O que fazer com os hipermercados de grande dimensão que perderam eficácia?
O que fazer com os hipermercados de grande dimensão, a partir de 10 mil metros quadrados, que perderam eficácia? Luís Rosário, especialista em retalho internacional, dá a resposta

Rita Gonçalves
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A expansão de lojas de conveniência e proximidade está intimamente ligada a uma tendência de alcance mundial, sublinha Luís Rosário, Partner do Instituto de Marketing Research, por ocasião da Conferência que o Hipersuper organizou para debater o futuro do retalho alimentar em Portugal.
“O que fazer com os hipermercados de grande dimensão, a partir de 10 mil metros quadrados, que perderam claramente eficácia? Estes espaços tinham filas de espera enormes, grande capacidade de atração de consumidores e áreas de influência gigantes”.
Como é que as cadeias estão a contornar esta questão? A lógica é a seguinte: se as lojas de grande dimensão perderam eficácia vamos, então, trabalhar na parte da conveniência, porque a logística nos permite, explica o especialista em retalho internacional.
A solução tem passado por investir “em formatos mais pequenos e mais próximos. Jerónimo Martins e Sonae competem diariamente para abrir lojas próximas dos clientes e isso só é possível porque tudo o que tem a ver com a cadeia de valor a montante – logística – está dominada. Ou seja, é fácil abrir com baixos custos”. Mas, não só os dois grandes do retalho português têm vindo com sucesso a apostar na conveniência. “O Minipreço está a mudar os conceitos de loja, o E.Leclerc pondera abrir espaços mais pequenos e o Intermarché quer abrir lojas em Lisboa e no Porto”.
*Notícia escrita segundo o novo acordo ortográfico