta nova aquisição, continuamos a crescer, desta vez com a chegada à Madeira, onde não tínhamos presença, e onde temos a certeza de que vamos fazer a diferença na vida das pessoas com animais de estimação”, afirma Marcos Ruão. “O nosso plano é continuar a crescer em todo o país, com as nossas lojas, clínicas e salões de tosquia, tanto no continente como nas ilhas”, acrescenta.

 

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Bebidas

Grupo Bacalhôa apresenta edição exclusiva de Aguardente XO 50 Anos

A garrafa da Aliança XO 50 Anos diferencia-se pelo seu design exclusivo, que pretende ser mais elegante e requintado em relação às edições de 10, 20 e 40 anos.

O Grupo Bacalhôa apresentou, na sua histórica adega Aliança em Sangalhos, a aguardente Aliança XO 50 Anos, uma edição exclusiva e limitada que celebra o compromisso da marca com a excelência e a tradição.

Destilada em 1963 pelo método charentais (dupla destilação), a Aliança XO 50 Anos envelheceu ao longo de cinco décadas em barricas de carvalho francês, americano e português, conferindo-lhe uma complexidade e profundidade que refletem o saber-fazer e o rigor da Aliança Vinhos de Portugal. Esta aguardente, além de rara, possui um perfil único graças à decisão, tomada há cerca de 10 anos, de envelhecer uma pequena parcela da XO 40 em barricas previamente usadas para vinho generoso Moscatel de Setúbal. Esta escolha trouxe ao destilado uma sofisticação aromática e uma persistência verdadeiramente extraordinárias, fazendo da Aliança XO 50 Anos um produto singular no seu género.

Com uma cor âmbar profunda e distinta, a Aliança XO 50 Anos revela um perfil sensorial notável, caracterizado por camadas de aromas de frutos secos e confitados, em harmonia com suaves notas de carvalho. Na boca, destaca-se pela expressividade e equilíbrio, proporcionando uma experiência gustativa de secura e intensidade que perdura. Esta aguardente é também
uma escolha requintada para os momentos mais exclusivos, perfeita como digestivo e ideal para acompanhar um bom charuto.

O lançamento decorreu no mesmo dia em que o enólogo Francisco Antunes, responsável pela criação desta aguardente de prestígio, celebrou 65 anos de vida, acrescentando um toque ainda mais especial ao momento.

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Retalho

FNAC abre nova loja em Castelo Branco

Com uma área de 262 m2, esta nova loja representa um investimento total de cerca de 500 mil euros, que poderá ascender a um milhão de euros considerando o investimento em stock.

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A FNAC inaugurou a sua mais recente loja, desta vez no Centro Comercial Alegro, em Castelo Branco, dando resposta ao desejo antigo de se instalar na região das Beiras e que contou com a presença dos padrinhos André Sardet, músico, e João Morgado, escritor.

Com uma área de 262 m2, esta nova loja representa um investimento total de cerca de 500 mil euros, que poderá ascender a um milhão de euros considerando o investimento em stock. Esta é a terceira loja da marca em regime de franchising em Portugal, uma abertura em linha com a estratégia de expansão definida pela multinacional.

“A nova loja em Castelo Branco vem reforçar a nossa intenção de estar cada vez mais próximos dos nossos clientes. Pretendemos com este novo espaço fortalecer a nossa presença no interior, bem como oferecer um espaço único com as melhores soluções de tecnologia, entretenimento, livraria e muito mais”, refere Nuno Luz, diretor-geral da FNAC Ibéria.

Tratando-se de uma loja em franchising, foi estabelecida uma parceria com um empresário albicastrense, João Manuel Ferreira, gerente da Covi Express, com um forte historial de investimento na região. Esta colaboração demonstra a aposta da FNAC no potencial de crescimento do interior do país e o seu compromisso com o desenvolvimento económico regional.

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Bebidas

Sogrape lança o Série Ímpar Palhete

À coleção que já inclui Série Ímpar Sercialinho, Retorto, Solitário e Curtimenta, a Sogrape junta agora este Palhete.

Iniciada em 2019, Série Ímpar nasceu de uma proposta lançado por Fernando da Cunha Guedes, presidente da Sogrape, à equipa de enologia da empresa em Portugal. O desafio era “ir além dos limites tradicionais e embarcar numa jornada de inovação e criatividade, explorando novas variedades, técnicas de vinificação e outras abordagens ousadas, sempre assentes num pressuposto de qualidade excecional”, explica a empresa.

Agora, à coleção que já inclui Série Ímpar Sercialinho, Retorto, Solitário e Curtimenta, junta-se este Palhete.

