Obesidade infantil está a estabilizar em Portugal, diz DGS
Portugal é o terceiro país da Europa ocidental com maior percentagem de raparigas obesas e com excesso de peso

Rita Gonçalves
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A prevalência da obesidade nas crianças portuguesas encontra-se acima da média europeia, mas a tendência é de uma progressiva estabilização do problema, revelou à Lusa Pedro Graça, da Plataforma Nacional contra a Obesidade (PNO).
“Os dados são interessantes no sentido em que continuamos a ter uma prevalência de obesidade nas nossas crianças acima da média europeia, à semelhança de outros países do mediterrâneo, mas a tendência é de uma progressiva estabilização. Estes países estão a regredir e a crescer menos, o que é bom e nos dá esperança no futuro, apesar dos valores altos”, explicou o especialista.
Segundo um estudo publicado pela revista Lancet, Portugal é o terceiro país da Europa ocidental com maior percentagem de raparigas obesas e com excesso de peso, problema que afecta 27,1% das jovens portuguesas.
Pedro Graça, da PNO da Direcção-Geral de Saúde, explicou que o país vai “continuar a ter problemas”, apesar de um estudo recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a evolução da obesidade nas crianças em idade escolar em Portugal revelar uma estabilização dos valores desde há três, quatro anos.
O responsável acrescentou que há uma tendência de inversão dos dados relativos à Europa, já que os países do norte que tinham valores mais baixos de obesidade “estão a aumentar”.
“A Europa tem um problema grave no que diz respeito à obesidade das suas crianças, mas o que está a acontecer é uma normalização em todos os países, aqueles que tinham prevalências mais baixas estão a aumentar e aqueles, como Portugal, onde eram mais altas as taxas, estão a estabilizar”, sublinhou.
Para o responsável, esta inversão pode ser explicada por diversos fatores, nomeadamente as informações dos pais sobre saúde.
Com Lusa