Portugueses preferem cada vez mais pedir dinheiro ao banco e não à família em caso de aperto
São cada vez menos os portugueses que recorrerem à família em caso de necessidade. A percentagem tem caído constantemente – 64% em 2013, 54% em 2014 e 37% este ano – segundo o estudo do Cetelem sobre Literacia Financeira

Ana Catarina Monteiro
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São cada vez menos os portugueses que recorrerem à família em caso de necessidade. A percentagem tem caído constantemente – 64% em 2013, 54% em 2014 e 37% este ano – segundo o estudo do Cetelem sobre Literacia Financeira.
O Cetelem questionou os portugueses sobre a quem recorreriam para pedir dinheiro em caso de necessidade. Os dados do mais recente estudo sobre Literacia Financeira revelam que, ainda que o número de pessoas a pedir dinheiro à família tenha reduzido ao longo dos últimos anos, a maioria dos consumidores (37%) continua a preferir pedir empréstimo no meio familiar. O recurso bancário surge em segundo lugar, como opação para 33% dos inquiridos. Em 2013, a percentagem dos que afirmavam pedir empréstimo ao banco era de 22%.
As instituições financeiras (7%), os amigos (3%) e os colegas de trabalho (1%) são outras das entidades a quem os portugueses recorrem para fazer um empréstimo. Tal como já se tinha verificado em 2014, os homens optam por pedir ajuda à banca tradicional (37%), enquanto as mulheres preferem recorrer à família (41%).
O estudo revela ainda que 45% dos consumidores possui crédito ou cartão de crédito. Relativamente à à sua finalidade, muitos consumidores afirmam tê-los para pagar a casa (31%) e o carro (20%). Créditos para cobrir despesas com filhos (4%), férias (3%), despesas do dia-a-dia (2%) ou de saúde (2%) são menos frequentes.
Quase um terço dos consumidores (30%) destina entre 25% e 50% do orçamento mensal do seu agregado familiar ao pagamento das prestações de créditos em curso. Cerca de 9% dos inquiridos afirma que os créditos pesam menos de 25% no seu orçamento. No entanto, existe também 3% de consumidores a confessar que os créditos representam mais de 75% do seu orçamento mensal. Há ainda outros 3% a possuir créditos mas sem ter perceção do seu peso.
O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi realizado entre os dias 12 e 17 de Fevereiro em colaboração com a Nielsen, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.