“Com o Palhete, quisemos homenagear uma tradição ancestral da região, reinterpretando-a com um toque contemporâneo. Este vinho é uma prova da riqueza e diversidade do nosso património vitícola,” destaca o enólogo Luís Sottomayor, que assina este vinho.

No Douro Superior, a 600 metros acima do nível do mar, encontra-se na Mêda a Tapada do Castanheiro. De 2,5 hectares de vinha velha, onde castas brancas se misturam com tintas, nascem as uvas que dão vida a Série Ímpar Palhete, um lote que combina as colheitas de 2019 e 2020.

Para Fernando da Cunha Guedes, “Série Ímpar representa o espírito pioneiro que sempre caracterizou a Sogrape”. “Com cada nova edição, desafiamos os nossos enólogos a ultrapassarem fronteiras e reinventarem as possibilidades da vitivinicultura portuguesa. O resultado é sempre recebido com grande entusiasmo, pois sabemos que dele surgirá um vinho de qualidade excecional e distintiva”, complementa.

Série Ímpar Palhete está disponível em quantidades limitadas, com apenas 2.156 garrafas produzidas.

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Supermercado

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Economia

Inflação volta a acelerar

A taxa de inflação terá acelerado, em termos homólogos, para 2,3% em outubro, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,3% em outubro de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior.

De acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,6% (2,8% no mês precedente).

Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos situou-se em -0,2% (-3,5% no mês anterior), essencialmente devido à conjugação do aumento mensal registado neste agregado (1,3%) com o efeito de base associado à redução registada em outubro de 2023 (-2,1%). A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,1% (0,9% em setembro).

Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,1% (1,3% em setembro e -0,2% em outubro de 2023), estimando-se uma variação média nos últimos doze meses de 2,2% (valor idêntico no mês anterior).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 2,6% (valor idêntico no mês precedente).

O INE irá publicar os dados definitivos referentes ao IPC do mês de outubro de 2024 no próximo dia 13 de novembro.

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Logística

ID Logistics registou 827,3 milhões de euros de receitas no 3º trimestre

A multinacional destacou ainda no mesmo período, a recuperação da atividade em França e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”.

A ID Logistics registou receitas de 827,3 milhões de euros no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 19,6%. “Ajustado para um efeito a uma taxa de câmbio geralmente desfavorável durante o trimestre, o crescimento em termos homólogos foi de 20,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2023”, explica num comunicado.

Durante o terceiro trimestre de 2024, a multinacional de logística destacou ainda a recuperação da atividade em França, “com um crescimento de 6,1%”, graças ao arranque de novos projetos ao longo do ano, e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”. De referir que o continente europeu representa 48% das receitas do Grupo.

Em relação às outras regiões do globo, a ID Logistics, manteve uma dinâmica positiva nos EUA (18% das receitas do Grupo), com um aumento das receitas numa base homóloga 48,6% e registou um crescimento sustentado na América Latina e na Ásia, com um aumento de 31,7% em termos homólogos (8% das receitas do Grupo).

No global do nove meses de 2024, “a empresa registou receitas de 2.345,9 milhões de euros, um aumento de 19%”. “Este bom desempenho inclui as receitas da Spedimex, uma empresa adquirida na Polónia e consolidada a partir de 1 de junho de 2023”, indica.

Eric Hémar, presidente e CEO da ID Logistics, afirma que após “um sólido primeiro semestre de 2024”, a ID Logistics voltou a registar “um forte crescimento nas receitas trimestrais”. “As prioridades imediatas do Grupo são o sucesso dos novos projetos, o aumento da produtividade dos centros que acabámos de lançar, enfrentar os picos de fim de ano e a assinatura de novos contratos. 2024 será novamente um ano de forte crescimento para a ID Logistics”, sublinhou.

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Retalho

Já são conhecidos os 459 projetos vencedores do Programa Bairro Feliz do Pingo Doce

A pesagem dos votos e a entrega dos donativos decorreram no passado sábado, dia 26 de outubro, nas 459 lojas que receberam esta iniciativa durante os últimos meses.

Os portugueses já elegeram as causas vencedoras da 4ª edição do Programa Bairro Feliz. A nível nacional são 459 os projetos eleitos, através dos votos dos clientes nas lojas, e que vão agora ser apoiados pelo Pingo Doce com um valor até 1.000€.

Com o Programa Bairro Feliz, o Pingo Doce reforça o envolvimento com as comunidades circundantes das suas lojas, dando voz aos vizinhos e às entidades locais, que podem inscrever e votar nas ideias que gostariam de concretizar no seu Bairro, em prol do bem-estar da vizinhança.

Cada loja Pingo Doce apoia com um donativo de até 1.000€, uma causa que promova um impacto positivo na comunidade onde se insere, dando resposta a situações e necessidades especificas de cada bairro.

A edição deste ano teve 2.700 ideias inscritas que visam ajudar a melhorar os Bairros ou apoiar um projeto da comunidade nas áreas de Saúde, Bem-estar e Desporto, Apoio Social e Cidadania, Cultura e Património, Turismo e Lazer, Educação, Ambiente e Causa Animal.

No total, o Bairro Feliz já apoiou 1.950 causas de diferentes áreas, o que representa um investimento do Pingo Doce de perto de 2 milhões de euros no apoio às comunidades envolventes.

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Photography by Fabrice Demoulin

Bebidas

Essência do Vinho regressa em novembro ao Centro de Congressos de Lisboa

A celebrar 25 anos, a Essência do Vinho está de regresso à casa habitual, o Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira. Realiza-se de 9 a 11 de novembro.

“Celebramos 25 anos de um evento que, em 2017, decidimos reposicionar, integrando no circuito da principal experiência de vinho em Portugal, apostando na internacionalização e no rejuvenescimento de públicos, com uma maior proximidade aos profissionais, reservando-lhes o dia de segunda-feira. Trabalhamos para que cada edição seja diferenciadora, dando palco a emblemáticos produtores e embaixadores, mas também revelando novos protagonistas, e tendências“, apresenta Nuno Guedes Vaz Pires, diretor da Revista de Vinhos e da Essência Company.

Essência do Vinho – Lisboa apresentará em prova livre as novidades dos grandes nomes nacionais bem como ícones do mundo, voltando a ter um espaço dedicado a vinhos de intervenção minimalista, o Mundo Natural.

Masterclasses, conversas com sommeliers e food boxes integram a programação nos dias 09 e 10, disponíveis ao público em geral. A segunda-feira, dia 11, é reservada a profissionais.

Provas de vinhos e outros produtos

O programa dos dois dias abertos ao público inclui as provas ‘Avesso e Loureiro: grandes castas, grandes vinhos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes’, ‘Van Zellers & Co: prova vertical 20 anos CV’, ‘Cachaças de Minas Gerais’ (bebida tradicional no Brasil, que recebeu o título de Património Histórico e Cultural), ‘Alvarinhos de Monção e Melgaço: uma questão de berço na Região Demarcada dos Vinhos Verdes’, ‘Moscatéis Bacalhôa’, ‘ Quinta de Vargellas Porto Vintage’ e ‘ Os diferentes terroirs de Arinto dos Vinhos Lisboa’.

Um mercado norte-americano com ‘Stag´s Leap: um ícone da Califórnia’, com uma visão do potencial de castas como Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Petite Sirah em Napa Valley e uma viagem pela ‘Beira Interior: o admirável perfil das vinhas de altitude’, que divulga o património de vinhas velhas daquela região são outros momentos em destaque na programação.

Haverá tempo ainda para a prova ‘Queijos de Minas Gerais’ e uma ‘visita’ por algumas das 15 regiões daquele estado brasileiro, que produzem do queijo azul da Mantiqueira ao Canastra do Serjão, entre vários outros.

Também na segunda-feira, 11 de novembro, dia dedicado apenas a profissionais, a Essência do Vinho vai disponibilizar várias provas: ‘Vinhos de Minas Gerais’, ‘Dão: clássicos e novos protagonistas’, ‘Tejo: a camaleónica Fernão Pires’, ‘Principal: vertical de um grande Bairrada’, ‘Foradori e Filipa Pato: duas experiências de biodinâmica’, ‘Quinta de Pancas Special Selection: vertical de um clássico de Lisboa’ e ‘Van Zeller Wine Collection: topos de gama Zom’.

A programação completa da 25ª edição da Essência do Vinho – Lisboa pode ser consultada no site do evento.

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João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy

Entrevista

João Baluarte: “A existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico”

João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.

A consultora OnStrategy apresentou recentemente os resultados do estudo anual das Marcas Portuguesas Mais Valiosas de 37 setores de atividade, desenvolvido recorrendo à metodologia de Royalty Relief, uma metodologia em conformidade com as normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), em que todas as marcas são auditadas e avaliadas com base em informação pública, nomeadamente relatórios e contas, dados de mercado e indicadores de força de marca.
Entre as 37 marcas líderes setoriais, identificadas a partir da totalidade das 100 marcas portuguesas mais valiosas, a CGD (+47%), o Pingo Doce (+38,4%), a Parfois (+34,12%), os CTT (+29,6%), a Wells (+29,4%) e a Portugalia (+28,6%) destacaram-se como as marcas que mais valorizaram face a 2023, sendo que a Distribuição/Retalho e Banca foram os setores que mais valorizaram.
Relativamente aos setores de produção, distribuição e retalho alimentar, as marcas líderes em 2024 foram o Pingo Doce no segmento de “Retail Food”, cuja proprietária Jerónimo Martins se destacou também como a marca de Holdings mais valiosa, a Delta, no segmento de “Beverages Non Alcohol”, a Super Bock, no segmento de “Beverages Alcohol”, a Lactogal, no segmento de “Food”, e a Portugália, no segmento de “Retail Restaurants”.

O estudo revela um crescimento significativo em várias marcas de retalho. Olhando para o mercado, quais os principais fatores que contribuíram para a valorização de marcas como o Pingo Doce ou a Parfois?
De uma forma geral, temos vindo a observar uma clara recuperação pós pandemia nas marcas no setor da distribuição e do retalho, com um claro reforço nos índices de força de marca. Por outro lado, o efeito inflacionista dos últimos anos permitiu um reforço nos volumes de negócio das principais marcas de retalho, conjugado com a manutenção ou reforço das suas margens operacionais, bem como o contexto altamente competitivo deste setor e dos seus subsetores e também da implementação ou reforço de fenómenos de consolidação e internacionalização. Adicionalmente, beneficiaram também de uma melhoria de risco da nossa economia. Todos estes efeitos resultaram numa melhoria no valor financeiro das marcas destes setores onde, são exemplos, a Parfois e o Pingo Doce.

No setor da distribuição e retalho alimentar, o Pingo Doce destacou-se com uma valorização de 38,4%. Neste setor, como tem observado o posicionamento e crescimento das marcas? É um setor forte e com muita concorrência. Como é que podem se diferenciar junto dos consumidores?
Mais do que destacar marcas, penso que é importante entender a tendência. O retalho e a distribuição em geral, são setores maduros e onde existe muita concorrência. Aquilo que temos vindo a observar é que o trabalho de marca neste setor tem vindo a revelar-se muito consistente, com os índices de força de marca a terem uma tendência de crescimento nos últimos cinco anos. A entrada de novos players no mercado e alguns fenómenos de consolidação também têm obrigado as marcas a serem muito competitivas e a terem, obrigatoriamente o posicionamento de marca correto, bem como ferramentas e mensagens consistentes e coerentes para as suas audiências. Aliado a um contexto inflacionista e a alguma ressaca do pós-covid, resultaram num crescimento bastante considerável nos dois últimos anos, beneficiando de um contexto atual e de um outlook económico positivo, em particular aquelas marcas que atuam maioritariamente no mercado português.
A marca Wells registou um aumento de 29,4% no seu valor. É uma marca que tem apostado na proximidade com o consumidor. Será também um fator de crescimento desta marca no segmento de “Retail Health & Wellness”?
Sim, sem dúvida. Neste caso, para além dos aspetos já referidos, beneficia também da situação específica do setor de retalho de saúde, ou seja, do crescimento da oferta de produtos farmacêuticos e dermocosméticos e também do aumento da oferta de prestação de cuidados de saúde.

A Parfois lidera no segmento de “Retail Specialist”. Quais são as principais tendências no setor de retalho especializado que a Parfois soube capitalizar para alcançar esta posição de destaque?
A Parfois tem um posicionamento de marca muito claro, uma segmentação de produto e de canais de distribuição muito assertiva e consistente, que aliada a uma estratégica de internacionalização permitiram alcançar essa posição de destaque. Diria mesmo que tem sido um exemplo no seu setor e no panorama das marcas portuguesas.

Como vê o posicionamento das marcas portuguesas nos vários setores? A inovação e o eixo da sustentabilidade fazem a diferença?
A existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional. O facto de um grande número das nossas empresas serem de pequena e média dimensão e, consequentemente a maioria das suas marcas, é um inibidor do seu crescimento, qualitativa e quantitativamente. Aquelas que por seu lado têm a escala que lhes permite sair fora de portas e alavancar a sua notoriedade e relevância, conseguem ombrear com as melhores nas suas indústrias. Nestas, a inovação e a sustentabilidade, seja ela ambiental, social ou económica, são fatores que têm cada mais relevância e pesam cada vez mais no total das dimensões e atributos que constituem a sua força de marca.

Considerando o contexto económico atual, quais são as suas previsões para a evolução das marcas de retalho e distribuição em Portugal, particularmente em termos de valorização e impacto no mercado interno e externo?
Quanto aos aspetos quantitativos que impactam a valorização, acredito que dependerá muito da economia internacional, mais do que da nossa economia. As tensões na Ucrânia e Médio Oriente, as eleições norte americanas e os seus impactos na economia europeia podem a ter algum impacto no seu crescimento e, inevitavelmente na portuguesa. Estes fatores podem ter impacto quer na evolução dos negócios quer na perceção de risco que poderá afetar o valor. Quanto aos aspetos comportamentais, de relação das marcas com os seus stakeholders, acredito que as principais marcas, sejam elas dos sectores do retalho e distribuição, ou dos restantes sectores continuarão a mostrar a resiliência e a consistente evolução que têm mantido nos últimos 10 anos, no rescaldo do pós Troika.

A metodologia Royalty Relief utilizada na avaliação das marcas baseia-se em dados públicos e indicadores de força de marca. Como é que esta metodologia se diferencia de outras formas de avaliação de marcas?
De uma forma geral, esta metodologia é aquela que é mais comumente aceite por auditores, banca e em disputas judiciais. É uma das metodologias recomendadas nas normas ISO 10668 e 20671, que definem os guidelines quantitativos e qualitativos de avaliação de marcas. De uma forma geral, é um processo que incorpora uma análise comportamental, definida por um Índice de força de marca, uma análise financeira, que incorpora projeções de volume de negócios, margens operacionais, royalties e taxas de desconto e uma análise legal, que inclui uma análise sobre a forma como a marca se encontra registada e protegida. Para cada uma destas dimensões recorremos a fontes de informação externas e a estudos de mercado, que permitem aferir da sua força nos segmentos e nas geografias onde atua. Nesse sentido, elimina muitos critérios de subjetividade que outras metodologias, como por exemplo o earnings split incorporam.

Esta entrevista foi publicada na edição 427 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Nova Agenda de Investigação e Inovação do Regadio vai ser apresentada em novembro

A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio vai ser apresentada durante o X Congresso Nacional de Rega e Drenagem que decorre de 13 a 15 de novembro, em Alcobaça.

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O Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) vai apresentar a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio, instrumento que pretende identificar áreas a privilegiar nas políticas públicas e investimento especificamente relacionadas com a rega e com o regadio em Portugal.

“A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio reúne contributos e visões das entidades e dos profissionais do setor/fileira do regadio e identifica quais as áreas de investimento e investigação a privilegiar”, de modo a alinhar “o enquadramento legal com as necessidades de uso mais eficiente e sustentável da água de rega, facilitando a sua gestão e impulsionando a sua modernização e desenvolvimento”, informa o COTR.

“Consideramos esta agenda um poderoso alicerce para o desenvolvimento sustentável e modernização do setor nacional do regadio. Nela estão vertidos os contributos do setor, que se reuniu num verdadeiro think tank com a ambição de aproximar as políticas públicas e os investimentos das reais necessidades do país”, apresenta o presidente do COTR.

60% da produção agrícola depende de regadio

Gonçalo Morais Tristão diz ainda esperar que a nova Agenda possa contribuir para promover a sustentabilidade económica e ambiental das explorações agrícolas nacionais, “bem como incentivar a implementação de sistemas que visem o uso eficiente da água e da energia nas atuais e novas áreas de regadio, em todo o território nacional, incentivando o uso de práticas agrícolas económica e ambientalmente mais sustentáveis”.

Num comunicado, o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio refere que o regadio é responsável por 60% da produção agrícola com mais da metade das explorações a dependerem dele. Apesar disso, “apenas 16% (620 mil hectares) dos 3,7 milhões de hectares de superfície agrícola utilizável estão equipados para regadio”, alerta.

A Agenda será apresentada a 15 de novembro, no X Congresso Nacional de Rega e Drenagem. Organizado bianualmente pelo COTR, e desde 2005, tem o intuito de, a médio e longo prazo, melhorar o uso e gestão da água de rega, aumentando assim a disponibilidade de água para mais área de regadio, incrementar a produtividade da água e diminuir o impacto ambiental associado à rega.

A edição de 2024 terá lugar em Alcobaça, de 13 a 15 de novembro, com a agenda estruturada em torno dos temas Alterações Climáticas, Gestão Integrada da Água, Inovação e Tecnologia, Comunicação. O programa inclui três keynotes, inúmeras apresentações, várias mesas redondas, uma visita técnica e um fórum de comunicações que dará destaque a trabalhos técnicos e científicos enquadrados neste âmbito. As informações sobre as inscrições e o programa estão disponíveis no site COTR.

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